sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Aéreas poderão liberar celular durante voo


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou na edição de ontem do Diário Oficial da União uma instrução suplementar para facilitar a liberação do uso de equipamentos eletrônicos como celulares, tablets e câmeras fotográficas em todas as fases do voo.

Se autorizada a liberação, os equipamentos poderão ser usados no modo avião, que não permite ligações telefônicas e acesso à internet. Atualmente, é preciso desligar os eletrônicos durante o pouso e a decolagem. Com a mudança, durante o taxiamento até o portão de desembarque será permitido o uso de celulares com o modo de transmissão ativado.

A expectativa é que até o final do ano comecem sair as liberações para o uso dos eletrônicos em todas as fases do voo, de acordo com a Anac. Para obter a autorização as companhias aéreas devem fazer uma análise de sua frota, determinando se é segura a expansão do uso de dispositivos eletrônicos portáteis às demais fases de voo, além da fase de cruzeiro, sem causar problemas ao sistema de navegação da aeronave. Cada modelo de aeronave deverá ser avaliado.

A Anac informou que havia recebido algumas solicitações de empresas aéreas brasileiras para expansão do uso dos eletrônicos portáteis. Os processos recebidos estão em análise e, a partir da publicação da instrução suplementar, a avaliação final e eventual aceitação para expansão poderá ser concretizada, de acordo com a agência.
A instrução brasileira foi elaborada com base em estudos feitos da agência reguladora da aviação civil dos Estados Unidos, a Federal Aviation Administration (FAA).


Fonte: http://www.opovo.com.br

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

como é uma matrícula da aeronave?

A matrícula da aeronave é um exclusivo alfanumérico seqüência de caracteres que identifica um civil de aeronaves , de forma semelhante a uma placa de um automóvel. De acordo com a Convenção sobre a Aviação Civil Internacional todas as aeronaves devem ser registrados com uma autoridade aeronáutica nacional e devem realizar a prova do registro na forma de um documento legal denominado Certificado de Registro em todas as vezes, quando em operação.

Embora cada um de matrícula da aeronave é único, alguns, mas nem todos os países permitem que ele seja reutilizado quando a aeronave tenha sido vendida, destruídos ou reformados.

O primeiro uso de registos de aeronaves foi baseada no rádio indicativos atribuídos no London International Radiotelegraphic Conferência em 1913. Isso foi modificado por um acordo pelo Bureau Internacional de Berna e publicado em 23 de abril de 1913. Embora as atribuições iniciais não foram especificamente para aeronaves, mas para qualquer usuário de rádio, a Convenção Internacional de Navegação Aérea, realizada em Paris em 1919, as alocações feitas especificamente para registros de aeronaves com base na lista indicativo 1913. O acordo estipulava que as marcas de nacionalidade fosse seguido por um hífen, em seguida, um grupo de quatro letras que deve incluir uma vogal (e Y para a convenção foi considerada uma vogal).

Na Convenção Internacional Telegráfico em Washington em 1927 a lista de inscrições foi revisado e adotado a partir de 1928, estas atribuições são a base dos registros usados ​​atualmente. A marcação foi corrigida e acrescentada ao longo dos anos e as atribuições e padrão são geridos pela International Civil Aviation Organization (ICAO).


Quando pintadas na fuselagem, o prefixo e o sufixo são separadas por um hífen (por exemplo YR-BMA), mas quando entrou em um plano de voo , o traço é omitido (por exemplo YRBMA). Nos Estados Unidos, o prefixo e o sufixo são pintados sem um traço. As aeronaves voando privada costumo usar o seu registro como a sua rádio indicativo , mas muitas aeronaves voando em operações comerciais (especialmente charter de carga, e as companhias aéreas) usar o designador ICAO companhia aérea ou um indicativo da empresa. Em alguns casos, pode ser suficiente para simplesmente exibir as letras sufixo, com o país prefixo omitido. Por exemplo, planadores registrados em Austrália seria omitir o prefixo VH e simplesmente mostrar o sufixo. Obviamente, isso só é adequado quando a aeronave não voar no espaço aéreo de outro país.

Mesmo se o sufixo constituída unicamente por caracteres alfabéticos em um determinado país, planadores e ultraleves podem às vezes usar dígitos em vez disso. Por exemplo, na Alemanha, D-ABCD pode ser um avião alimentado enquanto D-1234 é um planador. Na Austrália, os sufixos inscrição antecipada planador começou com as letras "G-UA", e não é raro encontrar tal planadores apenas exibindo as duas últimas letras do sufixo, como eles não tinham a gama para viagens internacionais. Por exemplo, VH-GIQ simplesmente seria exibido como IQ.

Diferentes países têm diferentes regimes de matrícula: inscrições começam com C canadense, britânico com G, alemão, D, e assim por diante.

Ver a Lista de países/regiões e registo seus prefixos e os padrões

Fonte:
www.http://12horasnotciassobreaviacao.blogspot.com.br

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

MP 651 livra aéreas de impostos e põe a conta no bolso dos passageiros


Um dos “contrabandos” do governo na Medida Provisória 651 isenta as companhias aéreas de Imposto de Renda Pessoa Jurídica, CSLL, PIS, PASEP e Cofins sobre passagens compradas com cartões corporativos até 2017. Pior: para driblar a Lei de Responsabilidade Fiscal, que veda essa renúncia fiscal de R$ 19 milhões, a conta será paga pelo aumento de 0,38% para 6,38% no IOF de quem compra dólares para viajar.

Escândalos  - É um duplo absurdo: a MP isenta as áreas de impostos e o governo federal fica autorizado a comprar passagens com cartões corporativos.

Balcão de negócios  - Agora é habitual inserir “contrabandos” em medidas provisórias, no balcão de negócios do Congresso, desvirtuando os temas originais.

Enxertos - A medida provisória 651 recebeu 334 emendas, quase todas produto de lobbies inescrupulosos, fazendo-a saltar de 51 para 114 artigos.

Outras providências - A MP 651 trataria do Refis da Crise e outras medidas para dinamizar o mercado de capitais, mas no caput há a frase “outras providências”.


