sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Gol adapta configuração de 116 aviões até a Copa


Os operadores associados à Braztoa foram informados em primeira mão, pelo presidente da Gol, Paulo Kakinoff, sobre a adoção do produto Gol Mais, com a instalação de assentos conforto, em todas as aeronaves da companhia com operação doméstica. Kakinoff participou da convenção da associação, realizada neste fim de semana, em São Paulo, e informou que o sucesso do produto na ponte aérea Rio-São Paulo justifica sua ampliação.

Com isso, a Gol terá 33 aviões com o novo padrão até o carnaval, chegando a 116 antes do período da Copa do Mundo. Com a nova configuração, os modelos Boeing 737-800NG passam a ter 177 assentos, contra os 189 oferecidos anteriormente. As fileiras 2 a 7 do lado direito e 3 a 7 do lado esquerdo são identificadas como GOL+Conforto. Nessa categoria, a distância entre essas fileiras passa de 30 para 34 polegadas (86,3cm) e a reclinação do encosto aumenta em 50%. Nas demais fileiras a distância entre as poltronas aumenta de 30 para 31 polegadas (78,7cm).
 

Os modelos Boeing 737-700 terão 138 assentos (eram 144) e a configuração GOL+Conforto será das fileiras 1 a 7 em ambos os lados. Nas demais fileiras a distância é de 30 polegadas (76,2 cm). Segundo a Gol, as mudanças farão com que a companhia, até o final deste ano, tenha a maior oferta de assentos na categoria A de acordo com o padrão de classificação da Anac. As aeronaves com a nova configuração são identificadas com GOL+ na fuselagem. 

Fonte: panrotas.com.br

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Aéreas brasileiras têm recorde de paxs em janeiro


As companhias aéreas integrantes da Abear (Tam, Gol, Azul e Avianca) registraram indicadores recordes no mês passado no mercado doméstico, quando a demanda consolidada alcançou 8,7 bilhões de RPKs (passageiros transportados por quilômetro), a oferta atingiu 10,8 bilhões de ASKs (assentos oferecidos por quilômetro), o fator de aproveitamento fechou em 80,6%, e o número de passageiros transportados superou, pela primeira vez dentro de um único mês, a marca dos sete milhões de passageiros.

Como parâmetro, dentro da série de dados da Abear, iniciada em setembro de 2012, a maior oferta havia sido registrada em julho de 2013 (10,3 bilhões de ASKs), enquanto a maior demanda ficou com o último mês de dezembro (8,1 bilhões de RPKs), que registrou também a maior quantidade de passageiros (6,9 milhões). O maior fator de aproveitamento era de janeiro de 2013 (79,39%).

Com os novos recordes, as aéreas registraram alta de oferta (6%) e de demanda (7,6%) em relação ao ano anterior, e o fator de aproveitamento teve alta de 1,2 ponto percentual. Na estatística que avalia a evolução mês a mês, os resultados indicam crescimento do setor nos próximo 12 meses, com alta de 6,6% para oferta e de 8,8 para demanda. “Em um cenário adverso que já dura três anos, o desempenho das empresas neste início de ano é notável”, disse o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.

Segundo a Abear, o segmento vem registrando crescimento continuo nos últimos seis meses. “Os bons resultados deste mês estão ligados à antecipação de eventos corporativos em virtude da realização da Copa do Mundo no meio do ano”, concluiu o executivo.

INTERNACIONAL
Diferente do que se viu no cenário doméstico, as empresas brasileiras não tiveram bom desempenho no transporte internacional de passageiros. Em janeiro, a oferta caiu 7,5% e a demanda recuou 2,9%. Com isso, o fator de aproveitamento cresceu 3,8 pontos percentuais, chegando a 80,72%. O número de viajantes caiu 6,8% e somou pouco mais de 415 mil passageiros. Entre os fatores que contribuíram para o desempenho, a Abear apontou a alta do dólar americano e a ampliação do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Aeroporto de Guarulhos sofre apagão geral de 20 minutos

Aeroporto ficou às escuras das 21h50 às 22h10, diz concessionária.
Queda de energia afetou sistemas do aeroporto; motivo está sendo apurado.

 
O Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, sofreu um apagão geral, na noite desta quarta-feira (26), de acordo com informações da assessoria de imprensa da concessionária que administra o terminal aéreo, a GRU Airport.

O problema que ocasionou o apagão teria ocorrido na casa de energia, segundo a assessoria. Posteriormente, por meio de nota à imprensa, foi informado que "uma queda de energia afetou os sistemas do aeroporto entre 21h50 e 22h10". Os motivos da queda de energia "estão sendo apurados", informou a GRU Airport, no comunicado. Além disso, ressaltou que "não foi identificada nenhuma ocorrência de dano ao usuário".

