sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Mais de 95 milhões de passageiros voaram pelas companhias aéreas do Brasil em 2014


Cerca de 95,8 milhões de passageiros pagos foram transportados ao longo de 2014 pelas companhias aéreas do Brasil. O resultado representa uma alta de 6,6% na comparação com 2013. Os dados foram divulgados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) nesta quarta-feira (28/1).

A Gol ficou sendo a preferência no mercado doméstico no período, com 3,4 milhões de passageiros transportados. A TAM está representada no ranking com 2,9 milhões e, depois, a Azul, com 1,7 milhões.

Já a demanda pela aviação civil, que contabiliza a relação passageiros-quilômetros transportados, cresceu 5,8% no ano passado. Já a oferta, que representa a relação assentos-quilômetros oferecidos, acumulou alta de 0,9%.

Entre as empresas aéreas, Avianca e Gol se destacaram. A variação na demanda foi, respectivamente, de 21,6% e de 10,2%. A Azul teve alta de 7,1% e a Tam de 4,4%.

A taxa de aproveitamento de 80,8% das aeronaves nos voos domésticos também foi recorde em dezembro. O indicador apresentou melhora de 2,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Gol e TAM continuam liderando o mercado doméstico em dezembro de 2014 com participação de 38,1% e de 36,7%, respectivamente.

Em 2014, 6,3 milhões de passageiros utilizaram o transporte aéreo internacional das aéreas brasileiras. Isso representa uma alta de 5,7% frente ao ano de 2013.


Fonte: Transporta Brasil

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Veja diferenças entre jato de Campos e modelos que pilotos eram habilitados

 
O interior do Cessna C560 XLS+, avião em que morreu o então candidato presidencial Eduardo Campos, tem muitas diferenças em relação aos outros modelos da mesma família, afirmam um instrutor e um piloto familiarizados com essas aeronaves e ouvidos pelo G1. Os pilotos que comandavam o jato no momento da queda não estavam em situação irregular, mas não tinham a habilitação específica para conduzir o C560 XLS+, de acordo com a investigação do acidente.

Segundo os documentos da tripulação, tanto o piloto, Marcos Martins, quanto o copiloto, Geraldo Magela Barbosa, eram habilitados só para voar em modelos anteriores. Um mês antes do acidente, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) passou a solicitar um treinamento de diferenças entre os modelos, algo que seria exigência para os dois somente em 2015 (leia detalhes mais abaixo).

O C560XLS+ do acidente é mais moderno e com sistemas aviônicos diferentes, afirmou na segunda (26) o tenente-coronel Raul de Souza, do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que está à frente da apuração.

Gastão Coimbra, instrutor de sistemas em um curso em solo para pilotos de diferentes modelos de Cessna, diz que “a cabine do XLS+ é muito diferente das cabines dos demais aviões da mesma família. Praticamente não há nada no mesmo lugar. Não é uma pequena diferença. Nada que você olhe está no mesmo lugar. É um avião mais moderno, mais fácil de se operar”.

André Rossi, que pilotou durante 17 meses o Cessna 560XLS+, diz que “o avião em tese é o mesmo, tanto que a Anac até então expedia uma carteira que autorizava os pilotos a voarem toda a família 560. Mas a tecnologia embarcada é outra, bem diferente, a posição dos botões no painel é diferente, o alarme é digital e não analógico, como era até a versão anterior”.

Veja as diferenças apontadas pelo instrutor Geraldo Magela entre o avião que caiu e o que que os pilotos tinham habilitação:


1- Painel: moderno, o jato que Campos usava tinha um sistema de aviônica (parte eletrônica) do painel produzido pela fabricante Rockwell Collins Pro Line 21. Os modelos anteriores dos aviões da família - e que os pilotos de Campos estavam habilitados -, foram fabricados pela Honeywell e apresentavam diferenças no padrão de apresentação das telas e no computador de bordo.
 
2- Manetes: no 560XLS+, o sistema de configuração das manetes (sistema que comanda a potência dos motores) possui posições fixas e pré-definidas nas quais o motor ajusta os parâmetros ideais conforme o voo. Já nas versões anteriores do Cessna 560, o piloto movimenta a manete, definindo a potência.

3- Cockpit: o avião acidentado tinha os botões do painel sempre apagados durante o voo, com exceção das telas frontais, diferindo completamente das versões anteriores. Os botões também mudam radicalmente. Enquanto nas versões do Cessna 560 até o XLS eles funcionam por movimentação para cima e para baixo, no XLS+ os botões são de pressão, do tipo puxe-empurre.

4- Luz de emergência: até o Cessna 560 XLS, uma luz de emergência se acendia no painel quando necessário. Já no Cessna 560XLS+, não há mais luzes de emergência. A informação sobre a pane aparece escrita na tela.

5- Movimento do estabilizador: o jato XLS+ possui um sistema de movimento de estabilizador para melhorar a performance do avião. O sistema exige que os pilotos recolham os flaps (instrumentos na asa que reduzem a velocidade de aviões) após a decolagem enquanto o avião estiver abaixo de 200 nós de velocidade (370 km/h), para evitar falhas no sensor de velocidade, que podem levar ao abaixamento acentuado do nariz do avião.

6- Abaixamento do trem de pouso em emergência: a alavanca que comanda o abaixamento do trem de pouso em emergência foi desmembrada em duas no XLS+. 
  Condições de treinamento
O Cenipa quer saber agora se, mesmo sem a habilitação correta para o modelo, Martins e Barbosa “estavam em condições de treinamento e qualificação compatíveis com aquele equipamento”.

Para a Anac, os pilotos estavam habilitados e o treinamento de transição para o avião que pilotavam só seria exigido quando eles renovassem suas habilitações, algo que começou a vigorar um mês antes do acidente. O comandante Marcos Martins deveria fazer a renovação do documento em janeiro de 2015 e o copiloto, em meio deste ano.

Em julho de 2014, a Anac publicou a Instrução Suplementar (IS) 61-004, uma legislação que traz a lista de habilitações que são emitidas para licenças e os requisitos para verificação de proficiência dos pilotos. Pela primeira vez, a agência passou a exigir um treinamento diferente e a comprovação, em um teste em voo, para que os pilotos pudessem mudar de avião da mesma família.