Por Claudio Humberto
Fonte:
www.jornaldamidia.com.br

terça-feira, 28 de outubro de 2014

ANAC AUTORIZA 15 VÔOS SEMANAIS ENTRE BRASIL E EUA

 
Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou nesta terça-feira (28), 15 novos voos semanais entre Brasil e Estados Unidos a duas companhias aéreas.

Em portaria publicada na edição desta terça-feira do Diário Oficial da União, a agência alocou uma frequência semanal para a VRG Linhas Aéreas S.A., controlada pela GOl; e 14 frequências semanais para a TAM.

As autorizações permitem voos mistos (carga e passageiros).


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Mudança na classificação de aeronaves

O Deputado Federal William Dib (PSDB-SP) apresentou no último dia 09 parecer à CCJC sobre o Projeto de Lei nº 2.103/99 que trata da classificação de aeronaves de segurança pública.

O Projeto tem o objetivo de alterar a redação do art. 107 da Lei nº 7.565, de 19 dezembro de 1986, que dispõe sobre o Código Brasileiro de Aeronáutica, que prevê a classificação das aeronaves brasileiras em civis e militares.

Pela redação pretendida, o caput do referido artigo passaria a contemplar uma terceira classe de aeronaves: de segurança pública. O § 1º seria modificado com vistas a considerar como  militares, além das aeronaves das Forças Armadas, também aquelas pertencentes às Forças Auxiliares (Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares dos Estados e do Distrito Federal).

Ao dispositivo legal em tela seriam ainda introduzidos três novos parágrafos, quais sejam, os §§ 6º ao 8º. Pelo disposto no § 6º, aeronaves de segurança pública seriam aquelas operadas pelas Polícias Civis, Federal e Rodoviária Federal. O § 7º preveria que as aeronaves de segurança pública, quando empregadas em missões deste tipo, seriam equiparadas às aeronaves militares. Já o § 8º versa sobre o registro das aeronaves de segurança pública e das militares das Forças Auxiliares no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), sendo que sua identificação passaria a ser similar às aeronaves das Forças Armadas, ou seja, por meio de designação alfanumérica.

Ao justificar o projeto de lei, o autor conclui que as aeronaves dos órgãos de segurança pública são, muitas vezes, subutilizadas. Em parte porque não são reconhecidas como aeronaves de emprego militar, muito embora, ao menos no caso das Forças Auxiliares, constitucionalmente, seus membros sejam considerados militares. Por outro lado, não se encontrariam tipificadas no Código Brasileiro de Aeronáutica como outra categoria, razão pela qual se lhe confere o mesmo tratamento dado às aeronaves civis, dificultando seu emprego operacional.

A presente proposição foi distribuída às Comissões de Viação e Transportes, de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, Violência e Narcotráfico, e de Constituição e Justiça e de Cidadania em observância ao disposto nos artigos 24, inciso II, e 54 do Regimento Interno. A Comissão de Viação e Transportes aprovou o projeto de lei por unanimidade apenas com a inserção de uma emenda oferecida pelo relator com vistas à correção de sua redação.

No âmbito da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, a proposta foi aprovada na forma do substitutivo oferecido pelo relator. Na análise feita na ocasião, entendeu-se que a modificação poderia ferir a legislação internacional, uma vez que todas as aeronaves de corporações policiais ou de bombeiros seriam classificadas como aeronaves civis, adotando-se, no entanto, procedimentos operacionais especiais para as mesmas. Optou-se pela adoção de substitutivo com determinação no sentido de que sejam celebrados acordos operacionais com a autoridade aeronáutica, visando estabelecer tais procedimentos mantendo-se, no entanto, a observância às normas internacionais e à realidade nacional.

Fonte: www.tecnodefesa.com.br

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Homenagem ao "Dia do Aviador"


"Existe piloto que não é aviador.
Existe médico que não é doutor.
Existe gente que não gosta de avião.
Mas qualquer um pode ter essa paixão.
Aviador é quem ama a aviação.
Aviação é paixão."

Boeing e China firmam acordo para produção de combustível a partir de óleo de cozinha

A fabricante de aeronaves Boeing e a COMAC, empresa estatal chinesa de aviação, lançaram um projeto piloto para produzir combustível para aviões a partir de óleo de cozinha usado.


O resíduo é uma preocupação das autoridades de saúde pública chinesas, devido ao seu uso comum em restaurantes e bares do país. Há algumas quadrilhas na China que retiram o óleo de cozinha usado do esgoto e de sarjetas e depois o revendem como se fosse novo.

A planta da parceria, situada na cidade de Hangzhou, na China, será capaz de converter anualmente quase 240 mil litros de óleo de cozinha usado em combustível. Porém, a estimativa é que futuramente 1,8 bilhão de litros de combustível possam ser produzidos anualmente no país a partir do resíduo, que lá é chamado de “óleo de esgoto”.


Fonte: www.transportabrasil.com.br

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Transporte aéreo de carga deve crescer 4,1% ao ano até 2018


De acordo com a Iata (sigla em inglês para Associação Internacional do Transporte Aéreo), entidade que corresponde a 84% do tráfego global, o transporte de cargas pelo modal vai crescer ao ritmo anual de 4,1% entre 2014 e 2018. A projeção foi divulgada nesta quarta-feira (22/10).
 
Em 2018, os maiores mercados para o transporte aéreo de cargas serão EUA, China, Emirados Árabes, Alemanha, Hong Kong, Coreia do Sul, Reino Unido, Taipé e Índia.

Entre 2014 e 2018, rotas ligando o Oriente Médio e Ásia serão as que mais registrarão desenvolvimento, com expansão anual estimada em 6,2%. Considerando somente o transporte de cargas partindo ou chegando ao Oriente Médio, a expansão será de 4,6% ao ano.

A Iata também aposta em um acréscimo de 3,9% ao ano para as rotas entre a América do Norte e a América do Sul.

No ano passado, a aviação civil transportou US$ 6,8 trilhões em produtos, o equivalente a 35% do comércio internacional em termos de valor.

