As fundadoras da Abear (Associação Brasileira das Empresas
Aéreas), Avianca, Azul, Gol e Tam, juntas, contam com uma das frotas
mais jovens do mundo. A média é de 6,7 anos de uso, cinco anos menos que
a média mundial, que é de 11,7 anos.
A análise da associação utilizou como fonte uma série de dados da
ICAO (sigla em inglês da Organização Internacional de Aviação Civil) e
do portal Airfleets.net. O estudo priorizou empresas de capital aberto e
que fossem representativas em seu mercados de atuação.
“Esse tipo de frota traz uma série de benefícios para seus
operadores, como motores mais econômicos e eficientes, menos ruidosos,
com custo de manutenção mais baixo e emissão de poluentes inferior”,
comenta o consultor da Diretoria de Segurança e Operações de Voo da
Abear, Paulo Roberto Alonso.
Por outro lado, os aviões novos têm custos de leasing e depreciação maiores do que os com mais tempo de uso.
O mercado brasileiro de transporte aéreo investe pesado em novos
equipamentos, principalmente pelo elevado custo que tem o querosene de
aviação, em decorrência da alta tributação que sofre no País. Hoje, o
combustível é responsável por 38% dos custos de operação das empresas
nacionais.
“A companhia avalia o cenário operacional em que atua para verificar
qual prática é mais vantajosa em cada mercado. Nos Estados Unidos, por
exemplo, os custos com combustível e manutenção são muito menores que os
brasileiros, o que justifica que uma frota com renovação menos
frequente”, afirma o consultor da Abear, Maurício Emboaba, responsável
pelo estudo publicado no Panorama.
Fonte: www.transportabrasil.com.br
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