quarta-feira, 31 de outubro de 2018

O que aconteceria se um drone atingisse a asa de um avião em pleno voo?



Drone são divertidos e úteis e estão cada vez mais presentes nos céus de todos os lugares. Entretanto, essas pequenas naves não tripuladas podem representar certos riscos, especialmente no controle de tráfego aéreo.

Na União Europeia, drones com menos de 150 kg precisam cumprir legislações específicas de cada nação para evitar acidentes nos ares. No Brasil, as regras para operações civis de aeronaves não tripuladas entraram em vigor no ano de 2017, regulamentando que os drones com até 250 gramas não precisam de cadastro na ANAC, mas se alcançarem 400 pés acima do nível do chão precisam do cadastro e só podem ser operados por pilotos habilitados e licenciados junto à autarquia.

Mas, no caso hipotético de um drone acabar entrando em colisão com a asa de um avião comercial em pleno voo, qual seria o dano causado? Para responder a essa curiosidade, pesquisadores da Universidade de Dayton, nos EUA, realizaram simulações para mostrar os efeitos que resultariam desse acidente.

Para a simulação de choque, foi utilizado um DJI Phantom 2, drone que pesa cerca de 1 kg já contando com a bateria, e uma asa de um avião comercial Mooney M20 se deslocando a 383 km/h. Apesar de ser um drone pequeno e extremamente leve se chocando contra um avião em velocidade bastante inferior à rapidez que aviões voam normalmente, os efeitos são assustadores.

O estrago causado pelo drone, que entra dentro da estrutura danificada da asa, pode afetar seriamente a estabilidade do avião atingido, causando acidentes.

Abaixo, pode ser visto um vídeo com as explicações técnicas sobre o experimento, disponível apenas em inglês:


Fonte: Piloto Policial

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Avião que caiu na Indonésia já tinha tido problema técnico


O avião que caiu na Indonésia na segunda-feira (29) já tinha apresentado problemas técnicos em um voo anterior. O Boeing 737 MAX 8 da Lion Air, que transportava 189 pessoas, perdeu o contato com a torre de comando 13 minutos após decolar do aeroporto de Jacarta e caiu no mar ao norte da ilha de Java. Equipes de resgate não acreditam que haja sobreviventes.

O vice-chefe do Comitê Nacional de Segurança de Transporte Da Indonésia, Haryo Satmiko, afirmou nesta terça-feira (30) que a aeronave apresentou problemas técnicos durante um voo de Denpasar, na ilha de Bali, para Jacarta na noite do domingo (28).

O avião estava em operação somente há dois meses. O piloto e copiloto tinham, juntos, mais de 11 mil horas de voo.

A causa da tragédia ainda é investigada. O comitê tem uma gravação da conversa entre o piloto do voo JT610 antes do acidente e a torre de controle em Jacarta.

Buscas
A imprensa local fala que 10 corpos foram retirados da água e encaminhados para identificação. Cerca de 40 sacos com destroços - incluindo sapatos, carteiras e roupas - foram recolhidos. Yusuf Latif, uma das autoridades que comandam as buscas, afrimou que a localização de sobreviventes seria um "milagre", de acordo com a BBC.

A busca pelas caixas-pretas da aeronave, que serão fundamentais para a investigação, ainda não foram localizadas. Várias embarcações e helicópteros estão mobilizadas para procurá-las.

Destroços do avião, incluindo assentos e restos mortais, foram localizados a cerca de 8 km a leste da península de Tanjung Karawang, lugar onde a aeronave desapareceu dos radares, de acordo com Deutsche Welle. O especialista em aviação Gerry Soejatman, ouvido pela agência, explica que eles indicam que "a aeronave teria impactado na água com grande velocidade".

Avião novo
O avião da companhia é um Boeing 737 Max 8, um modelo relativamente recente. De acordo com o site FlightRadar24, a aeronave foi entregue à Lion Air em agosto deste ano. O piloto e copiloto tinham, juntos, mais de 11 mil horas de voo.

O voo, de prefixo JT-610, faria a rota Jacarta - Pangkal Pinang, que duraria pouco mais de uma hora. Segundo o funcionário da companhia aérea Nur Andi, citado pela BBC, ele decolou às 6h20 e o último contato aconteceu às 6h33 (13 minutos depois).

A última posição da aeronave foi registrada a 15 km ao norte da costa da Indonésia, de acordo com uma referência do Google Maps e também coordenadas relatadas pelo Flightradar24.

