segunda-feira, 30 de abril de 2012

Aluguel de helicópteros sob suspeita em Alagoas

A segurança no Estado de Alagoas deveria contar com o reforço de um helicóptero, sem custo de aluguel, desde 2008. Um projeto elaborado pelo então secretário de Defesa Social, Paulo Rubim, foi aprovado pelo Ministério da Justiça, que liberou R$ 6.025.773,60 para a compra.  Mas esse dinheiro nunca foi usado.  

Nestes mais de três anos, o governo investe no aluguel de aeronaves. A empresa que vendeu voos para Teotonio Vilela Filho (PSDB) na campanha de 2010 é a mesma que hoje aluga os três helicópteros a serviço do governo.

Uma licitação sob suspeita resultou na contratação da Fly-One, que em menos de dois anos já embolsou quase R$ 5 milhões. A empresa foi contratada também para consertar o único helicóptero de propriedade do Estado, que há cinco meses está parado em Aracaju (SE). Enquanto isso, a Fly-One, parceira de Vilela, teve contrato prorrogado até 2013.

O pregão eletrônico para registro de preços para a locação de helicópteros foi realizado no dia 25 de outubro de 2010, entre o primeiro e o segundo turnos da eleição, na qual Teotonio Vilela Filho foi reeleito.

No mês anterior, em setembro, já com atraso de um ano e meio, a licitação publicada em maio de 2010 para a compra do helicóptero com recursos do governo federal foi suspensa, “considerando os procedimentos adotados e atendendo ao interesse público”, conforme justificativa impressa no Diário Oficial.

A partir daí, começam a ser publicados os contratos entre o Estado e a Fly-One, que venceu a licitação concorrendo apenas com uma empresa, a Blue Air, de acordo com a disputa pública por meio de mensagens via internet, cujo teor está disponível no site licitacoes-e.com.br, vinculado ao Banco do Brasil.

O detalhe é que a Blue Air, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), tem como sócia-proprietária Rejane Melo Lima, atual secretária da Fly-One. Além disso, ainda segundo a Anac, em relatório de abril deste ano, a Blue Air está com autorização para operar vencida desde 2006. 
 Considerando este dado, ela teria participado da licitação do governo alagoano sem certificação para voar.

A Gazeta telefonou para a Fly-One, em Aracaju, e pediu para falar com Rejane Melo Lima. Ela atendeu e confirmou ser a secretária da empresa, que tem como proprietário Fernando Carlos da Silva Telles, conhecido como Fernando Tico-Tico. A funcionária também confirmou a sociedade com a Blue Air, mas disse que não é mais sócia da empresa.

“O problema é que a Anac é morosa. Já era para eles terem atualizado os dados no site. Não sou mais sócia da empresa”, respondeu a secretária na entrevista.

Fonte: Gazeta de Alagoas / Reportagem: Carla Serqueira.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Pilotos defendem que recursos arrecadados em aeroportos sejam revertidos para melhoria de serviços

O Brasil precisa com urgência de "uma política para a aviação que saia das planilhas e entre realmente em execução", defendeu hoje (17), no Senado, o presidente da Associação de Pilotos e de Proprietários de Aeronaves, George César Araripe.

Ao participar de audiência pública na Subcomissão Temporária da Aviação Civil, vinculada à Comissão de Serviços de Infraestrutura, ele reivindicou também que os recursos arrecadados nos aeroportos sejam revertidos para a melhora dos serviços. Na ocasião, foram abordadas as políticas públicas para o desenvolvimento da aviação no país.
 Segundo Araripe, esses recursos "vão para o Tesouro Nacional e retornam minguados [para o setor], que passa por contingenciamentos anuais. Grande parte do dinheiro vai para compor o superávit primário, que o governo faz todo ano".

Integrante do Conselho Consultivo da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Araripe disse que a concessão dos aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF) mostra que o governo “está perdido e não sabe o que fazer ante uma situação de caos irreversível, sem solução no curto prazo.” Para ele, é preciso ouvir quem trabalha no setor. “Queremos apenas ser ouvidos e ajudar a melhorar, porque o setor aéreo tem que estar nas mãos de quem realmente entende do assunto, pois a aviação não é uma brincadeira", disse o piloto.

Araripe sugeriu que o país implante uma política de exploração do tráfego aéreo com finalidade turística na Região Amazônica. Segundo o piloto, o turismo aéreo no Caribe arrecada anualmente US$ 240 bilhões.

A secretária de Navegação Aérea Civil da Secretaria de Aviação Civil (SAC), da Presidência da República, Clarisse Bertoni, reconheceu que "a saturação nos aeroportos atualmente é relevante", e a frota aumenta 4,3% ao ano, com tendência de continuar nesse ritmo.
Segundo ela, a secretaria tem mapeado os desafios do setor, que estão contemplados em planos de ação que o governo procura implantar "com ampla participação da sociedade e das entidades setoriais".

Já o vice-presidente da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), Ricardo Nogueira, observou que é preciso dinamizar a aviação no país, setor que ele considera uma das “pernas” do desenvolvimento. “Mas é preciso ter condições de voar, ter reduzidos os custos nos aeroportos e ter lugar para desembarcar", afirmou. A Abag tem 75 empresas de aviação associadas.

