A Força Aérea Brasileira e a fabricante Embraer realizam testes de
segurança na aeronave de número 7 do Esquadrão de Demonstração Aérea,
conhecido como Esquadrilha da Fumaça. O objetivo é acompanhar e
monitorar o perfil de voo do A-29 que atua na posição Isolado.
O
Gerente Técnico dos Projetos A-29 e F-5 do DCTA, Coronel Carlos Afonso
Mesquita de Araújo, explica que dentro do projeto de criação de um avião
existem ações e análises específicas a serem feitas, com o objetivo de
monitorar a vida útil da aeronave. “Trata-se de um procedimento normal
de monitoramento de todo o perfil de voo executado em um esquadrão.
No EDA, foi escolhido o número 7 pelo fato de este realizar o perfil de
demonstrações que mais sofre esforços de cargas aerodinâmicas”,
ressalta. Após quatro anos de operação da aeronave A-29 na Esquadrilha
da Fumaça, ele ressalta que o momento é bastante apropriado para
realizar o monitoramento da fadiga da aeronave no esquadrão. "Todas as
atividades desenvolvidas nesta campanha de ensaios estão previstas nas
documentações técnicas emitidas pela FAB e pela Embraer. Após os
voos de ensaio, inicia-se a fase mais trabalhosa de análise dos dados
coletados: produção de relatórios de ensaios e discussões técnicas",
explica.
O avião foi instrumentado pela fabricante com sensores
instalados na fuselagem e superfícies de controle chamados de Flight
Test Instruments (FTI), que gravam vários parâmetros do voo, como dados
de aceleração e esforço. Também estão sendo utilizados fios de lã na
parte traseira da fuselagem da aeronave para monitorar o fluxo de ar
durante os voos de ensaio. Os dados colhidos serão comparados com os
modelos matemáticos feitos anteriormente e após o término da campanha,
as informações servirão de base para mensurar e acompanhar a vida em
fadiga da aeronave na FAB.
Mais informações no portal www.fab.mil.br.
Fonte: www.revistaflap.com.br
Foto: CECOMSAER
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