sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Governo defende maior participação estrangeira em aéreas


Com o cenário de câmbio desfavorável, desaceleração da demanda por viagens aéreas e preços mais elevados de combustível, a presidente Dilma Rousseff começa a defender internamente que a melhor ajuda que o Executivo pode oferecer às empresas aéreas é permitir uma maior participação de capital externo nas companhias nacionais.

Hoje, a limitação é de 20% e há consenso no Palácio do Planalto que esse número seja elevado para ao menos 49%. O que se discute ainda é se devem ou não ultrapassar este patamar que mantém os estrangeiros como minoritários.

Dilma e a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, concordam que, diante do cenário de urgente restrição fiscal e sem margem de manobra para grandes desonerações de impacto efetivo para o setor, a solução de mercado seria a mais assertiva.

Depois de cortar impostos de setores tão diversos como o dos fabricantes de linha branca (geladeiras, fogões e lavadoras), o de materiais de construção e de montadoras, o governo precisou apertar o cinto.  

As manifestações nas ruas em junho, exigindo investimentos em infraestrutura de serviços públicos, como escolas, hospitais e obras de mobilidade urbana, complicaram ainda mais o quadro orçamentário.

Nos bastidores, avalia-se que a principal demanda das companhias aéreas, um valor menor do querosene de aviação, teria um alto custo econômico e político, já que passaria a imagem de um governo preocupado em ajudar quem viaja de avião, enquanto manifestantes pedem mais transporte público urbano. Além disso, a renúncia fiscal seria de bilhões de reais.

Projeto
Uma possibilidade que está sendo avaliada pelo Executivo para implementar essa ideia é costurar com os deputados a aprovação, ainda neste ano, de um projeto de lei que está pronto para ser votado na Câmara, e que tramita há nove anos no Congresso Nacional.

Fonte: Exame.com



terça-feira, 20 de agosto de 2013

Saiba mais sobre o EMBARQUE DE GESTANTES

Para garantir a saúde e bem-estar da mãe e do bebê, as gestantes devem seguir procedimentos diferenciados para embarque. Saiba quais são e garanta uma viagem ainda mais confortável.

Gestantes sem complicações médicas com até 27 semanas de gestação única podem viajar sem apresentar atestado médico. Já as gestantes sem complicações médicas, mas entre 28 e 36 semanas incompletas de gestação única, podem viajar desde que apresentem um atestado médico no momento do check-in. Este documento deve informar que a gestante está apta para realizar a viagem aérea e a data prevista para o nascimento do bebê. O atestado deve conter também: as datas de saída e chegada dos voos, os locais de origem e destino, além do tempo máximo de voo permitido.

Há casos também em que é necessário o preenchimento do formulário MEDIF, são eles: gestação única sem complicações médicas acima de 36 semanas; gestação múltipla (gêmeos, trigêmeos, etc) sem complicações médicas acima de 32 semanas; e gestantes com complicações médicas em qualquer período da gestação.
 
O formulário MEDIF deve ser preenchido pelo obstetra da gestante e enviado para nós com até 72 horas de antecedência ao voo. O documento será analisado pelo nosso departamento médico, que confirmará a possibilidade de embarque e em quais condições. Para obter o formulário clique aqui, e acesse o nosso site para confirmar o endereço de e-mail para envio do documento.

Quando a gestação for múltipla, entre 28 e 32 semanas incompletas sem complicações médicas, a gestante poderá viajar desde que apresente um atestado no momento do check-in, informando: que está apta para efetuar viagem aérea; data prevista de nascimento dos bebês; as datas de saída e chegada dos voos, além da origem e do destino; e o tempo máximo de voo permitido.

Há situações em que não é permitido realizar a viagem aérea: durante os sete dias antes do parto (de acordo com a previsão do obstetra) e os sete dias após o nascimento do bebê, mas a partir do 8º dia após o parto mãe e filho(s) poderão embarcar mediante apresentação de atestado médico, informando que ambos estão aptos para efetuar a viagem aérea.

Revise as orientações necessárias conforme a semana de gestação à época do voo:


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Exportação de pilotos brasileiros, após anúncio de demissão em massa surge oportunidade no exterior!!

Após o anúncio de demissão em massa na TAM, empresas aéreas de outros países estão se voltando para o Brasil para preencher suas vagas em aberto. Nos últimos dois dias, uma agência de empregos irlandesa, especializada em contratações para a aviação, reuniu cerca de 80 comandantes e copilotos de várias companhias que se mostraram abertos a avaliar propostas de lugares tão longínquos quanto o Vietnã.