Fonte: G1
 

Empresário de RO constrói avião e sonha com fábrica de aeronaves


Construir uma fábrica de aeronaves era o sonho de criança do empresário e piloto Dediel Gomes, de 47 anos. A ideia ficou adormecida com o passar do tempo, mas depois de uma tragédia, a fantasia dos tempos de menino se tornou uma alternativa para impulsionar a vontade de viver. Em 2012, um incêndio destruiu a empresa de semirreboques de Gomes em Ariquemes (RO). O prejuízo de R$ 1,5 milhão o deixou em depressão. Para superar o problema, em maio de 2013, ele deu início ao projeto dos sonhos de infância e estima que a aeronave ficará pronta para voar em 2016.

Gomes tinha uma empresa de semirreboques de fibra de vidro e, no dia 29 de novembro de 2012, um incêndio queimou os equipamentos e todo o estoque do estabelecimento. "Fiquei muito triste. Teve um dia que chorei o dia todo. Foi quando passei em uma rua e vi um avião num outdoor. Cheguei em casa e falei para minha esposa: 'vou construir algo impossível para mim'", lembra.

Ele diz que buscou informações e também usou a experiência de 15 anos como piloto para desenhar o projeto e construiu um protótipo em madeira. "Fiquei horas estudando. O modelo da aeronave é único. Pode haver parecidos, mas não igual. Já pedi o registro para patente", explica. O projeto está sendo executado em um galpão cedido por um colega empresário, que também se tornou sócio na fabricação de peças com fibra de vidro.

O ultraleve terá motor de 100 HP, que já foi encomendado, mas ainda não foi entregue. O modelo dos para-brisas veio pronto para ser instalado. As rodas foram compradas de uma empresa no Paraná. O restante da estrutura é confeccionado com fibra de vidro e carbono, de forma artesanal por Gomes.

Cada peça tem um molde. O empresário fabrica protótipos e depois as matrizes que servem de forma. "Aplicamos a manta de fibra de vidro ou de carbono no molde, impregnamos com resina e depois vem a secagem, que dura geralmente 12 horas. Fazemos os acabamentos e a peça fica pronta", detalha. Ele acredita que o ultraleve deve ficar pronto para voar no prazo de um ano. Neste período, ele constrói as últimas peças e tenta regulamentar a aeronave na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O modelo experimental deve pesar 380 quilos quando for concluído.

A meta de Gomes é que este avião seja o primeiro de muitos. "Criar um avião do zero e sem dinheiro, não é fácil. Mas nós temos que sonhar grande. Meu objetivo é fazer uma fábrica de aviões em Ariquemes. O mesmo modelo poderá ser usado para aeronaves de quatro lugares com motores de 160 HP. Estamos fazendo devagar e com carinho, e tenho fé que teremos sucesso neste projeto. Agora a depressão já foi embora", ressalta.

Regulamentação
Quando Gomes tem dúvidas sobre a construção do avião, ele procura o engenheiro civil Darley Fornaciari Zanetti, que está concluindo o curso de engenharia mecânica. Zanetti, que também é amante da aviação, explica que a construção amadora é liberada pela Anac. Porém, para a aeronave ser regulamentada, é necessário que seja supervisionada por um engenheiro aeronáutico.

Segundo o engenheiro, a vistoria é regida pelo Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica 37 (RBHA), que avalia, entre outros, a estrutura, o material utilizado e o projeto. Além disso, o avião deve passar por 50 horas de voo para ver se atende os requisitos de motores.

O engenheiro explica que o mercado de ultraleves está cada vez maior no Brasil. "Esse tipo de aeronave não pode ultrapassar os 600 quilos, pois se trata de um ultraleve avançado experimental. O próprio piloto é responsável pelo voo", conclui.

De acordo com a Anac, a vistoria é realizada ao término da construção, com o principal objetivo de verificar as condições de voo. O primeiro ocorre após a obtenção do Certificado de Autorização de Voo Experimental (Cave), que é emitido após a vistoria.


 Fonte: G1

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Gol anuncia versão de site exclusiva para tablets

A Gol anunciou a criação de uma versão do site da empresa especialmente voltada para tablets. A atual interface permite mais facilidade ao conectar o cliente aos serviços da aérea, como realizar pesquisas e comprar passagens, além de permitir o check-in diretamente pelo dispositivo. O novo site mobile é compatível com os sistemas operacionais iOS e Android.

“Estamos sempre atentos às tendências e procuramos adotar tecnologias que proporcionem mais facilidade e ofereçam a melhor experiência aos nossos clientes”, comenta a diretora de Marketing da Gol, Florence Scappini .“Inovamos ao disponibilizar um aplicativo para consulta de voo e check-in, inteiramente pelo celular, e agora disponibilizamos acesso ao nosso portal com um formato desenvolvido especificamente para cada tipo de dispositivo: tablet, smartphone ou computador”, finaliza. 


Fonte: www.panrotas.com.br

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Após pouso forçado, monomotor é desmontado e segue para oficina


O avião monomotor que fez pouso forçado na BR-101, uma das mais movimentadas da Bahia, na região do município de São Gonçalo dos Campos, na segunda-feira (26), foi desmontado nesta terça-feira (27) e seguiu em um caminhão para uma oficina mecânica no Aeroporto de Feira de Santana. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o piloto informou que o avião apresentou problemas mecânicos.

O monomotor de prefixo PU-VLC transportava dois homens, que não se feriram. "São pessoas já devidamente estruradas psicologicamente. Estavam tranquilos. Eles sentiram alguma dificuldade na aeronave e resolveram descer para checar", disse o inspetor da PRF Carlos Santos.

"Vai desmontar, põe no caminhãozinho, leva para o aeroporto, monta de novo e decola, porque não tem condições de decolar na estrada", disse o dono de oficina Bruno de Oliveira, que participou da desmontagem da aeronave.


Moradores do distrito de Afligidos, que fica próximo ao local onde ocorreu o incidente, afirmam que chegaram a ver o momento do pouso. "Achei um negócio incrível, porque um bicho desse parar em cima da pista não é um negócio do bem não", disse o lavrador Antônio Carlos Moreira dos Santos.

Após o pouso, o avião foi levado para fora da pista e ficou parado em frente à casa do carpinteiro Martins Conceição. Para ele, foi milagre ninguém ter se ferido. "Foi incrível que não aconteceu nada. Poderia ter um acidente grave, mas graças a Deus que não aconteceu nada", disse.

O G1 entrou em contato com a Aeronáutica, que ficou de apurar com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) a causa do incidente.


Fonte: G1


Cias aéreas do Emirados Árabes Unidos cancelam voos a Bagdá após ataque a avião


Diversas companhias aéreas dos Emirados Árabes Unidos cancelaram voos com destino a Bagdá nesta terça-feira, depois que uma das aeronaves foi recebida a tiros enquanto se preparava para descer na capital iraquiana.