Fonte: Portal Tripulação.com.br

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Presidente Dilma Rousseff desembarca em Aracaju

A presidente Dilma Rousseff desembarcou no Aeroporto Santa Maria, em Aracaju, por volta das 10h50 desta segunda-feira (23), foi recebida pelo governador de Sergipe, Marcelo Dédae pela primeira dama do Estado, Eliane Aquino, e seguiu com eles para o município de Rosário do Catete, localizado a 37Km da capital, em um helicóptero, onde vai assinar o contrato para o início do Projeto Carnalita, em parceira da Petrobras e Vale com objetivo de explorar reservas de potássio na região.

O projeto consiste na extração da carnalita para produção de potássio, indispensável na composição de fertilizantes. Com a assinatura do contrato entre a Vale (produtora) e a Petrobras (dona da jazida que será arrendada para a exploração da carnalita), os investimentos podem chegar a US$ 4 bilhões.

Por volta das 15h, a presidente vai se reunir com governadores de estados do Nordeste atingidos pela seca e deverá anunciar medidas de ajuda do governo federal. O encontro será realizado do Palácio Museu Olímpio Campos. Sergipe tem 18 municípios em situação de emergência devido à estiagem.

Dilma retorna a Brasília no início da noite desta segunda-feira.

Fonte: G1 Sergipe (Foto: Flávio Antunes/G1 SE)

domingo, 22 de abril de 2012

Marca Vasp de volta aos ares

Nos próximos quatro meses, as marcas Vasp e Vaspex (subsidiária de logística da Vasp) deverão ser leiloadas. "Elas foram avaliadas em R$ 350 milhões cada uma", afirma Daniel Carnio Costa, juiz titular da 1ª Vara de Falências de São Paulo, e responsável pelo processo de falência da Vasp. Segundo ele, o montante arrecadado com este leilão será destinado ao pagamento das dívidas trabalhistas da companhia, que hoje estão estimadas em R$ 1 bilhão. "Ainda não sabemos quanto será arrecadado, mas a lei não nos permite vender por menos de 40% do valor de mercado", afirma.

Desde 2008, quando foi decretada a falência da companhia, o patrimônio da Vasp vem sendo vendido para sanar suas dividas. Hoje o passivo total da empresa é de R$ 5 bilhões. O próximo passo de Costa é vender a sucata das 22 aeronaves que estão abandonadas em aeroportos de Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Manaus, e Salvador. Apenas uma não será desmontada por conta de seu valor histórico. O Boeing 737-200 que está no aeroporto de Confins, MG, foi o primeiro desse modelo a pousar no Brasil e o que mais voou no mundo pela bandeira de uma só companhia. A medida é resultado do Programa Espaço Livre-Aeroportos, da Corregedoria Nacional de Justiça.

Fonte: Istoé Dinheiro

Azul terá voos extras para o Nordeste em julho e exclui João Pessoa

De olho no aumento de demanda por viagens aéreas no mês de julho, a Azul Linhas Aéreas realizou uma série de pedidos à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para incluir voos temporários para os destinos mais procurados do país nessa época do ano.

 As operações extras estão concentradas principalmente na região Nordeste como Maceió (AL), Recife(PE), Fortaleza(CE), Aracajú (SE), Natal (RN), Teresina (PI), Porto Seguro (BA) e Juazeiro do  Norte (CE), mas exclui João Pessoa (PB).

 A cidade turística de Caldas Novas também está no roteiro e as viagens devem acontecer, em sua maioria, entre os dias 1º e 31 de julho. Se aprovadas, as novas frequências oferecerão aos Clientes da Azul mais opções de horários e alternativas, facilitando a programação para as férias.
 
Fonte: Portal http://www.spotterjpanoar.com

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Aviação tem 6,5 milhões menos malas extraviadas

Apesar no crescimento no tráfego aéreo no ano passado, menos bagagens foram extraviadas, segundo pesquisa da consultoria internacional Sita. A pesquisa mostra que em 2011, 99,1% das bagagens despachadas foram entregues adequadamente a seus proprietários, o que representa uma melhora de 20,3% na gestão das bagagens, em relação a 2010. O desempenho significou economia de 500 milhões de euros, segundo o estudo.

A pesquisa da Sita mostra ainda que 6,5 milhões de malas a menos foram extraviadas no ano passado, na comparação com 2010, quando um total de 32,3 milhões de peças de bagagem despachadas não foram entregues corretamente. Segundo o diretor da Sita, Francesco Violante, desde 2007 houve uma redução em mais da metade no número de bagagens extraviadas, passando de 18,8 malas para cada mil passageiros, em 2007, para 8,99 malas para cada mil passageiros em 2011.

Para a consultoria, a melhora na gestão das bagagens despachadas é resultado de ações combinadas entre as companhias aéreas, aeroportos e funcionários de apoio em terra, em parte por causa do Baggage Improvement Programme criado pela Iata. Entre as principais razões para o extravio de bagagens, segundo a Sita, está a bagagem dos passageiros que realizam conexões. A maioria das bagagens, segundo o estudo, chega a seus proprietários em até 48 horas após o fim do voo, sendo que em 2011 cerca de 640 mil malas foram “extraviadas para sempre”. 

