segunda-feira, 31 de março de 2014

Familiares de passageiros de avião sumido querem desculpas da Malásia

Familiares chineses dos passageiros do voo MH370 exigiram, neste domingo (30), desculpas do governo da Malásia pela lentidão em esclarecer o desaparecimento do Boeing 777 da Malaysia Airlines, que em 8 de março sumiu dos radares com 239 pessoas a bordo, no trajeto entre Kuala Lumpur e Pequim, na China.
“Queremos provas, a verdade, dignidade”, dizia um cartaz exibido durante uma entrevista coletiva em um hotel perto do Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur, onde estão muitos dos familiares dos desaparecidos.
O grupo se queixou de não ter recebido informações úteis por parte dos representantes da Malásia em Pequim. Os familiares querem uma reunião com o primeiro-ministro malaio, Najib Razak, com o ministro da Defesa e titular interino dos Transportes, Hishamudin Hushein, e com representantes da Boeing e das companhias que controlam os satélites que procuram destroços da aeronave.
“Queremos que a Malásia peça desculpas pelo atraso no resgate”, afirmou um porta-voz do grupo, que também recriminou o premiê malaio pela falta de provas sobre a conclusão que o avião caiu no Oceano Índico e não deixou sobreviventes.
Neste domingo, um barco com equipamento capaz de detectar as caixas-pretas do avião e com um pequeno submarino não-tripulado, partiu da cidade australiana de Perth para a região onde as buscas estão concentradas. A operação internacional de busca pela aeronave conta com a participação de 26 países.
Fonte: G1

sexta-feira, 28 de março de 2014

Aéreas têm até dia 9 para definir prazo de abertura de novos terminais

O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, estabeleceu nesta quinta-feira (27) o prazo de 9 de abril para que as companhias aéreas e operadoras dos aeroportos entreguem um cronograma para a entrada em funcionamento dos novos terminais de São Gonçalo do Amarante (RN), Brasília, Viracopos, em Campinas (SP), e Guarulhos (SP).

O prazo foi estabelecido após reunião em São Paulo com representantes das companhias aéreas TAM, Gol, Avianca e Azul, as concessionárias dos aeroportos e representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). O presidente da Abear, Eduardo Sanovic, disse que as aéreas se comprometeram com a data e entregarão o cronograma no prazo.

"Estamos enfrentando a etapa mais delicada, que é a transferência das companhias aéreas para os novos terminais. Não são pessoas ou mesas, são sistemas, novas tecnologias", disse o ministro. "Solicitamos às companhias que apresentem em dez dias o cronograma para garantir que o passageiro não sofra com a mudança, que ela aconteça sem precipitação, O objetivo é evitar transtornos. Cobramos um cronograma que seja factível e conservador", declarou. A reunião foi marcada para o dia 9 de abril, em São Paulo.

O ministro disse que é melhor definir um prazo que permita uma situação controlada para evitar problemas. Ele citou experiências internacionais negativas, como a inauguração de um novo terminal em Heathrow, em Londres, que entrou em funcionamento em meio ao caos, com voos cancelados, longas filas e atrasos na entrega de malas.

Copa
Moreira Franco não quis sugerir qual seria o prazo razoável para que a mudança aconteça, mas disse que não tem dúvida de que o sistema está preparado para funcionar antes da Copa. "Com relação à Copa, não há dúvida que o sistema está preparado, mas queremos que a transferência não prejudique o usuário."

Os concessionários de Guarulhos, Campinas, Brasília e São Gonçalo do Amarante realizam investimentos na melhoria e ampliação desses aeroportos, visando o aumento no fluxo de passageiros durante a Copa de 2014.

O contrato assinado entre o governo e os concessionários prevê uma série de obras que devem ficar prontas antes da competição, que vai acontecer entre junho e julho.

Fonte: G1

terça-feira, 25 de março de 2014

Aviação doméstica brasileira transportou cerca de seis milhões de passageiros em fevereiro

As companhias que fazem parte da ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) registraram alta nos principais indicadores de desempenho em relação ao mercado doméstico no mês de fevereiro.

Em relação ao mesmo mês de 2013, a demanda expandiu 11,2%, somando sete bilhões de RPKs (passageiros-quilômetros transportados). A oferta manteve-se praticamente estável na mesma comparação (retração de 0,5%), consolidando 8,7 bilhões de ASKs (assentos-quilômetros oferecidos). Por conta desse resultado, a taxa de ocupação (load factor) apresentou aumento de 8,5%, atingindo o patamar de 80,6%.

O número total de passageiros transportados também avançou, ficando 11% acima de fevereiro de 2013, totalizando pouco mais de seis milhões de pessoas no mês.

“Esses são resultados muito positivos para o mês de fevereiro, normalmente um período mais fraco para a estatística da indústria, até porque tem menos dias”, comenta o presidente da ABEAR, Eduardo Sanovicz. “Assim como já havíamos notado em janeiro, percebemos uma demanda aquecida, é possível que haja uma reprogramação de compromissos do público corporativo, que está adiantando reuniões e eventos que poderiam acontecer durante a Copa do Mundo ou no período eleitoral”.

Nos dados de 2014, as taxas de ocupação registradas até agora se destacam, superiores a 80%, acima das médias de todo o ano de 2012 e 2013.

Em termos de desempenho individual nesse indicador, no mês de fevereiro se sobressaiu o resultado da Avianca, que alcançou load factor mais de oito pontos acima da média: 88,7%. A participação de mercado em fevereiro ficou dividida da seguinte forma: TAM, 37,86%; GOL, 36,83%; Azul, 16,91%; e Avianca, 8,39%.

Fonte: transportabrasil.com.br

segunda-feira, 24 de março de 2014

Seleções e autoridades usarão bases aéreas militares durante a Copa


As bases aéreas militares serão usadas pelas seleções de futebol, delegações e autoridades durante a Copa do Mundo Fifa 2014. Já foram recebidos pedidos para utilização das Bases do Galeão, no Rio de Janeiro; de Brasília (DF) e de Fortaleza (CE). As informações foram fornecidas na tarde desta sexta-feira (21) pela Força Aérea Brasileira (FAB), em entrevista coletiva realizada no VI Comando Aéreo Regional (VI Comar), em Brasília (DF). 