A Gol Linhas Aéreas Inteligentes informou, por sua vez, que as operações aéreas neste aeroporto foram suspensas durante o apagão, "o que refletiu em média em 40 minutos de atraso em 12 operações da companhia entre decolagens e pousos". A empresa lamentou o desconforto causado aos seus clientes.

O maquiador Júnior Mendes, que estava no aeroporto, disse que o apagão durou 35 minutos e que terminou às 22h15. “Tudo ficou apagado. Cancelaram pousos e decolagens, e as luzes de emergência não funcionavam. As pessoas começavam a perguntar, mas os funcionários das companhias não sabiam dar informação, até respondiam com mau humor”, relatou ao G1. Ele registrou com o aparelho celular o apagão no aeroporto (confira acima).

Confira a íntegra do comunicado da GRU Airport sobre o apagão em Cumbica:
"A Concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos informa que, na noite desta quarta-feira (26/02), uma queda de energia afetou os sistemas do aeroporto entre 21h50 e 22h10. A manutenção foi acionada e o sistema foi reestabelecido. Os motivos estão sendo apurados.

Ressaltamos que não foi identificada nenhuma ocorrência de dano ao usuário. Um voo foi alternado para outro aeroporto e, neste momento o GRU Airport opera normalmente, em condições visuais."

Fonte: G1

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Piloto da Embraer fica ferido após ejetar de aeronave e cair em área rural


Um piloto de uma aeronave da Embraer ficou ferido após ejetar e cair em uma área rural, entre Nova Europa e Tabatinga (SP), nesta quarta-feira (19). Segundo a empresa, o incidente ocorreu durante uma manobra de treinamento, mas o motivo da ejeção ainda é desconhecido. Ele foi socorrido ao Hospital São Paulo, de Araraquara (SP), mas o estado de saúde não foi informado. O outro piloto pousou o Super Tucano em Gavião Peixoto.

Segundo informações da Polícia Militar, o piloto que ejetou foi encontrado próximo à Rodovia Victor Maida e foi socorrido com ferimentos leves pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Tabatinga. Um helicóptero da Embraer também ajudou no resgate e levou o funcionário, que não foi identificado, para o hospital em Araraquara.

Pouso
De acordo com a Embraer, o outro piloto que estava a bordo da aeronave comandou o pouso do avião normalmente, em Gavião Peixoto (SP), onde a empresa tem sede.

De acordo com nota enviada pela assessoria de imprensa da empresa, a ocorrência foi comunicada ao Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), da Força Aérea Brasileira, que vai investigar o incidente.


Fonte: G1

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Por que as milhas valem tanto para as empresas aéreas?


O ano passado foi marcado por perdas para a aviação, mas a Gol tem ao menos um bom motivo para comemorar. A companhia aérea transformou seu programa de milhagem, o Smiles, que funcionava até 2012 como um departamento, em um negócio bilionário. A empresa se tornou independente, abriu o capital e hoje vale R$ 4,4 bilhões, cerca de 50% mais do que a própria Gol.

O Smiles chegou à Gol como uma herança da Varig, adquirida em 2007 por US$ 320 milhões. O programa foi incorporado, mas a gestão de milhas era um negócio secundário dentro da complexa estrutura de uma companhia aérea.

Com o lançamento da Multiplus, que nasceu a partir do programa de fidelidade da TAM e abriu o capital em 2010, a Gol começou a olhar com outros olhos para o Smiles. Com estrutura enxuta, margens elevadas e uma alta geração de caixa, a Multiplus logo virou a queridinha dos investidores.

A partir de 2011, a Gol iniciou uma série de análises de modelos de negócio para alavancar o Smiles. “Queríamos capturar o valor de um ativo que estava escondido dentro da empresa, seguindo um exemplo de sucesso, que era a Multiplus”, disse o presidente da Gol, Paulo Kakinoff.

O plano começou a sair do papel em janeiro do ano passado, quando o Smiles nasceu oficialmente como empresa independente. De lá para cá, a nova empresa acelerou na corrida para tentar aumentar sua participação no lucrativo mercado de fidelização brasileiro.

O primeiro passo foi escolher um presidente e preparar a companhia para fazer sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). O escolhido para o cargo foi o executivo Leonel Andrade, ex-presidente da Credicard, da financeira Losango e diretor executivo da Visa no Brasil.