Fonte: Panrotas

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Desembarques internacionais crescem no primeiro trimestre

De acordo com dados divulgados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), os desembarques internacionais de passageiros em aeroportos brasileiros aumentaram 9,6% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado.

O número inclui estrangeiros que entraram no país e brasileiros residentes. O salto foi de 2,96 milhões em 2011, para 2,517 milhões neste ano.

Além disso, o total de desembarques registrado no mês passado (março) foi 5% superior ao contabilizado no mesmo período em 2011. As 767.880 chegadas internacionais constituem um novo recorde da série histórica, iniciada no ano de 2000.

Fonte: Portal Terra (Por Marina Rossi)

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Saiba qual é o melhor momento para reservar a passagem aérea

Quando é o melhor momento para reservar a passagem aérea? Talvez essa seja uma das perguntas mais frequentes entre os viajantes de plantão. Mas uma matéria publicada no jornal americano New York Times se propõe a esclarecer a dúvida.

De acordo com a publicação, uma análise divulgada recentemente no Relatório Airlines Corporation parece desafiar a sabedoria convencional que diz que quanto mais cedo reservar o voo, mais barata será a tarifa. Em janeiro, a empresa, que processa transações de ingressos para as companhias aéreas e agências de viagens, informou que nos últimos quatro anos os passageiros pagaram o preço mais baixo para os voos domésticos na compra de passagem com apenas seis semanas de antecedência.

Para determinar se esse tempo de seis semanas valeria também para as rotas internacionais, o jornal pediu para a empresa para analisar as tarifas para diferentes épocas de viagens, como as férias de verão para a Europa e uma fuga de inverno para o Caribe. Neste caso, o bilhete mais barato para essas viagens tem aumentado ao longo dos últimos três anos. Para evitar problemas, o estudo recomenda a compra com até 24 semanas de antecipação. Veja as melhores dicas de acordo com o destino.

Europa no verão: o tempo recomendado subiu para 11 ou 12 semanas de antecedência em 2009, para 21 ou 22 semanas em 2011. Para poupar as economias, a dica é tomar a rota mais barata para a Europa que você puder encontrar. Em seguida, se concentre em obter a volta mais econômica e tirar partido dos trens e outros serviços mais baratos como os aeroportos espanhóis, que tendem a ser mais barato do que Londres ou Paris.

Caribe no inverno: 11 ou 12 semanas de antecedência foram suficientes para conseguir passagens aéreas mais baratas em 2009 e 2010. As economias chegaram a 8%. Mas no ano passado, o padrão teve uma mudança súbita, com os bilhetes mais baratos compraram mais para frente. A Costa Rica também é uma boa sugestão de trajeto que estimula a economia. Como está fora do circuito das ilhas badaladas, tendem a manter os preços sob controle.

Executiva ou Primeira Classe para a Ásia ou Europa: os melhores preços foram conseguidos quando praticados de 23 a 24 semanas antes do embarque, enquanto a maioria das reservas da classe A são feitas pelos viajantes dentro de seis semanas antes da partida. Um bom momento para tirar vantagem dos baixos índices é durante os períodos de férias de verão ou de pico, como os feriados de inverno.

Dicas gerais

Além de tendências históricas, há também algumas ferramentas úteis online que podem ajudá-lo na hora de avaliar as tarifas. Por exemplo, Bing.com oferece um prognóstico para determinar qual a probabilidade de uma tarifa é subir ou descer durante os próximos sete dias. Ela se aplica a voos provenientes de mais de 250 cidades nos Estados Unidos e cidades principais na Europa.

Se você decidir aguardar na esperança de uma queda de preço, faça os cadastros para receber alertas de tarifas oferecidas por praticamente todas as viagens de sites ou outro serviço de acompanhamento de preços. Para encontrar os melhores preços, acesse o Itasoftware.com, que permite digitalizar o valor de um mês inteiro de tarifas. Para comprar, você deve ir ao site da companhia aérea ou uma agência online como Travelocity. Finalmente, a compra de duas passagens em companhias aéreas separadas pode ser mais barato do que o melhor preço de ida e volta. Kayak.com chama esses bilhetes "tarifas de hackers".

Fonte: AeroBlogJoi

Demanda doméstica aumenta 12,9% em fevereiro.

A participação das companhias líderes no segmento ficou em 73,58% em fevereiro de 2012, com queda de 7,26% em relação ao mesmo período de 2011.
Os indicadores de demanda e oferta do transporte aéreo doméstico atingiram o maior registro para o mês de fevereiro desde o início da série Dados Comparativos, em 2000. A taxa média de ocupação dos voos internacionais (operados por empresas brasileiras) teve o melhor aproveitamento para o mês de fevereiro dos últimos sete anos. A participação das companhias líderes no segmento ficou em 73,58% em fevereiro de 2012, com queda de 7,26% em relação ao mesmo período de 2011. Isso demonstra o aumento da fatia das demais empresas, que cresceu 27,88% no mês passado, subindo de 20,66% para 26,42% em fevereiro de 2012.

