quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Cancelamento de voos para Aracaju pode aumentar tarifa

Devido à baixa temporada, a TAM Linhas Aéreas cancelou os trechos Brasília/Aracaju (10h35) e Aracaju/Brasília (10h45). Mas a medida não agradou o setor turístico, que alega que por conta do cancelamento desses voos, Aracaju não terá baixa temporada. Além desses, os voos que fazem o tráfego entre Aracaju e São Paulo deixam de operar as segundas, quartas e sextas-feiras.
O Sindicato das Empresas de Turismo no Estado (Sindetur) lamenta que os voos tenham sido suspensos e acredita que a queda no fluxo irá impactar no turismo sergipano. Para o presidente do Sindicato, Ravison Souza, a demanda vai permanecer a mesma, mas a quantidade de aeronaves irá diminuir e como conseqüência, as passagens vão aumentar, inclusive no período de alta temporada. “Nos feriados e no mês julho que é de alta temporada, as passagens vão estar até 100% mais caras, já que haverá menos ofertas de voos. No mês de julho, quando as escolas estão de férias e os pais querem viajar, vamos sentir dificuldade para realizar as vendas. Nós (Aracaju) não vamos ter baixa temporada porque as tarifas vão continuar altas por causa da falta de ofertas de voos”, entende.
Infraero
A assessoria de comunicação da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) confirmou a suspensão dos trechos e informou que a decisão foi tomada pela Empresa Tam. Segundo a assessoria, a empresa solicitou a Agência Nacional de Aviação (Anac) a autorização para suspender os vôos, sob a justificativa de que o período é de baixa estação.
Fonte: Infonet

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Má qualidade de serviço aéreo deve ser atacada, diz Embratur

O presidente interino da Embratur, Paulo Guilherme de Araújo, classificou de "de baixa qualidade" o serviço aéreo prestado no Brasil e disse que o tema deve ser tratado pelo governo junto às companhias aéreas para não prejudicar o crescimento do turismo no Brasil.

As reclamações relativas a atraso de voos, cancelamentos, espera em aeroportos, preços de tarifas e atendimento inadequado são frequentes, segundo Araújo.

O tema também preocupa o governo num momento em que o país se prepara para sediar uma série de grandes eventos internacionais, como a Jornada Mundial da Juventude da Igreja Católica e a Copa das Confederações neste ano, a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.

"A qualidade do serviço aéreo é de baixa qualidade e isso é uma preocupação nossa", disse ele a jornalistas. "O primeiro contato do turista é com a companhia aérea. Se ele tem uma impressão ruim fica difícil." A Embratur e outros órgãos do governo federal pretendem se reunir com as principais companhias aéreas para cobrar um serviço de melhor qualidade aos usuários nacionais e estrangeiros.

O órgão é favorável à abertura do mercado brasileiro a companhias aéreas estrangeiras para aumentar a concorrência no país e possivelmente a qualidade do serviço e também tem mostrado preocupação com as altas tarifas praticadas por alguns hotéis que, também nesta segunda, Araújo chamou de "oportunismo".

Fonte: Revista Exame/Economia

Bala Rocha e Flavio Dino discutem preços das tarifas aéreas

O Presidente da Embratur, Flavio Dino, que lançou proposta de fixar teto para o preço das passagens, recebeu o deputado federal Bala Rocha (PDT/AP) para discutirem o assunto e a estratégia para alterar o panorama.

Para Dino, as únicas opções para diminuir os preços são o aumento da concorrência ou a fixação de um limite para a cobrança. “Como não existe turismo no Brasil sem aviação, as companhias aéreas se fecharam em um mini cartel e operam como querem. Isto não ocorre, por exemplo, nas rodovias que cobram pedágio, onde o Poder Público intervém para garantir um preço razoável. O mesmo vai acontecer com o trem-bala”, afirmou.

O Código Brasileiro de Aviação (CBA), em tramitação na Câmara dos Deputados, seria, de acordo com o presidente da Embratur, o caminho para disciplinar o preço. Bala Rocha vai organizar audiência pública para que o assunto entre na pauta do Congresso e o CBA seja aprovado de modo a propiciar uma maior fiscalização do poder público sobre a matéria.
 

domingo, 24 de fevereiro de 2013

FAB: INSPEÇÃO EM VOO. 54 ANOS DE BRASIL !

