sexta-feira, 17 de outubro de 2014

IAC Aracaju (Aeroporto Santa Maria)

Vamos interpretar a carta de aproximação por instrumentos (IAC) da pista 11 do aeroporto Santa Maria de Aracaju. Esta carta é real, fornecida pela Força Aérea Brasileira - Departamento de Controle do Espaço Aéreo - Serviço de Informação Aeronáutica, e pode ser utilizada no Flight Simulator.




Primeiramente vemos que o aeroporto Santa Maria não tem torre de controle nem boletim meteorológico (ATIS); o controle de Aracaju tem duas frequências (119.00 e 120.30) e o aeroporto fica quase ao nível do mar (23 pés).

A velocidade máxima na perna de afastamento para pouso é de 230 milhas náuticas por hora. A altitude mínima de segurança (MSA) é de 4000 pés entre os cursos 110 e 190 do VOR ARU e de 3000 pés nos outros cursos em um raio de 25 milhas náuticas. O VOR ARU de Aracaju tem a frequência 115.40 MHz e é a única estação de navegação aérea utilizada durante todo a navegação.

O procedimento de aproximação perdida é descrito na carta: subir para 3000 pés na radial 108 de ARU e após curvar a esquerda na proa do VOR para espera.

A espera é feira no VOR ARU com órbita para a direita, aproximação no curso 310 e afastamento no rumo 130. Lembrando que o aeroporto não tem torre e deve ser feita coordenação com outros pilotos. Após a espera voamos 10 milhas náuticas na radial 310 e viramos à esquerda para o curso 108. Esse é o curso que voamos até termos contato visual com a pista 11. A altitude mínima na espera é de 3000 pés (IAF). Devemos chegar no fixo GEDIS (início da aproximação final) a 2000 pés de altitude e no fixo ESDEP a 1600 pés. O MDA (Altitude Mínima de Descida) fica a 1.7 milha náutica do VOR ARU e nesse ponto devemos estar em 540 pés no mínimo e devemos estar vendo a pista. Se a pista não estiver à vista arremetemos.

A altitude de transição é de 4000 pés. Nesta altitude mudamos a configuração do altímetro para a configuração local informada pelo ATC. Voando a 130 milhas náuticas por hora, por exempo, devemos descer a 700 pés por minuto a partir de ESDEP, que é o fixo final de aproximação. Não é permitida aproximação circular. Na aproximação VOR-DME o teto que é a altitude das nuvens deve ser de no mínimo 600 pés.
 
 
Colaborador Marcos Almeida

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