Demanda e oferta - A demanda doméstica (RPK*) manteve crescimento, com um aumento de 12,9% em relação a fevereiro de 2011, enquanto a oferta doméstica teve expansão de 15,06% no mesmo período. A oferta doméstica vem registrando recorde desde 2004. O índice de oferta atinge recorde de crescimento desde 2005. No transporte aéreo internacional de passageiros, a demanda subiu 8,95% em fevereiro de 2012 frente ao mesmo mês de 2011, enquanto a oferta registrou crescimento de 1,16% no mesmo período.

Demanda doméstica cresce 7,77% em janeiro
Ocupação de voos - A taxa média de ocupação dos voos domésticos de passageiros (RPK/ASK**) alcançou 66,61% em fevereiro de 2012, índice 1,89% menor que o de fevereiro de 2011, que foi de 67,89%. O mesmo índice nos voos internacionais de passageiros operados por empresas brasileiras (RPK/ASK) alcançou 79,87% em fevereiro de 2012, com aumento de 7,70% em relação ao índice de fevereiro de 2011.

Participação de mercado - A TAM e a GOL lideraram o mercado doméstico em fevereiro de 2012 com participação (em termos de RPK) de 39,13% e de 34,46%, respectivamente. A soma da participação de mercado das líderes em fevereiro de 2012 (73,58%) caiu 7,26% em relação ao mesmo mês de 2011, quando essas empresas detinham 79,34% do mercado. Isso demonstra que a participação das demais empresas apresentou crescimento de 27,88% no período, tendo passado de 20,66% em fevereiro de 2011 para 26,42% em fevereiro de 2012. A terceira maior companhia aérea do Brasil, Azul Linhas Aéreas, superou a marca de 10% de participação de mercado em fevereiro/2012, o que demonstra o aumento do nível de concorrência no setor. No mercado internacional, as duas companhias (TAM e GOL) responderam por 98,81% da participação de empresas brasileiras no transporte aéreo, dos quais 87,54% da TAM e 11,27% da GOL.

Mais informações podem ser obtidas no relatório de Dados Comparativos, publicados hoje pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), disponível no endereço 

*Passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK)
** Assentos-quilômetros oferecidos (ASK)

Fonte:  www.Tripulação.com.br

sábado, 14 de abril de 2012

Teste de inglês é barreira para pilotos brasileiros; 25% são reprovados

Provar o conhecimento na língua inglesa se tornou um problema para pilotos brasileiros que procuram atuar em rotas internacionais. Um em cada quatro profissionais que fizeram as provas desde 2007 foi reprovado.

A regra foi criada há cinco anos pela Icao (organização que regula a aviação internacional) para aumentar a segurança dos voos. Em março de 2009, passou a ser obrigatório no Brasil o piloto provar, por meio de um teste oral, que domina o inglês.

O exame é aplicado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), em Brasília, e por sete empresas credenciadas em outras capitais.

Desde 2007, segundo números oficiais da Anac, 8.549 fizeram a prova e 2.197 (25,7%) não estavam habilitados. Neste ano, em janeiro e fevereiro, 78 foram avaliados e 45 não passaram (57,6%).
Um em cada quatro pilotos brasileiros que fizeram as provas de inglês desde 2007 foi reprovado.

O Sindicato Nacional dos Aeronautas critica o nível de exigência da prova brasileira. "Queremos apenas ter certeza que a nota aqui é a mesma de outros lugares. Que haja um padrão. Como um comandante pode ser entendido por avaliadores americanos ou ingleses e não por brasileiros?", diz o presidente do sindicato, Gelson Fochesato.

Para criar a avaliação no Brasil, a Anac afirma ter contratado um grupo de especialistas em linguística.
Segundo a agência, todas essas empresas participaram de um processo de credenciamento e são fiscalizadas.
Até hoje, 185 profissionais da área recorreram a outros países e conseguiram comprovar a proficiência. O resultado, para eles, saiu na hora.

EXIGÊNCIAS
A nota mínima para aprovação no exame de inglês da Anac é quatro. Os aprovados com essa nota precisam refazer o exame a cada três anos.
A nota cinco corresponde ao nível avançado e exige reavaliação a cada seis anos. A nota seis é a mais alta. Para estes casos é desnecessário passar por outras provas.

O piloto Geraldo Piquet, 67, voa há 25 anos. Desde que soube da exigência, fez três provas. Foi aprovado com nota 4 na primeira (mínimo exigido) e quando ela expirou, no ano passado, tentou prestar o exame mais uma vez. "Não passei, por isso estou tentando este ano outra vez."
"Eles são muito exigentes. Além do nosso nervosismo, eles usam uma gravação de situação hipotética de pane que te pega de surpresa. No avião você está no controle e já sabe qual é o problema."