O dia 21 de fevereiro marcou os 54 anos da primeira inspeção em voo ocorrida em nosso território, com aeronave e tripulação brasileiras. O primeiro avião-laboratório nacional, especialmente equipado com laboratório de aferição e calibragem, foi o Douglas EC-47 FAB 2065. 

No longínquo fevereiro de 1959 o EC-47 decolou para sua primeira missão, onde efetuou verificações na região do Sítio de Itaipuaçu/RJ, visando adequação do local para instalação de um VOR. O "Dakota" foi utilizado como calibrador até o ano de 1976, quando a FAB recebeu os Embraer EC-95 Bandeirante. 

Atualmente o GRUPO ESPECIAL DE INSPEÇÃO EM VOO (GEIV), da FORÇA AÉREA BRASILEIRA, dispõem de dez aviões-laboratório sendo quatro jatos Hawker IU-93A (FAB 6050 a 6053) e seis turbo-hélices IC-95 B/C "Bandeirante" (FAB 2307 / 2327 / 2328 / 2331 / 2334 / 2338), além de um C-95 cargueiro para o transporte logístico da unidade.

O GEIV homologa, inspeciona em voo e mantém aferidos todos os auxílios instalados no território brasileiro. A unidade inspeciona periodicamente equipamentos de comunicação, de trajetória de aproximação visual (VASIS/AVASIS), de trajetória de aproximação de precisão (PAPIS), de recalada (VHF-DF), omnidirecionais em VHF (VOR), medidores de distância (DME), além de aferir sistemas de pouso por instrumentos (ILS), sistemas de luzes de aproximação (ALS), radiofaróis não direcionais (NDB), radares (primário e secundário) e radares de aproximação de precisão (PAR), perfazendo um total de aproximadamente 900 equipamentos de auxílio à navegação aérea em todo território nacional. A unidade também realiza inspeções em voo, eventualmente, em outros países da América do Sul, por meio de contratos firmados internacionalmente.

O pequeno texto acima demonstra minimamente a enorme importância do GEIV, para a segurança da aviação nacional. Portanto, nos cabe saudar esta data histórica. Parabéns ao GEIV !
A foto acima mostra o EC-93A (FAB 6051) nas cores que utilizou até o ano de 2008, quando passou a ostentar um novo padrão de pintura e a designação IU-93A.

( Foto: Fábio Luís Fonseca © BEL 11/08/2001 |Site AeroEntusiasta )

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

FAB moderniza aviões para segurança na Copa do Mundo

A Força Aérea Brasileira (FAB) irá modernizar cinco aeronaves modelo E-99, que têm um radar na parte superior para detectar, rastrear e identificar alvos aéreos e transmitir essas informações para centros de controle. 

De acordo com a FAB, a tecnologia estará disponível durante a Copa do Mundo de 2014. Serão atualizados os sistemas de comando e controle, do radar de vigilância aérea, e dos equipamentos de guerra eletrônica, incluindo as ferramentas para proteger a aeronave de interferências provocadas por inimigos. 

Foram compradas seis estações de planejamento e análise de missão, para treinamento e aperfeiçoamento das tripulações. O contrato para a modernização, firmado entre a FAB e a Embraer Defesa e Segurança, chega a R$ 430 milhões. Os aviões são capazes de realizar missões de gerenciamento do espaço aéreo, posicionamento de caças e controle de interceptação, inteligência eletrônica e vigilância de fronteiras. Eles entraram em operação em 2002, como parte das aquisições voltadas para o controle e defesa da região Amazônica.

Fonte: Jetsite

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Avianca vai renovar frota em Sergipe

O secretário de Turismo de Sergipe, Elber Batalha, esteve reunido na manhã desta quinta-feira, 21.02, na sede da Avianca, em São Paulo, onde esteve reunido com o vicê-presidente, Tarcísio Gargione. Também participou da reunião o diretor de Operações da Emsetur, Sérgio Oliveira.

Durante o encontro, o secretário Elber Batalha solicitou mais atenção da companhia aérea com a frota destinada pela empresa que opera em Sergipe. "Essa reunião foi muito positiva, já que tivemos o nosso pedido atendido e a Avianca se comprometeu a renovar toda a frota que opera em Sergipe a partir de junho, onde os velhos Fockers 100 serão substituídos por novos Airbus", comemorou o secretário.