Uma suspensão prolongada pode afetar seriamente as opções de entrada ao Iraque, uma vez que executivos, políticos e trabalhadores de serviços humanitários dependem fortemente dos voos que saem da região para chegar ali.

Oficiais iraquianos afirmaram que tiros alvejaram uma aeronave da FlyDubai enquanto ela aterrissava, na segunda-feira. Não está claro quem está por trás do ataque ou seu motivo.

A Emirates, maior companhia aérea da região, afirmou que estava suspendendo seus voos à capital iraquiana até segunda ordem, por causa de "preocupações operacionais e de segurança."

"Nós continuamos comprometidos com nosso clientes no Iraque e esperamos poder retomar os voos assim que as condições operacionais permitirem", afirmou a empresa em um Email.



Fonte: em.com.br

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

United Airlines encerra 2014 com US$ 1,97 bi de lucro líquido


A companhia aérea United Airlines divulgou na última quinta-feira (22/1) que obteve US$ 1,97 bilhão de lucro líquido em 2014, o que corresponde a um crescimento de 89%. Somente no quarto trimestre do ano passado, foram US$ 461 milhões, acréscimo de 86%.

Houve um retorno de 12,9% sobre o capital investido em 2014 e o número de passageiros por assento disponível por milha cresceu em 1,6% em comparação com todo o ano de 2013.

“Estamos começando 2015 como uma companhia aérea melhor, e esperamos gerar ainda melhores resultados. Estou animado sobre o que vamos fazer este ano para melhorar nossas operações, nosso produto e nosso serviço ao cliente. No primeiro trimestre, esperamos que nossa margem de lucro antes dos impostos seja entre 5% e 7%, excluindo itens especiais”, disse o presidente, diretor executivo e chairman da United Airlines, Jess Smisek.


Fonte: Transporta Brasil

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Drones são usados no tráfico de drogas na fronteira do México com os EUA


A queda de um drone (aeronave não tripulada) carregado com metanfetamina em um estacionamento de supermercado em uma cidade fronteiriça entre os EUA e o México nesta terça (20) levantou a questão de os veículos estarem sendo utilizados por traficantes para passar drogas na região.

No caso, divulgado pela polícia mexicana em Tijuana e repercutido pela agência Associated Press, o helicóptero controlado remotamente tinha seis pacotes do narcótico, num peso total de 2,7 kg.

A autoridade ainda investiga quem eram o dono e o destinatário da "correspondência".

O porta-voz da polícia local Jorge Morrua afirmou que não é a primeira vez que viu drones sendo usados para transportar droga por através da fronteira.

Em abril do ano passado, diz a agência de notícias, oficiais do Estado americano da Carolina do Sul encontraram um drone próximo ao muro de um centro de detenção que carregava celulares, maconha e fumo.

Em caso semelhante no Brasil, um mini-helicóptero foi usado por bandidos para levar cocaína a um presídio em São José dos Campos (SP) em março do mesmo ano.

Além das aeronaves, os criminosos na região limítrofe dos EUA e do México usam métodos como catapultas e túneis para o comércio das substâncias proibidas.


Fonte: http://www.oestadoce.com.br



 

Azul Viagens reforça malha aérea para o carnaval


A Azul Viagens contará com novos voos dedicados regulares e ligações extras para o período de carnaval. As principais novidades envolvem conexões diretas entre Sudeste e Nordeste, além de rotas temporárias durante a festa momesca. Com os acréscimos de voos, a Azul Viagens terá mais de 40 operações dedicadas neste ano, além de 20 extras para o feriadão de fevereiro.
“O reforço da malha dedicada da Azul Viagens é resultado de um estudo feito pela companhia sobre demanda e destinos desejados pelos clientes. Com as novidades, ofereceremos ainda mais comodidade e conforto com voos dedicados diretos ou com apenas uma escala, que ligarão diversas regiões”, afirma o diretor da Azul Viagens, Marcelo Bento.

Entre os voos regulares dedicados, a companhia oferecerá, a partir de 7 de fevereiro, ligações semanais diretas entre São José do Rio Preto, no interior paulista, e Uberlândia, em Minas Gerais. Na cidade mineira, a companhia incluirá voos aos sábados com destino ao Recife e a Porto Seguro. Os voos serão operados aos fins de semana.

Presidente Prudente (SP) também terá ligações diretas para Porto Seguro e o Recife a partir de 7 de fevereiro. O interior paulista também será o ponto de parada, em rápidas escalas de 30 minutos, para clientes que partem de Maringá e Londrina.

Os primeiros voos dedicados à operadora de turismo da Azul começaram a ser operados em maio do ano passado. Um dos destaques é o voo direto entre Campinas e Valença (BA), que permite ao passageiro evitar a travessia de catamarã e reduzir o tempo de chegada a Morro de São Paulo.

Além de Campinas e Confins, as cidades de Ribeirão Preto e Goiânia ganham destaque na operação dos voos extras no carnaval. A partir do destino do interior de São Paulo, a companhia criará rotas temporárias para cidades como Foz do Iguaçu. A capital goiana, por sua vez, terá ligações para Fortaleza e Recife.


Fonte: www.panrotas.com.br

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Aeroporto de Aracaju registra voos com atraso


Com greve dos aeroviários e aeronautas ter prejudicado chegadas e partidas de voos no sudeste do país, em Sergipe, existe previsão de atrasos. Nesta quinta-feira, 22, com a decretação da greve dos aeroviários que trabalham em solo [agentes de atendimento, mecânicos e operadores de equipamentos] e dos aeronautas [pilotos e comissários] houve transtornos em aeroportos, principalmente do sudeste do país. No Aeroporto Santa Maria, nesta manhã, o placar indicava voos atrasados.
A equipe do Portal Infonet conversou com o assistente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Maurício Siqueira, que ressaltou que a greve não atinge os funcionários da Infraero, mas envolve trabalhadores de empresas aéreas. Siqueira explica que o atendimento na Empresa segue normalmente. Sobre a greve, Maurício frisou que não está autorizado a gravar entrevista, destacando que no Aeroporto Santa Maria, em Aracaju, os voos estão normalizados.
Os aeroviários e aeronautas pedem aumento de 8,5% nos salários e benefícios, melhores condições de trabalho e estabelecimento de piso salarial para os agentes que fazem o check-in, entre outras reivindicações. A proposta do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) e da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) inclui reajuste de 6,5% para os salários e de 8% para alguns benefícios.
Em Aracaju, nenhum representante da categoria foi encontrado para falar sobre as reivindicações. Entramos em contato com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (FENTAC/CUT), mas a informação é que neste momento o presidente Sérgio Dias está em reunião com os trabalhadores.