“Um crescimento médio superior a 4% será um avanço em relação ao desempenho do setor nos anos recentes”, comenta o presidente da Iata, Tony Tyler. “Desde 2011, o crescimento dos volumes transportados ficou em 0,63% ao ano”.

Fonte: www.transportabrasil.com.br

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Embraer apresenta avião de transporte militar KC-390 em Gavião Peixoto, SP

 
A Embraer e o Comando da Aeronáutica apresentaram, nesta terça-feira (21), o primeiro protótipo do avião de transporte militar KC-390 produzido na fábrica de Gavião Peixoto (SP). Essa é a maior aeronave fabricada no Brasil, segundo a empresa. O evento teve a presença do Ministro da Defesa, Celso Amorim. O acordo entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e a fabricante brasileira de aviões prevê a aquisição de 28 aeronaves ao longo de dez anos - a primeira entrega está programada para 2016.

Com a apresentação, a companhia poderá realizar testes em solo antes do primeiro voo da aeronave, previsto para ocorrer até o final deste ano. Segundo o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro Juniti Saito, o KC-390 será a espinha dorsal da aviação de transporte da FAB. "Ele poderá operar tanto na Amazônia quanto na Antártica. As turbinas a jato conferem bastante agilidade à aeronave, que cumprirá todas as missões, mas muito mais rápido e melhor”, afirmou por meio da assessoria de imprensa.

Após o evento, a aeronave vai continuar com as avaliações iniciais de sistemas e, em seguida, com o primeiro acionamento do motor, os testes de vibração em solo e demais ensaios planejados. O avião é o primeiro de dois protótipos que serão usados nas campanhas de desenvolvimento, testes de solo, testes de voo e certificação.

A partir de 2016, os aviões vão substitutir a frota de aviões Hércules, que são usados atualmente. "Eles [os Hércules] estão fazendo 50, 60 anos e estão merecendo uma justa aposentadoria, no mundo inteiro. [O KC-390] é um avião de última geração. Eu diria que não é só o maior avião produzido no Brasil, provavelmente é o maior projeto de avião produzido no hemisfério sul. É um avião que vai ter grande importância militar, transporte de tropas, reabastecimento em voo, mas também para a Defesa Civil, para evacuações médicas, incêndios. É um grande passo que o Brasil e a Embraer estão dando e também é um passo importante em termos de cooperação internacional de uma maneira positiva", disse o ministro Amorim.

O avião
O KC-390 é um projeto da FAB com a Embraer para produção de um avião de transporte militar tático e reabastecimento em voo que representa um avanço significativo em termos de tecnologia e inovação para a indústria aeronáutica brasileira. Ele começou a ser desenvolvido em 2009, na unidade da Embraer em Gavião Peixoto.


A aeronave é projetada para estabelecer novos padrões em sua categoria, com menor custo operacional e flexibilidade para executar uma ampla gama de missões: transporte e lançamento de cargas e tropas, reabastecimento aéreo, busca e resgate e combate a incêndios florestais, entre outras.

Com turbinas a jato, o KC-390 ppode alcançar a velocidade de 850 km/h. Uma aeronave poderá decolar de Brasília e chegar sem escalas a qualquer capital brasileira com 23 toneladas de carga, sua capacidade máxima. Nas asas, o avião poderá levar até 23,2 toneladas de combustível. Além de alimentar as próprias turbinas, também será possível fazer o reabastecimento em voo (REVO) de outros aviões ou helicópteros. É por isso que a aeronave é chamada de KC: C de Carga e o K de tanker, ou reabastecedor, em inglês. O KC-390 também terá a capacidade de ser reabastecido em voo por outras aeronaves. 

O compartimento de carga tem 18,54 metros de comprimento, um pouco maior que uma quadra de vôlei. A largura é de 3,45 metros e a altura é de 2,95 metros. O espaço é suficiente para acomodar equipamentos de grandes dimensões, além de blindados, peças de artilharia, armamentos e até aeronaves semi-desmontadas.Também poderão ser levados 80 soldados em uma configuração de transporte de tropa, 64 paraquedistas, 74 macas mais uma equipe médica ou ainda contêineres, carros blindados e outros equipamentos.

Produção em série 

No dia 20 de maio deste ano, a Embraer e a Força Aérea Brasileira assinaram o contrato de produção em série para a entrega de 28 aeronaves KC-390 e suporte logístico inicial. Além da encomenda FAB, existem atualmente intenções de compra de outros países totalizando 32 aeronaves. Um hangar em Gavião Peixoto foi inaugurado para a linha de montagem.

O contrato para produção em série prevê investimento de R$ 7,2 bilhões. Mais de 1,5 mil trabalhadores se envolveram diretamente no projeto, além de mais de 50 empresas brasileiras participaram do desenvolvimento do cargueiro. A Embraer tem negociações para a venda do KC-390 no exterior. Há intenções de compra do pela Argentina, Chile, Colômbia, Portugal e República Tcheca.


Fonte: G1.globo.com

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Embraer entrega 34 aeronaves no 3º trimestre


A fabricante de aeronaves Embraer entregou 19 jatos comerciais e 15 executivos no terceiro trimestre de 2014. Segundo a empresa, neste período analisado, os pedidos firmes a entregar atingiram patamar recorde de US$ 22,1 bilhões.

A carteira de pedidos a entregar subiu 22,1% ao final do terceiro trimestre ante os US$ 18,1 bilhões contabilizados no final de junho, também avançando na comparação com os US$ 17,8 bilhões registrados no terceiro trimestre do ano passado.

Apesar da consolidação positiva, as 34 aeronaves entregues no período representam retrocedo ante as 44 entregues no mesmo trimestre do ano anterior.

Até setembro deste ano, o total de entregas chegou a 126 aeronaves, contra 124 em igual intervalo de 2013.

A assinatura do contrato do KC-390 e o pedido firme de 50 jatos E175 da Republic Airways foram os destaques do resultado. Além disso, a fabricante recebeu no trimestre o pedido firme de 15 E-Jets dos modelos E170 e E190, assinado com a Japan Airlines.