Fonte: Folha de São Paulo

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Passageiro em trânsito pode pagar taxa em aeroportos

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, ontem (quarta-feira, dia 11), a Medida Provisória (MP) 551/11, que diminuiu de 50% para 35,9% o valor do Adicional de Tarifa Aeroportuária (Ataero) incidente sobre as taxas cobradas das companhias aéreas e dos passageiros. A redução vale desde janeiro deste ano e teve como objetivo aumentar a atratividade dos aeroportos concedidos à iniciativa privada em fevereiro. A proposta será analisada ainda pelo Senado.

Aprovada na forma do projeto de lei de conversão do relator, deputado Arthur Oliveira Maia (PMDB-BA), a MP também cria a Tarifa de Conexão, a ser cobrada da empresa aérea pelo uso das instalações do aeroporto nas conexões entre os voos.

A nova tarifa ainda depende de regulamentação, mas a intenção do governo é remunerar as administradoras dos aeroportos pelo uso das áreas por passageiros em trânsito nas conexões.

Há vários casos de isenção dessa tarifa, como o transporte de passageiros de aeronaves militares e aviões públicos federais; passageiros de voo de retorno por motivos de ordem técnica ou meteorológica; passageiros com menos de dois anos de idade; e passageiros de aeronaves militares ou públicas estrangeiras se houver reciprocidade.

AEROPORTOS CONCEDIDOS
Uma das mudanças feitas pelo relator permite a aplicação de recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac) em obras de desenvolvimento, ampliação e reestruturação de aeroportos concedidos à iniciativa privada. Entretanto, elas não poderão ser de obrigação do concessionário, conforme o estabelecido no contrato de concessão.

Outra mudança permite a aplicação de verbas do Fnac em ações que tenham como objetivo explícito reduzir o tempo de viagem aérea.

Para permitir que a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) participe da administração dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília juntamente com o setor privado, a MP autoriza a estatal a criar subsidiárias e participar das sociedades de propósito específico (SPE).

Isso é necessário devido ao modelo de privatização. A Infraero continuará com 49% do controle desses aeroportos ao participar das três SPE vencedoras.

IMPACTO
O impacto estimado para a Infraero, com a redução do Ataero, é de R$ 614,4 milhões em 2012, R$ 701,5 milhões em 2013 e de R$ 801 milhões em 2014. Segundo o governo, isso será compensado com a arrecadação maior do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre empréstimos de pessoa física proporcionada pelo Decreto 7.458, de abril de 2011.

Como os preços das tarifas continuaram iguais, na repartição sobrará mais dinheiro para a empresa administradora dos aeroportos, seja a Infraero, na maior parte deles, seja para os consórcios vencedores administradores dos aeroportos de Brasília, Guarulhos (SP) e Viracopos (SP) e de outros que ainda serão licitados.

No caso das companhias aéreas, a nova Tarifa de Conexão poderá ser parcialmente compensada com a isenção da incidência da Ataero sobre a tarifa de uso das comunicações e dos auxílios à navegação aérea em rota (quando o avião está longe dos aeroportos). A Ataero também não incidirá sobre a tarifa de conexão.

A partir de 15 de março, entretanto, todas as tarifas já foram reajustadas para recompor a inflação anual do período. A taxa de embarque doméstico passou de R$ 20,66 para R$ 21,57 em aeroportos de grande movimento. 

Fonte: AGÊNCIA CÂMARA DE NOTÍCIAS

domingo, 8 de abril de 2012

Venda de aviões privados cresce no país mirando novo tipo de público

Aos 40 anos, Carlos Kallas está fechando a compra do seu primeiro avião. O servidor público de Uberlândia (MG) tenta convencer a mulher – que tem medo de voar em aviões pequenos – que um Corisco, da Embraer, será uma boa aquisição para a família.
“Vou fazer uso esporádico, só para pequenas viagens com a família para outros estados, pois tenho parentes no Paraná e em São Paulo e também para deslocamento para Belo Horizonte e outras cidades mineiras”, conta Kallas, que pretende contar com recursos de negócios da mulher e da família para a aquisição do bem.

Ele engrossa o grupo de novo tipo de clientela, como integrantes da classe média-alta, profissionais liberais e servidores públicos, que estão adquirindo seu próprio avião. Em quatro anos, o número de aeronaves particulares saltou 32% no país, passando de 6.472 em 2007 para 8.542 em 2011, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), movimentando o mercado de novos e usados.

Nos últimos dois anos, o crescimento anual desse mercado chegou a mais de 9%, e ter sua própria aeronave deixou de ser uma exclusividade dos muito ricos.

A procura tem crescido principalmente entre profissionais liberais, como o médico capixaba Antonio Zelio de Almeida, de 67 anos – que importou dos Estados Unidos, em janeiro deste ano, um Cessna Skylander seminovo para poder se deslocar para cidades do interior do Espírito Santo,  onde mantém consultório. Com custos de translado e nacionalização, a aeronave saiu por mais de R$ 280 mil, segundo ele.
“Eu gosto de voar. No início era só hobby, mas percebi a necessidade, devido à demora nos deslocamentos. De Vitória para pequenas cidades, como Alfredo Chaves, onde eu tenho consultório, levava 6 horas de carro. De avião dá apenas uma”, conta.

