Alvos da Operação Pouso Forçado, que apreendeu, por sonegação fiscal,
jatos de bilionários como André Esteves e Leo Kryss, dos bancos BTG e
Tendência, os empresários pretendem alegar, na defesa, que as aeronaves
correm o risco de se transformar em sucata. O caso foi abordado pelo
colunista Guilherme Barros, na revista Istoé Dinheiro.
A Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) começou a ouvir, na semana
passada, todas as partes envolvidas na operação Pouso Forçado, realizada
pela Receita Federal e pela Polícia Federal e que resultou na apreensão
de quase 20 jatinhos de grandes empresários brasileiros.
A preocupação da Corregedoria é de que as aeronaves, que são
avaliadas em dezenas de milhões de dólares, fiquem no chão e se
transformem em sucatas, o que irá gerar prejuízos de toda a ordem.
A Corregedoria também está apurando se houve exagero da Justiça
ao conceder liminares autorizando a apreensão, sem antes notificar os
donos.
A apuração está sendo conduzida por Marlos Augusto Melek, juiz
corregedor nacional de Justiça Auxiliar CNJ.
Ao blog, ele disse que “o que ocorre é que naturalmente fomos
procurados por muitas das partes envolvidas, e por ora limitamo-nos a
ouvir a todos que nos procuraram na Corregedoria Nacional de Justiça”.
De acordo com Melek, ”se eventualmente houve exagero por parte
da Receita Federal do Brasil, o Poder Judiciário, através de ações
próprias, certamente decidirá sobre este tema”.
Melek afirmou que “a única preocupação que temos é que, através
do Programa Espaço Livre – Aeroportos, estamos limpando os aeroportos, e
temos imensa preocupação que aeronaves de milhões de dólares fiquem no
chão e se transformem em sucatas, gerando prejuízos de toda a ordem”.
Fonte: Brasil 247
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