A carteira de pedidos firmes a entregar na aviação comercial somava 476 aeronaves no fim de setembro.


Fonte: www.transportabrasil.com.br

sábado, 18 de outubro de 2014

Secretaria Municipal de Turismo dá suporte a nova gravação do programa TAM nas Nuvens

Pela segunda vez a Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo de Aracaju (Semict) viabiliza a gravação de um programa para a TV 'TAM Nas Nuvens', canal de entretenimento de bordo da companhia aérea TAM. O tema abordado novamente foi a capital sergipana.

Com novo formato, diferentemente da primeira versão gravada em Aracaju, desta vez será produzido um clipe de um viajante explorando a cidade com o tema "Desejos Universais - Experiências de Consumo". A ideia é promover os lugares sugeridos, em imagens, numa programação para o passageiro.

No vídeo produzido em Aracaju com apoio logístico da Prefeitura Municipal de Aracaju através da Semict, a TAM leva o viajante para Aracaju para conhecer lugares comerciais com dicas do que comprar nos Mercados Centrais, praias, restaurantes, pontos turísticos como a 13 de Julho, Orla de Atalaia, Orla do Bairro Industrial, Centro de Arte e Cultura de Sergipe, Orla Pôr do Sol, Colina de Santo Antônio, entre outros pontos turísticos.

O clipe foi idealizado de forma a contribuir e abrir espaço para a participação, apropriação e produção de novos conceitos de consumo pelos indivíduos desde as formas de aquisição até as práticas culturais. E para tanto as dicas são voltadas para um roteiro que garante ao turista a satisfação no campo do consumo. E Aracaju está prontinha para receber bem este público alvo.

Para o Secretário Adjunto da Indústria, Comércio e Turismo de Aracaju, Fábio Andrade, a busca por dar visibilidade a Aracaju é uma constante nas políticas de turismo da SEMICT. "Com este clipe, avançamos no campo da visibilidade que queremos para Aracaju, desta feita estamos explorando o potencial de consumo, o que comprar em Aracaju. A TAM explora isso muito bem numa produção exclusiva para o sistema de TV de suas aeronaves e o resultado foi muito bom. Assim como em outras produções que viabilizamos, o propósito é promover o turismo em Aracaju e divulgar nossas potencialidades nos diversos segmentos que o turismo tem. E isto, estamos fazendo com as diversas políticas de turismo adotadas desde que iniciamos os trabalhos na secretaria criada neste governo do prefeito João Alves Filho." Disse Fábio Andrade.


Fonte: www.viajesergipe.com.br

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

IAC Aracaju (Aeroporto Santa Maria)

Vamos interpretar a carta de aproximação por instrumentos (IAC) da pista 11 do aeroporto Santa Maria de Aracaju. Esta carta é real, fornecida pela Força Aérea Brasileira - Departamento de Controle do Espaço Aéreo - Serviço de Informação Aeronáutica, e pode ser utilizada no Flight Simulator.




Primeiramente vemos que o aeroporto Santa Maria não tem torre de controle nem boletim meteorológico (ATIS); o controle de Aracaju tem duas frequências (119.00 e 120.30) e o aeroporto fica quase ao nível do mar (23 pés).

A velocidade máxima na perna de afastamento para pouso é de 230 milhas náuticas por hora. A altitude mínima de segurança (MSA) é de 4000 pés entre os cursos 110 e 190 do VOR ARU e de 3000 pés nos outros cursos em um raio de 25 milhas náuticas. O VOR ARU de Aracaju tem a frequência 115.40 MHz e é a única estação de navegação aérea utilizada durante todo a navegação.

O procedimento de aproximação perdida é descrito na carta: subir para 3000 pés na radial 108 de ARU e após curvar a esquerda na proa do VOR para espera.

A espera é feira no VOR ARU com órbita para a direita, aproximação no curso 310 e afastamento no rumo 130. Lembrando que o aeroporto não tem torre e deve ser feita coordenação com outros pilotos. Após a espera voamos 10 milhas náuticas na radial 310 e viramos à esquerda para o curso 108. Esse é o curso que voamos até termos contato visual com a pista 11. A altitude mínima na espera é de 3000 pés (IAF). Devemos chegar no fixo GEDIS (início da aproximação final) a 2000 pés de altitude e no fixo ESDEP a 1600 pés. O MDA (Altitude Mínima de Descida) fica a 1.7 milha náutica do VOR ARU e nesse ponto devemos estar em 540 pés no mínimo e devemos estar vendo a pista. Se a pista não estiver à vista arremetemos.

A altitude de transição é de 4000 pés. Nesta altitude mudamos a configuração do altímetro para a configuração local informada pelo ATC. Voando a 130 milhas náuticas por hora, por exempo, devemos descer a 700 pés por minuto a partir de ESDEP, que é o fixo final de aproximação. Não é permitida aproximação circular. Na aproximação VOR-DME o teto que é a altitude das nuvens deve ser de no mínimo 600 pés.
 
 
Colaborador Marcos Almeida

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Aeroclubes: dicas para escolher o melhor

Enquanto em alguns estados há uma carência de entidades para quem pretende se tornar um profissional da aviação civil, em outros, as opções são muitas.