“Notamos uma procura crescente por parte de advogados, médicos, consultores. É um tipo de profissional que alcançou um nível em que seus serviços estão espalhados e é necessário um deslocamento rápido para lugares que nem sempre contam com aviação regular”, diz Leonardo Fiuza, diretor comercial da TAM Aviação Executiva, representante da Cessna no Brasil.

“O mercado brasileiro amadureceu, percebendo que um avião privado não é mais para ostentação, mas uma necessidade, uma ferramenta de trabalho”, destaca Philipe Figueiredo, diretor de vendas da Líder Aviação, revendedora da Beechcraft.

A economia de tempo também justificou a compra no ano passado, pelo empresário paulista Othon Cesar Ribeiro, de um Cessna 206. Ele reclama das horas que perdia em aeroportos e da dependência dos horários dos voos comerciais para realizar as viagens e conseguir retornar para Jundiaí para ver a família. Gostou tanto que já renovou o modelo usado várias vezes desde a primeira aquisição.

Eu precisava me deslocar para algumas cidades muitas vezes à noite, tendo que esperar quase o dia inteiro em um local, para conseguir estar em um compromisso no horário determinado e que era muito mais tarde. Também gastava horas no aeroporto e perdia muito tempo em deslocamento de carro, quando já podia estar no meu escritório, dando andamento ao trabalho”, afirma.
“Sem dúvida foi um bom investimento que eu fiz. Ter o próprio avião foi uma facilidade”, desabafa.

“Temos recebido muita demanda de clientes que buscam a primeira máquina para que possam fazer tudo o que tem de obrigações do trabalho durante a semana e visitar a família, ou fazer pequenas viagens, nos fins de semana”, diz José Eduardo Brandão, da Synerjet (ex-Ocean Air), revendedora no país da Bombardier, Augusta Westland e Pilatus.

Custo
Mesmo indo além do nicho dos muito ricos, ter um avião particular, no entanto, ainda não é para todos. Atualmente, é possível comprar um monomotor seminovo com cerca de R$ 500 mil – modelos da década de 1980 saem por até R$ 200 mil.

Já os jatos custam mais caro, passando dos US$ 4 milhões (R$ 7,3 milhões), e têm que ser importados por representantes credenciados pela fabricante. Ao final de 2010, o Brasil tinha 540 jatos executivos (4% da frota nacional), conforme a Associação Brasileira de Aviação Geral. Em 2011, o número saltou para 630.

O preço de uma aeronave varia conforme o ano de fabricação, quantidade de horas de voo e situação dos componentes. Se o uso não é continuo, um monomotor (como os Cessna, Beechcraft Bonanza e Embraer Corisco) pode ser a opção. Com velocidades entre 380 km/h e 600 km/h e autonomia de voo que chega a 4 horas e 30 minutos, estão disponíveis no mercado nacional por entre R$ 200 mil a R$ 800 mil, dependendo do ano de fabricação.
Já os bimotores (como Baron, Seneca e alguns modelos da Cessna) podem ser encontrados por desde R$ 360 mil até R$ 1,8 milhão. Possuem sistemas mais complexos e são mais flexíveis para viagens noturnas ou sobrevoo com segurança sobre regiões distantes.

Na categoria dos jatos, o Learjet (da Bombardier), o Phenom 100 e o Legacy (da Embraer), o Citation Mustang e o Citation XLS (da Cessna) e o King Air (da Beechcraft) estão entre os mais adquiridos no país. São os preferidos por cantores e empresários devido à comodidade, maior número de assentos e autonomia que pode chegar a 19 horas de voo. Os preços variam entre US$ 3,6 milhões a US$ 30 milhões (R$ 6,59 milhões a R$ 54,6 milhões).

Com os altos custos, muitos optam por comprar um usado. Segundo Fiúza, da TAM, após a crise econômica mundial de 2008, o preço de seminovos caiu muito. Com um ano de uso, o avião pode custar 20% menos que um novo do mesmo modelo.
“Às vezes, optar por um que já foi usado aqui no país compensa”, diz o comerciante Kallas. “Eu consigo comprar aqui um Corisco por R$ 200 mil e o custo-benefício compensa. Ele não consome muito combustível e a manutenção também é pequena”.
Isso porque, além do preço da aeronave, é preciso levar em conta os gastos para mantê-la. “A escolha de qual aeronave você irá comprar depende de quanto você terá disponível para mantê-la e para quais necessidades irá usá-la”, afirma Fiuza.

Um jato novo de R$ 5 milhões exigirá um custo operacional fixo mensal de R$ 30 mil - despesas com piloto, gasolina, hangar. Já um monomotor seminovo de R$ 200 mil pode ser mantido em um hangar alugado por R$ 500 mensais e com manutenção a cada 200 horas de voo, que fica em R$ 2 mil cada.

Avião compartilhado
O arquiteto Nilton Carlos Chieppe, de 68 anos, presidente do Grupo Águia Branca no Espírito Santo, reduziu os custos dividindo a propriedade do monomotor Cessna Skylane 182, comprado em 2011. Ele divide, com o sócio, os custos do hangar e do piloto particular.

