A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) abriu dois processos
administrativos para apurar o uso de drone, também chamado VANT (veículo
aéreo não tripulado), durante o desfile da escola de samba Beija-Flor,
de Nilópolis, e o lançamento de paraquedistas durante o desfile do
Portela, de Madureira, na Marquês de Sapucaí, no Rio. Ambas as escolas
desfilaram no Grupo Especial.
Durante o desfile da escola Beija-Flor, no último domingo (7), a escola
usou um drone como apoio técnico para checar eventuais falhas durante a
passagem da escola pela Avenida. De acordo com a agência, o uso do
equipamento pela escola não foi solicitado à Anac, e, por isso, foi
aberto o procedimento administrativo contra a escola. A agremiação e o
operador responsável pelos equipamentos foram notificados e poderão ser
autuados.
A Anac informou que a operação desses equipamentos sem o Certificado de
Autorização de Voo Experimental (Cave), e em áreas densamente povoadas é
proibida pela agência, conforme a legislação vigente.
"Essa autorização só é concedida se houver solicitação do operador à
Anac, que avaliará os riscos aos integrantes da escola e do público
participante do desfile, com o objetivo de manter a segurança da
operação. A utilização de aeronaves sem autorização está sujeita às
penalidades previstas em lei e o infrator estará ainda sujeito a ações
de responsabilidade civil e penal", esclarece a nota da Anac.
Portela será notificada por paraquedista
Outro processo administrativo foi aberto para apurar o lançamento dos paraqueditas durante o desfile da Portela, na última segunda-feira (9). "Para o lançamento de paraquedistas, o piloto em comando deve ter as habilitações requeridas e verificar a capacidade da aeronave utilizada, além de atender aos requisitos específicos para o salto em período noturno, entre outros fatores", diz a agência.
Outro processo administrativo foi aberto para apurar o lançamento dos paraqueditas durante o desfile da Portela, na última segunda-feira (9). "Para o lançamento de paraquedistas, o piloto em comando deve ter as habilitações requeridas e verificar a capacidade da aeronave utilizada, além de atender aos requisitos específicos para o salto em período noturno, entre outros fatores", diz a agência.
Fora isso, a escola também deveria informar ao Departamento de Controle
do Espaço Aéreo (Decea), do Comando da Aeronáutica, sobre a ocorrência
do procedimento para que seja expedido um comunicado chamado Notam.
Além disso, a atividade de lançamento de paraquedistas é exclusiva de
empresas de táxi-aéreo ou operadores privados formalmente vinculados a
clubes ou entidades aerodesportivas.
No carnaval de 2015, a Anac notificou a escola de samba Portela pela
utilização de drones no desfile sem a autorização devida e também abriu
apuração para verificar em que condições foi realizado o lançamento dos
paraquedistas na avenida. Os processos estão em curso na agência.
O desfile da Portela também contou com a utilização de um drone, mas a escola pediu autorização à ANAC, que foi concedida.
Fonte: G1
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