Inicialmente, para uma operação segura, o 
sinalizador deverá dispor dos seguintes equipamentos básicos:
- Equipamento de Proteção Individual (óculos de proteção, protetor auricular e abafador de ruídos).
 - Colete refletivo.
 - Raquetes de sinalização refletivas ou luvas refletivas para o período diurno.
 - Lanternas refletivas para o período noturno.
 - Capas de proteção para dias chuvosos.
 
Dispondo destes equipamentos o sinalizador
 deverá atentar para algumas situações perigosas, como, por exemplo:
- Chegada de mais de uma aeronave para o pouso.
 - Decolagem simultânea de aeronaves.
 - Tráfego intenso de aeronaves na taxiway.
 
Assim, o sinalizador terá que cumprir uma sequência de ações,
 que podem ser resumidas, conforme segue:
- Estar sempre em posse do material necessário para executar sua função.
 - Antes do acionamento da aeronave, posicionar-se à frente dela.
 - Atentar para que não haja fluxo de pessoas durante o procedimento de partida, com exceção dos tripulantes e passageiros da aeronave.
 - Estar sempre em contato visual com o mecânico de pátio e todo o movimento aos redores quando os rotores estiverem em acionamento.
 - Somente proceder a liberação de decolagem ao piloto, após certificar-se de que o mecânico de pátio fechou a porta do 1P (comandante da aeronave) e tomou distância de segurança.
 - Antes de sinalizar a liberação da aeronave observar o tráfego de aeronaves em todos os sentidos da taxiway, no céu acima do pátio e presença de aves ou pipas.
 - Ao liberar a aeronave utilizar os sinais padrão de balizamento para helicópteros.
 - Atentar para o retorno das aeronaves que estão em vôo ou para a chegada de outras aeronaves que tenham autorização de pouso nos pátios.
 - Consultar junto ao mecânico de pátio se houve alteração de local de pouso de aeronaves que estão em vôo.
 - Estar posicionado para o balizamento da aeronave que vem para pouso antes mesmo de que ela ingresse na taxiway, com a finalidade de não permitir o trafego de pessoas pelo pátio de manobras.
 - Adotar movimentos claros e bem definidos para que não haja interpretação errônea pelo piloto.
 
O sinalizador, cumprindo essas regras, observando também o 
disposto na IAC 2308, alcançará os resultados esperados, como:
- Que nenhuma aeronave pouse ou decole sem o balizamento do sinalizador.
 - Que o sinalizador esteja sempre trajando o colete refletivo e utilizando seus equipamentos de proteção individual.
 - Que o sinalizador esteja sempre em contato com o mecânico de pátio (se este não for o sinalizador) para estar ciente de qualquer alteração que possa ocorrer.
 - Que o sinalizador não seja empregado em outra função em prejuízo a sua função principal.
 - Que o sinalizador utilize a sinalização padrão para execução do balizamento.
 
A ICA 100-12 (pg 247 a 255) 
preconiza os sinais para manobras no solo, onde os sinais serão 
indicados para uso do sinalizador, com suas mãos convenientemente 
iluminadas para facilitar a observação por parte do piloto, postando-se à
 frente da aeronave em uma posição, conforme segue:
- Para aeronaves de asa fixa, à frente da extremidade da asa esquerda e dentro do campo de visão do piloto, à esquerda da aeronave, onde possa ser visto pelo piloto; e
 - Para helicópteros, onde o sinalizador possa ser visto pelo piloto.
 
O significado dos sinais permanece o 
mesmo, quer sejam empregadas raquetes, balizas iluminadas ou 
lanternas. Os motores das aeronaves são numerados, para o sinalizador 
situado à frente da aeronave, da direita para esquerda; isto é, o motor 
n.º 1 é o motor externo da asa esquerda.
As referências às balizas podem também ser interpretadas como 
relativas a raquetes do tipo das de tênis de mesa com fluorescentes ou a
 luvas (somente durante o dia).
Fonte: pilotopolicial.com.br

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.