“Viemos porque ficamos sabendo das demissões na TAM. Como a reputação do piloto brasileiro é boa, achamos oportuno apresentar as vagas que temos lá fora”, disse Garrett McGuckian, presidente da Direct Personnel. Ele falou aos brasileiros sobre vagas na Korean Air, Vietnam Airlines, Jetstar Japan, Jet Airways e Ethiopian.

No encontro de terça-feira, 13, pela manhã,havia 30 pilotos e copilotos da TAM, da Gol, da Avianca e da Passaredo. Apesar de a maioria estar empregada, parte está em busca de novas oportunidades ou sabe que será demitida. A TAM abriu um Programa de Demissão Voluntária (PDV) para cortar 811 pilotos e comissários. A medida reflete os sucessivos prejuízos da empresa, que acumulou perda de R$ 1,2 bilhão no ano passado e tem reduzido a oferta de voos.

Um copiloto da TAM, que não quis se identificar, disse estar considerando plenamente a ideia de trabalhar na Coreia do Sul ou no Vietnã. Eles são bem rigorosos (na Coreia), mas existe a oportunidade de voar aeronaves maiores. Fora que piloto não pode ficar parado. Ele vai se casar neste ano, mas diz que a esposa estará disposta a mudar do Brasil caso seja necessário.

É do interesse de empresas asiáticas a presença de pilotos do Brasil entre os funcionários. Uma característica que atrai, segundo McGuckian, é a versatilidade do brasileiro, que tem fama de se adaptar facilmente a novos ambientes.

Outro motivador é a escassez de mão de obra. O Vietnã reconhece que (seu setor aéreo) vai crescer mais do que sua capacidade de formar pilotos, disse o presidente da Direct Personnel. Há ainda o plano de montar equipes mais heterogêneas nas aéreas, com funcionários de outras partes do mundo. 

A Qatar Airways também enviou representantes a São Paulo, há uma semana, para sondar os brasileiros, segundo os pilotos.

Apesar de toda essa atenção, o clima entre os pilotos locais é de frustração. Outro copiloto da TAM disse já poder ensinar como ser demitido. Ele foi dispensado pela Gol em 2012 e acredita que o mesmo ocorrerá agora. O mercado está perigosamente hostil, disse um piloto presente ao evento da Direct Personnel. Ao menor indício de que possa ser mandado embora, já estarei preparado.

Desafios
As empresas aéreas brasileiras têm enfrentado dificuldades. Apesar do corte de custos realizado – com a redução da oferta de voos e mudanças operacionais -, a alta do dólar atinge em cheio os resultados.

Enquanto isso, em boa parte da Ásia o setor está aquecido. Apenas a Lion Air, da Indonésia, encomendou 234 aeronaves à Airbus, por US$ 24 bilhões. A Vietnam Airlines procura no momento 120 pilotos. E a estimativa é de que a China precise de 5 mil aviões comerciais para atender a demanda até 2030.

Os salários oferecidos pelos asiáticos aos brasileiros são, em geral, mais altos que os pagos pelas empresas nacionais. O valor, para voos domésticos, varia entre US$ 9,8 mil e US$ 12,9 mil para comandantes e US$ 7,1 mil a US$ 8,4 mil para copilotos, dependendo da companhia. No Brasil, segundo estimativas de mercado, a média é de R$ 10 mil e R$ 7 mil, respectivamente.

Candidatar-se a vaga no exterior, porém, exige grande esforço, a começar pela exigência de uma carta de verificação de licença, que tem de ser pedida à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Quem está tentando diz que a espera pelo documento pode durar mais de cem dias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão, via Portal Exame

A Força Aérea de Israel é mais um dos usuários dos tablets para substituir mapas

A Força Aérea de Israel é mais um dos usuários dos tablets para substituir mapas, manuais e outros documentos em papel nas suas aeronaves. Os pilotos já estavam usando documentos escaneados em smartphones e tablets, principalmente checklist de pré voo, procedimentos de emergência e documentos técnicos.

Algumas aeronaves tem até 40kg de documentos que podem ser transformados em aplicativos, o que também economizaria espaço e combustível. Apenas a USAF espera economizar US$ 50 milhões em dez anos com seus iPads. A USAF está comprando 18 mil iPads para suas aeronaves de transporte por US$ 528 milhões. Os modelos estão equipados com sistemas de segurança dedicado e podem ser recarregados na aeronave.

Os pilotos dos helicópteros do USMC operando no Afeganistão foram os primeiros a perceber que podiam usar os iPad na cabina e se tornou oficial. O US Army tem uma loja para aplicativos militares e inclui uma seção “App Wanted” para os usuários descreverem o que queriam ver no futuro. 