Desse modo, reproduzimos abaixo cartilha da Anac com 10 Dicas para a escolha de um Aeroclube ou Escola de Aviação Civil:

1 – Verifique no site da Anac, se o curso pretendido está com data de homologação em dia;

2 – Peça para ver o Manual de Gerenciamento de Segurança Operacional (MGSO) e confirme se o mesmo está aceito pela Anac e se as ações previstas estão sendo implementadas;

3 – Confira se os professores e intrutores de voo são certificados pela Anac. A consulta sobre habilitação, licença e certificado de capacidade física pode ser feita no site da Anac clicando aqui. Verifique também o total de horas voadas e suas qualificações;

4 - Solicite o índice de aprovação nos exames da Anac;


5 – Acompanhe uma realização de briefing pré-voo, inspeção interna e externa da aeronave e debriefing após o treinamento. Assim você terá mais informações para auxiliá-lo na decisão;

6 – Cheque se o material didático utilizado é compátivel com as disciplinas constantes no manual de curso, elaborado pela Anac, e se o cronograma do curso é compátivel com a carga horária total;

7 – Procure saber se o aeroclube ou escola possui um Gestor de Segurança Operacional atuante e se o mesmo participa e realiza Seminários de promoção da Segurança Operacional, como recomenda a Anac;

8 – Verifique se as estruturas do aeroclube ou da escola são adequadas para o ensino, com salas de aula equipadas, equipamentos para instrução de voo por instrumento, quando exigido pelo curso, e alojamento – se for o caso;

9 – Verifique se as aeronaves utilizadas para instrução de voo se enquadram na categoria PRI ou PIN e estão com o Certificado de Aeronavegabilidade, Inspeção Anual de Manutenção (IAM) e Seguro válidos.

Esta consulta pode ser feita no site da Anac clicando aqui.

Questione se a manutenção preventiva das aeronaves é realizada. Observe o estado de conservação, atentando para pneus carecas, vazamento de óleo, painel da aeronave, cinto de segurança, extintor de incêndio, etc. Na dúvida, preencha um relatório de prevenção no site da Anac;

10 – Confira a conservação da pista: existência de buracos, sinalização deficiente, fauna nos arredores, etc.

Você também pode adquirir informações sobre o número de acidentes com aeronaves de instrução no site da Anac clicando aqui.


Fonte: www.meioaereo.com

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Embraer inicia construção de fábrica para montagem dos aviões Legacy 500 e 450 nos EUA


A fabricante de aeronaves Embraer iniciou no dia 9/10 a construção da fábrica para montagem das aeronaves Legacy 500 e Legacy 450, localizada em Melbourne, Flórida (EUA).

Durante a cerimônia de lançamento das obras, a empresa celebrou a ampliação dos atuais 20 mil m² da unidade localizada no Aeroporto Internacional de Melbourne.

“Estamos duplicando o tamanho da nossa Unidade de aviação executiva nos EUA, com a adição da linha de montagem dessas aeronaves revolucionárias à linha de montagem do Phenom, que já está em operação”, disse o Diretor-Presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado. “Além disso, nosso recém-inaugurado Centro Embraer de Engenharia e Tecnologia, o primeiro fora do Brasil, comprova o alto nível de compromisso que temos para com os nossos clientes e a confiança que temos nesta importante comunidade”.

A nova fábrica, com 22 mil m², deve entrar em operação em 2016. Terá quatro novos prédios, sendo um hangar de montagem, uma cabine de pintura, um centro para instalação de interiores e outro de preparação de voo, além de um novo centro de entregas dedicado.

A Embraer realizará 600 novas contratações de forma gradual em um período de quatro anos a partir de 2016. O local conta hoje com 400 empregados.

“Com a montagem final e entregas do programa Legacy, a Embraer vai dobrar sua presença no Aeroporto Internacional de Melbourne em 2016”, disse Greg Donovan, Diretor do Aeroporto. “A equipe do aeroporto está comprometida em apresentar a aeronave dentro do prazo e orçamento”.


Fonte: www.transportabrasil.com.br

sábado, 11 de outubro de 2014

Antonov é escalado para transportar estátua gigante de dragão entre a França e a China


O avião cargueiro Antonov An-125, modelo quadrirreator ucraniano com capacidade de carga de mais de 120 toneladas a serviço dos fretamentos para cargas ultrapesadas e de grandes dimensões, foi protagonista de mais uma operação de logística aérea internacional que mereceu destaque esta semana.

A Ruslan International, companhia que opera a frota de Antonovs para fretamento, foi acionada pela Air Partner para realizar uma entrega muito especial: o governo da França criou um modelo mecânico gigante, com mais de 12 metros de altura, de um dragão para presentear a China e ser a atração principal no desfile que marca o aniversário de 50 anos de relações diplomáticas entre os dois países, em outubro.

O dragão, batizado em chinês de “Long Ma Jing Shen”, ou “Espírito do Cavalo Dragão”, pesa 46 toneladas e foi construído pela empresa francesa La Machine. O modelo é todo articulado e mecanizado e se apresenta com oito pessoas a bordo, controlando seus movimentos. Sua construção é feita em aço, com base de madeira, e seus movimentos imitam a criatura mítica, mexendo as pernas e expelindo jatos de fogo e fumaça.

Segundo o executivo francês, da Air Partner, Thierry Zemouli, responsável pelo fretamento da aeronave, a operação de embarque do dragão no Antonov demorou cerca de seis horas. “É uma máquina complicada e precisávamos nos assegurar que não sofreria danos durante a viagem. O Antonov 124 é um avião ideal para transportar o Long Ma Shin e suas portas de carga, com dimensões de 6,4m e 4,4m perfeitas para a nossa operação. Agora, não vemos a hora de assistir ao desfile!”, diz.

Andriy Blagovinsniy, responsável pelas operações do Antonov pela Ruslan International, conta que a preparação para o voo com o dragão levou três meses. “Estamos muito felizes por oferecer uma solução customizada para o transporte de uma máquina tão maravilhosa e esperamos para ver sua performance na China”, comenta o executivo.


Fonte: www.transportabrasil.com.br

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Avião russo-chinês reforçará segurança dos dois países


A produção em série e vendas do futuro avião russo-chinês de fuselagem larga podem começar já em 2025. A atual situação internacional fortaleceu significativamente a vontade política dos dois países em implementar o projeto.

O memorando de cooperação no programa de criação de tal avião foi assinado pela United Aircraft Corporation (UAC) russa e a empresa industrial de aviação COMAC (China Commercial Aircraft) chinesa em maio de 2014. A decisão de criar seu próprio avião de fuselagem larga, segundo consta das declarações dos líderes chineses, foi tomada irrevogavelmente, e este projeto está recebendo muita atenção. O interesse da Rússia nele também é grande.