A opção por um executivo com trajetória na indústria de cartões não foi à toa. A maior parte do faturamento do Smiles, que somou R$ 1 bilhão em 2013, vem dos bancos, que pagam à companhia cada vez que seus clientes trocam pontos do cartão de crédito por milhas.

Andrade entrou no Smiles em fevereiro, quando a empresa ainda estava incubada na sede da Gol e tinha uma equipe de dez pessoas. De lá para cá, o Smiles ganhou sede própria e hoje tem exatos 81 funcionários, muitos vindos da Credicard.

Com a missão de inovar na indústria de fidelização, eles já começaram a colocar no mercado suas invenções. Nos últimos seis meses, o Smiles passou a vender milhas aos clientes, montou um clube de assinaturas para acúmulo de pontos, liberou a transferência de milhas entre os participantes e deixou que eles reativassem os pontos vencidos - cobrando taxas.

A empresa também fez uma série de promoções com bancos para dar bônus extra aos clientes. A tentativa é convencer o dono do cartão de crédito a levar seus pontos para o Smiles e não para a concorrência.

Essas ações fazem parte da execução de um plano estratégico definido pela empresa em meados de 2013, com o auxílio do Boston Consulting Group (BCG). “A estratégia é ficar mais próximo dos bancos e melhorar a oferta de resgate com empresas aéreas”, disse Andrade. “Podemos inovar na indústria de fidelização.”

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Obras adiadas pela Infraero causam prejuízos às aéreas


Uma série de obras estão sendo feitas neste momento nos aeroportos brasileiros, em uma tentativa de melhorar a infraestrutura às vésperas da Copa. A execução das obras, no entanto, tem apresentado mudanças de cronograma, causando prejuízo a empresas e passageiros.

Um levantamento feito pela Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear) a pedido do jornal O Estado de S. Paulo aponta que diversos voos foram cancelados para liberar as pistas para a realização de obras, que acabaram adiadas. Apenas uma das empresas perdeu R$ 10,7 milhões com as alterações no cronograma de obras de sete aeroportos durante o ano passado, informa a Abear, sem revelar o nome da companhia. Nesse caso, cerca de 52 mil passageiros foram afetados pelas mudanças nos voos.

No aeroporto de Goiânia, por exemplo, o cronograma previa obras na pista entre os dias 1º de março e 2 de julho de 2013. Mas as obras começaram sete dias depois e acabaram 22 dias antes do previsto. As empresas só retomaram os voos no dia 2 de julho e o aeroporto ficou sem voos mesmo em períodos em que a pista estava livre. 

“As empresas mexem em dezenas de voos para fazer uma mudança na malha. Se o voo for cancelado, ele é retirado do sistema de vendas e não dá para reativar de última hora”, explica o diretor de operações da Abear, Ronaldo Jenkins. 

Segundo ele, as companhias entendem que as obras são necessárias, mas precisam que o cronograma seja cumprido para minimizar o impacto nos voos. O ideal, diz Jenkins, seria que as obras fossem confirmadas com 90 dias de antecedência. “É um absurdo o aeroporto ficar parado. O assento no avião é um produto perecível. As empresas não têm como repor essas perdas”, disse Jenkins. 

O custo com os voos cancelados sem necessidade aumenta o prejuízo das empresas e deve impactar no preço da passagem, ressalta o professor de transporte aéreo da UFRJ, Elton Fernandes. “A ineficiência do sistema entra como um risco do negócio. E, quando há mais risco, os preços sobem.” 

Desgaste
Os voos começam a ser vendidos pelas empresas um ano antes. Quando há necessidade de cancelar ou alterar o horário, a empresa precisa retirar esse voo do sistema e reacomodar os passageiros que já compraram a passagem. Apesar das alterações nas datas da reforma de aeroportos não dependerem da empresa, é obrigação dela comunicar as mudanças nos voos aos passageiros.

No caso da reforma do aeroporto de Salvador, que previa o fechamento da pista por três horas durante nove dias em novembro, a ação foi agendada quatro vezes. Essas mudanças levaram a alterações em diversos voos e impactaram 15 mil passageiros, estima a Abear. “Isso gera um desgaste das empresas com os passageiros”, diz Jenkins. 

As reformas continuam em 18 aeroportos brasileiros neste ano, aponta o levantamento da Abear. A Infraero diz que muitas obras ocorrem ao mesmo tempo por esgotamento da infraestrutura e porque foram adiadas a pedido das próprias empresas aéreas. “A Copa não tem nada a ver com isso. É uma questão de continuidade da infraestrutura”, diz o superintendente de Gestão Operacional da Infraero, Marçal Goulart.