Obra do Aeroporto de Aracaju é prioritária e irreversível, garante Dilma Rousseff a Marcelo Déda

Em seu último compromisso antes de deixar Brasília, no final da manhã desta quarta, 20, o governador Marcelo Déda obteve a garantia de realização das obras de ampliação e modernização do Aeroporto de Santa Maria, em Aracaju. Ela foi repassada pela presidenta Dilma Rousseff e pelo presidente da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), Gustavo do Vale. "São obras definidas pela presidenta como prioritárias e irreversíveis", comemorou o governador.

A segurança da informação deu impulso ao governador para, na volta à capital sergipana, reunir-se com o secretário de Infraestrutura, Valmor Barbosa, e assinar as primeiras ordens de serviço para investimentos em torno de R$ 20 milhões. Esta primeira liberação destina-se às obras do contorno do aeroporto, que visam ampliar e adequar o acesso ao terminal aeroportuário.

Copa do Mundo

As garantias dadas pela presidenta da República e pelo presidente da empresa pública têm base em prioridades estaduais e regionais. Além de atender ao aumento da demanda turística e empresarial, o novo terminal se enquadra nas necessidades que advirão com a Copa do Mundo de 2014, o que sustenta a disponibilidade orçamentária e financeira do empreendimento.

Os cerca de R$ 400 milhões que serão desembolsados para as obras (sendo R$ 90 milhões dos cofres estaduais) permitirão que o Aeroporto de Aracaju "cumpra papel estratégico na logística da Copa do Mundo", tornando-se terminal alternativo a Salvador (BA). "Portanto, é preciso que nosso aeroporto tenha condições plenas de operação para servir dentro do evento Copa do Mundo".

Esta condição permitiu que as contratações de obras sejam realizadas pelo sistema de RDC (Regime Diferenciado de Contratação), mais ágil que a lei 8.666, que rege a maior parte das licitações públicas. Aqueles aeroportos que estão num raio de proximidade das sedes da Copa do Mundo (caso de Salvador) podem adotar este sistema mais acelerado de contratações.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Canindé do São Francisco ganhará aeroporto

O governador Marcelo Déda (PT) anunciou na tarde desta segunda-feira, 18 quando da reabertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa de Sergipe, a construção de um aeroporto no município de Canindé do São Francisco. O empreendimento faz parte do Plano de Interiorização Aeroportuária anunciado pela presidente Dilma Rousseff no último dia 29 de janeiro.
“O aeroporto de Canindé está no plano de interiorização aeroportuária anunciado pela presidenta durante a inauguração da ponte Gilberto Amado. Já tínhamos um plano aeroportuário e nos reunimos com o Banco do Brasil para a construção do aeroporto de Canindé de São Francisco. O Banco é a instituição financiadora. O aeroporto em Canindé estimulará as chamadas linhas regionais. Canindé é centro de negócios turísticos e está localizado estrategicamente entre Sergipe, Bahia, Pernambuco e Alagoas”, destaca. 
Marcelo Déda explicou que serão criadas novas linhas aéreas visando desenvolver a região do alto sertão e do Nordeste. “É uma importante obra para a interiorização do desenvolvimento nordestino”, enfatiza lembrando que as obras do Aeroporto de Aracaju.
“Já as obras de ampliação da pista de pouso e decolagem e de construção do novo terminal de passageiros do aeroporto Santa Maria, estão orçadas em mais de R$ 400 milhões. Desse montante, R$ 306 milhões serão investidos pela Infraero, enquanto o Governo do Estado deverá investir quase R$ 100 milhões de contrapartida, o que inclui a construção de um novo anel viário no entorno do aeroporto, o desmonte do que restou no Morro do Avião e a elaboração dos projetos da pista e da estação de passageiros, além dos estudos de impactos ambientais”, ressalta.
Voos
Sobre o número de voos no Aeroporto de Aracaju, Déda citou dados da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). “O aeroporto de Sergipe registrou o maior fluxo de passageiro da região entre 2010 e 2011, com um crescimento de 16,24%. Em 2012, estabeleceu-se uma nova marca, com o trânsito de 1.373.401 passageiros. Um crescimento de 25,64% em relação ao ano anterior e o maior crescimento na movimentação de passageiros dentre as capitais nordestinas”, diz.
“Sergipe se apresenta como a grande novidade do turismo no Nordeste brasileiro. Desenvolvemos uma política séria, competente, estabelecemos parcerias com prefeituras, apoiamos o setor privado, fortalecemos os laços com o trade turístico. Os resultados não se fizeram esperar. Um empreendimento hoteleiro em Aracaju é um belo negócio, não precisa o Estado colocar dinheiro. O jornal Folha de São Paulo fez questão de comprar, numa matéria crítica em relação à Bahia, o crescimento de Sergipe com Salvador, que registrou 1,4%, com o crescimento de Fortaleza, 4,5%. Esse número ainda vai melhorar porque estamos com a garantia da presidenta que teremos, ainda este ano, as licitações para ampliação do aeroporto Santa Maria”, comemora.
Fonte: Portal Infonet (Por Aldaci de Souza)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

