Se helicópteros podem decolar na vertical, porque correm a pista de decolagem como um avião, para depois sair do chão?
Quer saber por que o helicóptero decola como avião?
Bom, esta pergunta pode ser respondida com um pouco de teoria de voo.
Para começar, os helicópteros tem um peso máximo de decolagem, que é
descrito pelo fabricante. Quanto mais próximo deste peso, sem falar em
outros agravantes como temperatura alta e pressão atmosférica baixa,
mais difícil é para a aeronave sair do chão. A coisa pode ficar tão
difícil, que a aeronave pode não ter potência disponível para ficar
sequer a dois metros do chão.
O segundo ponto a ser abordado, é a questão da segurança. E se o motor apagar?
Bom, é um cenário muito difícil de acontecer, mas acontece, em
condições muito raras, ou em um prévoo mal feito, deixando por exemplo,
água nas linhas de combustível [caso o helicóptero vire a noite com um
tanque não completamente cheio, a água no ar condensa e desce até o
fundo do tanque, já que é mais pesada que o combustível] ou óleo
insuficiente [motores aeronáuticos à pistão podem trabalhar a incríveis
temperaturas de até 260°c, e o óleo queima naturalmente, devendo ser
completado a cada 4 ou 5 voos]. Faltando óleo, ou entrando água no
sistema o motor pode apagar.
Existe então no manual dos helicópteros um gráfico chamado “diagrama
de altura e velocidade”, ou, popularmente conhecido como “Curva do homem
morto”. Nele consta a velocidade segura que a aeronave deve estar para
uma altura X, para realizar uma autorrotação com sucesso.
KIAS = Knot indicated air speed (velocidade indicada em nós [1kt = 1.852 km/h])
FEET AGL = Pés acima do solo (1 metro = 3ft)
Logo, sempre que um helicóptero estiver pesado, ou sempre que a área de
decolagem permitir, preferencialmente os pilotos vão optar uma decolagem
corrida.
Fonte: SuperHelis
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