Detalhes sobre que países consultaram a possibilidade de uso de bases militares não foram divulgados "para não gerar expectativas", conforme explicou o chefe do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), coronel Ary Rodrigues Bertolino. As solicitações estão sendo centralizadas junto à Secretaria de Aviação Civil (SAC), que as enviará à FAB para que sejam feitas as autorizações. 

De acordo com Bertolino, o uso das bases possibilitará o desembaraço alfandegário mais ágil e não impactará a rotina dos aeroportos com a chegada e saída de aeronaves com delegações, autoridades e astros de futebol. 

Exclusão do espaço aéreo 
A coletiva foi aberta pelo chefe do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra), brigadeiro Antonio Carlos Egito do Amaral, que explicou como as tratativas para a segurança do espaço aéreo na Copa foram feitas. Segundo ele, o planejamento envolve o Comdabra, a SAC, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).  

"O plano é baseado em áreas de exclusão, com modelo internacional, a fim de manter a segurança do tráfego aéreo e ordenar o fluxo de aeronaves", disse o brigadeiro. O sistema consiste em três zonas de exclusão para a Copa: área branca, reservada; amarela, restrita; e vermelha, proibida. Essas áreas são calculadas a partir da localização dos estádios, conforme explica o Guia Prático de Consulta sobre as alterações do Espaço Aéreo, publicação do Decea. 

Segundo a Aeronáutica, foram treinados 2,6 mil controladores militares de voo para as operações na Copa de 2014. Na área reservada (branca), que abrange o terminal da cidade-sede, poderão voar todas as aeronaves que têm plano de voo e código transponder ligado, ou seja, todos os aviões identificados. Na restrita (amarela) não poderão entrar, durante a ativação, as aeronaves da aviação geral e táxi aéreo. Já na proibida (vermelha), só poderão entrar aeronaves de segurança e de captação de imagens previamente autorizadas pelo Comdabra. O período de ativação das áreas de exclusão depende do horário dos jogos. Para a abertura e o encerramento, as zonas serão ativadas três horas antes e quatro horas após o início do jogo.  Para as partidas da primeira fase da competição, o tempo de restrição será de uma hora antes e até três horas depois do início. Nas demais fases, uma hora antes e até quatro horas depois. 

O brigadeiro Egito ponderou que "quando é verificado que a área do estádio já está esvaziada, pode ocorrer a liberação antes desse limite de horário". 

O modelo de restrição de áreas já foi implementado durante eventos sediados pelo Brasil, como a Rio+20, em 2012, a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude, em 2013. Caças, helicópteros, aviões-radar e reabastecedores da Aeronáutica voarão nas horas em que vigorar a exclusão aérea para garantir a defesa do local. 

Impactos 
O chefe do CGNA explicou que, especificamente para a Copa, serão utilizados 16 aeroportos nas 12 cidades-sede do mundial. Alguns terminais sofrerão restrições de pousos ou decolagens, "mas nunca dois ao mesmo tempo", disse. Apesar disso, oito aeroportos vão operar normalmente, sem nenhum tipo de limitação: Guarulhos e Congonhas, em São Paulo; Galeão, no Rio de Janeiro; Juscelino Kubistchek, em Brasília; Viracopos, em Campinas (SP); Confins, em Belo Horizonte (MG); Augusto Severo, em Natal (RN); e Salgado Filho, em Porto Alegre (RS). 

"As restrições começam no dia 12 de junho e terminam em 13 de julho, porém nos dias em que não tiver jogos na cidade, essa limitação deixa de existir", afirmou o coronel Bertolino. 

Para o presidente da ANAC, Marcelo Pacheco dos Guaranys, o fato de todo o planejamento ter sido feito em conjunto garantirá o sucesso das operações aéreas durante a Copa. Guaranys acrescentou que essas restrições impactarão parte pequena da população. Serão, no máximo, 800 voos atingidos, o que representa 1% do total de voos programados para o período e menos de 3 mil passageiros. 

Ativação da sala master de comando e controle 
A sala master de comando e controle da aviação civil brasileira funcionará 24 horas por dia durante a Copa. Ela está localizada no CGNA, no Rio de Janeiro. Nela estão reunidos os principais órgãos governamentais e entidades do setor para tomar decisões rápidas. Integram o grupo representantes das empresas aéreas, concessionárias dos aeroportos de Brasília, Guarulhos e Campinas, aviação executiva, representantes das empresas aéreas internacionais, Petrobrás, Polícia Federal, Agencia Nacional de Aviação Civil (ANAC), Secretaria de Aviação Civil (SAC), Infraero, Receita Federal, Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) e empresas de serviços auxiliares de transportes aéreos. 

Aeroportos coordenados 
A previsão é de que 25  aeroportos brasileiros ficarão coordenados durante o período de 10 de junho a 15 de julho, podendo variar de aeroporto para aeroporto, a depender do número de jogos. Quando um aeroporto é coordenado significa dizer que todas as intenções de voo estarão condicionadas à obtenção de SLOT ATC (horário estimado) para pouso ou decolagem. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) alocará SLOT ATC para voos comerciais regulares e não-regulares (domésticos e internacionais) e voos de delegações. A SAC ficará responsável pela alocação dos SLOT ATC para os Chefes de Estado e demais autoridades e o CGNA ficará com a aviação geral. 

Fonte: JB.com.br
Foto: Internet


sábado, 22 de março de 2014

China negocia aquisição de pelo menos 150 jatos da Airbus

 A China pretende fechar uma compra de pelo menos 150 jatos Airbus a quando o presidente Xi Jinping fizer sua primeira visita à Europa ainda em março. A aquisição estaria avaliada em cerca de US$ 20 bilhões. As informações são da agência Reuters.

A compra de mais jatos A330 acontece em um momento em que está havendo diálogo envolvendo a abertura de uma segunda unidade fabril da Airbus no país.