FAB recebe dois novos aviões não tripulados para vigiar as fronteiras

A Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu dois novos aviões não tripulados, que ficaram conhecidos no mundo inteiro como "drones", que serão usados para monitorar as fronteiras e prevenir incidentes durante os grandes eventos que ocorrerão no país nos próximos anos, como a Copa das Confederações, em 2013, a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016.

Os veículos aéreos não tripulados (chamados de vants no Brasil) são do modelo RQ-450 (Hermes 450) da empresa israelense Elbit e são os primeiros comprados pela Aeronáutica para o Brasil. As unidades chegaram ao Esquadrão Hórus, localizado em Santa Maria (RS) e responsável por operar as aeronaves, no início de fevereiro, e ainda estão nas caixas.

A previsão é de que a montagem ocorra nos próximos 15 dias e que os aviões entrem em operação no início de março.

Desde 2010, a FAB já contava com duas unidades do Hermes 450 que foram cedidas em comodato pela indústria para testes.

As duas novas aeronaves que chegaram são as primeiras a serem compradas pelos militares que ficarão, até 2014, com as quatro unidades, segundo o coronel Donald Gramkow, comandante do Esquadrão Hórus.

O contrato de aquisição assinado pelo Brasil e a empresa Aeroeletrônica (AEL), subsidiária da israelense Elbit no Brasil, foi de R$ 48,174 milhões. O investimento incluiu os dois aviões, uma estação de solo, sensores e a logística para o translado e os testes iniciais.
Diferentemente dos drones norte-americanos, que provocaram polêmica na administração do presidente Barack Obama devido aos ataques que provocaram mortes de terroristas no Oriente Médio, os modelos adquiridos pelo Brasil não possuem armas e serão usados para reconhecimento de alvos, vigilância e monitoramento.

“As duas primeiras aeronaves que recebemos em 2010 vieram para um test drive, para fazermos uma avaliação. Este tipo de veículo não se compra assim em uma prateleira. Usamos em várias operações do Ministério da Defesa para localizar pistas clandestinas na Amazônia e também na Rio +20, para monitorar o encontro que reuniu chefes de Estado o mundo inteiro. Vimos que o modelo era compatível e resolvemos adquirir”, afirmou o coronel em entrevista exclusiva ao G1.

Avião voa até 16 horas seguidas
Os vants da FAB tem raio de alcance de até 200 quilômetros e voam a uma altitude que varia de 3.048 metros a 4.900 metros.  O Hermes pode ter peso máximo de decolagem de 450 kgs e chega a voar por até 16 horas seguidas. A velocidade média do modelo é de 120 km/h.

Diferentemente das duas primeiras unidades, que vieram apenas acompanhadas de câmeras de vídeo e sensores de infra-vermelho, os vants que a FAB comprou também vieram com um componente chamado “imageador radar”, que serve para mapear o terreno através das nuvens mesmo quando não há sol ou o clima não permita realizar imagens por vídeo.

O conjunto dos vants compreende, além das aeronaves e os sensores, uma estação de controle, onde um piloto, oficial da Aeronáutica, e um sargento, responsável pela visualização dos alvos e controle das imagens e dos sensores, coordenam a operação.

“Além da cabine, na pista, contamos ainda com mais um piloto externo, que pode realizar o pouso em caso de pane nos controles, e três mecânicos. Nenhum voo é feito sem novo mínimo 7 ou 8 pessoas operando o vant a cada vez”, explica o coronel Gramkow.

