As companhias aéreas estão em compasso de espera para que o Governo
inicie as obras do programa de aviação regional, lançado em dezembro de
2012, mas que ainda não saiu do papel. No Ceará, o plano contempla nove
cidades - com construções e ampliações.
A Azul tem 11 rotas
definidas, com avião e tripulação disponíveis aguardando obras nos
aeroportos contemplados pelo plano. “Estamos segurando alguns aviões que
eram da Trip. Se o plano não sair nos próximos meses, vamos ter que
devolvê-los”, diz David Neeleman, presidente da Azul. Entre os destinos
que a Azul gostaria de ver priorizados no plano regional, estão Santos
(que ganharia voo para o Rio) e a pernambucana Caruaru (para Salvador).
A
Avianca já tem opções de encomendas de 30 turboélices, mas aguarda o
plano sair do papel para confirmar os pedidos. “Queremos entender
exatamente como será o programa e ter um cronograma das obras para nos
planejarmos e comprar os aviões”, afirmou José Efromovich, presidente da
Avianca Brasil. “Dependo disso para definir o tamanho e a velocidade do
meu projeto.”
A TAM também já anunciou interesse em adquirir
aviões da Embraer para operar em rotas regionais, mas espera definições
do governo. O plano de desenvolvimento da aviação regional prevê
investimentos de R$ 7,3 bilhões na reforma, na ampliação e na construção
de 270 aeroportos --além de custos de R$ 1 bilhão em subsídios anuais
para viabilizar voos.
A ideia do Governo é de um subsídio
equivalente a 50% das passagens. As empresas dizem que gostariam de ver
priorizados os investimentos.
Por Francisco Faria (com informações da Folhapress)
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