segunda-feira, 24 de julho de 2017

Aeroporto de Aracaju tem uma das tarifas de estacionamento mais caras do País


É comum a reclamação dos proprietários de veículos que precisam estacionar em estabelecimentos privados. Por regra, há uma tolerância de apenas 20 minutos, e a partir da primeira hora é cobrada uma tarifa que gira em torno de R$1,50, na maioria dos estabelecimentos de Aracaju. Mas no único aeroporto do Estado a hora custa R$9,00, mais caro que outros aeroportos do país, mas que não garante uma boa prestação do serviço.

Numa pesquisa feita no site da Infraero, Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, vinculada à Secretaria de Aviação Civil, pode-se perceber que a tarifa do estacionamento no Aeroporto de Aracaju está entre as mais caras do país. No aeroporto de Ilhéus, no estado vizinho da Bahia, a tarifa por hora é de R$4,50, no Piauí R$5, em Porto Velho R$6 e em Maceió R$7; todas mais baratas.

Em São Luís, no Maranhão, o preço é o mesmo praticado em Aracaju; Em Florianópolis, no estado de Santa Catarina, o valor é de R$10, R$12 em Belém e Recife e R$14 em Fortaleza.

O proprietário de veículo, Saulo Oliveira, reclama do custo. “Apesar do alto valor da tarifa, as condições do estacionamento são péssimas. É um absurdo esse valor e não há manutenção no asfalto”, diz e mostra fotos do pavimento do aeroporto de Aracaju.

Cobrança de estacionamento
Os shoppings da capital foram os primeiros a implantar a tarifa de estacionamento em 2013. Desde então, algumas universidades particulares e o aeroporto cobram pelo estacionamento por período superior a 20 minutos. No Centro da cidade, a Prefeitura de Aracaju implantou o Rotativo Aju, em 2014.

No período de adaptação à nova regra, os shoppings cobravam apenas R$1,00 e o cliente que comprovasse pelo menos uma compra não pagava a tarifa. Agora, a hora custa R$1,50 na maioria dos estabelecimentos.

Fonte: Portal Nenotícias

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Setor conhece proposta da ANAC para nova matriz do transporte aéreo público



A proposta de uma nova matriz de serviços de transporte aéreo público para o país foi apresentada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) ao setor da aviação na quinta-feira, dia 6 de julho. Participaram da reunião, na sede da Agência em Brasília, representantes de empresas brasileiras de transporte aéreo regular e não regular, da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), do Departamento de Controle do espaço Aéreo (DECEA), do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), das empresas administradoras de aeroportos e de sindicatos e associações de empresas aéreas.

A ANAC apresentou as premissas e a proposta de atualização das principais normas que hoje regulamentam o transporte regular e não regular de passageiros e carga no país. A filosofia do projeto é dar maior racionalidade ao processo de certificação de aeronaves e empresas a partir da unificação de conceitos e adoção de parâmetros internacionais modernos, eliminando serviços que não estejam alinhados à nova concepção, como a LAS – Ligação Aérea Sistemática.

Na nova matriz, serão mantidos os serviços de transporte aéreo regular e não regular, distinguidos pelo conceito de operação agendada e operação não agendada, respectivamente. A Agência estuda a possibilidade de concentrar as certificações de aeronaves sob uma mesma norma, o Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (RBAC) 119.

“A nossa intenção é deixar as regras mais claras. Temos que rever os requisitos para que quem já faz uma operação não regular possa fazer também uma operação regular atendendo a critérios congruentes com cada espécie de operação”, observou o Diretor da ANAC Ricardo Fenelon, relator do projeto da nova matriz. Além de alterações em outros regulamentos de aviação civil, a proposta da nova matriz de transporte aéreo público prevê a revisão de normas suplementares, a realização de novos estudos sobre a forma de disponibilização dos serviços aéreos e a reavaliação do novo modelo num prazo de 5 anos.

Modelo de negócios

A expectativa da ANAC é concluir os trabalhos da primeira fase do projeto até o fim de 2017, para submissão à análise da Diretoria Colegiada a partir de janeiro de 2018. Uma segunda etapa da reestruturação da matriz do transporte aéreo brasileiro, com discussão do modelo de negócios a ser implantado no país, terá início ainda no primeiro semestre do ano que vem.

Além de representantes de empresas do serviço aéreo de transporte não regular e regular que operam no país, estiveram presentes na reunião da ANAC a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), Associação Nacional das Empresas Administradoras de Aeroportos (ANEAA) e Sindicato Nacional das Empresas de Táxi Aéreo (SNETA), entre outras entidades.

Fonte: www.anac.gov.br

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Conheça o Grumman C-1 Trader, avião que a Marinha está modernizando nos EUA


O Grumman C-1 Trader é uma variante de entrega de carga embarcada (carrier onboard delivery – COD) do Grumman S-2 Tracker. Ele foi substituído mais tarde por uma versão similar do Northrop Grumman E-2 Hawkeye, o Grumman C-2 Greyhound.