Fonte: G1

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Aeroportos da Infraero têm nova forma de acesso wi-fi

A partir desta segunda-feira (dia 18), a Infraero irá disponibilizar nova forma de acesso à internet sem fio gratuito nos 12 aeroportos onde o serviço é oferecido. Com a mudança, o passageiro cadastrado deverá entrar com a data e o número de voo, assento e aeroporto de origem.

A mudança também é válida para os passageiros em conexão que tenham vindo de aeroportos que ainda não oferecem o serviço.

As informações serão solicitadas ao passageiro depois que ele selecionar a operadora por onde fará a navegação. O serviço de internet sem fio gratuita está disponível nos aeroportos de Manaus, Pampulha e Confins (MG), Congonhas (SP), Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza, Natal, Recife, Salvador, Santos Dumont e Galeão (RJ).

“A mudança tem o objetivo de facilitar ainda mais a utilização do serviço de internet gratuita”, afirmou o superintendente de Negócios Comerciais da Infraero, Claiton Resende. A conexão é oferecida por três operadoras, habilitadas em convocação pública realizada em dezembro de 2011. 

Fonte: Panrotas

Terror a 8 mil metros de altitude

O turista britânico David Reid e seu filho Lewis viajavam no novíssimo Airbus A380 de cerca de R$ 750 milhões de reais quando foram surpreendidos por uma enorme explosão. Segundo o Daily Mail, o ar gelado invadiu a cabine e a pressão despencou quando uma das portas do avião abriu aproximadamente 4cm. O voo ia de Bangkok, na Tailândia, para Hong Kong.

De acordo com Reid, em vez de fazer um pouso de emergência, a tripulação decidiu encher a fresta com cobertores e travesseiros coladas com fitas e continuar o vôo, apesar do forte barulho e das temperaturas congelantes.

De acordo com o Daily Mail, um porta-voz da Emirates disse: "Nós podemos confirmar que houve um ruído saindo de uma das portas do A380 no voo EK384 entre Bangkok e Hong Kong, nesta segunda-feira, 11 de fevereiro. Em nenhum momento, a segurança do voo foi posta em risco". 

Já um porta-voz da Airbus disse: "Não é possível que uma porta da cabine abra em um A380 ou em qualquer aeronave enquanto estiver em voo, já que as portas abrem para dentro e têm mecanismos de bloqueio".


Fonte: O Globo Mundo

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Atrás do Manche: Evolução

Mudança de Comportamento. Este é o conceito formal e pedagógico de Educação. Mas como desenvolver métodos e sistemas que aprimoram habilidades e hábitos para se manipular uma máquina que transporta pessoas e que se desloca em elevadas velocidades e altitudes com segurança e eficiência? E mais: seria possível baixar os custos deste treinamento?

Este tem sido o desafio da Indústria Aeronáutica neste último século. Os aviões, apesar de utilizarem os mesmos princípios físicos e aerodinâmicos que datam desde o voo do mais pesado que o ar, estão se modificando na maneira de interagir com aqueles que o comandam. Além disso, com os acidentes do passado, o homem descobriu que não basta apenas o conhecimento técnico para exercer a profissão de Aeronauta. É necessário mais. É necessário um conhecimento humano e gerencial para que o individuo se porte de forma profícua para com os seus pares, adaptando-se em um todo onde possa ser capaz de atuar com eficiência. Nasce aí então o CRM*, sigla que ao longo dos anos já significou muitas coisas e que talvez no futuro signifique ainda outras mais...

Muitos recursos foram desenvolvidos, como os simuladores de voo, com o intuito de aprimorar e diminuir os custos de formação. Esta máquina é certamente uma das melhores ferramentas para o ensino. Com o desenvolvimento dos softwares, hardwares e a revolução do LCD, a popularização e a proximidade com a realidade em função da queda do custo do chamado “voo virtual” tende a revolucionar o ensino básico da aviação. Porém, ao longo do tempo, percebe-se que apenas a máquina não é capaz sozinha de treinar o homem. Percebe-se que o instrutor ainda é o responsável por gerenciar a maneira na qual este dispositivo de instrução será utilizado. E aí voltamos a depender do fator humano. Será possível um dia que uma máquina, assim como uma “Matrix”, seja capaz de orientar o homem? Matematicamente e fisicamente sim, mas vale lembrar que o ser humano é um animal social e que depende da interação com os outros...

