A fabricante de aeronaves Boeing prevê uma demanda de 38.050
novo aviões nos próximos 20 anos, um número 3,5% superior ao da previsão
do ano passado. O valor total dessas novas unidades está estimado em
US$ 5,6 trilhões.
“O mercado de aeronaves comerciais continua forte e resiliente”,
disse o vice-presidente de marketing da Boeing Aviação Comercial, Randy
Tinseth. “Olhando para o futuro, nossa expectativa é que o mercado
continue crescendo, com uma demanda robusta de novas aeronaves”,
apontou.
A frota de aeronaves comerciais dobrará até o final do período
projetado, passando de 21,6 mil aeronaves em 2014, para 43.560 em 2034.
58% das 38.050 aeronaves entregues no período serão para atender o
crescimento. O tráfego de passageiros continuará crescendo
aproximadamente 4,9% ao ano, um ritmo bem próximo da tendência histórica
de 5%. Mais de sete bilhões de passageiros voarão até o final do
período. O tráfego de carga crescerá aproximadamente 4,7% ao ano.
O mercado de corredor único continua sendo o maior e o de maior
crescimento, representado por 26.730 aeronaves nas próximas duas
décadas. Essas aeronaves formam a base da frota das companhias aéreas,
transportando até 75% dos passageiros, em mais de 70% das rotas da
aviação comercial mundial. Esse setor é impulsionado pelo crescimento
das companhias aéreas de baixo custo e das companhias aéreas de mercados
emergentes e em desenvolvimento.
“O Boeing 737-800 e o futuro 737 MAX 8 estão no centro do mercado de
corredor único. Essas aeronaves oferecem aos clientes a maior eficiência
energética, confiabilidade e capacidade da categoria”, pontuou Tinseth.
A Boeing prevê uma demanda de 8.830 novas aeronaves no segmento de
corredor duplo, puxado pelas aeronaves de corredor duplo de pequeno
porte com 200 a 300 assentos, como o 787-8 e o 787-9 Dreamliner.
O mercado de carga aérea continua se fortalecendo e demandará cerca de 920 novas aeronaves ao longo dos 20 anos da previsão.
“O mercado de carga aérea vem crescendo de forma sólida há dois anos e
nossa expectativa é que esse crescimento seja mantido. Trata-se de uma
excelente notícia para nossa linha de produção de cargueiros, que inclui
o 767, o 777 e o 747-8”, afirmou o executivo.
Fonte: Transporta Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.