Fonte: www.infonet.com.br

Trabalhadores do setor aéreo fazem protesto e atrasam voos

Por aumento de salários, os trabalhadores do setor aéreo fazem protesto na manhã desta quinta-feira (22) em aeroportos brasileiros, causando atraso em voos. 


Até as 7h, havia manifestações nos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, Guarulhos, na Grande São Paulo, além dos aeroportos de Santos Dumont e Antonio Carlos Jobim, ambos no Rio de Janeiro.
A manifestação também atinge o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, Paraná, o Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, o Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, Santa Catarina, o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, o Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, e o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O ato que teve início nesta quinta-feira é organizado pelo Sindicato Nacional dos Aeroviários (trabalhadores de companhias aéreas não incluindo os aeronautas), que anunciou ter entrado em greve nesta quinta-feira, às 6h, e pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (pilotos e equipes que embarcam), que marcou a suspensão de todas as decolagens entre as 6h e 7h. Ambos pedem reajustes salarias, entre outros itens.

Entre os pedidos dos aeroviários estão reajuste de 8,5% nos salários e criação de um piso para profissionais de check-in. Os aeronautas reivindicam "escalas que gerenciem o risco de fadiga, folgas que proporcionem vida social normal e ganho salarial real".

Veja a situação de cada região abaixo:

São Paulo
Os grevistas convenceram funcionários de companhias aéreas a não entrarem no trabalho entre 6h e as 7h. Os guichês das companhias aéreas estavam abertos e funcionaram normalmente. O atraso se deu, no entanto, no momento de embarcar. Como reflexo da paralisação, ocorreram atrasos nos embarques e cancelamentos de voos.ao longo da manhã.

Entre 6h e 9h, das 58 partidas previstas no Aeroporto de Congonhas, 16 foram canceladas e 17 voos tiveram atraso superior a 30 minutos.

Em Guarulhos, a Gru Airport, informou que dos 18 voos previstos para decolar das 6h às 7h, 13 sofreram atrasos, mas nenhum foi cancelado.

Uma manifestação de funcionários de companhias aéreas cancelou cinco das dez partidas entre 6h e 7h no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, São Paulo. A assessoria de imprensa do terminal informou que os passageiros que tiverem problemas devem procurar as companhias aéreas para conseguir um novo voo.

Rio de Janeiro
Até 7h22, 14 voos — 10 partidas e 4 chegadas — foram cancelados no Santos Dumont. No Galeão, a manifestação acontecia nos acessos do aeroporto, na Rua Vinte de Janeiro, o que causou lentidão em outras vias, como a Linha Vermelha. Às 7h52, carros ainda enfrentavam um grande confestionamento, já que a manifestação fez com que apenas uma pista da via estivesse liberada.

Paraná
No Paraná, a paralisação estava programada para encerrar às 7h. Apesar de uma determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), divulgada na noite de quarta-feira (21), para que a categoria mantenha 80% dos funcionários trabalhando durante a greve, já havia registros de voos  atrasados no Afonso Pena por volta das 6h30. Neste horário, também havia grande movimentação de passageiros no terminal.

Distrito Federal
Cerca de 30 aeronautas e aeroviários se reuniram em frente à entrada de embarque doméstico no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, às 6h desta quinta-feira (22). A Inframerica, concessionária que administra o aeroporto, informou que de 14 voos previstos para saírem entre 6h e 7h desta quinta-feira, sete tiveram atrasos superiores a 30 minutos.

Rio Grande do Sul
A manifestação no Aeroporto Internacional Salgado Filho durou cerca de uma hora, provocou atraso de voos e gerou filas de passageiros nos guichês das companhias aéreas.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que fosse assegurada a cota mínima de 80% dos aeronautas em atividade durante a manifestação. A multa em caso de descumprimento é de R$ 100 mil por dia.

Santa Catarina
Em Santa Catarina, o aeroporto da capital foi atingido. No total, quatro voos previstos para o horário da paralisação, entre 6h e 7h, foram cancelados - dois de chegada de dois de saída - e outros quatro atrasaram. Todos eram da Gol. Os passageiros fizeram check-in normalmente e aguardavam mais informações nas salas de embarque.

Em Navegantes, no Litoral Norte, não houve alterações. No aeroporto de Criciúma, no Sul, um voo saiu às 5h15 com destino a Campinas, em São Paulo, e o próximo está previsto para chegar às 14h50. Em Chapecó, no Oeste, dois voos saíram às 5h e um estava previsto para chegar às 7h.

Goiás
Durante o ato, apenas um voo registrou atraso na decolagem no Aeroporto Santa Genoveva. A aeronave seguia em direção a São Paulo. Cerca de 25 pessoas participaram da manifestação. O protesto foi pacífico e não houve tumulto no terminal.

Minas Gerais
Trabalhadores do setor aéreo fizeram uma paralisação entre as 6h e 7h desta quinta-feira. De acordo com a BH Airport, empresa que administra o terminal, dos seis voos previstos para o horário somente um decolou. A empresa informou que um voo foi cancelado com antecedência. Os outros voos tiveram atraso.

Durante a paralisação, os guichês das companhias aéreas ficaram abertos e funcionaram normalmente. Ainda segundo a empresa, informações ainda estão sendo levantadas para um balanço dos serviços que foram prejudicados no aeroporto.

Recife
A paralisação não afetou a decolagem e pouso dos voos no Recife. Por volta das 6h20 desta quinta (22), a movimentação no Aeroporto Internacional da capital era tranquila e o horário dos voos estava normal. O Tribunal Superior do Trabalho determinou um efetivo mínimo de 80% de aeronautas e aeroviários em serviço, cobrando uma multa diária de R$ 100 mil, caso a determinação seja descumprida.

Maranhão
A paralisação nacional de trabalhadores do setor aéreo nesta quinta-feira não prejudicou as atividades no Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado, em São Luís, neste início de manhã. Não há registro de atrasos nas decolagens.