A planta impulsionará a presença da Airbus na China cinco anos depois da abertura da primeira fábrica da companhia fora da Europa, em Tianjin, município portuário onde são montados jatos A320.

As tratativas podem envolver também a decisão para retomar a negociação de 27 A330 bloqueada pela China durante uma disputa com a União Europeia envolvendo políticas ambientais.

O tamanho final do acordo poderá mudar e vai depender de negociações de última hora.

Fonte: Transporta Brasil

sexta-feira, 21 de março de 2014

Subsídio para passagens aéreas regionais será definido em breve pelo governo


O governo deve mandar ao Congresso Nacional, ainda neste semestre, um pedido de autorização para subsidiar o preço das passagens da aviação regional. O ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, disse que se reuniria com integrantes do Tesouro Nacional, ainda hoje, para definir qual valor poderá ser liberado para que as passagens fiquem mais baratas e decidir se a proposta será encaminhada por projeto de lei ou medida provisória.

Com isso, vamos permitir um ambiente de concorrência entre modais e, consequentemente abrir alternativas aos brasileiros para fazer sua opção”, disse o ministro. Segundo ele, os recursos virão do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), que tem previsão neste ano de R$ 3,5 bilhões. “Esses recursos, que vão servir tanto para as obras físicas dos aeroportos regionais como para os subsídios, estão definidos em lei, e obrigatoriamente terão que ser gastos nisso”, explicou.

A SACl apresentou hoje a proposta para o novo Plano Geral de Outorgas do setor, que norteará as decisões do governo para escolher o modelo de exploração mais adequado para cada aeroporto. As regras vão valer para todos os aeroportos regionais, mas serão mais rígidas para os 270 aeródromos que fazem parte do Plano de Aviação Regional, anunciado no final do ano passado, que prevê investimento total de R$ 7,3 bilhões em reformas e ampliações.

A exploração inclui tanto a construção de novos aeroportos como ampliação, reforma, administração, operação, manutenção e exploração econômica dos aeródromos já existentes. A preferência para a gestão dos aeroportos será dada aos estados, desde que tenham capacidade técnica, administrativa, orçamentária e de planejamento.

Se os estados não puderem assumir a administração, os aeroportos regionais poderão ser delegados a municípios com Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas e bens gerados no país) superior a R$ 1 bilhão, além de capacidade técnica e administrativa. Segundo a SAC, esse critério foi colocado porque a experiência no setor tem mostrado que municípios pequenos enfrentam grandes dificuldades para administrar infraestruturas aeroportuárias.

O texto também prevê que, se estado e municípios não puderem assumir a exploração, a União poderá fazer a gestão, por meio da Infraero ou delegação à iniciativa privada, inclusive com pagamento de contraprestação financeira para viabilizar a gestão. Os estados e municípios que tiverem a gestão dos aeroportos poderão fazer concessão à iniciativa privada, desde que tenha anuência prévia da SAC e condições para fazer a licitação e acompanhar e fiscalizar o contrato de concessão.

“O objetivo é garantir aos brasileiros, como passageiros, a possibilidade de ter alternativa segura, eficaz, eficiente e barata”, disse o ministro. As contribuições para o Plano Geral de Outorgas serão recebidas de amanhã (20) até o dia 17 de abril.

Fonte: www.paraserpiloto.com

quinta-feira, 20 de março de 2014

Aeroporto de Viracopos (SP) recebe um dos maiores cargueiros do mundo

O Aeroporto Internacional de Viracopos, localizado em Campinas (SP), recebeu nesta terça-feira (18/3) uma aeronave 124-100, da ucraniana Antonov. Modelo é considerado um dos maiores cargueiros do mundo.


O avião estava vindo de Praga, na República Tcheca, transportando uma fuselagem de 4,5 toneladas que deverá ser utilizada no setor aeronáutico. O material foi transportado de carreta para uma cidade no interior de São Paulo e o Antonov deixou a unidade aeroportuária no dia seguinte.

Esse modelo de aeronave, possui cerca de 69 metros de envergadura de uma asa a outra e pesa cerca de 350 toneladas. A aeronave é capaz de transportar até 350 toneladas. O compartimento interno de cargas possui 36 metros de comprimento, 6,4 metros de largura e 4,4 metros de altura.

Fonte: Portal Transporta Brasil

Embraer apresenta E175 com alterações para diminuir consumo de combustível

A Embraer realizou no dia 12/3 a apresentação do primeiro jato E175 de série com aperfeiçoamento de aerodinâmica para redução de consumo de combustível. As alterações contemplam o desenvolvimento de uma nova ponta de asa, melhoria de sistemas e outras mudanças. A unidade alcançou 6,4% de economia em relação ao modelo original, superando o valor anunciado anteriormente de até 5%.
O jato E175 foi o mais vendido em sua categoria em 2013, com 177 pedidos firmes, além de 60 reconfirmáveis e 277 opções de quatro companhias aéreas dos EUA: Republic Airways, United Airlines, SkyWest e American Airlines.
Além da redução no consumo de combustível, outros aprimoramentos permitirão intervalos de manutenção mais longos, aumento da produtividade e diminuição dos custos de manutenção. De acordo com a fabricante, estas melhorias garantem que o avião permaneça competitivo até a entrada em operação da segunda geração do jato, o E175-E2, que chegará ao mercado em 2020.
A primeira entrega do E175 contendo o pacote completo de modificações está prevista para as próximas semanas.
Fonte: transportabrasil.com.br

segunda-feira, 17 de março de 2014

Piloto falou com controle de tráfego após aparelho ser desligado, diz jornal


Um dos pilotos do voo MH-370, da Malaysia Airlines, teria falado com o controle de tráfego aéreo após o desligamento do sistema de sinalização da aeronave, segundo informou neste domingo (16) o The New York Times. O piloto não teria mencionado nenhum tipo de problema. A informação foi dada ao jornal norte-americano por uma autoridade da Malásia.