Os dados preliminares de rastreamento de vôo do Flightradar24 mostram que a aeronave subiu para cerca de 5.000 pés (1.524 m), chegou a perder altitude, mas a recuperou, antes de finalmente cair no mar.

O acidente é o primeiro que envolve o Boeing 737 MAX, uma versão atualizada e mais eficiente da aeronave. Os primeiros jatos Boeing 737 MAX entraram em serviço em 2017. A subsidiária malaia da Lion Air, Malindo Air, recebeu a primeira entrega global.

Aviação indonésia
A Indonésia é um dos mercados de aviação que mais cresce no mundo, mas tem falhas em relação à segurança no setor. Se não houver sobreviventes, esse será o segundo pior desastre aéreo do país desde 1997, quando um avião da Garuda Indonesia caiu na cidade de Medan, matando 214 pessoas.

Em 2013, um avião similar da Lion Air, a maior companhia aérea de baixo custo do país, sofreu um incidente ao cair durante a aproximação final no aeroporto internacional Ngurah Rai, na ilha de Bali. Todas as 108 pessoas a bordo sobreviveram.

Em dezembro de 2014, um avião da filial indonésia da companhia AirAsia caiu com 162 pessoas a bordo enquanto realizava o trajeto Surabaia-Singapura.


Fonte: G1

sábado, 27 de outubro de 2018

TCU autoriza edital para privatização do aeroporto de Aracaju



O Tribunal de Contas da União (TCU) autorizou na quarta-feira, 24, a publicação de edital para a concessão de 12 aeroportos administrados pela Infraero, entre eles, o aeroporto de Aracaju. A corte determinou alguns ajustes na modelagem do processo, antes da publicação do edital.

Entre as alterações propostas, está a correção de inconsistências nos estudos de engenharia e ambientais relacionados aos aeroportos de Vitória, Cuiabá e Macaé.

“Não há elementos que possam obstar o prosseguimento do certamente desde que acolhidas as recomendações sugeridas e que já adianto que foram prontamente acatadas pela Secretaria de Aviação Civil”, disse o ministro Bruno Dantas, relator do processo no TCU.

A venda dos terminais foi incluída no Programa de Parcerias e Investimentos (PPI). O modelo prevê a licitação por blocos, no qual o vencedor do leilão fica responsável pela administração de todos os aeroportos incluídos no bloco.

Para o ministro, a medida é benéfica para as condições de financiamento dos projetos, pois “significa um real compartilhamento do risco da demanda entre o poder concedente e os novos concessionários”.

Blocos regionais

A decisão de privatizar os aeroportos foi anunciada pelo governo no segundo semestre de 2016. Na ocasião, os terminais foram divididos em três blocos regionais definidos conforme a localização geográfica. As novas concessões à iniciativa privada terão prazo de duração de 30 anos.

Em agosto, o governo decidiu diminuir em mais de  50% o valor do lance mínimo do próximo leilão de aeroportos. Com a redução, a outorga mínima prevista para os três blocos de aeroportos passou de R$ 437,6 milhões para R$ 208,4 milhões.

O Bloco Nordeste, formado pelos aeroportos de Recife, Maceió, Aracaju, João Pessoa, Campina Grande (PB) e Juazeiro do Norte (CE). O Bloco Sudeste inclui os aeroportos de Vitória e Macaé (RJ) e o do Centro-Oeste os aeroportos de Cuiabá, Sinop (MT), Rondonópolis (MT) e Alta Floresta (MT).

O modelo adotado prevê que o concessionário terá liberdade para fixar as tarifas aeroportuárias dos diferentes serviços regulados para os passageiros (embarque, conexão, pouso e permanência), desde que a média de arrecadação das tarifas não ultrapasse a receita teto definida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O TCU ainda recomendou à Anac o aprimoramento de questões regulatórias, em especial, nos novos mecanismo de reequilíbrio econômico financeiro dos contratos.

Fonte: Portal Infonet

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Prefeitura de Goiânia vai regulamentar uso de drones no controle do trânsito


A prefeitura de Goiânia vai regulamentar o uso de drones no controle do trânsito e na segurança urbana da Cidade de Goiânia pela Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (SMT), Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) e Guarda Civil Metropolitana (GCM).

Conforme a lei sancionada pelo prefeito Iris Rezende (MDB), para a utilização de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) será necessário cumprir as normas estabelecidas pela ANAC, DECEA e ANATEL.