A Rússia já hoje é forçada a operar em condições de guerra econômica com os países ocidentais que impuseram sanções contra a companhia aérea de baixo custo Dobrolet, empresa filial da aerotransportadora russa Aeroflot. Na sequência disso, a Dobrolet foi forçada a suspender suas operações devido ao cancelamento de contratos de locação. Não se pode excluir que as sanções afetarão também outras companhias aéreas russas. Por isso, os dirigentes do país estão se propondo a tarefa de aumentar a produção própria de aeronaves civis.

Embora a China não esteja em tais relações de confronto com o Ocidente, a observação dos atuais problemas da Rússia deve levar os chineses à conclusão de que é importante desenvolver sua própria indústria de aviação civil. Hoje estão sendo criados estímulos adicionais para o desenvolvimento da cooperação entre os dois países no domínio da construção de aeronaves.

Nos próximos dez anos, os nossos países terão programas independentes de produção de aviões de passageiros regionais (Superjet-100 e ARJ-21) e aviões de fuselagem estreita de longo curso (o russo MS-21 e o chinês C-919). O avião de fuselagem larga permitirá avançar para uma estreita integração das indústrias de aviação civil dos dois países e pela seguinte concorrência conjunta por novos mercados.

A cooperação com a Rússia pode ser útil à China porque a UAC tem uma experiência considerável na criação de aviões de todos os tipos. Além disso, a Rússia é o maior produtor mundial de titânio, e a empresa russa VSNPO-AVISMA já tem um contrato de fornecimento de peças de titânio para o avião chinês C-919. A produção completamente independente do Ocidente do avião de fuselagem larga vai abrir oportunidades para a exportação desses aviões para países que estão sob sanções ocidentais (por exemplo, o Irã). O uso militar da aeronave é também promissor.

Atualmente, tanto a Rússia como a China estão usando aviões de alerta aéreo antecipado e outros aviões especiais criados principalmente com base em aviões de transporte militar. No entanto, em países ocidentais, aviões de alerta aéreo antecipado, aviões-tanques e aviões de reconhecimento eletrônico são muitas vezes criados com base não em aviões de transporte militar, mas em aviões civis.

Aviões de transporte militar são projetados de forma a proporcionar o carregamento e descarregamento fácil de cargas, lançamento de pessoas e cargas com paraquedas, decolagem em pistas curtas. Para os aviões especiais essas qualidades não são muito importantes.

Aviões civis são mais econômicos e confortáveis, têm um maior alcance e velocidade e muitas vezes são convertidos em petroleiros e aviões de reconhecimento. Assim, a criação de um futuro avião de fuselagem larga tem também uma importância militar e estratégica. Será útil não só para as economias russa e chinesa, mas também para as Forças Aéreas dos dois países. 


Fonte: http://portuguese.ruvr.ru

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Aeroportos administrados pela Infraero elevarão tarifas de embarque


A rede de aeroportos administrados pela Infraero subirá 7,93% das tarifas de embarque até o fim deste ano e deverão ser remarcadas novamente em janeiro de 2015. Estatal administra 60 terminais.

Os passageiros pagam atualmente R$ 21,57 nos embarques domésticos e R$ 74,72 nos voos internacionais, nos aeroportos listados na categoria 1 operados pela empresa, como Santos Dumont, Congonhas, Salvador, Recife, Fortaleza, Manaus, Curitiba e Porto Alegre. Com o reajuste, o voo doméstico terá taxa de R$ 23,28 e o internacional, de R$ 80,64.

O aumento faz parte de uma proposta de resolução prestes a ser aprovada pela diretoria da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A resolução criará um novo modelo de revisão tarifária nos aeroportos públicos, que estão fora dos regimes de concessão ou autorização.


Fonte: www.transportabrasil.com.br

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Acordo estabelecerá metas de qualidade de atendimento aos passageiros nos aeroportos


Foi firmado, pela primeira vez, um compromisso entre a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), grupos concessionários e o SAC (Secretaria de Aviação Civil) com o intuito de estipular metas de qualidade de atendimento aos passageiros.

O plano, apresentado à Conaero (Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias), envolve 15 dos principais aeroportos brasileiros, entre eles os terminais de Guarulhos (SP), Galeão (RJ) e Brasília (DF).

O acordo prevê que o indicador de satisfação geral dos usuários com o aeroporto esteja acima de 4, em uma escala de 1 a 5, em todos os terminais pesquisados. Atualmente, a média geral desse indicador é 3,75, segundo pesquisa publicada pela SAC no segundo trimestre de 2014.


Por enquanto não há sanções para descumprimento da meta. No entanto, a SAC estuda usar os indicadores para criar um sistema de avaliação no qual os aeroportos possam ser cobrados por seus próprios clientes.

Uma análise dos relatórios trimestrais que consultam os passageiros sobre 46 indicadores individuais e sua satisfação geral mostrou que a avaliação pode ser aprimorada se os administradores interferirem em poucos quesitos que definem a impressão geral que o viajante terá do aeroporto.


Técnicos da SAC avaliaram quais indicadores têm mais ligação com a satisfação geral do passageiro. Se a correlação é alta, significa que a nota de satisfação geral do passageiro com o aeroporto é fortemente impactada pela nota do indicador considerado.

Os indicadores mais ligados com a satisfação geral do passageiro são: limpeza geral, conforto acústico, conforto térmico, conforto no embarque, disponibilidade de assentos no embarque, disponibilidade de banheiros e limpeza dos banheiros.

Todos esses indicadores tiveram avaliação intermediária (notas entre 3,74 e 3,99), segundo último Relatório publicado, referente ao 2° trimestre de 2014.


Fonte: www.transportabrasil.com.br

terça-feira, 7 de outubro de 2014

É CRUZEIRO DO SUL E NÃO VARIG

Histórias de Aviação 
 


Em 1977 próximo de ser transferido para Base de Salvador, estava em Aracaju na época na função  chefe de manutenção da VARIG, quando iniciou a operação dos B-727 da CRUZEIRO DO SUL, em virtude das duas companhias terem se unificado(a VARIG comprou a CRUZEIRO).