Mas como ensinar corretamente aqueles que devem ensinar? Desenvolver métodos de ensino e padronização de instrutores tem sido hoje um dos grandes desafios dasempresas de treinamento e das próprias companhias aéreas nos seus setores de Formação. Os regulamentos como FAR141 e 121 (no Brasil leia-se RBAC ou RBHA), programas de certificação como o IOSA da IATA e Programas de Treinamento dos Fabricantes como o FCTP da Airbus são cartilhas de como orientar o treinamento e a formação dos Instrutores/Facilitadores. Porém não é o suficiente. Talvez tão importante como todos estes recursos, a figura de um líder na área do Ensino ainda é o fundamental. Um Gerente de Treinamento capaz de perceber métodos para SELECIONAR corretamente os educadores, e permitir prover recursos para que estes se desenvolvam e se padronizem, ainda parece ser o elemento chave para uma mudança de comportamento não só de um indivíduo mas, talvez, de uma companhia inteira. A educação é uma responsabilidade de todos, mas acima de tudo, dos líderes que ocupam as posições de comando das empresas.

Depois de todo este processo de padronização, vale lembrar que as pessoas aprendem de maneira diferente e com velocidades de aprendizado diferentes. Por isso, apesar da padronização de como ensinar, é importante a capacidade de adaptação e desenvolvimento rápido de técnicas de como mudar o comportamento do aluno são fundamentais para um educador. O bom instrutor deve se travestir da personalidade de seu aluno para que este modifique o seucomportamento de maneira rápida, e ainda, se possível for, de forma mais agradável. Ensinar é aprender, e aprender é evoluir. Será correto então concluir que ensinar também é uma forma de evoluir?

De uma forma ou de outra, ensinando ou aprendendo, eu espero que você tenha se educado hoje. Talvez este seja o grande legado da vida. Agora, o que é a evolução? Essa eu deixo para vocês... Bons vôos.

Sobre o autor: 

Francis Barros é instrutor de voo em aeronaves Airbus A320 e piloto acrobático voando a aeronave Sukhoi SU-31.

Fonte: ContatoRadar

Governo rejeita limite a tarifas aéreas

Está decidido: o governo não vai mexer na liberdade de tarifas praticadas pelas companhias aéreas. O mercado andava nervoso com a proposta da Embratur, encampada também pelo Ministério do Turismo, de estabelecer tetos para as tarifas.

Também foi descartada, por enquanto, a possibilidade de aumentar dos atuais 20% para 49% o limite de capital estrangeiro com direito a voto nas empresas aéreas. No fim do ano passado, o Palácio do Planalto teve que agir nos bastidores para evitar a votação do texto que autorizava esse aumento, na Câmara dos Deputados.

É verdade, admite uma fonte qualificada do governo, que um grau de abertura maior ao capital estrangeiro facilitaria a capitalização das companhias aéreas nacionais. O risco temido pelo Planalto é que essa capitalização fique restrita, em um primeiro momento, justamente às empresas que hoje detêm uma participação de mercado muito grande: TAM, Gol e Azul/Trip. Ou seja, em vez de favorecer a concorrência, apenas reforçaria a concentração.

Quanto à proposta da Embratur, não há disposição em mexer na liberdade tarifária, que completou dez anos no ano passado e é um dos pilares do atual marco regulatório da aviação comercial. Antes, o antigo Departamento de Aviação Civil (DAC) fixava preços mínimos e máximos para a venda de passagens. Um levantamento oficial indica que 16% de todos os bilhetes são comercializados a menos de R$ 100 e 46% a menos de R$ 200. No outro extremo, passagens aéreas acima de R$ 1.500 correspondem a 0,1% do total.

Para o governo, a liberdade de cobrar mais por bilhetes vendidos em cima da hora e em horários de pico tem gerado um “efeito Robin Hood”, permitindo às empresas baixar as tarifas para a maioria de seus assentos. Isso ajuda a explicar, na avaliação oficial, o crescimento da demanda acima de dois dígitos em quase todos os anos desde o início da década passada.

No entanto, o governo reconhece que houve “abuso” de algumas companhias aéreas, às vésperas de feriados importantes. Conversou com seus executivos e pediu “bom senso” nos bilhetes mais caros, argumentando que passagens acima de R$ 3 mil em trechos domésticos não ajudam na defesa da liberdade tarifária. E foi só. Mais do que isso, por ora, não ocorrerá.