A notícia reforça a teoria de que pelo menos um dos pilotos tenha ligação com o desvio do avião, que transportava 239 pessoas e sumiu no dia 7 de março. Autoridades da Malásia já foram às residências dos pilotos em busca de informações.

Durante uma coletiva de imprensa no domingo, o ministro da Defesa da Malásia, Hishammuddin Hussein, que também é ministro dos Transportes em exercício, deu uma resposta lacônica sobre a possível comunicação com o piloto após o desligamento do sistema de sinalização: "Sim, ele foi desativado antes", disse ele.

Investigações
O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, confirmou que o voo MH-370 teve os sistemas de comunicação desligados por "alguém" que depois a conduziu até dois pontos possíveis: Indonésia ou a fronteira entre Cazaquistão e Turcomenistão.

Najib disse que o voo mudou de rota e voou durante 6 horas na direção oeste, após o último sinal da aeronave.

A polícia local realiza buscas na casa do piloto Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos, que pilotava a aeronave.

O primeiro-ministro explicou que, com as novas informações obtidas, o voo MH-370 continuou emitindo sinais para um satélite até as 8h14 locais de sábado (21h14 de Brasília da sexta-feira).

Uma fonte militar malaia afirmou à agência de notícias France Presse que os investigadores acreditam que o avião pode ter sido desviado para o Índico por uma pessoa com profundo conhecimento das rotas aéreas e das posições dos radares. "Com certeza seria um piloto experiente, competente e em atividade", disse a fonte, que, no entanto, não revelou se as suspeitas apontam para um sequestrador entre os passageiros ou um integrante da tripulação.

Fonte: G1

sexta-feira, 14 de março de 2014

Como é a tecnologia para acompanhar e rastrear um avião?

Após mais de cinco dias do desaparecimento do voo MH370, da Malasya Airlines, com 239 passageiros a bordo, o paradeiro do avião ainda é um mistério.
Um dos incidentes mais intrigantes da aviação moderna vem chamando a atenção para como as aeronaves são rastreadas e acompanhadas e levando as pessoas a se questionarem como é possível um grande avião de passageiros simplesmente desaparecer sem deixar pistas.
O Boeing 777-200ER da Malaysia Airlines desapareceu das telas do controle de tráfego aéreo por volta de 1h30 do horário local no sábado (14h30 de sexta-feira em Brasília), uma hora após decolar do aeroporto de Kuala Lumpur em direção a Pequim, na China.

As aeronaves normalmente se comunicam com o controle em solo usando uma série de sistemas, que parecem ter falhado conjuntamente nesse incidente.
Como uma aeronave é normalmente rastreada?
O controle de tráfego aéreo combina as propriedades de localização dos radares básicos com os sinais enviados pelos transponders das aeronaves para estabelecer um panorama detalhado do tráfego nos céus.

Todas as aeronaves comerciais são equipadas com transponders de cabine, que automaticamente transmitem sinais eletrônicos de volta ao solo quando recebem um sinal de rádio.
Os tipos mais básicos enviam apenas a altitude do avião e um código do voo, com quatro dígitos, mas as estações de radar são capazes de estabelecer a velocidade do avião e sua direção ao monitorar sucessivas transmissões.
A cobertura do radar normalmente termina a cerca de 240 quilômetros da costa, mas, enquanto sobrevoam o mar, as tripulações dos aviões mantêm contato com outras aeronaves usando transmissão por rádio de alta frequência.
Os transponders podem ser desligados manualmente no meio do voo, mas, no caso do voo MH370, não se sabe se a perda de sinal foi causada por uma ação humana deliberada ou por um evento catastrófico.
A última mensagem de rádio recebida pelo controle de tráfego aéreo - "Alright, roger that" (algo como "Tudo bem, entendido") - sugere que tudo estava normal a bordo minutos antes de o avião ter desaparecido sobre o Mar do Sul da China.
E o que acontece se o transponder falhar, ou se for desligado?
Se o transponder para de enviar sinais, a aeronave ainda pode ser rastreada usando o que é essencialmente a mesma forma de radar desenvolvida nos anos 1930.

Radares primários rastreiam qualquer coisa no céu que reflita a transmissão de sinais de rádio.
Assim, eles somente podem indicar a posição aproximada de uma aeronave, mas não podem identificá-la.
Esse sistema é usado hoje basicamente como um reforço e reserva para o radar secundário.
As autoridades da Malásia sugeriram que o rastreamento pelo radar primário pode gerar informações sobre a trajetória da aeronave desaparecida, mas os dados precisam ser analisados com detalhes por especialistas.
Os aviões não têm GPS?
Sim, mas, apesar de o GPS (Sistema de Posicionamento Global) já ter se popularizado na vida moderna, a rede de controle do tráfego aéreo ainda é quase inteiramente baseada em radares.

Os aviões usam GPS para mostrar aos pilotos sua posição em um mapa, mas esses dados não são atualmente compartilhados com o controle de tráfego aéreo.
Algumas das mais modernas aeronaves são capazes de "ligar" os dados do GPS aos serviços de rastreamento por satélite, mas a manipulação de grandes volumes de dados é cara, e tais sistemas são normalmente apenas usados em áreas remotas, sem cobertura de radar.
O desaparecimento do voo MH370 deve renovar os questionamentos sobre possíveis melhorias no rastreamento em voo.
O especialista em aviação Chris Yates diz que o sistema ADS-B (Automatic Dependent Surveillance-Broadcast) já usa dados de GPS.
"O sistema ADS-B já opera em grandes partes do mundo, provendo uma imagem 'semelhante à de um radar' sobre os aviões durante o voo. Isso é o que é usado pelos serviços de rastreamento de voos online, com os dados colocados em um sistema de mapeamento", disse. "Ele se apóia em parte no GPS para gerar uma posição", explica.
As aeronaves usam o ADS-B para descobrir seu posicionamento por meio de um satélite. Então, o avião transmite sua posição para outras aeronaves e para uma estação em solo.
Os Estados Unidos exigirão que todas as aeronaves sejam equipadas com alguma forma de ADS-B até 1º de janeiro de 2020, e o sistema deve substituir o rastreamento baseado em radares na próxima década.
O avião da Malaysia Airlines desapareceu dos sites de rastreamento de voos ao mesmo tempo em que sumiu das telas do controle aéreo, e nenhum outro dado de GPS apareceu para esclarecer algo sobre seu paradeiro.
O sistema ACAR poderia dar algumas pistas sobre o avião, como aconteceu com o voo 447 da Air France?
Quando o voo 447 da Air France caiu no meio do Atlântico, em 2009, seu ACARS (Aircraft Communications Addressing and Reporting System) a bordo deu aos investigadores pistas-chave para revelar o que havia acontecido.

