Caso aconteceu em um avião da Gol no aeroporto de Confins (MG).
Além dos
passageiros, pilotos de avião se estressam com os atrasos causados pelo
mau tempo nos aeroportos. Em Confins, na Grande Belo Horizonte, um
comandante resolveu abrir o jogo a bordo e expor a estafa para
justificar um cancelamento de voo – ele havia extrapolado o limite de
horas de trabalho e não havia substituto a postos.
“Eu não tenho mais reflexo nem condições
físicas”, foi a que os passageiros do voo número 2125 da Gol, que
deveria sair Do aeroporto Confins com destino ao Santos Dumont, no Rio
de Janeiro, ouviram.
Todos tinham embarcado havia cerca de 50
minutos quando o piloto avisou que o avião não poderia decolar. O voo
tinha previsão de saída às 20h, mas houve atraso
por causa das condições meteorológicas, e o embarque só aconteceu por
volta das 23h.
Os 115 passageiros tiveram que
desembarcar e foram levados para um hotel pago pela companhia aérea.
Eles só conseguiriam viajar para o Rio na manhã do dia seguinte.
Em nota, a Gol informou que o piloto
agiu corretamente prezando pela segurança e que o estouro no limite de
horas se deu por conta dos atrasos em voos anteriores, causados pelo mau
tempo naquele dia.
De acordo com a Anac (Agência Nacional
de Aviação Civil), a recomendação para esses casos é que a empresa tenha
uma equipe de sobreaviso para fazer a substituição da tripulação.
Fonte: Frequência Certa
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