Fonte: G1

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Greve dos aeroviários pode afetar voos em Sergipe

 
Aeronautas e aeroviários decidiram que na quinta-feira, 22, farão paralisação das 6h às 7h, nos aeroportos de todo o país. A mobilização é do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA).
Durante negociação, as empresas mantiveram proposta de 6,5% de reajuste salarial na data-base de 1º de dezembro e de 7% para os vales alimentação e refeição, entretanto, os representantes dos trabalhadores querem 8,5% nos salários e benefícios.
Segundo informações passada pelo assessor de comunicação da Infraero em Sergipe, Mauricio Siqueira, a situação permanece tranquila no Aeroporto de Aracaju. “Por enquanto, a Infraero não emitiu nenhum comunicado, já que essa questão é das companhias aéreas. A paralisação é do pessoal da região Sul, mas claro, que se eles atrasarem os voos lá, vai atrasar aqui também”, acredita o assessor.
Além do aumento de 8,5% nos salários e benefícios, a categoria reivindica melhores condições de trabalho e do estabelecimento de um piso salarial para os agentes que fazem check-in.

Fonte: www.infonet.com.br

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Operação Fim de Ano nos principais aeroportos do Brasil termina com atraso em 10,8% dos voos





De acordo com o balanço divulgado na quinta-feira (15/1) pela SAC (Secretaria de Aviação Civil), de 15 de dezembro de 2014 a 10 de janeiro de 2015 cerca de 20 milhões de passageiros passaram pelos principais aeroportos brasileiros. O período analisado consiste na chamada Operação Fim de Ano.

Foram registrados atrasos em 10,85% dos 61.180 voos contabilizados nos 15 maiores aeroportos. Em comparação com a operação 2013/2014, a redução foi de 16%.

Os dias mais movimentados foram 19 de dezembro e 9 de janeiro, com 2.451 e 2.448 partidas programadas, respectivamente.

Segundo a avaliação dos usuários, o melhor desempenho em serviços ficou sendo o Aeroporto de Guararapes, em Recife (PE). Em uma escala de 1 a 5, o aeroporto recebeu 4,5 pontos no Índice de Satisfação Geral do Passageiro. Os itens destacados foram a inexistência de filas na aduana e a espera de apenas três minutos na inspeção de segurança.

O Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), teve o check-in no balcão do embarque doméstico como o item melhor avaliado, com a média do atendimento consolidada em seis minutos.
Em Brasília (DF), o destaque foi o check-in no balcão para voos internacionais, com nove minutos, em média. Já o melhor resultado para a restituição de bagagem entre todos os aeroportos foi de Cuiabá (MT), com 14 minutos.


Fonte: www.transportabrasil.com.br

Sem acordo com aéreas, trabalhadores preparam paralisação

 
Não houve acordo na mais recente tentativa de acordo entre companhias aéreas e trabalhadores. Com isso, aeronautas e aeroviários confirmaram a paralisação marcada para a próxima quinta-feira (22), entre as 6h e as 7h, quando, conforme prometem, "nenhum voo decolará em todo os aeroportos do País".

Segundo comunicado já divulgado pelo SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas), a ação deverá ser mantida ou intensificada nos dias subsequentes, por tempo indeterminado — "até que haja uma resposta positiva das empresas aéreas na negociação da convenção coletiva de trabalho".

De acordo com os aeronautas, nesta sexta-feira (16), o SNEA (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias) rejeitou a última proposta feita pelos trabalhadores e aprovada em assembleia na última quarta-feira (14), de reajuste salarial de 8,5%, uma pequena redução em relação aos 9% exigidos anteriormente, e uma menor pauta social.

Já as entidades patronais — o SNEA e a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) — afirmaram que foi "a postura dos sindicatos" que impossibilitou o fechamento de um acordo.

Em nota, as entidades disseram que "houve avanço nas propostas, que foram recusadas pelos sindicalistas". O comunicado não dá outros detalhes, diz apenas que esta foi a segunda proposta apresentada pelas empresas com aumento real de salários e melhoria em benefícios. Afirma também que das 34 cláusulas colocadas na mesa de negociação, o SNEA e a Abear aceitaram totalmente ou parcialmente dois terços delas.

Fonte próxima às negociações contou que as empresas chegaram a sugerir uma nova proposta, de 6,83% — o que corresponde à reposição de inflação mais um ganho real de 0,50% —, mas a oferta não teria sido bem recebida pelos sindicatos e foi retirada da pauta. Os trabalhadores queriam a inclusão de uma folga remunerada, mas as companhias defendem que o tema fosse tratado separadamente.

Até a semana passada, as empresas aéreas seguiam firmes em sua proposta de reposição da inflação, de 6,33%. Na rodada anterior, na última segunda-feira (12), ofereceram um aumento de 6,5%. O pequeno ganho real, de 0,17%, foi considerado "inaceitável" pelos trabalhadores, que em assembleia realizada na última quarta-feira decidiram pela paralisação do próximo dia 22.


Fonte: http://noticias.r7.com/

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Empresas aéreas globais devem elevar hedge de combustível para aproveitar queda do petróleo


Companhias aéreas globais estão se preparando para fazer mais hedge de combustível para fixar preços do querosene de aviação, no momento em que apostam que a queda dos preços do petróleo para os menores níveis em seis anos poderá desacelerar quando o barril se aproximar do patamar de 40 dólares.

Algumas companhias aéreas já aceleraram as operações de hedge, especialmente depois que o barril do tipo Brent recuou para abaixo de 50 dólares mais cedo neste mês, afirmaram operadores de combustíveis.


Fonte: Portal Ponta Grossa

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Boeing e Embraer inauguram centro de pesquisa em biocombustíveis para aviação

A Boeing e a Embraer inauguraram nesta quarta-feira (14/1) o Centro Conjunto de Pesquisa em Biocombustíveis Sustentáveis para a Aviação, instalado no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP).


Com isso, as empresas coordenarão e financiarão pesquisas com universidades e outras instituições brasileiras. O foco será o desenvolvimento de tecnologias para alavancar a indústria de biocombustíveis sustentáveis para a aviação no País, como produção de matérias-primas, análises técnico-econômicas, estudos de viabilidade econômica e tecnologias de processamento.

Essa categoria de combustível emite uma quantidade menor de carbono, de 50% a 80% inferior, ao longo de seu ciclo de vida do que o combustível de aviação fóssil. Mais de 1.600 voos comerciais com uso de biocombustível de aviação já foram operados em todo o mundo desde 2011, quando o uso desse tipo de combustível foi aprovado.