O ACARS é um serviço de dados que essencialmente permite que os computadores de bordo no avião "conversem" com os computadores no solo, enviando informações sobre o voo e a saúde dos sistemas a bordo.
As mensagens são transmitidas por rádio ou por sinais digitais via satélite, e pode cobrir qualquer coisa desde a condição dos motores do avião até um banheiro com problemas.
Isso dá aos funcionários em solo com informações vitais de diagnóstico, permitindo que a manutenção seja feita com mais velocidade.
No caso da Air France, o ACARS indicou leituras falhas de velocidade, que deixou a tripulação desorientada.
Mas os investigadores dizem que nenhum dado foi recebido sobre o voo da Malaysia Airlines.
As caixas-pretas de um avião também não transmitem sinais?
O mistério do voo MH370 pode ser solucionado apenas quando as caixas-pretas, com os registros do voo, forem encontradas.

Entretanto, quando um avião se acidenta sobre o mar, a recuperação das caixas-pretas não é fácil.
No caso do voo 447 da Air France, isso levou quase dois anos.
Se estiverem debaixo d'água, as próprias caixas emitem sinais ultrassônicos - mas esses sinais têm um alcance limitado, e as equipes de resgate podem não ser capazes de detectá-las se não estiverem próximas do local exato do acidente.
As caixas-pretas - descritas pelo repórter especializado em aviação Stephen Trimble, do jornal britânico The Guardian como "um dos mais irritantes anacronismos da tecnologia moderna de aviação" - não são atualmente equipadas com qualquer forma de transmissão de sua localização por GPS.
Fonte: G1

quarta-feira, 12 de março de 2014

Empresas aéreas acreditam que o número atual de voos atenderá Copa


As empresas aéreas vão oferecer milhares de voos extras para a Copa do Mundo. Na terça-feira (11), foi divulgada a malha aérea para o evento esportivo. As companhias já têm, em detalhes, o mapa das rotas. Ao todo, foram calculados 16 mil voos extras entre as cidades-sede.

Cerca de 645 mil passagens a mais já estão à venda. A maior parte desses vôos vai passar pelos aeroportos de São Paulo: 6.401. Depois, pelos do Rio de Janeiro, com 2.678 voos. Mas, em termos de percentual, esse ranking muda. Brasília e Fortaleza registram os maiores aumentos no número de viagens e a cidade de Natal vem logo em seguida.

Nenhuma aeronave nova deve ser adquirida e nenhum tripulante deve ser contratado para atender a esses voos da Copa. A Associação Brasileira das Empresas Aéreas disse que as companhias vão cancelar alguns voos regulares que existem hoje e remanejar o avião e a equipe para as rotas criadas para o evento.

O representante das companhias garante que nenhum passageiro vai ser prejudicado pela mudança.  “O tráfego corporativo, que é o tráfego majorativo de negócios e eventos, vai diminuir durante os jogos. Esses voos são cancelados e os aviões que estariam sendo ocupados nesta hora são deslocados para fazer destinos como, por exemplo, São Paulo-Brasília um dia antes, dez horas antes. Ou fazer São Paulo-Belo Horizonte dois dias depois. E assim por diante”, aponta Eduardo Sanovicz, presidente da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas).

Para Jorge Eduardo Leal Medeiros, especialista em transporte aéreo, se houver algum problema, será nos aeroportos. “Nós dificilmente teremos todos os aeroportos que foram concedidos atendendo ao programa de preparação para a Copa. Talvez quase todos eles vão estar atrasados”, prevê José Medeiros, especialista pela USP.

Fonte: G1/SP

Avião sumido mudou de curso a oeste, diz fonte militar


Os militares da Malásia acreditam que o avião desaparecido há quase quatro dias voou centenas de quilômetros para o oeste depois de ter feito o último contato com o controle civil de tráfego aéreo na costa leste do país, disse um alto funcionário à Reuters nesta terça-feira.
Em um dos mistérios mais intrigantes da história recente da aviação, uma grande operação de busca para do Boeing 777-200ER da Malaysia Airlines MASM.KL até agora não encontrou nenhum vestígio da aeronave ou dos 239 passageiros e tripulantes.
As autoridades malaias haviam dito previamente que o voo MH370 desaparecera cerca de uma hora depois de decolar de Kuala Lumpur rumo à capital chinesa, Pequim.
"Ele mudou de curso depois de Kota Bharu e ficou numa altitude mais baixa. Conseguiu entrar no Estreito de Malaca", disse à Reuters o oficial militar, que está a par das investigações.
Isso parece descartar a possibilidade de uma súbita falha mecânica catastrófica, pois significaria que o avião voou em torno de 500 quilômetros, pelo menos, após o seu último contato com o controle de tráfego aéreo, embora seus sistemas transponder e outro de rastreamento não estivessem ativos.
Uma fonte não-militar familiarizada com as investigações disse que essa é uma das várias teorias que estão sendo sendo verificadas.
Sem contato
No momento em que perdeu contato com o controle de tráfego aéreo civil, o avião estava mais ou menos no meio do caminho entre a cidade de Kota Bharu, na costa leste da Malásia, e o extremo sul do Vietnã, voando a 35.000 pés (10.670 metros).