“As empresas não querem diminuir em nada a operação. Fomos adiando muitas obras por conta do interesse delas. Só conseguimos comprovar que a obra é necessária quando a estrutura chega no limite.”

Segundo ele, um exemplo de obra adiada a pedido das empresas é a ampliação da pista do aeroporto de Confins, que deveria ter ocorrido em 2013 e foi cancelada. O plano original previa retirar os voos internacionais por seis meses. Mas as empresas reclamaram e o plano foi alterado, atrasando a obra. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Ministro cobra obras do Aeroporto de Confins prontas até o fim de abril


O ministro-chefe da Secretaria da Aviação Civil da Presidência da República, Moreira Franco, cobrou, nesta sexta-feira (7), que as obras do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, estejam prontas até o fim de abril deste ano. Ele fez uma vistoria no terminal com a Agência  Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Empresa de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

"O que nós queremos é que o mês de maio seja usado pela Infraero e pela empresa que vai operar o aeroporto para organizar a circulação, a mobilidade dentro do aeroporto e, com isso, garantir que nós tenhamos condições de ter um aeroporto pronto para receber os brasileiros e os estrangeiros que virão torcer pela vitória do Brasil", afirmou.

Durante toda a vistoria feita no aeroporto, Moreira se dirigia ao representante do consórcio Marquise Normatel afirmando que quer todas as obras concluídas no fim de abril. Segundo a Infraero, a Marquise Normatel realiza obras de ampliação e modernização do terminal de passageiros I e de ampliação do sistema viário desde 2011. O representante do consórcio, que estava no aeroporto, não quis falar sobre o assunto. Outros dois consórcios realizam obras no aeroporto.

De acordo com a Infraero, até dezembro de 2013, 41% dos trabalhos foram executados no terminal. Em relação às obras de ampliação da pista de pouso e do sistema de pátios, cerca de 32% estão concluídas. Um segundo terminal de passageiros, que está sendo construído, teve cerca de 33% dos trabalhos finalizados até dezembro do ano passado.

Ao ser perguntado se acreditava que as obras seriam entregues a tempo, o ministro disse que os aeroportos devem estar constantemente em obras para oferecer modernização e conforto aos passageiros.

O ministro disse também à imprensa que era necessário adotar melhorias para os passageiros enquanto as obras eram realizadas. Ele destacou a melhora na limpeza e na sinalização do aeroporto.

Segundo o Relatório de Desempenho Nacional, feito pela Secretaria de Aviação Civil, no último trimestre do ano passado, o Aeroporto de Confins recebeu nota 3,58, em uma escala de 5. A média nacional entre os 15 aeroportos pesquisados foi de 3,81. Entre o primeiro e o quarto trimestre de 2013, Confins subiu da 11ª para 6ª posição. O aeroporto melhor avaliado foi o de Viracopos, em Campinas, onde as obras estão aceleradas.

O Aeroporto de Confins foi arremato em um leilão pelo Consórcio Aerobrasil no dia 11 de novembro de 2013. A concessão para administrar o aeroporto é por 30 anos. O valor foi de R$ 1,82 bilhão. O consórcio ainda não realiza obras no local.

Segundo a Infraero, até a Copa do Mundo, a previsão é que o terminal passe a receber 17 milhões de passageiros por ano.

Fonte: G1

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Companhias aéreas pedem autorizações de voos e anunciam tarifas especiais


As principais companhias aéreas que operam em Manaus farão esquema especial para atender a alta demanda pelos serviços para a época da Copa do Mundo, em junho. Além de pedirem mais autorizações de voos diários à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), as empresas anunciaram preços especiais para o período.

A TAM Linhas Aéreas passará de 13 voos diários em Manaus para 18, o equivalente a um aumento de 38%. Em dezembro do ano passado, a TAM solicitou permissão da Anac para operar mil voos extras em todo o País, sendo 850 domésticos, no período entre junho e julho de 2014.

“Fizemos uma grande solicitação de voos extras para atender a demanda de passageiros, de acordo com a distribuição geográfica das cidades-sede e as datas de jogos da competição. Nosso investimento para operar estes voos deve superar os R$ 50 milhões. Além disso, teremos investimentos em capacitação e contratação temporária de mais de mil colaboradores, principalmente para as áreas de call center e aeroportos”, declarou a presidente da empresa, Claudia Sender, em nota oficial.

Para atender a demanda prevista para o período do Mundial, a Gol também se movimentou e enviou à Anac, em dezembro de 2013, a solicitação de 953 operações extras para todo o Brasil. Dessas, 80 foram validadas exatamente nas datas e horários solicitados; 298 ainda passarão por ajustes e 575 voos, que já integram a malha regular da Gol, serão ajustados ao longo dos próximos meses, conforme informou a companhia.