“A Boeing e a Embraer, duas das principais fabricantes de aeronaves do mundo, estão unindo forças de forma inédita para realizar mais avanços na indústria de biocombustíveis sustentáveis de aviação do que seria possível ser feito por uma única empresa”, diz Donna Hrinak, presidente da Boeing Brasil e da Boeing América Latina. “O Brasil é pioneiro na indústria de combustíveis sustentáveis e será um dos protagonistas no estabelecimento da indústria de biocombustíveis e no apoio à conquista das metas ambientais da indústria de aviação”, completa a executiva.

“Nosso objetivo é apoiar trabalhos de desenvolvimento e amadurecimento do conhecimento e das tecnologias necessárias para estabelecer no Brasil uma indústria de biocombustíveis sustentáveis para a aviação, de alcance global”, declara Mauro Kern, vice-presidente executivo de Engenharia e Tecnologia da Embraer. “O Brasil mostrou que tem potencial e já é referência na indústria de energia limpa, tendo criado as muito bem-sucedidas indústrias de etanol e de biodiesel”, explica o executivo.


Fonte: Transporta Brasil

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Índice de acidentes aéreos tem redução de 14,5% em 2014


O número de acidentes aeronáuticos no Brasil caiu pelo segundo ano consecutivo. As informações analisadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que consideram dados da aviação geral oficialmente registrados até 6 de janeiro de 2015, mostram que em 2014 ocorreram 136 acidentes aeronáuticos. O número é 14,5% menor que os dados registrados em 2013, quando aconteceram 159 acidentes, considerando o número de acidentes por milhão de decolagens. Comparado com o ano de 2012, a redução em 2014 foi maior que 22%, pois há dois anos foram registrados 175 acidentes.

O número de acidentes aeronáuticos com fatalidades que ocorreram no Brasil em 2014 também apresentou redução. Foram 27 acidentes com fatalidades no ano passado, contra 29 registrados em 2013. O número de 2014 é o menor em quatro anos. A análise realizada pela ANAC foi feita com base nos dados fornecidos pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), do Comando da Aeronáutica.

A redução de acidentes ocorreu em cenário de expansão do número de movimentos de aeronaves da aviação geral, que cresceu 5,2% em 2014, segundo informações do Sistema DCERTA.

O Brasil também se manteve abaixo da média móvel de acidentes fatais na aviação regular em comparação ao restante do mundo. Foram 0,19 por um milhão de decolagens em 2014, enquanto a média mundial está em 0,39 por um milhão de decolagens.

Fiscalização da ANAC
Em setembro de 2012, a ANAC criou a Gerência Geral de Ação Fiscal (GGAF) para fortalecer suas ações de fiscalização, instalando Núcleos Regionais de Aviação Civil (NURAC) para melhorar a capilaridade da atuação da ANAC, intensificando e otimizando a fiscalização e se tornando a Agência mais presente e mais próxima da sociedade. A GGAF, além de coordenar esses núcleos, tem como principal objetivo comandar e executar operações especiais, que são ações de inteligência e fiscalização com vistas a aumentar, cada vez mais, a segurança no setor e a melhoria da qualidade dos serviços prestados no transporte aéreo.

Desde que foi criada (2012), a GGAF realizou, em parceria com outros órgãos do Governo, cinco edições da Operação Voe Seguro, uma ação de fiscalização especial com foco na aviação geral. Essas operações são feitas conjuntamente com o Comando da Aeronáutica (COMAER), a Polícia Federal e a Receita Federal. Quatro delas ocorreram em 2013, nos estados do  Rio de Janeiro, São Paulo, Pará e Amazonas, e uma foi realizada em 2014, no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Ainda no ano passado, houve uma ação especial promovida pela ANAC e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a Operação Pôr-do-Sol , em Novo Progresso (PA), com apreensão de aeronaves irregulares e carga proibida.

Além das ações especiais de fiscalização da aviação geral, realizadas juntamente ao COMAER, Receita Federal e Polícia Federal, a ANAC conta com o Sistema Decolagem Certa, que em 2014 analisou mais de 1 milhão de operações da aviação geral em aeródromos brasileiros, contribuindo para a eficiência em termos de vigilância continuada e monitoramento de voos. A Agência também acompanha as operações da aviação regular e a o cumprimento de requisitos de segurança operacional nos principais aeroportos do País. O monitoramento assegura que a aviação civil brasileira permaneça entre as mais seguras do mundo. A Agência regula, certifica e fiscaliza as operações da aviação civil brasileira, observando principalmente os padrões internacionais de segurança, auditados inclusive pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), órgão das Nações Unidas.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Qatar Airways vai voar com A350 para Rio e São Paulo

O Group CEO da Qatar Airways, Akbar Al Baker, falou em Doha, sede da empresa, com cerca de 120 jornalistas de todo o mundo, sobre os planos da companhia especialmente para o A350 XWB, que a Qatar foi a primeira na indústria a receber e que começa a operar dia 15 entre o Catar e Frankfurt, na Alemanha. 

 
Segundo Al Baker, a Qatar deve receber outros sete ou oito A350 este ano, que serão colocados em rotas na Ásia, substituindo o A330, em cidades secundárias da Europa, substituindo os 787, e para Nova York. São Paulo está na lista até 2016, possivelmente transformando o voo diário em dois por dia. E o GCEO da companhia disse que assim que a Airbus liberar mais aeronaves (o pedido total da Qatar é de 80 A350, incluindo 37 do modelo 1000, ainda em testes), o Rio de Janeiro será outro destino brasileiro operado com o novo modelo.

A Qatar Airways se tornou a primeira empresa a operar todos os modelos de grande porte da Airbus e ainda vai receber outros nove A380, que se somam aos quatro jã em operação. O presidente da Qatar disse que mais A380 poderão ser encomendados, desde que a Rolls Royce e a Airbus façam mudanças nos motores e no projeto, para que o A380 seja imbatível em custo e eficiência.

Imbatível, aliás, foi a palavra usada por Akbar Al Baker para falar da nova classe executiva que está sendo desenhada. "Nossa super classe executiva, atualmente em nossas aeronaves, ficará obsoleta em 2016, quando lançaremos algo sem paralelo na indústria, para que nossos concorrentes da região mais uma vez nos copiem", anunciou ele, sem dar maiores detalhes. Mas confirmou que a primeira classe continuará apenas nos A380, pois com a nova classe executiva não haverá necessidade de uma classe superior a ela.

