quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Empresa de avião de Temer não pode realizar operações aéreas no Brasil


A empresa vencedora da licitação para fornecer o novo avião de transporte alugado pela Força Aérea Brasileira, que passou a servir ao presidente Michel Temer em viagens de longa duração, está proibida de fazer operações aéreas no Brasil.
 
A Colt Transportes Aéreos S/A tem seu Certificado de Empresa de Transporte Aéreo suspenso desde 3 de novembro de 2016 devido a “deficiência no sistema de registros de panes, de treinamentos de funcionários, de controle de itens MEL (Lista de Equipamentos Mínimos) e de execução de tarefas de manutenção”, diz a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
 
O contrato com a FAB, contudo, ocorreu antes disso, em 6 de junho. A Força informa que a proibição civil não afetou o processo. “Todos os requisitos operacionais contratados seguem sendo atendidos plenamente e sem interrupção”, diz a FAB.
 
A Colt ganhou uma licitação de US$ 19,77 milhões (R$ 71,2 milhões na época), a serem pagos até 2019, para fornecer um Boeing 767-300ER com serviço de manutenção e logística, além de seguro.
 
É um contrato rígido, que especifica 80% de disponibilidade mínima do avião e prazos exíguos para resolver problemas, de oito horas quando ele estiver na base a 48 horas, se estiver num aeroporto em outro país.
 
Ela ofereceu o melhor preço e subcontrata outras empresas para cumprir os termos assinados, como a Pulsar, da Califórnia (EUA).
 
O 767, fabricado em 1992 e que serviu a três empresas aéreas, está no Esquadrão Corsário, no Rio, e já voou 800 horas sem incidentes. Em 6 de julho, foi usado pela primeira vez por Temer como alternativa ao Airbus ACJ-319 presidencial, para ir sem escalas para a Alemanha.
 
Conforme a Folha revelou nesta quinta (20), a prática será repetida, iniciando a aposentadoria do Aerolula em rotas de longa distância.
 
O 767 voa 11 mil km, contra 8.500 km do Airbus. Consome mais combustível, mas é preciso descontar as paradas e a necessidade de hospedar comitivas para se ter uma comparação exata de custos. O governo não os divulga.
A prática da Colt de subcontratar é comum no mercado. Segundo especialistas, a empresa deverá ficar com cerca de 20% do valor final.
 
Ainda assim, segundo alguns analistas ouvidos que pediram reserva, é bastante estranho que o avião em que voa o presidente seja fornecido por uma empresa impedida de operar no país.
 
Nenhum dos telefones ou e-mails de contato da Colt, da empresa-mãe Colt Aviation ou da irmã Colt Táxi Aéreo estão funcionando. A Folha buscou contato, sem sucesso, e deixando recados em telefones e conta de rede social de seu controlador, o empresário Alexandre Eckmann.
 
Ele entrou no mercado de aviação de carga em 2013, em sociedade com um herdeiro da fábrica de chocolates Garoto, após sete anos operando uma firma de táxi aéreo.
 
Essa empresa teve sua licença cassada definitivamente pela Anac em 28 de março de 2016, antes do contrato da FAB, também por problemas técnicos e trabalhistas.
 
A Colt Cargo, nome fantasia da Colt Transportes Aéreos, tinha um frota de cargueiros com dois Boeing 737-400F e um Boeing 757-200F.
 
Fonte: www.forcamilitar.com.br

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Antonov planeja oferecer 70 aeronaves nos próximos cinco anos


A Antonov, indústria estatal da Ucrânia, baseada em Kyiv, planeja oferecer 70 aeronaves cargueiras e de passageiros ao mercado no prazo de cinco anos. São informações da Ukroboronprom, a empresa estatal de armamentos. Neste mês, a AICC da China pediu para investir na produção de novos “Mriya” na Ucrânia.

De acordo com o que se divulgou, o cronograma foi estabelecido obedecendo ao plano de marketing da Antonov, que também inclui o fornecimento de 20 aeronaves An-178 para clientes como a empresa de charter CSI Aviation e outros na Ásia, na África e na Turquia em cinco anos.

O comunicado informa, ainda, que “a Antonov pretende retornar ao mercado competitivo das aeronaves para transporte regional”. A estatal não revelou outros detalhes de seu plano de marketing.

Programa An-178

O novo avião de transporte ucraniano An-178 tem capacidade para 18 toneladas. Desenvolvido pela estatal para substituir o An-12, poderia, segundo os especialistas, também ser o substituto moderno do S-160 em determinadas regiões.

Cerca de 200 empresas de 15 nações estão envolvidas na produção, sob o programa do An-178 que voou pela primeira vez em maio de 2015.

Fonte: aeromagazine.uol.com.br

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

DJI diz que está desenvolvendo opção para pilotos poderem voar sem transferência de dados pela Internet


O exército dos EUA disse recentemente que estava removendo todo o equipamento DJI de suas operações devido a “vulnerabilidades cibernéticas”, no que foi um golpe para a imagem pública do fabricante chinês de drones.

