Neste trabalho da aviação, uma das peças fundamentais é o 'olho da
águia', uma câmera super potente acoplada embaixo de um helicóptero
modelo Esquilo. "Enquanto os pilotos sobrevoam ou mesmo acompanham um
tumulto ou ataque em casos de emergências, tudo estará sendo captado
pelo 'olho da águia', e simultaneamente estas imagens estão sendo
acompanhadas em tempo real no CCDA", explicou o coronel Marcelo
Dolabella, comandante do 1º Bavex, que integra o Cavex de Taubaté.
O CCDA é o Centro de Coordenação de Defesa de Área. Lá estarão reunidos -
nos dias de jogos - cerca de 80 pessoas, entre militares das três
forças, polícias Civil, militar e federal, Departamento de Trânsito,
entre outros. Assim, com as imagens recebidas em tempo real, o
direcionamento das ações por terra também fica fortalecido e
direcionado.
Alerta
Até a manhã de domingo (16) os militares estão de sobreaviso, traçando
estratégias treinamentos e reconhecimentos. Quando todo o país estiver
se preparando para reunir amigos e parentes em torno da TV para ver os
jogos, os militares de Taubaté estarão em estado de alerta.
Eles ficarão de uniforme, com helicópteros prontos para a decolagem e
atuação em tragédias. "O tempo estimado para a tripulação estar toda
dentro do helicóptero e a aeronave estar fora do solo é de 15 minutos.
Daí, em 11 minutos, no máximo, estamos em qualquer ponto", disse o
capitão João Luiz Kutchma, piloto do Cavex.
Para um acionamento no Maracanã ou Engenhão, por exemplo, o tempo de
deslocamento máximo dos pilotos será de 4 a 5 minutos. Desde a manhã do
domingo até o final da partida entre México e Itália, os olhos destes
militares em alerta estarão divididos. "Estaremos com uma salinha de
apoio montada ao lado do local de pouso das aeronaves, dentro do Campo
dos Afonsos da FAB. De lá, teremos uma TV ligada nos jogos e vamos
tentar também assistir, mas a prioridade é a nossa missão", contou o
piloto Kutchman.
Essa rotina vai se repetir em todos os dias de jogos, no caso do Rio
neste domingo, no dia 20 e durante a final no dia 30 de junho.
Pontos de ocupação
Na manhã desta quinta-feira (13) a equipe da TV Vanguarda visitou alguns pontos sensíveis que estão ocupados por militares por terra, e com sobrevoos do Cavex. Um deles é a usina de Furnas, responsável por todo o abastecimento de energia elétrica da zona oeste do Rio, o que corresponde a cerca de 30% da cidade carioca. Além deste ponto, outros 13 estão tomados pelo Exército, entre eles sistemas de transmissão de telefonia e comunicações em geral.
Na manhã desta quinta-feira (13) a equipe da TV Vanguarda visitou alguns pontos sensíveis que estão ocupados por militares por terra, e com sobrevoos do Cavex. Um deles é a usina de Furnas, responsável por todo o abastecimento de energia elétrica da zona oeste do Rio, o que corresponde a cerca de 30% da cidade carioca. Além deste ponto, outros 13 estão tomados pelo Exército, entre eles sistemas de transmissão de telefonia e comunicações em geral.
Fonte: G1
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