Privatização
 
Al Baker também anunciou que por pelo menos dez anos a Qatar Airways continuará sendo uma empresa do governo. A privatização foi, sim, levada em consideração durante a crise de 2008, mas hoje está fora de cogitação por pelo menos dez anos. "Será uma década de grandes investimentos e expansão para a Qatar Airways, e investidores privados não teriam a coragem para tamanho aporte. Daí a importância de a empresa continuar estatal pelo menos nesse período", afirmou.

O GCEO da Qatar reafirmou que a empresa é líder na região e dita tendências, e alfinetou as concorrentes em alguns momentos, como quando se comentou da desistência da Emirates pelos A350 ou da prática da Etihad em comprar empresas pelo mundo. A Qatar esteve próxima de comprar 49% da Spanair, segundo ele, mas desistiu na décima primeira hora devido a exigências das autoridades antitruste europeias. "Como resultado a empresa fechou. Pelo menos conseguimos empregar vários ex-funcionários da companhia espanhola", disse.

Ainda nesta quarta-feira, Al Baker recebe convidados para a festa oficial de recebimento do primeiro A350 na indústria. "A Qatar colaborou desde 2007 com a Airbus e o que temos é um projeto único e revolucionário. E numa indústria que não deve lançar novos modelos pelo menos por uma década", afirmou.
 
 
Fonte: Panrotas

Biocombustível a base de tabaco será testado na aviação


A SAA (South African Airways) e a Boeing anunciaram que em breve haverá a primeira safra de uma espécie de tabaco que será utilizada para a produção de biocombustível sustentável para a aviação. A parceria entre as empresas, em conjunto com a SkyNRG e a Sunchem AS, renderá uma temporada de testes da nova alternativa de combustão, que pode ocorrer ainda em 2015.

Oficialmente denominado Project Solaris, o trabalho será voltado para o desenvolvimento de uma cadeia de suprimentos de biocombustível para aviação que usa uma planta de tabaco livre de nicotina e organismos geneticamente modificados chamada Solaris. Representantes das empresas e da indústria visitaram as fazendas em Marble Hall, na província de Limpopo (África do Sul), onde 50 hectares de Solaris foram plantados. A safra de testes será colhida pela primeira vez em agora em dezembro.

“SAA continua seu trabalho para ser a companhia aérea mais ecologicamente sustentável do mundo e mantém seu compromisso para uma maneira melhor de conduzir os negócios”, disse Ian Cruickshank, especialista da empresa em assuntos ambientais.

O plano é escalonar o uso de biocombustíveis em voos para 20 milhões de litros em 2017, antes de alcançar 400 milhões em 2023.

A alternativa também diminuiria os custos com combustíveis da SAA, que contribuíram para entre 39% e 41% dos custos operacionais totais da empresa.

O produto-final das plantas Solaris pode reduzir o ciclo das emissões de carbono de 50% a 75%, garantindo o cumprimento das metas de sustentabilidade da RSB (Roundtable on Sustainable Biomaterials).


Fonte: www.transportabrasil.com.br

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Bombeiros civis do aeroporto dizem estar sendo ameaçados

 
Os 50 bombeiros civis que trabalham no Aeroporto de Aracaju estão apreensivos com a ameaça de que podem ser substituídos por bombeiros militares, caso mantenham a decisão tomada em assembleia de fazer greve por tempo indeterminado. Isso caso a empresa Sprink Segurança contra Incêndio [sediada no Rio de Janeiro] não feche acordo com a categoria na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE).

O presidente do Sindicato dos Bombeiros Profissionais Civis do Estado de Sergipe (Sindbompc/SE), Rogério Tude, solicitou na SRTE, uma terceira rodada de negociações, já que nas duas anteriores, em que compareceram as representantes da empresa, Regina Lúcia Ribeiro da Silva e Rafael Rodrigues dos Santos, não houve acordo.

“Em outubro de 2014 houve a primeira mediação. A empresa apresentou a 1ª proposta e no dia 12 de dezembro houve a segunda mediação e a empresa apresentou outra proposta que também não atende a categoria e foi solicitada a terceira rodada e a última. Em assembleia a categoria decidiu que se não avançar, se a empresa não apresentar uma proposta satisfatória para a sua categoria, nós iremos deflagrar uma greve no Aeroporto Santa Maria por tempo indeterminado e reajuste salarial compatível com o sindicato da Bahia”, ressalta.

De acordo com ele, a Infraero contratou uma empresa por meio de pregão eletrônico que prestasse serviços aos bombeiros civis. “Quem ganhou a licitação foi a Sprink e no edital de licitação diz que a empresa ganhadora deveria seguir uma convenção coletiva de uma região mais próxima de Sergipe, no caso a Bahia porque o sindicato ainda não tinha autorização do Ministério do Trabalho e Emprego para fazer essa atuação nem fechar nenhum tipo de acordo no instrumento coletivo de trabalho”, destaca.

Ameaças
Quanto às ameaças que a categoria vem sofrendo, Rogério Tude enfatizou: “Já tivemos informações agora pela manhã, que os bombeiros civis do aeroporto estão sendo ameaçados. Se fizerem greve, quem irá assumir são os bombeiros militares. Isso é prática antisindical, a greve é um direito do trabalhador, é um instrumento de luta e nós não vamos permitir que a Sprink, uma empresa carioca chegue aqui em Sergipe e faça uma coisa dessas”. 

A categoria recebe atualmente R$ 975,58 para desenvolver as atividades no Aeroporto de Aracaju como Bombeiro de Aerodromo e Bombeiro Predial. Só que na Bahia, um bombeiro aeródromo recebe R$ 1. 850, 76 e em Santa Catarina, R$ 1.599, 60, mas no Rio de Janeiro, o salário é de R$ 1.140. O bombeiro predial recebe na Bahia, R$ 1.224,55, em Santa Catarina, R$ 1.380 e no Rio de Janeiro R$ 950. “A empresa quer se basear pelo Estado do Rio de Janeiro e pagar apenas R$ 1.073, 14 ao invés de se basear pela Bahia como determina o edital”, lamenta Rogério Tude acrescentando que o contrato com a Infraero é de R$ 2 milhões, 486 mil 899 reais e 97 centavos.
"A greve é o ultimo recurso, mas infelizmente quem sai prejudicado é a população. As aeronaves deixarão de içar pouso e fazer suas aterrissagens, que devrão ser feitos em Maceió e Salvador", alerta.
Fonte: Portal Infonet

Demanda global por transporte aéreo de cargas cresce 4,2% em novembro de 2014


A Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês) informou que a demanda global por transporte aéreo de cargas cresceu 4,2% em novembro de 2014, considerando voos domésticos e internacionais. No acumulado dos onze primeiros meses do ano passado, o índice chega a 4,4%.