O Estreito de Malaca, um dos canais mais movimentados do mundo dos transportes, fica ao longo da costa oeste da Malásia.
Segundo o jornal Berita Harian, da Malásia, o chefe da Força Aérea do país, Rodzali Daud, o avião foi detectado pela última vez às 2h40 por um radar militar perto da ilha de Pulau Perak, no extremo norte do Estreito de Malaca. Ele estava cerca de 1.000 metros abaixo de sua altitude anterior, disse Daud, de acordo com o jornal.
Não há nenhuma informação sobre o que aconteceu depois com o avião.
O desligamento do transponder faz com que a aeronave não seja detectada por um radar secundário, e com isso os controladores civis não podem identificá-lo. O radar secundário obtém do transponder informações sobre a identidade do avião, velocidade e altura.
Mas ele ainda seria visível para radares primários, utilizados pelos militares.
A polícia informou anteriormente que está investigando se algum passageiro ou membro da tripulação no avião tinha problemas pessoais ou psicológicos que possam explicar o desaparecimento do avião, bem como a possibilidade de um sequestro, sabotagem ou falha mecânica.
A companhia aérea disse que estava levando a sério o relato de uma mulher da África do Sul, que disse que o copiloto do avião desaparecido tinha convidado ela e uma colega de viagem a se sentarem na cabine do piloto durante um voo, há dois anos, em uma aparente violação de segurança. Um canal da televisão australiana mostrou imagens das duas, o piloto e o copiloto na cabine durante um voo em 2011.
A enorme operação de busca do avião desaparecido se concentra principalmente nas águas rasas do Golfo da Tailândia, na costa leste da Malásia, embora o estreito de Malaca esteja incluído nas buscas desde domingo.
O fato de pelo menos dois passageiros a bordo terem usado passaportes roubados levantou suspeitas de ato criminoso. Mas o Sudeste Asiático é conhecido como um centro de emissão de documentos falsos usados por contrabandistas, imigrantes ilegais e pessoas em busca de asilo.
O secretário-geral da Interpol, Ronald Noble, disse que os dois homens eram iranianos com 18 e 29 anos de idade que tinham entrado na Malásia usando seus passaportes verdadeiros, mas depois usaram os documentos europeus furtados para embarcar no voo para Pequim.
"Quanto mais informações temos, mais estamos inclinados a concluir que não é um incidente terrorista", disse Noble.

Fonte: Portal Terra

terça-feira, 11 de março de 2014

Telefones de passageiros do voo MH370 chamam, mas ninguém atende


O mistério envolvendo o voo da Malaysia Airlines desaparecido desde sexta-feira se aprofunda com o fato de mídia chinesa noticiar que diversos celulares de passageiros estão ligados. Os telefones tocam, mas ninguém responde, o que indicaria que os telefones estariam ligados.

As equipes de busca ainda não encontraram vestígios da aeronave, que saiu de Kuala Lumpur logo após a meia-noite de sábado, com previsão de chegada a Pequim às 6h30min de sábado, no horário local (19h30 de sexta, em Brasília). As autoridades suspeitam que a aeronave tenha se desintegrado em pleno voo. Hipóteses de terrorismo também cresceram desde a revelação, no sábado, de que dois passageiros embarcaram com passaportes roubados.
Segundo informações do site China.org.cn, pelo menos 19 familiares de passageiros assinaram uma declaração afirmando que desaparecidos no voo MH370 estão com os celulares conectados, mas as ligações não completam. Eles pediram que a Malaysia Airlines revele qualquer informação que poderia estar escondendo e que explique a estranha conexão dos telefones celulares. Os familiares reclamam que a companhia aérea não está respondendo-os adequadamente.
A irmã de um passageiro chinês entre os 239 que estavam a bordo fez a ligação ao vivo na TV, segundo o site britânico Mirror.
— Esta manhã, por volta das 11h40min, liguei duas vezes para o meu irmão, e o telefone tocou. Se fosse possível completar a ligação, a polícia poderia achar a localização, e ele poderia estar vivo — afirmou Bian Liangwei, irmã de um dos passageiros desaparecidos, que passou o número do telefone para a companhia aérea.
Uma situação semelhante foi vivida por um homem de Pequim que ligou para o irmão desaparecido no avião e avisou à Malaysia Airlines que o telefone tocou três vezes antes de que a ligação fosse finalizada, de acordo com o Shanghai Daily.
As famílias de desaparecidas no voo avisaram o diretor comercial da Malaysia Airlines, Hugh Dunleavy, que os celulares dos passageiros estavam chamando, mas que eles não atendiam. Dunleavy teria dito o mesmo estava ocorrendo com os celulares dos tripulantes, e que os números haviam sido passados aos investigadores chineses. Os familiares dos passagiros pediram às autoridades que procurem a localização dos telefones pelo sistema de Global Positioning System (GPS).
Em uma conferência em Pequim, o porta-voz da Malaysia Airlines, Ignatius Ong, disse que não foi possível fazer contato com um dos números informados pelos familiares.
— Eu mesmo liguei para o número cinco vezes e o centro de comando da companhia fez o mesmo. O telefone não chamou — afirmou.
Fonte: Zero Hora

segunda-feira, 10 de março de 2014

Voo da TAP que seguia de Lisboa para Recife faz pouso de emergência


Um voo da companhia TAP que seguia de Lisboa para o Recife precisou fazer um pouso de emergência na Ilha do Sal, em Cabo Verde, no continente africano, no início da noite deste domingo (9). De acordo com informações do sistema online da Infraero, o avião estava previsto para pousar no Aeroporto dos Guararapes, na Zona Sul da capital pernambucana, às 21h15. O horário foi ajustado, em seguida, para as 23h.

Um dos passageiros, que não quis se identificar, relatou que o comandante da aeronave informou que o motor do lado direito estava “apresentando um consumo exagerado de óleo”. Ele calculou que cerca de 300 pessoas eram transportadas. Segundo a testemunha, o avião retornou à Ilha do Sal 30 minutos após ter passado pela região.

O passageiro ainda explicou que os passageiros foram orientados a desembarcar no aeroporto da Ilha do Sal. “Quando o comandante anunciou o problema e que iria ter que pousar, muitos ficaram desesperados”, conta. Já no aeroporto africano, as pessoas ficaram nervosas, cobrando da TAP notícias sobre o real problema da aeronave, completou o passageiro.