O Trader C-1 surgiu de uma necessidade da Marinha dos Estados Unidos para um novo avião antissubmarino. Em resposta a isso, o Grumman começou a desenvolver um protótipo de aeronave bimotor, de asa alta, que designou G-89. Em 1952, a Marinha designou esta aeronave como XS2F-1 Tracker e voou pela primeira vez em 4 de dezembro daquele ano. Durante o resto da década de 1950, emergiram três variantes principais, sendo o C-1 Trader uma delas. O C-1 (originalmente TF-1) foi equipado para transportar nove passageiros ou 1.500 kg (1.600 kg) de carga e voou pela primeira vez em janeiro de 1955.



Ao longo dos anos 1960 e 1970, o Trader C-1 transportou correio e suprimentos para porta-aviões no Oceano Pacífico durante a Guerra do Vietnã e também serviu como treinador para operações em todo o tempo. Ao longo da sua produção, foram construídos 87 aviões C-1 Trader, dos quais quatro foram convertidos em aeronaves de contramedidas eletrônicas EC-1A Tracer. O último C-1 foi retirado do serviço da USN em 1988.

Em 1956, o U.S. Marine Corps Test Unit Number 1 (MCTU # 1) testou o conceito de usar a variante TF-1 como veículo para inserir equipes de reconhecimento por trás das linhas inimigas. Em 9 de julho de 1956 a MCTU Recon Marines tornou-se a primeira a lançar paraquedistas de um TF-1.

Menos de três semanas depois, quatro paraquedistas de reconhecimento partiram do USS Bennington, que estava a 70 milhas no mar, e saltaram em uma zona de deserto perto de El Centro, Califórnia, a cerca de 100 quilômetros no interior. Pela primeira vez na história do Marine Corps e da Aviação Naval, a técnica de introdução de pessoal a partir de um porta-aviões para um alvo em terra foi testada com sucesso.

Em agosto de 2010, a Aviação Naval Brasileira anunciou que estava comprando e iria modernizar oito células de aeronaves C-1 para servir em operações embarcadas (COD) e papéis de reabastecimento aéreo para uso em seu porta-aviões São Paulo.

Em 2011, o contrato foi assinado com a Marsh Aviation para converter quatro ex-US Navy C-1A Trader em KC-2 Turbo Traders. Depois de vários adiamentos, a última notícia é que o primeiro voo está marcado para abril de 2019, permitindo a evolução para a versão FOC (Configuração Final de Operação) das quatro aeronaves que serão entregues em 2021.



NOTA DO EDITOR: em 2015, no Fort Worth Alliance Air Show – Texas, fizemos essas fotos de um C-1 Trader que é mantido em condições de voo. Conversando com um dos veteranos que pilotam o avião, ele disse que sabia que a Marinha do Brasil tinha comprado e só fez elogios. Disse brincando que o Trader modernizado com turboélice, pode voar mais 100 anos!

Fonte: www.naval.com.br


quinta-feira, 6 de julho de 2017

Por falta de recursos, PRF suspende atividades aéreas realizadas pela Divisão de Operações Aéreas (DOA)


A PRF (Polícia Polícia Rodoviária Federal) anunciou na manhã desta quarta-feira (5) a suspensão imediata de diversos serviços, incluindo a redução do patrulhamento nas rodovias e suspensão das atividades aéreas essenciais de policiamento e resgate aeromédico desempenhadas pela Divisão de Operações Aéreas (DOA) da PRF.

A Divisão de Operações Aéreas possui 07 Bases destacadas em todos o Brasil: Brasilia/DF, Recife/PE, Curitiba/PR, Florianópolis/SC, Porto Alegre/RS, Campo Grande/MS e Rio de Janeiro/RJ.

A PRF opera no total 09 helicópteros (05 Bell 407, 01 Bell 412EP, 03 EC-120B) e 02 aviões (01 Sêneca III e 01 Grand Caravan) e com essa falta de recursos orçamentários duas atividades essenciais como o resgate aeromédico de pessoas feridas em rodovias e o patrulhamento preventivo ficarão paralisadas.

Com limites para aquisição de combustível, manutenção e diárias, a corporação diz que adotará as medidas para adequação à “nova realidade orçamentária”, diante do contingenciamento imposto pelo governo federal imposto pelo Decreto 9.018/17, de 30 de março de 2017.

O decreto dispõe sobre programação orçamentária e financeira do Poder Executivo Federal para 2017, a Polícia Rodoviária Federal adotará medidas para adequação à nova realidade orçamentária.

A PRF diz que essa decisão tem caráter temporário, porém teve que adotar medidas para que seus impactos atinjam o mínimo possível a atividade finalística do órgão e que possam ter reversão sem prejuízos à administração quando da recomposição orçamentária.

Com limites para aquisição de combustível, manutenção e diárias, as seguintes medidas serão adotadas:
  • Suspensão, a partir do dia 06 de julho, dos serviços de escolta de cargas superdimensionadas e escoltas em rodovias federais;
  • Suspensão imediata das atividades aéreas (policiamento e resgate aéreo) desempenhadas pela instituição;
  • Redução imediata dos deslocamentos terrestres de viaturas em patrulhamento;
  • Desativamento de unidades operacionais.