A América Latina apresentou o pior resultado regional em novembro, recuando 0,7%, ante igual período de 2013. O melhor desempenho veio do Oriente Médio, com aumento de 12,9%.

A capacidade das empresas para atender com transporte de cargas registrou aumento de 3,3% em novembro de 2014, na comparação anual. De janeiro a novembro, a oferta para o envio de remessas apresentou acréscimo de 3,6%.

“Mais bens estão sendo comercializados internacionalmente, o que está alimentando o crescimento das cargas aéreas. Neste ano, projetamos um crescimento do frete aéreo de 4,5%, acima da projeção de expansão do comércio mundial, de 4%”, disse o diretor geral e CEO da IATA, Tony Tyler.

Piloto cancela voo após declarar exaustão

Caso aconteceu em um avião da Gol no aeroporto de Confins (MG).


Além dos passageiros, pilotos de avião se estressam com os atrasos causados pelo mau tempo nos aeroportos. Em Confins, na Grande Belo Horizonte, um comandante resolveu abrir o jogo a bordo e expor a estafa para justificar um cancelamento de voo – ele havia extrapolado o limite de horas de trabalho e não havia substituto a postos.

“Eu não tenho mais reflexo nem condições físicas”, foi a que os passageiros do voo número 2125 da Gol, que deveria sair Do aeroporto Confins com destino ao Santos Dumont, no Rio de Janeiro, ouviram.

Todos tinham embarcado havia cerca de 50 minutos quando o piloto avisou que o avião não poderia decolar. O voo tinha previsão de saída às 20h, mas houve atraso por causa das condições meteorológicas, e o embarque só aconteceu por volta das 23h.

Os 115 passageiros tiveram que desembarcar e foram levados para um hotel pago pela companhia aérea. Eles só conseguiriam viajar para o Rio na manhã do dia seguinte.

Em nota, a Gol informou que o piloto agiu corretamente prezando pela segurança e que o estouro no limite de horas se deu por conta dos atrasos em voos anteriores, causados pelo mau tempo naquele dia.

De acordo com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a recomendação para esses casos é que a empresa tenha uma equipe de sobreaviso para fazer a substituição da tripulação.


Fonte: Frequência Certa

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Embraer e NetJets firmam acordo envolvendo 10 aeronaves Phenom 300


A fabricante de aeronaves Embraer e a NetJets, empresa do grupo Berkshire Hathaway, assinaram, no fim de dezembro, um acordo para a conversão de 10 opções de compra do Phenom 300 em pedidos firmes.

Considerando preços atuais de lista, este acréscimo ao contrato tem valor de US$ 89,55 milhões, o qual constará da carteira de pedidos firmes do quarto trimestre de 2014.

Em outubro de 2010 foi assinado um acordo de compra de 50 jatos Phenom 300 mais 75 opções de compra. O valor total do contrato pode superar USD 1 bilhão, caso todas as opções de compra sejam convertidas em pedidos firmes.

A Embraer já entregou 36 jatos Phenom 300 à NetJets e estas aeronaves estão em operação na América do Norte e na Europa. As entregas das 10 aeronaves adicionais começarão a partir de janeiro de 2016.


Fonte: www.transportabrasil.com.br

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Tarifa média da aviação doméstica brasileira foi de R$ 324 no 1º semestre de 2014


A tarifa média praticada pelo setor de transporte aéreo doméstico no primeiro semestre de 2014 foi de R$ 324,45. O número foi publicado no relatório divulgado recentemente pela Anac (Agência Nacional da Aviação Civil), que levou em consideração dados de mais de 25 milhões de assentos vendidos entre janeiro e junho do ano passado e de mais de 52 milhões em 2013, que correspondem à totalidade das vendas efetivamente realizadas pelas companhias aéreas junto ao público adulto em geral.

O valor consolidado no primeiro semestre é 0,53% superior à tarifa média do mesmo período de 2013, sendo que 60,9% dos assentos comercializados de janeiro a junho de 2014 corresponderam a tarifas inferiores a R$ 300. Já 14,5% do total de cadeiras destinadas ao público adulto em geral custaram menos de R$ 100. Tarifas superiores a R$ 1.500 responderam por 0,54%.

Conforme a agência, após dez anos de forte redução das tarifas aéreas domésticas e do crescimento da oferta, da demanda e do aproveitamento das aeronaves, o setor vem passando por ajustes na estrutura de tarifas e da oferta.

Não são considerados no cálculo dos indicadores os dados de tarifas corporativas; tarifas vinculadas a pacotes terrestres e turísticos; tarifas de fretamento; assentos oferecidos gratuitamente ou com desconto diferenciado a tripulantes ou empregados da empresa aérea; assentos oferecidos gratuitamente ou com desconto diferenciado a crianças; e programas de fidelização, pontuação, milhas ou similares.


Com informações da agência CNT

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Avião da Malaysia Airlines foi derrubado pelos militares dos EUA


Militares americanos derrubaram o avião da Malaysia Airlines nos céus de oceano Índico e esconderam intencionalmente esse fato, considera Marc Dugain, antigo gerente das linhas de aviação francesas Proteus, escreve hoje The Independent.

Segundo Dugain, o Boeing-777 caiu perto da base militar dos EUA situada no oceano Índico no território da ilha Diego Garcia, a 1600 km a sul do Indostão e a 500 km a sul das Maldivas. Isso está longe do local onde foram realizadas as buscas.

“É uma base militar muito poderosa. É surpreendente que os americanos tenham perdido o rasto do aparelho. Deixando de lado teorias da conspiração, existe a probabilidade de que os americanos tenham travado esse voo”, considera o antigo chefe da Proteus Airlines.

Na era das tecnologias modernas, não é fácil perder um objeto com 63 metros de comprimento, está convencido Dugain. Ele conclui que só se pode “perder o avião” com a intenção de esconder provas.

Segundo o escritor francês, os serviços de segurança dos EUA desconfiaram de que o avião tinha sido desviado por terroristas. Por isso, simplesmente abateram o avião para não permitir atentados terroristas como os de 11 de setembro.

Recordamos que o Boeing 777-200 da companhia aérea Malaysia Airlines, que realizava o voo MH370 de Kuala-Lumpur para Pequim com 227 passageiros e 12 membros da tripulação a bordo, desapareceu das telas dos radares na noite de 8 de março de 2014. Depois disso não foram encontrados restos do aparelho.


Fonte: http://portuguese.ruvr.ru