A Agência Nacional de Aviação Civil começou nesta sexta-feira (25), no
Rio de Janeiro, uma fiscalização de aeronaves particulares. Quase 30%
tinham irregularidades. A operação está sendo feita em aeroportos que
recebem os chamados voos não regulares, ou seja, taxis aéreos, aviões
pequenos, particulares e helicópteros.
Os 75 agentes da Anac checam, na pista, os documentos das aeronaves e
dos pilotos, e também se a manutenção dos equipamentos está em dia. O
Departamento de Controle de Espaço Aéreo, o Decea, verifica se os aviões
estão seguindo o plano de voo.
Mesmo as pequenas aeronaves têm que respeitar o que foi estabelecido.
“O piloto diz ‘vou sair desse lugar pro outro’ através dessas caminhos,
nessas alturas, se, por acaso, ele fugir desse planejado, o Decea irá
autuar”, diz major Chrystian Ciccacio, do Decea.
A operação continua até segunda-feira (28) em sete aeroportos do Rio de
Janeiro e deve ser levada a outros estados do país durante o ano. A
ideia é tentar aumentar a segurança de um setor que vem crescendo muito
nos últimos anos.
Nos três últimos anos, o movimento dessas aeronaves cresceu 12%. Com o
mercado aquecido, houve mais gente voando, e mais acidentes também. Em
2011, houve 148 acidentes com aeronaves em voos não regulares. Em 2012,
foram 171.
“O objetivo, com isso, é que a gente consiga verificar junto com as
empresas aéreas se está tudo bem, para que a gente previna que os
acidentes ocorram”, afirma Cláudio Ianelli, gerente geral de ação fiscal
da Anac.
Fonte: G1
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