Fonte: Poder Aéreo

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Site traz dicas para quem precisa dormir em aeroportos

Não é só o Brasil que sofre com episódios de caos aeroportuário. No mundo, viajantes das mais diversas procedências vivem perdendo seus voos por causa de mau tempo, cancelamentos e até erupções vulcânicas. Foi pensando nesse público que a mochileira canadense Donna McSherry desenvolveu o site "Sleeping in Airports", que dá dicas sobre como enfrentar uma longa jornada dentro de um aeroporto e achar um lugar para dormir dentro dos terminais.

O site, que também serve para viajantes que não querem gastar dinheiro com hotéis durante longas esperas por conexões, reúne informações sobre os melhores lugares para dormir nos principais aeroportos do mundo, tudo baseado nas experiências de McSherry e de milhares de viajantes que mandam seus relatos para o "Sleeping".

Logo de cara, o "SiA" exibe um guia com dezenas de dicas para pessoas que precisam passar uma noite em um terminal de embarque. Uma delas é "sempre esteja preparado para o caso de seu voo ser cancelado". Portanto, o passageiro deve carregar itens como "protetores auriculares, um despertador, travesseiro e alguma comida".

O site também traz um ranking com os melhores e os piores aeroportos para dormir no mundo (baseado em uma votação que contou com a opinião de 18.190 pessoas). Ter assentos sem apoio de braço (que impede que os viajantes deitem nos bancos), internet gratuita, lanchonetes 24 horas e banheiros limpos foram alguns dos quesitos necessários para ocupar o topo da lista.

Nessa disputa, o campeão foi o aeroporto de Cingapura, que oferece salas de descanso, wi-fi gratuito, locais para guardar a bagagem, áreas com video-games e até uma piscina (com acesso pago). O aeroporto carioca do Galeão, por sua vez, foi considerado o segundo pior para dormir na América Latina. "É deprimente ter que passar por aqui antes de um voo. O lugar se parece com alguma estrutura da União Soviética dos anos 50", escreveu um participante da pesquisa.

Mais informações: www.sleepinginairports.net (site em inglês)  

OS MELHORES AEROPORTOS DO MUNDO PARA UMA NOITE DE SONO
1º lugar: Cingapura Changi (Cingapura)
2º lugar: Seul Incheon (Seul, Coreia do Sul)
3º lugar: Aeroporto Internacional de Hong Kong (Hong Kong, China)
4º lugar:  Amsterdã Schiphol (Amsterdã, Holanda)
5º lugar: Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur (Kuala Lumpur, Malásia)
6º lugar: Helsinki Vantaa (Helsinki, Finlândia)
7º lugar: Aeroporto Internacional de Vancouver (Vancouver, Canadá)
8º lugar: Aeroporto Internacional de Munique (Munique, Alemanha)
9º lugar: Aeroporto Internacional de Zurique (Zurique, Suíça)
10º lugar: Toronto Pearson (Toronto, Canadá)

Fonte: UOL

sábado, 10 de agosto de 2013

Empresas aéreas abusam do consumidor na hora de alterar o voo por telefone

A Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) tem poder e poderia conhecer as regras aplicadas pelas empresas aéreas para a alteração de um voo programado ou para o cancelamento de uma reserva que já recebeu um e-ticket. Durante algum tempo se discutiu o no show quando as empresas aéreas reclamavam com justa razão do não comparecimento para o embarque de um passageiro que havia recebido o seu bilhete de passagem. Para combater o efeito nocivo daquela prática, elas respondiam com o overbooking (quando a empresa vende mais assentos do que os disponíveis). Não havia um ponto de concordância entre os interesses.

Era natural aceitar que o passageiro faltante, sem ter avisado a empresa num intervalo de tempo que permitisse a comercialização do assento, devesse pagar uma multa e se submeter a uma nova tarifa se a praticada no ato de seu futuro voo fosse superior ao que ele desembolsou. A discussão foi se tornando mais branda e as empresas passaram a impor as suas regras, ainda que a troca fosse vantajosa para elas.

Acredito que se proponho a troca de um bilhete de passagem de data futura para uma mais próxima, havendo disponibilidade de assento e me sujeitando à variação da tarifa, a aplicação de multa é abusiva. Acredito também que se pretendo cancelar uma reserva, que já recebeu o seu e-ticket, de data muito futura a aplicação de multa é um assalto. É certo que as diferentes tarifas têm as suas regras, mas quando elas se tornam abusivas o agente regulador tem que agir.

Vamos a uma situação de fato: um casal se desloca para outra cidade, acompanhado de uma terceira pessoa. A programação do casal previa o retorno em cinco dias e o retorno da terceira pessoa estava programado para daí a 12 dias.