A assessoria de imprensa da TAP informou que o voo TP 011 precisou pousar na Ilha do Sal devido a problemas técnicos na aeronave. De acordo com a empresa, o piloto julgou necessário interromper o trajeto antes da chegada ao destino por uma questão de segurança.

Os passageiros devem passar a noite na Ilha até que um engenheiro de manutenção da companhia portuguesa chegue ao aeroporto africano e realize uma vistoria no avião. Somente após essa análise será possível determinar se a aeronave pode continuar a viagem ou se uma nova vai ser disponibilizada.

O voo que sairia do Recife para Lisboa na mesma aeronave, com decolagem prevista para as 23h, precisou ser cancelado. A assessoria de imprensa da TAP informou que todos os direitos dos passageiros, incluindo os daqueles que iriam do Recife para Lisboa, serão respeitados.

Fonte: G1

‘Esse foi o terceiro acidente’, diz irmão de vítima de queda de ultraleve em SE


A queda de ultraleve no fim da tarde de domingo (9) em um sítio no município de Itabaiana (SE) deixou a família do torneiro mecânico e piloto amador Ademir Marinheiro da Silva, 58 anos, surpresa com o acontecido. Isso porque a vítima já tinha experiência em voos apesar de este ser o terceiro acidente com esse tipo de aeronave.

“Esse foi o terceiro acidente. Nas outras vezes foi mais grave do que essa porque chegou a quebrar a hélice. Dessa vez disseram que ele vinha em um voo baixo e bateu no fio”, conta o irmão do piloto, Jair Marinheiro.

O ultraleve caiu embaixo da rede elétrica próximo do local de decolagem e chegou a pegar fogo, até a carteira da vítima ficou parcialmente derretida com o calor. O Corpo de Bombeiros foi acionado e o tanque de combustíveis foi retirado da aeronave por terceiros.

"Chegamos pouco tempo depois de recebermos o chamado porque existe uma base próxima ao local do acidente. O ultraleve caiu a cerca de três quilômetros da pista de onde decolou. Acredito que possa ter havido uma pane na aeronave e o piloto tentou pousar, mas não viu os fios de alta tensão. Rapidamente combatemos as chamas e isolamos a área do acidente, inclusive próximo aos postes, pois havia risco de queda", explica o sargento do Corpo de Bombeiros, Sérgio da Fonseca Santos, que atendeu a ocorrência. Segundo ele, a vítima não portava a permissão para pilotar no momento do acidente.

“É chocante saber que uma pessoa que gostava tanto de esportes radicais acabou assim, ele praticava atividades no mar e em terra como o motociclismo e agora estava investindo na parte aérea. Já é o terceiro ultraleve que ele possui e aconteceu isso”, relata Ademir Marinheiro Júnior, um dos três filhos da vítima.

Segundo Jair, o irmão dele já pilotava há mais de 15 anos e todo domingo fazia voos panorâmicos. No dia do acidente ele testava a aeronave de um amigo e acabou batendo na rede elétrica. Marcas no corpo indicam que ele pode ter morrido eletrocutado, mas somente o laudo pericial feito no Instituto Médico Legal (IML) vai poder apontar a real causa da morte.

“Ele já sofreu acidente de moto, quebrou a perna em catorze lugares e tinha placa de platina no membro inferior. Como um eletricista me falou, a platina pode ter potencializado o choque”, afirma o irmão do piloto, Jair Marinheiro. A Polícia Civil fez perícia no local e o laudo com a causa do acidente deve ser concluído em cerca de um mês.

Fonte: G1/SE

Família de aviões Embraer E-Jet completa 10 anos



A fabricante de aeronaves Embraer comemora, neste mês de março, dez anos da família de aviões comerciais E-Jet. As primeiras unidades, modelo E170, foram entregues no dia 8/3 de 2004 à LOT Polish Airlines, da Polônia, e à US Airways, dos EUA.


“Os E-Jets revolucionaram o mercado de jatos de médio porte ao incorporar uma cabine com maior espaço interno”, disse Paulo Cesar Silva, Presidente & CEO, da Embraer Aviação Comercial. “Nestes dez anos continuamos trabalhando e melhorando esta família de jatos, aprimorando seu desempenho e reduzindo o custo operacional”, ressaltou.
A Embraer é a única fabricante a ter desenvolvido uma família de quatro modernos aviões especificamente para o segmento de 70 a 130 assentos. Em setembro de 2013, a Embraer entregou o milésimo jato produzido da família de E-Jets, que foi entregue à Republic Airlines, subsidiária da Republic Airways. No mesmo ano, a frota de E-Jets ultrapassou a marca de 10 milhões de horas voadas, transportando cerca de 540 milhões de passageiros.
Os E-Jets detêm atualmente 50% de participação de mercado em encomendas e 62% das entregas no segmento de jatos de 70 a 130 assentos. Atualmente, os E-Jets operam com 65 empresas aéreas em 45 países.
Fonte: portaltransportabrasil.com.br

domingo, 9 de março de 2014

Avião da Gol muda local de pouso após peça se soltar em pleno voo

A carenagem do motor de um avião da Gol se soltou neste sábado (8) em pleno voo entre São Paulo e Rio de Janeiro com 67 passageiros a bordo. O boeing 737 iria pousar no Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, mas teve que mudar o local de aterrissagem por questão de segurança, conforme mostrou o Jornal Hoje. 
A carenagem é a estrutura que recobre peças de aeronaves, motocicletas ou automóveis para protegê-las do vento e da chuva. 

A Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou que houve barulho a bordo e que foi constatada a formação de gelo nos motores.

A Gol informou ainda que todos os passageiros desembarcaram normalmente e que o Boeing vai passar por manutenção. O incidente será investigado.

Em nota, a Gol informou que a aeronave Boeing 737-800 que realizava nesta manhã o voo G3 1700, entre São Paulo/Guarulhos e Rio de Janeiro/Santos Dumont, pousou no aeroporto do Galeão em razão de uma carenagem - parte que cobre o motor - ter se soltado em voo. A aterrissagem e desembarque dos 67 passageiros transcorreram normalmente. A aeronave passará por manutenção e inspeção da companhia para apuração do ocorrido.