As operações na época dos B-727/100 em Aracaju, tinham algumas restrições, principalmente com pista molhada, pois era uma pista curta, 1700metros, porem havia um morro na final da pista 11 e o toque durante o pouso tinha que ser muito antes da marca dos 1000 metros, caso contrario iria ter problemas, principalmente com freios superaquecidos e Rodas.

Como nós ficávamos no Pátio aguardando o pouso, tínhamos uma visão perfeita de toda a pista.A CRUZEIRO DO SUL pousaria neste dia pela primeira vez. Havia chovido recentemente e a pista estava molhada; acostumados em ver pousos notamos que a aeronave vinha um pouco mais alto em sua rampa de descida normal.

O pouso pareceu como se diz na gíria de aviação uma chegada e com flutuações com o primeiro toque quase na marca dos 1000 metros, apesar disto, vimos ele aplicando os reversores normalmente e parou á uns 150 metros da cabeceira 29. Virou-se e taxiou para o pátio.

Quando ele entrou no pátio observei que algo anormal havia ocorrido com as rodas do trem de pouso principal #3 e#4.

Ao parar, constatei freios super aquecidos e as rodas chanfradas (desgaste anormal devido travamento por falha de Anti-Skid).

Os passageiros desceram e subi até cabine de comando comunicar ao comte,que iríamos substituir as duas rodas.

Entrei na cabine e cumprimentei todos e disse:
- A operação em Aracaju é critica!, não é, Comandante?
Ele virou-se para mim ,me encarou sério, com cara de poucos amigos e disse:
- Veja lá fora se está escrito VARIG; está escrito CRUZEIRO DO SUL!
Então eu respondi:- Desça comigo e verifique seu trem de pouso esquerdo.

Senti que ele se assustou,descemos então ele ao ver as rodas pediu mil desculpas e até nos auxiliou na troca das rodas.

Pois é, estas coisas acontecem.
 
 
Por Paulo Jaciuk

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

O futuro das viagens aéreas


O futuro das viagens aéreas está começando a tomar forma, e “big data” (análise do tráfego de dados) é o pilar que conduzirá à lealdade e ao lucro. A Sabre Airlines Solutions® e a The Economist Intelligence Unit (EIU) produziram uma visão abrangente sobre como as companhias aéreas devem aproveitar esses dados e tecnologias comprovadas para se manter à tona em tempos difíceis. O mercado se encontra em uma encruzilhada única e está bem posicionado para redefinir as viagens no futuro.

Nos últimos dez anos, tem havido um foco não somente na contenção das despesas mas em sua redução contínua, e essa estratégia está atingindo um ponto de retorno diminuído. Isso levou a uma erosão da lealdade à marca ao longo de todo o setor, e os viajantes estão começando a ver o mercado como uma commodity de “ponto A ao ponto B”. Para superar essa percepção, as companhias aéreas devem considerar essas três estratégias com uma visão de futuro:

  • Tirar proveito de tecnologias comprovadas e existentes para personalizar melhor a experiência de viagem.
  • Usar como base as melhores práticas que já estão sendo usadas dentro e fora do setor de viagens.
  • Coletar dados e analisar dados fornecidos pelos viajantes, de uma maneira responsável.

Imagine chegar no aeroporto, passando com agilidade por sua fila exclusiva de controle de segurança, pegando sua refeição preferida no portão de embarque, e acomodando-se em seu assento com um tablet de cortesia carregado com seu conteúdo favorito. Após a chegada, o seu tablet fornecerá instruções a respeito de onde você pode pegar sua bagagem. Ah, e por falar nisso, uma vez que você estava ouvindo os Rolling Stones durante o seu voo, você talvez gostaria de assistir a um show próximo ao seu hotel esta noite. Quer ingressos? Use suas milhas para comprá-los agora.

Você gostaria de compartilhar essa experiência, não é mesmo? Você gostaria de viajar com esta companhia aérea outra vez por causa de todos os detalhes que foram cuidadosamente pensados para melhorar uma experiência que de outra maneira seria classificada como decepcionante. Você nunca consideraria novamente voar com qualquer companhia aérea que não o tratasse tão bem. A experiência do cliente conduz à fidelidade da marca. O marketing boca a boca funciona melhor do que qualquer publicidade pode comprar. O que é surpreendente é que essa experiência foi facilitada por uma solução de Wi-Fi simples e uma tecnologia de tablet econômica.

O Vice-presidente da China Airlines para o desenvolvimento corporativo, Hsiao-Tung Hsing, aponta para os “benefícios de dupla utilização” em disponibilizar os tablets conectados à Web como equipamento padrão para a tripulação de cabine. Os tablets podem ajudar a tripulação de cabine a reconhecer os clientes mais valiosos e proporcionar uma atenção especial a eles. A tripulação também pode usá-los para reduzir o tempo de reparo na pista, solicitando peças de reposição para um assento quebrado, por exemplo, durante um voo.1

A conexão Wi-Fi permite que você colete dados do cliente durante a experiência de viagem, e não depois, onde talvez não tenha tanto valor. O monitoramento de problemas de clientes via mídias sociais e oferta de soluções paliativas no espaço digital tem boa relação de custo e benefício e é registrável, podendo muitas vezes acontecer em tempo real.