“Nunca deu problema em ter o avião compartilhado. Meu sócio pergunta se eu vou voar em tal data, se não vou, ele usa. Raramente dá algum confronto de datas e isso reduz o nosso custo. Os dois usam, não há conflito, funciona muito bem”, explica.
“A compra compartilhada pode ser uma opção inicial também quando alguém quer testar um avião ou verificar se ele atende seus objetivos para depois adquirir o seu próprio", explica Philipe Figueiredo, da Líder Aviação, representante dos jatos King Air e das marcas Bonanza e Baron no Brasil.

Compra da aeronave
A primeira recomendação dada por especialistas para quem deseja adquirir uma aeronave é procurar os revendedores oficiais ou empresas especializadas em consultoria, que poderão ajudá-lo a escolher o melhor modelo para suas necessidades. Uma das opções é comprar um novo direto da fábrica ou importar um seminovo dos Estados Unidos.

Alguns clientes preferem verificar pessoalmente a aeronave antes de importá-la, outros fecham o negócio após empresas credenciadas pela fabricante inspecioná-los nos Estados Unidos.

 Após a empresa idônea certificar a qualidade da aeronave há o fechamento da compra e o pagamento. O avião vem voando para o Brasil – com prefixo e piloto norte-americano. Mas, depois de pousar, não pode voltar a decolar sem que haja o desembaraço na Receita Federal e a regularização com a Anac.

Nesse processo, que dura até 45 dias, os maiores custos são com translado, impostos e com a nacionalização do modelo em uma oficina, para atender aos requisitos de aeronavegabilidade nacionais.
Fiuza, da TAM, estima que 25% do valor da aeronave será necessário para importá-lo - no caso de um monomotor Cessna, por exemplo.

Já Figueiredo, da Líder, disse ser necessário pelo menos 19% sob o valor para importar um monomotor Bonanza ou um jato King Air.

Já Phillip Costa, da AviõesNet, que trabalha com importação e venda de novos e usados no país, cota em 38% os custos para importar e nacionalizar um monomotor americano de US$ 100 mil. “Há os custos fixos de 10% de IPI e mais 18% de ICMS (no caso de São Paulo), seguro obrigatório para acidentes, translado, salário do piloto, tarifas com despachante e oficina. Em alguns casos, os custos de importação não compensam e fica mais barato comprar um já nacionalizado e usado por aqui”, diz.

O seguro do casco não é obrigatório e, normalmente, quem compra mono ou bimotores não faz, pois as seguradoras cobrem um período de até 25 anos após a fabricação.

Fonte: G1

 

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Sete aeroportos do Brasil começam a oferecer internet gratuita e ilimitada

Sete aeroportos do Brasil começaram a oferecer internet sem fio de graça e ilimitada desde a tarde de quinta-feira (5). Passageiros na sala de embarque dos aeroportos de Recife, Fortaleza, Rio de Janeiro (Galeão e Santos Dumont), Belo Horizonte (Pampulha) e São Paulo (Guarulhos e Congonhas) já podem acessar a web gratuita.

O serviço começou a ser oferecido pela operadora Tim, que participou de uma consulta pública realizada pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) em 2011. A Linktel e Net também deverão oferecer o serviço, mas ainda sem data definida – segundo a Infraero, as operadoras dependem de ajustes técnicos. Em troca da web livre, as três empresas poderão colocar anúncios nas salas de embarque e nas páginas de autenticação do serviço.

O acesso à internet está disponível apenas nas salas de embarque dos aeroportos. Após fazer o check-in, o passageiro deve procurar o sinal “INFRAERO wi-fi grátis” e preencher um cadastro com informações básicas (nome, sobrenome, RG e passaporte). O login para acessos futuros será feito por meio de um e-mail e uma senha com seis dígitos criada pelo usuário, que deverá ser acompanhada por uma pergunta secreta. Para finalizar, o passageiro deve informar o número do seu cartão de embarque, que está impresso na passagem.

Conforme a Infraero, o acesso é ilimitado – antes, o órgão oferecia internet restrita a apenas 15 minutos antes do embarque. Para acessar o serviço em outra ocasião, o passageiro terá que colocar o e-mail, a senha e o novo cartão de embarque. O acesso continua valendo para passageiros em conexão, segundo a Tim. Um usuário que sai do Rio de Janeiro com destino a Porto Alegre e com conexão em Congonhas poderá navegar na internet enquanto aguarda o próximo voo com o mesmo acesso feito no primeiro aeroporto.

A Infraero explica que, nos primeiros sete dias de funcionamento do serviço, o órgão vai fazer uma operação assistida para que a internet seja avaliada pelos passageiros. Segundo a Tim, o número limite de acessos simultâneos vai depender de cada aeroporto, conforme o tamanho da área de embarque. Em Guarulhos, 500 passageiros poderão acessar a internet simultaneamente. Em Congonhas, o limite é de 600 pessoas.

A Infraero espera disponibilizar a internet gratuita em todos os aeroportos relacionados à Copa do Mundo de 2014. Conforme a Tim, os outros aeroportos que devem receber o serviço (Campinas, Confins, Curitiba, Cuiabá, Manaus, Natal, Porto Alegre, e Salvador) ainda não têm data de lançamento.