Fonte: Valor

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Para manter horários, aéreas terão de ser mais pontuais

O governo prepara um choque de concorrência no setor aéreo, a partir da redistribuição dos slots (autorizações para partida e chegada) nos principais aeroportos brasileiros. As empresas terão de cumprir metas de regularidade e pontualidade mais rigorosas para não perder os horários de voos nos aeroportos. Caso as regras não sejam cumpridas, os slots serão entregues a uma concorrente, com a meta de aumentar a competição.

"Queremos tornar mais rígidas as exigências às companhias para manutenção de seus slots, otimizar o uso da infraestrutura aeroportuária e ampliar o acesso de mais empresas em cada aeroporto", disse em nota o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Pacheco dos Guaranys. "Isso aumentará a concorrência, contribuindo para redução do preço das passagens aéreas."

Os novos critérios estão em duas propostas de legislação que foram publicadas ontem para receber sugestões do setor privado antes de ganhar um formato final. Uma, elaborada pela Anac, abrange os aeroportos que estão próximos do limite de sua capacidade e aqueles com maior importância na malha nacional. Outra, da Secretaria de Aviação Civil (SAC), trata exclusivamente dos slots de Congonhas (SP), onde as duas principais companhias aéreas, TAM e Gol, dominam 94,2% dos 3.305 slots semanais. Depois delas, a empresa que mais tem autorizações é a Avianca, com 5,4%.

Diferenças
Os dois órgãos, porém, desafinaram em alguns pontos. A Anac aceitará sugestões até o dia 2 de março e a SAC, até o dia 3. Enquanto a Secretaria propõe a redistribuição dos slots anualmente, a agência reguladora quer fazê-lo em duas temporadas por ano, seguindo as estações climáticas na região Norte, que são de sete meses de verão e cinco de inverno.

Nem mesmo os critérios para redistribuição são iguais. A regra proposta pela Anac leva em consideração a regularidade e a pontualidade. Empresas que descumprirem metas nesses quesitos poderão perder slots e ser punidas com multas que podem chegar a R$ 100 mil.

Já os critérios propostos pela SAC para Congonhas incorporam outro ingrediente: a aviação regional. A secretaria propõe um sistema de pontuação que também leva em conta a regularidade e a pontualidade, mas dá incentivos maiores para as empresas que não estão só nas rotas principais.

"A norma da Anac pretende incentivar a melhor utilização dos slots das companhias aéreas, penalizando o uso inadequado da infraestrutura aeroportuária escassa. A da SAC quer implantar um mecanismo de distribuição de slots que considere os índices de eficiência operacional de cada empresa e a participação da companhia no total de assentos e assentos regionais ofertados no país", explicou a Anac.

A agência reguladora nega que haja incompatibilidade entre as duas propostas. "Elas coexistem porque têm objetivos diferentes", informou. Além do mais, sustenta a Anac, ambas as propostas estão de acordo com o Programa de Investimentos em Logística (PIL) - Aeroportos do governo federal. O PIL é o pacote do setor aéreo anunciado em dezembro. Finalmente, a agência observa que os critérios estão em audiência pública, e portanto receberão aperfeiçoamentos.

Em nota, as empresas do setor aéreo apoiaram a iniciativa do governo e afirmaram que participarão do debate. "Essa discussão, com transparência e participação efetiva dos atores envolvidos, é fundamental para não colocar em risco a universalização do transporte aéreo e as contribuições do setor para o desenvolvimento do País", diz a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que representa 99% do mercado doméstico. Ela tem como integrantes Avianca, Azul, Gol, TAM e Trip. 

Fonte: O Estado de S. Paulo.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Foto tirada a 2 mil metros ajudou a encontrar monomotor em MG

As equipes de resgate que encontraram nesta sexta-feira (1º) os destroços do avião monomotor RV-7 que havia desaparecido na segunda-feira (28) após decolar de Ubatuba (SP) com destino a Rio Claro (SP), conseguiram chegar ao local após uma fotografia tirada de cima de uma montanha da Serra da Mantiqueira, a dois mil metros de altura. Dois corpos foram encontrados junto ao avião.

A imagem foi registrada pelo tenente da Polícia Militar Ricardo Vieira da Conceição, que comandava as buscas por terra. No canto esquerdo da foto, é possível ver um pequeno ponto de luz no meio da mata. Usando recursos de computador, as equipes aproximaram a imagem e conseguiram descobrir que poderia se tratar do avião.

