terça-feira, 14 de agosto de 2012

Bilionários apreensivos: jatos podem virar sucata

Alvos da Operação Pouso Forçado, que apreendeu, por sonegação fiscal, jatos de bilionários como André Esteves e Leo Kryss, dos bancos BTG e Tendência, os empresários pretendem alegar, na defesa, que as aeronaves correm o risco de se transformar em sucata. O caso foi abordado pelo colunista Guilherme Barros, na revista Istoé Dinheiro.

A Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) começou a ouvir, na semana passada, todas as partes envolvidas na operação Pouso Forçado, realizada pela Receita Federal e pela Polícia Federal e que resultou na apreensão de quase 20 jatinhos de grandes empresários brasileiros.

A preocupação da Corregedoria é de que as aeronaves, que são avaliadas em dezenas de milhões de dólares, fiquem no chão e se transformem em sucatas, o que irá gerar prejuízos de toda a ordem.

A Corregedoria também está apurando se houve exagero da Justiça ao conceder liminares autorizando a apreensão, sem antes notificar os donos.
A apuração está sendo conduzida por Marlos Augusto Melek, juiz corregedor nacional de Justiça Auxiliar CNJ.

Ao blog, ele disse que “o que ocorre é que naturalmente fomos procurados por muitas das partes envolvidas, e por ora limitamo-nos a ouvir a todos que nos procuraram na Corregedoria Nacional de Justiça”.

De acordo com Melek,  ”se eventualmente houve exagero por parte da Receita Federal do Brasil, o Poder Judiciário, através de ações próprias, certamente decidirá sobre este tema”.

Melek afirmou que “a única preocupação que temos é que, através do Programa Espaço Livre – Aeroportos, estamos limpando os aeroportos, e temos imensa preocupação que aeronaves de milhões de dólares fiquem no chão e se transformem em sucatas, gerando prejuízos de toda a ordem”.

Fonte: Brasil 247

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