Você chega ao seu destino de viagem, mas a
bagagem fica para trás, podendo ser encontrada alguns dias depois ou até
mesmo nem ser localizada. As malas extraviadas são um problema cada vez
mais comum. Foi o que aconteceu com Luba Nicolaevna Podshivaloff Bertú
numa viagem ao Caribe. “Fiquei cinco dias sem minhas roupas. Tive que
comprar, pois fiquei só com a roupa do corpo”, conta a comerciante.
O problema aconteceu quando ela e o marido chegaram a Curaçau. “Quando
fomos para Aruba, meu marido sugeriu de irmos aos achados e perdidos do
aeroporto. Lá, encontrei a mala. A empresa não nos deu qualquer tipo de
posicionamento. Encontrei a mala por sorte”, reclama.
Hoje, quando viaja com o marido, Luba leva malas mistas. “Na mala dele,
vão algumas peças minhas. Na minha, peças dele. Assim, se acontecer
algo, não fico sem roupa”, diz ela.
A bancária Daniela Lopes Ladeira também teve uma mala extraviada. No
caso dela, o objeto ainda não foi encontrado. “As empresas tratam o
problema como algo corriqueiro. Uma mala extraviada, infelizmente, não é
uma exceção. Teve um funcionário da TAM que disse que em Guarulhos tudo
pode acontecer”, diz.
Ela conta que no dia 2 deste mês, no voo JJ 3344, de Guarulhos para
Confins, ocorreu o problema. “Eu despachei quatro malas, e voltaram
três, entre elas justamente a mala da minha filha de 5 anos com todos os
presentes que comparamos para ela na Disney”, lamenta.
Daniela ressalta que fez a reclamação no mesmo dia no aeroporto e que
ligou durante três dias, sem retorno da empresa. “Eles não atendem o
telefone”, reclama.
Para a bancária, é necessário que haja um mecanismo de controle mais
eficiente para as bagagens, além de multas para as empresas. A
supervisora da Proteste Associação de Consumidores, Sônia Amaro, também
aposta na punição para que o problema possa ser reduzido. “É preciso
mexer no bolso, ter punição. Só assim para as empresas mudarem de
postura com relação ao consumidor”, observa.
Procurada pela reportagem, a TAM informou em nota que “lamenta o
ocorrido, mas esclarece que entrou em contato diretamente com a
passageira para informar que sua bagagem foi encontrada”. E ressaltou
que a mala foi entregue.
“Depois do episódio de ter ficado sem as malas, hoje, toda vez que viajo de avião, fico apreensiva com a chegada da bagagem” - Luba Bertú, comerciante
Anac
Decisão.
Conforme a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a bagagem pode
permanecer extraviada por, no máximo, 30 dias. Após esse prazo, a
empresa tem que indenizar o passageiro.
Fonte: http://www.otempo.com.br/
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