Segundo o Centro de Comunicação da Aeronáutica, o avião foi encontrado em uma região de mata fechada na Serra da Mantiqueira a aproximadamente quatro quilômetros a sudeste do distrito de Monte Verde, em Camanducaia (MG), próximo à divisa com o Estado de São Paulo. Os corpos do piloto Diego Perez e do passageiro Marcos Teixeira Barros foram encontrados durante a tarde, quando um helicóptero conseguiu se aproximar e confirmar que realmente se tratava no monomotor. Após o resgate, os corpos seriam levados para São José dos Campos (SP).

Dificuldade nas buscas
Durante os quatro dias de buscas ao monomotor, as equipes de resgate enfrentaram muitas dificuldades devido às condições climáticas do local. Como a região é de serra e apresenta muito neblina, as aeronaves da FAB não conseguiam se aproximar dos ponto onde o último sinal de radar foi captado. Na manhã desta sexta-feira, foi feito um voo panorâmico no local, mas devido ao mau tempo nada foi localizado. Horas depois, o helicóptero da FAB retornou ao local onde a fotografia feita pela Polícia Militar registrou o ponto de luz e desta vez conseguiu avistar e confirmar que realmente se tratava do monomotor.

Operação
As buscas na região entre São Paulo e Minas contaram com o auxílio de um avião SC-105, vindo de Campo Grande (MS), e um helicóptero H-34 Super Puma, do Rio de Janeiro. A operação envolveu pelo menos 20 militares. Uma base foi montada em São José dos Campos (SP). O Jeep Club de Monte Verde colaborou nas buscas por terra.

O avião desapareceu por volta de 13h30 de segunda-feira (28) depois de decolar de Ubatuba (SP) com destino a Rio Claro (SP). Dois comerciantes, Diego Perez, que é de Rio Claro e pilotava a aeronave, e Marcos Teixeira Barros, amigo de infância de Perez e que morava em Ubatuba, ambos de 31 anos, viajavam a passeio quando perderam a comunicação. Horas após o desaparecimento, após uma ordem judicial, uma operadora de telefonia fez o rastreamento do celular de um dos ocupantes do avião e detectou um sinal por volta das 20h de segunda-feira na região de São Francisco Xavier, distrito de São José dos Campos.

Colegas do piloto da aeronave disseram que ele tinha bastante experiência de voo e por isso havia a esperança de que ele tivesse conseguido fazer um pouso de emergência. No terceiro dia de buscas pelo monomotor, já na quinta-feira (31), uma fotografia tirada durante um voo panorâmico pela PM captou um reflexo de luz que seria do avião entre as árvores.

Fonte: G1

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Projeto garante que passageiros conheçam horas de voo do comandante da aeronave

 Projeto em tramitação na Câmara assegura aos passageiros do transporte aéreo regular direito a ter acesso a informações profissionais dos comandantes do voo. Pela proposta (PL 4495/12), do deputado Ademir Camilo (PSD-MG), o número de horas de voo do piloto na condição de comandante será divulgado aos passageiros antes de iniciada a partida da aeronave. Ainda conforme o texto, o nome do comandante e dos demais tripulantes deve constar do diário de bordo. A companhia também deve entregar à autoridade aeronáutica, para que ela dê acesso ao público, informações a respeito da habilitação, da certificação médica e das horas de voo do comandante da aeronave que estiver em serviço no transporte regular.

Ademir Camilo argumenta que o transporte aéreo é uma concessão pública e que, por isso, deve garantir a publicidade de seus atos. Ele também defende que a medida poderá ter, pelo menos, dois efeitos benéficos: fornecer ao consumidor mais um parâmetro de escolha da companhia aérea e criar uma segunda instância para fiscalizar a aptidão dos comandantes de aeronaves comerciais, que ficaria a cargo dos usuários. “A intenção é garantir ao público a chance de conhecer um pouco mais sobre aqueles que responderão por sua segurança no ar”, afirma. O autor esclarece que não está propondo que informações de natureza privada sobre os pilotos sejam levadas a público, nem que as empresas de transporte aéreo passem a fornecer à autoridade de aviação civil outras informações além das que rotineiramente já fornecem. A diferença é que esses dados passariam a ser de conhecimento também dos passageiros. 

Tramitação
O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Defesa do Consumidor, Viação e Transportes, e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: CenarioMT