Fonte: G1

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Cobra em avião obriga piloto a fazer pouso de emergência

Um piloto de avião australiano foi obrigado a fazer um pouso de emergência depois que uma cobra surgiu de trás do painel de comando e foi parar no seu colo.

O incidente aconteceu na terça-feira (3). Braden Blennerhassett, de 26 anos, que pilotava um avião da companhia Air Frontier, disse que ficou muito nervoso e que mal conseguia manter as mãos firmes.

Apesar disso, ele controlou seus nervos e pousou na cidade de Darwin, no norte do país, de onde o avião tinha partido.

Para piorar a situação, o diretor da companhia aérea afirmou que a cobra estava próxima do botão usado para comunicação com a torre de comando, o que impossibilitou que ele se mantivesse em contato com as pessoas no solo.

O piloto disse na quinta-feira à rede australiana de televisão ABC que nunca tinha visto uma cobra antes, apenas em filmes. Em especial, no filme 'Serpentes a Bordo', de 2006, onde várias cobras são soltas durante um voo em que um prisioneiro está sendo transportado.

Blennerhassett estava sozinho a bordo do avião Beechcraft Baron G58, transportando apenas uma carga.

Depois que o piloto conseguiu aterrissar, os bombeiros não conseguiram retirar o animal da aeronave. Eles tentaram usar uma armadilha com um rato para atrair a cobra, mas não conseguiram localizar o animal. Na quinta-feira, o avião continuava no pátio do aeroporto.

Um guarda florestal da região acredita que se trata de uma cobra do gênero Chrysopelea ornata, que não é venenosa.

Fonte: G1

terça-feira, 3 de abril de 2012

Relatório da CTI Nordeste destaca João Pessoa

João Pessoa praticamente dobrou a movimentação turística entre 2010 e 2011. O aumento foi de 91,35%, superando a média nordestina (32,20%) e a brasileira (40,37%). Os dados constam do relatório sobre a Conjuntura do Desempenho do Turismo, divulgado pela Fundação Comissão de Turismo Integrado do Nordeste (CTI-NE). O outro destaque da região foi Teresina, capital do Piauí.

De acordo com o estudo da CTI-NE, só o Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, na Grande João Pessoa, registrou a passagem de 1.144.256 passageiros – embarcando e desembarcando – em 2011. Em 2010, esse volume foi de 598.003 passageiros.

A Paraíba já vinha apresentando crescimento sustentável, conforme dados comparativos da CTI Nordeste de 2009/2010, quando o Estado registrou o melhor índice (54,4%) do Nordeste, superando também a média do Brasil (20,8%) e da própria região (15,9%).

domingo, 1 de abril de 2012

Oi e TAM reduzem em 50% as tarifas para celular a bordo

A Oi reduziu em 50% as tarifas para uso do celular durante os voos da TAM Linhas Aéreas. A partir de 1º de abril, os clientes pós-pagos da operadora poderão falar, enviar SMS e utilizar o smartphone para acessar a internet a bordo pela metade do preço. A promoção, batizada de “Oi nas Nuvens”, terá duração de quatro meses. Até 31 de julho, os clientes Oi pós-pagos pagarão R$ 3,45 por minuto pelas tarifas de voz para realizar ligações de dentro das aeronaves da TAM, e o valor de R$ 2,30 por minuto para receber chamadas. O envio de SMS sairá por R$ 0,96, e o acesso de dados custará R$ 16,50 por megabite trafegado. O SMS recebido é gratuito. Antes de viajar, os clientes devem ligar para *144 e habilitar o serviço de roaming aéreo no celular. “Essa é mais uma ação da Oi para permitir que nossos clientes tenham total liberdade para falar e acessar a internet onde estiverem e, agora, por muito menos. Com o surgimento dos smartphones e tablets, e com o crescimento do consumo de dados, nossos clientes demandam conectividade em todo o lugar, e por isso estamos sempre buscando as melhores opções e ofertas”, comentou Eduardo Aspesi, diretor de Segmentos da Oi.

“Lideramos o movimento de conectividade a bordo para trazer conveniência e permitir ao passageiro essa experiência durante o voo. Agora, além de tecnologia, é hora de ampliar a cobertura e oferecer opções vantajosas de utilização do sistema”, afirma Manoela Amaro, diretora de Marketing da TAM Linhas Aéreas.

Desenvolvido pela OnAir, uma joint venture da Airbus e da Sita para a produção de tecnologia de ponta para a aviação, o serviço de conectividade a bordo da TAM estreou em outubro de 2010. Atualmente, está disponível em 31 aeronaves da companhia utilizadas em rotas domésticas. O mecanismo permite que até oito passageiros utilizem celulares para ligações telefônicas ao mesmo tempo. Para dados e envio de SMS, não há restrições.

O serviço OnAir  opera com os satélites da Inmarsat SwiftBroadband, e seu sistema impede que o sinal dos celulares cause interferência nos comandos da aeronave e na rede de antenas de celular em terra. A definição da tarifa e a cobrança por sua utilização são de responsabilidade direta da operadora telefônica utilizada pelo passageiro.