No exemplo “conduzido através do aeroporto” acima, o que aconteceria se um ponto de estresse do cliente ocorresse ao longo do caminho: por exemplo, um cancelamento de voo devido a condições meteorológicas? Os resultados de redução de custos significam que há menos agentes de portão de embarque e agentes de reservas que podem ser abordados durante a experiência de viagem. Por que não reverter essa perda com o monitoramento de mídia social? Se o nosso viajante estava atrasado e os agentes de portão de embarque e linhas telefônicas estiverem sobrecarregados, eles poderiam buscar ajuda via Twitter e imediatamente ter um diálogo direto com um agente de reserva para uma solução.
O Twitter é uma realidade hoje. Mas e o WhatsApp? BBM? Temos que ir onde o cliente está.
– Glenn Morgan, chefe do serviço de transformação da British Airways2

sábado, 4 de outubro de 2014

Azul recebe seu segundo A330-200


Ostentando a bandeira do Brasil em sua fuselagem e batizada de “Nação Azul”, a segunda aeronave Airbus A330-200 da Azul Linhas Aéreas Brasileiras já está no Brasil e fez sua internacionalização no Aeroporto Internacional de Confins, em Belo Horizonte. O avião, de matrícula PR-AIV, partiu de Lake Charles, nos Estados Unidos, e segue em preparação para operar voos domésticos e internacionais. Outros cinco modelos A330-200 arrendados pela companhia chegarão ao Brasil nos próximos meses para reforçar a frota.

“Essa iniciativa é uma nova homenagem que fazemos a todos os brasileiros e uma forma de reforçar a imagem do nosso país em terras estrangeiras. Chegar aos Estados Unidos com a bandeira do Brasil estampada em um de nossos A330-200 será um momento muito especial. Além disso, damos continuidade à tradição da companhia de personalizar aeronaves e oferecer uma experiência especial aos Clientes”, afirma Gianfranco Beting, diretor de Comunicação, Marca e Cultura da Azul. Além da pintura especial no A330-200, arte inspirada pode ser vista em um dos modelos Embraer E195 da companhia. Batizado de “Brasil” e registrado com a matrícula PR-AYV, a aeronave também leva a bandeira nacional em sua fuselagem, desde 2011.

Em abril deste ano, a Azul anunciou a aquisição de sete A330-200 para voos internacionais a partir de 1º de dezembro. Os destinos serão Fort Lauderdale/Miami e Orlando, nos Estados Unidos, com voos diários e diretos a partir de Campinas para cada uma das cidades norte-americanas. Além disso, em 2017, a companhia receberá cinco modelos A350-900, uma das aeronaves mais modernas do mundo.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Europa libera uso de aparelhos eletrônicos durante voos


Os passageiros de aviões poderão usar smartphones e tablets durante todo o voo, informou a Agência de Segurança Aérea Europeia (EASA, na sigla em inglês) nesta sexta-feira, o que também pode abrir caminho para que as companhias aéreas ofereçam serviços de comunicação sem fio.

Os regulamentos atuais na Europa obrigam os passageiros a colocarem seus aparelhos no modo ‘voo’ para evitar que emitam sinais de rádio que possam interferir com a aeronave.

Agora a Comissão Europeia autorizou o uso do espectro móvel para comunicações 3G e 4G, que permite aos usuários navegar na Internet e mandar e-mails quando os aviões estiverem acima de três mil metros.

“A nova diretriz libera as companhias aéreas a permitirem que os eletrônicos pessoais fiquem ligados, sem necessidade de ficarem no modo voo”, declarou a EASA em um comunicado. “Esta é a mais recente medida regulatória possibilitando que se ofereçam telecomunicações ‘de portão a portão’ ou serviços de Wifi".

As novas regras, que só se aplicam às aéreas europeias, exigem que cada empresa faça seus próprios testes para garantir a segurança do uso de smartphones e tablets durante o voo, e entram em vigor já nesta sexta-feira, mas as companhias levarão algum tempo para se adaptar.

A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos já entrou em ação para ampliar o uso de certos aparelhos eletrônicos durante os voos.



quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Anac redistribuirá slots para aviação regular do Aeroporto de Congonhas (SP)


Atendendo a uma resolução do Conac (Conselho de Aviação Civil), a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) anunciou que redistribuirá slots (horários de pousos e decolagens) para a aviação regular do Aeroporto de Congonhas (SP).

Atualmente, na unidade aeroportuária, são destinados 30 slots por hora na pista principal para a aviação regular. O aumento seletivo por faixa horária do número de slots, que poderá ser de até 33, melhora o uso da capacidade atual das pistas, permitindo que mais voos sejam oferecidos, inclusive por empresas que ainda não operam no terminal.

A ideia é que essa decisão fomente a concorrência e resulte em menores preços. Os slots a serem redistribuídos para a aviação regular serão alocados prioritariamente às empresas entrantes.

A distribuição será efetuada de acordo com a eficiência operacional nacional das companhias interessadas por meio da checagem da pontualidade e regularidade nacional do mesmo período do ano passado, além das participações de mercados nacional regional.

Quando todos os slots estiverem distribuídos, a Anac começará a avaliar a pontualidade e a regularidade dos voos. O descumprimento sistemático desses índices poderá gerar a redistribuição dos horários de pousos e decolagens.

Fonte: www.transportabrasil.com.br

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Transporte de órgão por modal aéreo cresce 16% no 1º semestre de 2014


A parceria entre a ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) e o SNT (Sistema Nacional de Transplantes) possibilitou o transporte de 3.836 órgãos, tecidos e itens na primeira metade de 2014 em 2.288 voos. O volume foi embarcado sem custos pelas companhias Avianca, Azul, Gol e TAM.
 
Resultado consolidado foi 16% maior que no primeiro semestre de 2013, quando 3.307 órgãos foram transportados.

Segundo a SNT, aproximadamente 30% dos procedimentos realizados no País utilizam órgãos que foram transportados pela aviação comercial. Em 2013, as associadas à ABEAR transportaram mais de seis mil órgãos, o que equivale a 95% de todos os órgãos transportados no Brasil e correspondem a mais de 4,5 mil voos.

A Central Nacional do Transplante, ligada a SNT, coordena toda essa operação logística, que envolve hospitais de origem e de destino, autoridades aeronáuticas, além de agentes das companhias aéreas e de aeroportos.

“Vivemos em um país com dimensões continentais e o avião é meio de transporte que oferece a agilidade necessária para que um órgão possa ser transportado de uma região para outra preservando as condições adequadas para uma cirurgia. Essa parceria é um exercício livre de cidadania e responsabilidade social”, afirma Eduardo Sanovicz, presidente da ABEAR.

Fonte: www.transportabrasil.com.br