O voo de ida foi perfeito para o casal. Partida do aeroporto da Pampulha (BH) e chegada no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP). O puxadinho feito pela empresa Delta, aquela envolvida com Carlinhos Cachoeira, se ajustou muito bem às necessidades das empresas aéreas que operam aeronaves turboélices. A cooperativa de táxi naquele terminal oferece um serviço de alta qualidade. Carros novos e limpos. Motoristas bem trajados, esbanjando educação. Quem utiliza aquele terminal e os aeroportuários da cidade do Rio de Janeiro notam a diferença. Ela é gritante.

Voltando à alteração de voo, a necessidade do casal ocorreu por motivo de saúde dois dias antes do seu retorno e a nove dias do voo a ser alterado. O problema começa em conseguir ser atendido por um funcionário do call center. Uma mensagem gravada vai entupindo os nossos ouvidos com instruções e números a serem pressionados. Quando finalmente é anunciada a transferência para uma atendente, uma voz gravada anuncia o tempo de espera. Nada mais nos resta senão esperar, ouvindo peças publicitárias ou uma musiquinha sem nenhum atrativo.

O drama começa quando a atendente do call center diz o seu nome e o chavão: "Em que posso ajudá-lo?" Exposto o problema, a atendente começa a desfilar uma série de condições escorchantes, que irrita qualquer ser humano. No voo pretendido havia disponibilidade, a tarifa seria alterada e aceita pelo solicitante. Mas ainda viriam as demais condições. O solicitante teria que pagar uma multa, que fez o seu bilhete de passagem subir para R$ 594. Um bilhete adquirido por R$ 148, passou a ser R$ 742, pois o valor do bilhete do voo que se realizaria nove dias depois não foi deduzido.

A atitude escorchante não termina aí. Como a acompanhante era menor, ela seria acompanhada por um parente, que viajaria de manhã e voltaria acompanhado à tarde, no voo que se realizaria nove dias depois.

Para não prejudicar a empresa aérea, o cidadão que se deslocaria entrou em contato com o call center, solicitou o cancelamento do código de reserva e foi informado de que quando desejar utilizar o seu e-ticket estará sujeito a nova tarifa e multa de R$ 100.

Depois de tanta patifaria e falta de atitude do órgão regulador, resta ao cidadão cantar: Cara de palhaço, pinta de palhaço, esse foi o meu amargo fim ao negociar uma alteração em voo programado, ainda que vantajoso para a empresa. 

Fonte: Portal em.com.br

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Piloto passa mal e avião que seguia do Rio para Paris

O voo JJ8054 da TAM, que seguia do Rio de Janeiro para Paris na madrugada desta terça-feira (6), precisou pousar em Salvador depois do piloto da aeronave passar mal.

De acordo com a assessoria da companhia aérea, os passageiros foram encaminhados para um hotel na capital baiana e seguem viagem para Paris às 12h, no voo JJ9374. Por meio de nota, a TAM lamentou o transtorno dos passageiros e informou que "está prestando toda a assistência necessária tanto aos seus clientes quanto ao seu funcionário".
 
A assessoria da empresa disse que o piloto recebeu atendimento médico, mas não informou qual problema o profissional enfrentou nem seu estado de saúde.
 
 

domingo, 4 de agosto de 2013

Dólar alto faz Tam anunciar demissão de funcionários

A Tam anunciou que irá demitir cerca de mil de seus 53 mil funcionários. A medida tem o objetivo de contornar os altos custos causados pelo aumento do dólar - e seu impacto nos gastos com combustível. As demissões ocorrerão principalmente entre os pilotos, copilotos e comissários. Confira abaixo o comunicado oficial da aérea:

Tam Linhas Aéreas informa que iniciou nesta terça-feira negociação com o Sindicato Nacional dos Aeronautas a respeito de ajuste no seu quadro de tripulantes. Esse movimento está localizado exclusivamente na tripulação (pilotos, copilotos e comissários) e não afetará as demais áreas da companhia. O ajuste será de menos de um mil postos de trabalho.

O objetivo do ajuste é garantir a sustentabilidade do negócio da empresa, que convive com alta significativa dos custos (dólar e combustível), o que a levou a reduzir a oferta, no acumulado de 2011 até agora, em 12% no mercado doméstico. Nesse processo, a empresa já publicou as principais mudanças em sua malha.

A presente medida, portanto, visa a adequar o quadro funcional à realidade operacional já em vigor. A Tam destaca que conduzirá o movimento com total respeito à legislação, à convenção coletiva e a seus tripulantes e passageiros e que mantém seu compromisso com o Brasil. Nenhum dos voos programados será afetado.

A companhia seguirá investindo sistematicamente e de maneira socialmente responsável no ganho de eficiência e na geração de valor para funcionários, investidores e clientes e para a sociedade como um todo.”

Fonte: Portal Panrotas