Caberá à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) analisar e certificar as características técnicas do equipamento que se pretende utilizar, de modo a observar autonomia de voo, interferência na frequência de comunicação com a aeronave, alcance e potência de sinal de comunicação com a aeronave, performance da aeronave, carga útil a ser transportada, condições meteorológicas e de vento e área a ser sobrevoada.

Essa exigência não se estende aos balões livres tradicionais nem tampouco aos balões usados em pesquisas e estudos atmosféricos, aos foguetes, pandorgas, pipas, papagaios e similares.

A classificação dos drones para uso no trânsito urbano, condições de licenciamento, registro, credenciamento, homologação, qualificação e habilitação necessárias para o cumprimento da Lei serão regulamentadas pela (ANAC) e, no que couber, ao Ministério das Cidades.

O artigo 4º prevê que o uso ficará liberado estritamente pelos órgãos do Poder Executivo Municipal das aeronaves remotamente pilotadas, para observar, registrar e intervir no controle do trânsito e ou manifestações em logradouro público, a fim de detectar ocorrências no trânsito urbano ou em conglomerado de pessoas, bem como, no caso da segurança pública, onde exista risco potencial para a população de Goiânia.

As imagens obtidas terão como finalidade exclusiva a detecção de pontos de estrangulamento no trânsito local, com a finalidade de intervenção da equipe de operações da SMT, CMTC, e no caso da Guarda Civil, no patrulhamento de movimentações em que haja risco de violência para a população local.

Pela lei, essas imagens não poderão ser utilizadas para outros fins. Fica proibida, por exemplo, a utilização das imagens ou vídeos provenientes do uso de drones para a aplicação de multas de qualquer natureza aos condutores de veículos automotores. As fotografias e filmagens terão caráter sigiloso, com acesso restrito à equipe definida pela (SMT), CMTC e Guarda Civil Metropolitana, que assinarão termo de confidencialidade específico. Já as imagens serão apagadas depois de tomadas as providências cabíveis para sanar possíveis intercorrências.

Como forma de promover ações conjuntas que venham a ser relevantes para o município, a prefeitura está autorizada a celebrar convênios com as Forças Armadas, Polícia Militar, instituições de ensino superior, universidades públicas ou privadas, Organizações Não Governamentais (ONGs), Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs), órgãos públicos da União e do Estado. Porém, esses convênios terão que ter a anuência prévia da Câmara Municipal de Goiânia.

Contribuição

Autor do projeto de lei aprovado na Câmara, o vereador Tiãozinho Porto (Pros) explica que o equipamento é de “extrema relevância como ferramenta útil à municipalidade em eventos urbanos, passando por usos relacionados a pesquisas e controles diversos, desde levantamento e controle de campo nas operações da Guarda Metropolitana, da própria CMTC e da SMT”.

O vereador lembra que, da mesma forma que as demais aeronaves de aeromodelismo, não há impedimento para a compra, limitação de potência e tamanho do drone, mas há regras da Aeronáutica para o seu uso.

Com a aprovação da lei, Tiãozinho Porto assegura que os aparelhos erai contribuir na identificação de pontos de congestionamentos no trânsito, facilitando a atuação da SMT. Também dará suporte à CMTC no estudo da mobilidade do transporte público e também para a Guarda Municipal, como instrumento a mais para contribuir na vigilância do patrimônio público e na identificação de algum infrator no ato da prática delitiva.

Fonte: Piloto Policial

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Gol leva rampa de embarque acessível a Aracaju; 8ª na malha


Acessibilidade e inclusão de passageiros são hoje temas-chave para a estratégia e operação da Gol. Desde 2016, com enfoque nas Paralimpíadas do Rio, a companhia aérea possui uma rampa exclusiva de embarque acessível para seus clientes com necessidade de atendimento especial. Hoje, a transportadora anunciou o início da operação do equipamento no aeroporto de Aracaju, a oitava unidade espalhada por sua malha nacional.

A rampa, que teve em seu desenvolvimento ajustes desenvolvidos pelo time da Gol, é manual e funciona de maneira similar às escadas de acesso, se ligando a porta de embarque da aeronave. Seu uso é imprescindível em terminais que não possuem pontes de embarque (fingers), como o do aeroporto da capital sergipana.

Para o diretor de Operações Aeroportuárias da Gol, José Luiz Belixior, “a companhia investe constantemente em frentes de atendimento que proporcionam, além de uma experiência de viagem agradável, a possibilidade de promover a igualdade entre os clientes e colaborar com o meio-ambiente”.