Especificamente para Manaus, a Gol conseguiu uma oferta extra de aproximadamente 88 mil assentos. Para todas as cidades-sede da Copa do Mundo, serão 4,5 milhões de assentos que atenderão aos passageiros. A empresa não informou qual a oferta regular de assentos da companhia para Manaus, até o fechamento desta edição.

Azul aplicará teto de R$ 999
No início de janeiro, a Azul Linhas Aéreas informou que vai operar com tarifas a um preço máximo de R$ 999, entre 12 de junho e 13 de julho de 2014. De acordo com a empresa, os limites nos valores estarão alinhados à origem e destinos comercializados, não importando o número de escalas ou conexões.

Atualmente, a companhia opera com 900 voos diários, e solicitou 300 voos extras à Anac para o Mundial.

Segundo a Anac, a redefinição da malha de voos regulares no período do Mundial foi necessária para atender a demanda específica para o evento. Por essa razão, a agência reguladora está coordenando a distribuição de slots (horários de chegadas e partidas) em 25 aeroportos, sendo 12 nas cidades-sede e outros 13 localizados até 200 quilômetros de distância dessas cidades. A coordenação desses 25 aeroportos vai variar de acordo com a data de realização dos jogos em todas as fases da Copa. O período de coordenação da malha aéreas especial do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes será entre 6 de junho a 3 de julho de 2014.

A Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear) ressaltou que as companhias estão preparadas para atender a demanda da Copa do Mundo. O presidente da entidade, Eduardo Sanovicz, declarou que haverá uma mudança no perfil de passageiros durante a Copa, que será a diminuição das viagens corporativas, que em períodos regulares representam mais de 70% dos passageiros.

Fonte: d24am.com

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Azul Linhas Aéreas planeja oferecer voos para o exterior


A companhia aérea Azul está se preparando para operar voos internacionais e comprar aviões maiores, segundo fontes próximas à empresa. A companhia confirma que mantém estudos para promover uma expansão internacional, mas diz que ainda não há decisões tomadas sobre o projeto.
 
"Sim, existe a intenção de fazer voo internacional. Essa é nossa visão de longo prazo e não nego que estamos fazendo esse e outros estudos", disse o diretor de comunicação da Azul, Gianfranco Beting. "Uma companhia que já tem 18% do mercado, 10 mil tripulantes e 140 aviões tem de pensar nos próximos passos. O voo internacional é um próximo passo." Ele não informou, no entanto, quando a empresa entrará no mercado internacional e quais os destinos prioritários.

O projeto de lançar voos internacionais começou a ganhar força dentro da Azul no início de 2012, mas ficou na gaveta após o anúncio da fusão com a Trip, em maio daquele ano, apurou o Estado com fontes próximas à empresa. Naquela época, a intenção da Azul era começar as rotas internacionais com voos para a América do Sul.

A partir de meados de 2012, a integração com a Trip virou prioridade e a companhia tratou de ajustar malha, frota e equipe para aproveitar as sinergias. No último dia 10, a Azul conseguiu a aprovação que faltava para concluir a incorporação da Trip - a empresa fechou um acordo com o sindicato dos pilotos e comissários e poderá integrar a tripulação.

Após a fusão da Trip, a Azul passou a servir 105 destinos no Brasil, mais do que o dobro das líderes TAM e Gol. A empresa entende que já está perto do limite para a expansão do número de destinos no País. "Nas condições atuais, não há muito mais cidades que podem ser servidas (pela Azul). Então, é claro que a gente está de olho em outras oportunidades de crescimento", disse Beting.

Com a conclusão da fusão da Trip, o projeto de lançar voos internacionais ganhou novo fôlego e foi revisado. A prioridade da Azul agora é lançar voos para os Estados Unidos, disseram quatro fontes do setor. Uma das possibilidades em estudo é levar os passageiros para Nova York e Fort Lauderdale, na Flórida.

Além de serem destinos requisitados pelos brasileiros, os aeroportos são bases operacionais da Jetblue, companhia fundada por David Neeleman em 1998 - o empresário criou a Azul em dezembro de 2008 e é o atual CEO da empresa. "A parceria dá capilaridade para a Azul distribuir passageiros nos EUA. Neeleman conhece as oportunidades do mercado americano e certamente terá facilidade para negociar um acordo comercial entre as empresas e aprovações com as autoridades do País", disse uma fonte próxima à Azul.