Em resposta, a empresa DJI publicou Press Release informando que está desenvolvendo um novo modo de dados locais que estará disponível nas próximas semanas para versões futuras de aplicativos DJI. Isso impedirá o tráfego de internet de seus aplicativos de controle de voo, a fim de fornecer garantias de privacidade de dados para governos e empresas.

Os aplicativos de controle de voo do DJI rotineiramente se comunicam pela internet para que um drone tenha os mapas locais mais relevantes e os dados de georreferência, as versões mais recentes do aplicativo, os requisitos corretos de freqüência de rádio e energia e outras informações que melhorem a segurança e a funcionalidade do voo. Quando um piloto habilitar o modo de dados locais, as aplicações DJI pararão de enviar ou receber dados através da internet, dando aos clientes garantias sobre a privacidade dos dados gerados durante seus voos.

“Estamos criando o modo de dados locais para atender às necessidades de nossos clientes corporativos, incluindo organizações públicas e privadas que estão usando a tecnologia DJI para realizar operações sensíveis em todo o mundo”, disse Brendan Schulman, vice-presidente de políticas e assuntos jurídicos da DJI. “A DJI está empenhada em proteger a privacidade das fotos, vídeos e registros de voos de seus clientes. O modo de dados locais proporcionará garantias adicionais aos clientes com maiores necessidades de segurança de dados “.

Como bloqueia todos os dados da Internet, o uso do modo de dados locais significa que as aplicações DJI não atualizarão mapas ou informações de georreferência, não notificarão os pilotos de restrições de voo ou atualizações de software recém-emitidas e poderão resultar em outras limitações de desempenho.

No entanto, proporcionará um nível aprimorado de garantia de dados para voos sensíveis, como os que envolvem infra-estrutura crítica, segredos comerciais, funções governamentais ou outras operações similares.

A DJI disse reconhecer a importância da privacidade de dados para seus clientes e que não coleciona ou tem acesso a registros de voos de usuários, fotos ou vídeos, a menos que o usuário opte por compartilhar aqueles, sincronizando os logs de voos com servidores DJI, carregando fotos ou vídeos para o site SkyPixel da DJI ou enviando fisicamente o drone para o DJI para realização de serviço.

O modo de dados locais está em desenvolvimento há vários meses e será incluído em versões futuras de aplicativos DJI, começando nas próximas semanas. Os aplicativos do DJI incluem DJI GO, DJI GO 4, DJI XT Pro, DJI Pilot e Ground Station Pro, que são executados em smartphones e tablets que controlam o drone ou se conectam à unidade de controle remoto do drone. O recurso do modo de dados locais pode não estar disponível em locais onde uma conexão à internet é necessária ou altamente recomendável devido a regulamentos ou requisitos locais.

Fonte: Piloto Policial

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Terminal de passageiros e pátio do Aeroporto de Aracaju serão ampliados


A Infraero abre no dia 29/9 a licitação para a contratação de empresa para o desenvolvimento dos projetos básicos e executivos; obra de reforma, ampliação e modernização do terminal de passageiros e ampliação do pátio de aeronaves do Aeroporto de Aracaju/Santa Maria (SE). O edital está publicado no site da empresa.

O plano da Infraero é expandir o terminal de passageiros, que passará de 10 mil m² para 14 mil m², com quatro pontes de embarque, duas novas escadas rolantes, sete elevadores e duas novas esteiras de restituição de bagagens. O pátio de aeronaves também será ampliado em 8,5 mil m², passando de cinco para sete posições de aeronaves.

A nova estrutura será implantada com a mudança da sala de embarque para o piso superior. A climatização também será aprimorada com a refrigeração do saguão e melhoria nas demais áreas já atendidas. Os banheiros também passarão por melhorias, e serão todos reformados e na área de serviços e comércio, o espaço para as lojas será expandido.

Com as obras, a Infraero vai ampliar a capacidade do aeroporto, que passará de 2,6 milhões para 4 milhões de passageiros por ano. “Essas mudanças aumentarão o nível de conforto e serviços oferecidos aos passageiros, além de aprimorar a infraestrutura para a operação das companhias aéreas. Além disso, serão usadas técnicas sustentáveis como reuso de água, reaproveitamento de água da chuva e iluminação natural”, afirma o diretor de Engenharia da Infraero, Rogério Barzellay.

Os trabalhos têm previsão de início neste segundo semestre, terá entregas parciais e a conclusão final está prevista para dezembro de 2018. O prazo para execução dos serviços, a partir da emissão da ordem de serviço, é de 12 meses. O orçamento de referência para a licitação só será divulgado após a apresentação de propostas, conforme prevê a Lei 13303/2016. 