Fonte: G1/RJ

sábado, 8 de março de 2014

Maior aeronave do mundo volta a ser fabricada na Grã-Bretanha


Ela tem 92 metros de extensão, 18 a mais que os maiores aviões comerciais, o Airbus A380 e o Boeing 747-8, e nove a mais que o avião de carga Antonov An-225, até então a aeronave mais comprida já construída.

À primeira vista, é possível confundir a Airlander com um imenso dirigível, por seu balão inflado a gás e a cápsula logo abaixo.

Mas sua forma aerodinâmica única, que parece uma série de charutos colados uns aos outros, permite gerar sustentação como faz a asa de um avião.

Isso é muito importante, porque assim seus projetistas puderam fazer uma máquina mais pesada que o ar, o que elimina a necessidade de uma grande equipe mantê-la no solo por meio de cordas quando ela pousa.

A aeronave pode até mesmo ser aterrissada por controle remoto, sem qualquer pessoa a bordo, em terra ou na água.

A aeronave voltou a ser desenvolvida no Reino Unido depois que os recursos do exército norte-americano para o projeto se esgotaram.

Os militares norte-americanos haviam comprado a aeronave há alguns anos para usá-la em vigilância - ela pode ficar parada no mesmo lugar por até 21 dias de cada vez e é capaz de voar mesmo com vários furos em seu balão.

Quando o orçamento do departamento de defesa foi reduzido, os britânicos a compraram de volta, e agora planejam seu primeiro voo no Reino Unido ainda para este ano.

A fabricante Hybrid Air Vehicles (HAV) recebeu 2,5 milhões de libras (R$ 9,75 milhões) em financiamento do governo britânico para desenvolver a tecnologia e a engenharia da aeronave.

A Airlander custa 60 milhões de libras (o equivalente a R$ 240 milhões).

"Estamos colocando 2 bilhões de libras na pesquisa e desenvolvimento numa nova geração de aviões mais silenciosos, eficientes energeticamente e que têm menor impacto no meio ambiente", diz o secretário de negócios da Grã-Bretanha, Vince Cable.

"Isso inclui o apoio a projetos como essa inovadora aeronave de carbono da HAV, uma pequena empresa britânica que tem potencial para liderar essa área no mundo," continuou.

Tudo isso é uma ótima notícia para um dos maiores investidores do projeto, Bruce Dickinson, mais conhecido por ser vocalista de uma das bandas de rock mais duradouras e de maior sucesso do mundo, o grupo Iron Maiden.

"Esse projeto muda as regras do jogo em relação ao que é possível colocar no ar", diz ele. "Essa ideia sempre existiu. Só estávamos esperando a tecnologia chegar ao ponto necessário para concretizá-la."

Segundo Dickinson, o impacto ambiental da Airlander é 70% menor do que o de um avião de carga, não requer uma pista de decolagem e pode ser pilotada por apenas duas pessoas. E carrega 50 toneladas de material a qualquer parte no mundo, 50 vezes mais do que um helicóptero.

O roqueiro empresário quer divulgá-la com o tipo de viagem que o magnata Richard Branson, do conglomerado Virgin, faria: duas voltas ao redor do mundo sem paradas.

"Sobrevoaremos a Amazônia e algumas das maiores cidades do mundo a apenas 20 metros de altura e exibiremos tudo pela internet", diz Dickinson.

Maior aeronave do mundo volta a ser fabricada Os hangares históricos, onde foram fabricados dirigíveis há mais de 100 anos, foram reativados para fabricação da Airlander.

Não é surpresa que seja necessário estar no maior hangar da Grã-Bretanha para ver a maior aeronave do mundo.

Nos hangares Cardington foram feios os dirigíveis britânicos do início do século 20 - incluindo o R101, de final trágico.

O gigante era duas vezes mais comprido que a Airlander, tinha um belo salão de jantar e era considerado o futuro da aviação, até o momento que foi devorado por um incêndio depois cair na França em 1930, matando 48 das 54 pessoas a bordo.

A tecnologia percorreu um longo caminho desde então. O Airlander é inflado com hélio inerte em vez do inflamável hidrogênio.


Fonte: http://360graus.terra.com.br

sexta-feira, 7 de março de 2014

Aéreas estão à espera das obras


As companhias aéreas estão em compasso de espera para que o Governo inicie as obras do programa de aviação regional, lançado em dezembro de 2012, mas que ainda não saiu do papel. No Ceará, o plano contempla nove cidades - com construções e ampliações.

A Azul tem 11 rotas definidas, com avião e tripulação disponíveis aguardando obras nos aeroportos contemplados pelo plano. “Estamos segurando alguns aviões que eram da Trip. Se o plano não sair nos próximos meses, vamos ter que devolvê-los”, diz David Neeleman, presidente da Azul. Entre os destinos que a Azul gostaria de ver priorizados no plano regional, estão Santos (que ganharia voo para o Rio) e a pernambucana Caruaru (para Salvador).

A Avianca já tem opções de encomendas de 30 turboélices, mas aguarda o plano sair do papel para confirmar os pedidos. “Queremos entender exatamente como será o programa e ter um cronograma das obras para nos planejarmos e comprar os aviões”, afirmou José Efromovich, presidente da Avianca Brasil. “Dependo disso para definir o tamanho e a velocidade do meu projeto.”

A TAM também já anunciou interesse em adquirir aviões da Embraer para operar em rotas regionais, mas espera definições do governo. O plano de desenvolvimento da aviação regional prevê investimentos de R$ 7,3 bilhões na reforma, na ampliação e na construção de 270 aeroportos --além de custos de R$ 1 bilhão em subsídios anuais para viabilizar voos.

A ideia do Governo é de um subsídio equivalente a 50% das passagens. As empresas dizem que gostariam de ver priorizados os investimentos.


Por Francisco Faria (com informações da Folhapress)