As primeiras rampas disponibilizadas pela Gol foram instaladas em Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), em 2016. De lá para cá, ganharam o acesso aprimorado as bases de Petrolina (PE), Juazeiro do Norte (CE), Teresina (PI), Rio Branco e Cruzeiro do Sul (AC).

Atualmente, a aérea possui 53 stair tracs e 32 liftkars (elevadores portáteis de cadeira de rodas usados para locomover os passageiros durante o embarque), além de 460 cadeiras de rodas convencionais.

A Gol também colocou em prática outras medidas em favor dos passageiros com necessidades especiais. Nos aeroportos nacionais, livretos em braile compartilham as informações dos balcões de atendimento para clientes com deficiência visual, além de manuais de segurança com fonte expandida e em braile.

Fonte: www.panrotas.com.br

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Drone em operação irregular é apreendido pelo BPMOA em Ponta Grossa, PR


No dia 15/09 (sábado), durante o desfile cívico em comemoração aos 195 anos da Cidade de Ponta Grossa, uma Equipe do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas – BPMOA/PMPR foi designada para realizar a segurança e monitoramento do espaço aéreo no evento, em razão da previsão de participação da aeronave Saúde 03 no desfile, a qual é operada pelo BPMOA na Base Campos Gerais.

Durante a solenidade, uma aeronave remotamente pilotada (popularmente conhecida como drone) foi avistada realizando imagens sobre o público, próximo ao palanque de autoridades, mesmo após solicitação do cerimonial da solenidade para que o operador recolhesse o equipamento, o que não foi acatado. A Equipe do BPMOA então iniciou um patrulhamento para averiguar a ocorrência e identificar o operador, que foi localizado em seguida.

Após verificar a inexistência das autorizações, documentações e licenças exigidas para o voo do equipamento, um rapaz de 26 anos, responsável pela operação, foi conduzido até o Cartório do 1º BPM, juntamente com a aeronave apreendida, onde foi lavrado Termo Circunstanciado de Ocorrência Policial, e adoção das comunicações para as providências administrativas junto à ANAC e DECEA/FAB (Departamento de Controle do Espaço Aéreo).

Saiba mais sobre o assunto:

O voo deste tipo de equipamento exige a observância e cumprimento das normas dispostas pela ANAC no Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Especial – RBAC-E nº 94, bem como das normas relativas à utilização do espaço aéreo, regulado pelo DECEA, além da homologação junto à ANATEL.

Todas as informações a respeito do tema podem ser encontradas acessando o site da ANAC. O BPMOA, através de sua Seção de Operações, também está à disposição para esclarecimentos a respeito deste tema, envolvendo a fiscalização e o uso institucional dessas aeronaves, através do telefone (41) 3251-1800 ou e-mail: bpmoa.pmpr@gmail.com

Fonte: Piloto Policial

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

AEROPORTO DO RECIFE ABRE INSCRIÇÕES PARA 4ª EDIÇÃO DO SPOTTER DAY INFRAERO


O Aeroporto Internacional do Recife (PE) recebe, no próximo dia 13 de outubro, das 6h30 às 17h (horário local), a 4ª edição do Spotter Day Infraero.

A ação proporcionará aos fotógrafos profissionais e amadores a oportunidade de registrarem imagens de aeronaves em pousos, decolagens e estacionadas no pátio do aeroporto, além de fotos do terminal de passageiros. Os spotters, geralmente, fotografam em pontos de observação próximos às pistas.

O evento é gratuito e as inscrições ficam abertas de 26/9 a 1º/10, ou até o preenchimento das 50 vagas disponíveis. Para participar, os interessados, que devem ter pelo menos 18 anos, precisam se inscrever através do endereço www.spotterdayinfraero.com/proximos-eventos/. Se preferirem, poderão entrar em contato pelo telefone (81) 3322-4568 ou pelo e-mail sbrf-spotterday@infraero.gov.br.

Os spotters

A palavra spotter, em tradução literal, tem o significado de observador ou olheiro. Na aviação, o termo ganha uma variação: plane spotter, ou observador de aviões. O hobby do spotting é bastante praticado em diversos países e tem crescido também no Brasil. Os spotters podem tanto observar a movimentação das aeronaves quanto registrar por fotografias ou vídeo as operações que envolvem a aviação.

O termo surgiu na Segunda Guerra Mundial, quando alguns países que sofriam ataques de bombardeiros alemães começaram a encarregar cidadãos para observarem a movimentação de aeronaves, lançando um alerta no caso de aproximação de bombardeiros.


Fonte: Assessoria de Imprensa – Infraero