Fonte: Infraero

domingo, 20 de agosto de 2017

Fotos mostram desmanche de avião Hércules brasileiro preso na Antártica


Após mais de dois anos "encalhado" na Antártica, o avião Hércules C-130 da Força Aérea Brasileira foi desmontado e transportado de volta ao Brasil em fevereiro deste ano. As imagens do processo foram divulgadas FAB, a pedido do G1.

O acidente ocorreu com a aeronave em 27 de novembro de 2014, na Ilha Rei George. O cargueiro que transportava militares e civis pousou de barriga, o que provocou danos em uma de suas hélices e nos trens de pouso. O impacto não deixou feridos, mas causou vazamento do combustível.

Desde então, o Hércules C-130 estava em território antártico. De acordo com especialistas, o fato de o país manter a aeronave por lá estaria ferindo o Tratado Antártico, que rege as atividades na região e proíbe os Estados-membros de deixarem resíduos em qualquer parte do território, com biodiversidade considerada sensível a impactos ambientais.

A FAB enviou uma equipe de técnicos e mecânicos para desinterditar a pista. Alguns equipamentos foram removidos e o avião foi colocado em posição segura, com instabilidade. Em seguida, foram avaliadas quais eram as possibilidades de reparo. Na época do acidente, a Aeronáutica afirmou que os vazamentos fluidos foram contidos e que todos os resíduos foram recolhidos logo após o pouso.

Estudos foram realizados no Hércules. Foram consideradas as seguintes possibilidades: retirar a aeronave em condições de voo; desmontá-la para transporte; e o aproveitamento de equipamentos, com retorno ao Brasil, e o corte da fuselagem no local.

A FAB informou que considerou as adversidades climáticas do continente, as limitações logísticas, os riscos operacionais e, principalmente, os custos envolvidos na hora de decidir qual destino levaria do cargueiro. Eles chegaram à conclusão que o melhor era a terceira opção citada acima.
 
O efetivo corte e o descarte das partes que não eram aproveitáveis foram feitos entre novembro de 2016 e fevereiro de 2017. Tudo que era possível de ser recuperado e reutilizado foi enviado de volta ao Brasil. O espaço onde estava preso o avião foi completamente limpo, de acordo com a FAB, e os resíduos foram embarcados em contêineres. O Navio Ary Rongel da Marinha do Brasil apoiou todo o processo.




Fonte: G1

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Conflitos Agrários – PM utiliza drones em reintegrações de posse no extremo sul baiano


A CIPE/Mata Atlântica (CAEMA), Companhia Independente de Policiamento Especializado em bioma de mata atlântica, tem utilizado Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada (RPAS) nas operações de cumprimento de mandados judiciais de reintegração de posse.

O equipamento é essencial para aumentar a consciência situacional por meio do levantamento aéreo de informações sobre as áreas de conflito, através do monitoramento da movimentação de pessoas e, também, é essencial para promover a estratégia de tomada de decisão, a fim de melhor distribuir os policiais no terreno conflagrado e alcançar os resultados esperados com a operação.

No dia 25 de julho, no município de Caravelas, o RPAS foi utilizado, pela primeira vez, em conflitos agrários. Entre os dias 31 de julho e 2 de agosto, as reintegrações de posse ocorreram no município de Santa Cruz Cabrália, em conjunto com o 8º BPM/Porto Seguro, para o cumprimento de ordem da Justiça Estadual.

Nesta terça-feira (15), no município de Eunápolis, durante o atendimento ao cumprimento de mandado de reintegração de posse expedido pela Justiça Federal e em apoio à Polícia Federal, o RPAS foi mais uma vez utilizado tendo contribuído para garantir a integridade física dos envolvidos, para evitar conflitos e para concorrer positivamente com o sucesso dos resultados da operação.

A aeronave remotamente pilotada e o piloto remoto foram cedidos da frota e do efetivo do 8º BPM/Porto Seguro, respectivamente. Essa unidade tem alcançado importantes resultados práticos com o uso de RPAS na segurança pública, sendo possível, principalmente, identificar alvos e comportamentos agressivos de grupos de pessoas, antes da chegada dos policiais militares à área de atuação.

Assim, potencializa-se o emprego de pessoal, preserva-se a integridade física dos envolvidos, além de garantir a efetividade dos resultados das operações desenvolvidas em prol da estabilidade da sociedade baiana.


Fonte: Piloto Policial

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Segurança de voos com destino aos Estados Unidos ganha reforço


A segurança de voos com destino aos Estados Unidos ganharam reforço em julho, agora, a com a ampliação da inspeção, pelas companhias aéreas, dos pertences dos passageiros na porta da aeronave.

A exigência é da Transportion Security Administration (TSA), autoridade de aviação civil para assuntos relativos à segurança dos transportes contra atos de interferência ilícita de terceiros dos EUA.

A revista intensificada terá como foco a verificação mais rigorosa de aparelhos eletrônicos. Os passageiros que recusarem a inspeção de segurança em seus pertences podem ser impedidos de embarcar nos voos para os Estados Unidos.

Fonte: Transporta Brasil