Segundo a PRF, buscarão diminuir o prejuízo no atendimento de ocorrências emergenciais, priorizando atendimento de acidentes com vítimas, auxílios que sejam de competência exclusiva da PRF e enfrentamento a ilícitos.

O cronograma de desativação de unidades operacionais se dará conforme planejamento e adequação regional, com o policiamento das áreas das unidades desativadas sendo assumido por outras unidades operacionais, de acordo com critérios da gestão regional.

O horário de funcionamento das unidades administrativas também será alterado, com priorização de atendimento ao público no período compreendido entre 09 e 13h. As superintendências regionais da PRF divulgarão novos horários de funcionamento e atendimento.

Em nota a Polícia Rodoviária Federal esclareceu que, em conjunto com Ministério da Justiça e Segurança Pública, está em tratativas com Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para que se tenha uma célere recomposição do orçamento e o consequente restabelecimento dos serviços e normalização da atuação da instituição.

Fonte: Piloto Policial



sábado, 1 de julho de 2017

Anac pode autorizar táxi aéreo a vender passagens e fazer voo regular para capitais


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) quer dar mais liberdade para a atuação de empresas de taxi aéreo no país. De acordo com o diretor da Anac Ricardo Fenelon, essas empresas podem ganhar autorização para vender passagens para voos regulares, pré-agendados, inclusive envolvendo capitais.

Um processo que trata do assunto deve ser votado pela diretoria da Anac nas próximas semanas.

Na prática, a mudança nas regras permitirá a ampliação do número de companhias aéreas no país. As empresas de taxi aéreo poderiam passar a competir por passageiros com Gol, Latam, Azul e Avianca.

Hoje, mediante autorização da Anac, uma empresa de táxi aéreo até pode vender passagem e fazer voos regulares, desde que os aeroportos de origem e destino não tenham nenhum voo regular.

Além disso, a autorização só vale por dois anos e a empresa de taxi aéreo é obrigada a interromper o serviço regular caso, dentro desse período, uma empresa comercial, como a Gol, decida passar a operar naqueles aeroportos.

O táxi aéreo é um transporte particular, usado por executivos, por exemplo. O horário, local de partida e destino, além do preço, são negociados entre o cliente e a empresa aérea. Para esse tipo de transporte podem ser usados aviões com capacidade para, no máximo, 30 passageiros.

Aviação Regional

Fenelon disse ao G1 que o principal objetivo da mudança é incentivar a oferta de voos regionais, que envolvem cidades menores. Entretanto, disse ele, as empresa de táxi aéreo vão poder operar voos em aeroportos maiores, como os das capitais.

"A gente começou a perceber que era preciso adequar nossas normas à realidade. De segurança a gente não abre mão, mas vão surgindo serviços que não impactam a segurança, mas precisam de adequação", afirmou Fenelon.

Segundo o diretor, se a empresa tem o piloto com habilitação necessária e o avião com o motor adequado e a manutenção em dia, a Anac não vai interferir no negócio.

"Não importa se está sendo feito por uma operação de táxi aéreo ou venda de bilhete", disse.

De acordo com Fenelon, ao optar pela venda de bilhetes, as empresas de taxi aéreo terão que cumprir as mesmas regras que as empresas de aviação comercial, entre elas as que preveem proteções aos passageiros, como assistência em caso de atrasos ou cancelamentos e até mesmo limites de bagagem.

Aeroportos regionais

Além de flexibilizar as regras para permitir que empresas de táxi aéreo vendam passagens, a Anac deve colocar em votação no segundo semestre uma proposta que permitirá que pequenos aeroportos operem voos regulares sem que seja necessário adquirir um caminhão de combate a incêndio.

Hoje, explicou o diretor da Anac Juliano Noman, o custo de se ter um caminhão de bombeiros, que é de mais de R$ 1 milhão, impede vários aeroportos de operarem mais voos. A proposta é fixar um limite com relação ao volume de passageiros.

Segundo Noman, muitas vezes o custo de se manter a estrutura de combate a inocência é maior do que o que o aeroporto arrecada em um ano.

Em entrevista ao G1, o diretor afirmou que a exigência de estrutura de combate a incêndio é o principal impedimento para a operação de pequenos aeroportos.

Noman afirmou que há questões mais essenciais de segurança, como garantir um perímetro de segurança em volta do aeroporto, garantir que o aeroporto seja cercado, a iluminação e a sinalização.

"Tudo isso não custa 20% do que custa manter um anti-incêndio”, disse.

No exterior, mesmo regras consideradas mais conservadoras não exigem caminhões de bombeiros para aeroportos que movimentem menos de 100 mil passageiros por ano.

Atualmente, aeroportos sem carros de corpo de bombeiros só pode receber um voo semanal de avião de grande porte ou dois voos semanais de aeronaves de menor porte.

Fonte: G1