terça-feira, 27 de março de 2018

Palestra sobre "Controle de Tráfego Aéreo" no DTCEA-AR


No ultimo dia 24 março foi realizada no auditório da Infraero, aeroporto de Aracaju, palestra sobre "Controle de Tráfego Aéreo" proferida pelo cap. Teixeira, cmte. da Aeronáutica em Sergipe.

Foi passado para os presentes o trabalho da FAB no território brasileiro, incluindo aí seus diversos esquadrões e a missão do DTCEA-AR em nosso estado.

Tivemos oportunidade de conhecer o "Dimensão 22 - Controlar, Defender e Integrar" que é manter a soberania do espaço aéreo e integrar o território nacional, com vistas à defesa da pátria. Conheça um pouco mais aqui.

Estavam presentes em sua maioria, pilotos remotos, operadores de drones que fazem parte do Sergipe Drones e os aficcionados em aviação que acompanham o site www.ajunoar.com.br


Outro ponto importante do evento foi a entrega de cestas básicas pelos participantes contribuindo para o trabalho social realizado pelo comando 

Nós que fazemos o Ajunoar agradecemos ao capitão Teixeira e toda sua equipe, pela oportunidade de conhecermos um pouco mais dos homens e mulheres que fazem esse brasil que nós queremos. O trabalho realizado pelas forças armadas é um exemplo de o quanto somos capazes e podemos mesmo no âmbito civil, colaborar e fazer cada um a sua parte, defendendo nossa pátria.

Da Redação

Boeing entrega primeiro 787-10 para a Singapore Airlines


A Boeing e a Singapore Airlines comemoraram ontem (25) a entrega do primeiro avião 787-10, em cerimônia que contou com a presença de três mil pessoas em North Charleston, Carolina do Sul, Estados Unidos, onde o modelo é fabricado.

Como os outros 787 Dreamliners, o 787-10 foi projetado com materiais considerados fortes e leves. No entanto, o modelo possui uma fuselagem mais longa que permite transportar cerca de 40 passageiros a mais ou um total de 330 assentos em configuração padrão de duas classes, com a promessa de menor custo operacional para as companhias aéreas.

"É uma honra para nós sermos a primeira companhia aérea do mundo a receber esta incrível aeronave", afirmou o diretor executivo da Singapore Airlines, Goh Choon Phong. "Esta é uma peça magnífica de engenharia e verdadeiramente uma obra de arte. Será um elemento importante em nossa estratégia de crescimento global, permitindo-nos expandir nossa rede e fortalecer nossas operações”, completa.

A Singapore Airlines, por meio de sua subsidiária Scoot, já voa com os 787-8 e 787-9 Dreamliners. Com a entrega, o grupo será o primeiro a operar todos os três modelos Dreamliner. A empresa já encomendou 68 jatos de fuselagem larga, incluindo 48 787-10 adicionais e 20 dos novos 777-9.

O primeiro modelo será utilizado a partir de maio em voos de Cingapura para Osaka, Japão e Perth, na Austrália. Antes disso, a aeronave será operada em voos selecionados para Bangkok e Kuala Lumpur com o objetivo de treinar a tripulação.

Fonte: www.panrotas.com.br

segunda-feira, 26 de março de 2018

Conector do capacete de voo pode dificultar o escape da aeronave em uma emergência


Em caso de acidente ou emergência em que um ocupante que usa um capacete de voo precisa sair rapidamente da aeronave (como impacto na água ou fogo), uma saída rápida e sem obstáculos é essencial para a sobrevivência da tripulação.

A conexão direta do conector do capacete de voo com o sistema de intercomunicação interna (ICS) da aeronave pode impedir a saída durante um acidente ou emergência.

O cabo que liga o capacete de voo ao ICS da aeronave pode não se soltar rapidamente da conexão da aeronave se a direção de saída for contrária à direção necessária para soltar facilmente o conector.

Por exemplo, se o cabo precisa ser puxado para baixo para liberação e um ocupante da aeronave está tentando efetuar uma saída lateral, a conexão pode não se soltar prontamente, o que pode causar atrasos excessivos em uma saída de emergência.

O National Transportation Safety Board (NTSB) e o Transportation Safety Board of Canada (TSB) investigaram dois acidentes em que as conexões do capacete de voo com o ICS da aeronave afetaram diretamente a saída. Embora os ocupantes tenham sido capazes de sair da aeronave, em ambos os casos houve o potencial de resultados adversos.


O piloto de um MD (anteriormente Hughes) MD-369E perdeu o controle da aeronave em uma operação noturna de abastecimento de bambi bucket em um lago.

Depois do impacto do helicóptero na água, o mesmo girou e começou a afundar, mas o piloto conseguiu sair da cabine.

Ele relatou que, quando saiu do cockpit debaixo d’água, sentiu o seu capacete de voo puxar para trás; o cabo do mesmo ainda estava conectado à porta ICS da aeronave.

O piloto conseguiu retirar o seu capacete de voo, veio a superfície e nadou até um local seguro sem maiores incidentes; ele sofreu apenas ferimentos leves. (Relatório NTSB GAA15LA217)

Um Airbus Helicopters (anteriormente Messerschmitt-Bölkow-Blohm) MBB BO105 impactou com a água enquanto voava em baixa altitude sobre uma baía em condições de neve e falta de visibilidade no Canadá.

O helicóptero afundou, mas o piloto e o passageiro conseguiram sair do helicóptero. Após a saída, o piloto morreu de hipotermia, e o passageiro se afogou. Um exame pós-acidente do capacete de voo do piloto revelou que o encaixe do cabo ICS foi fraturado onde ele estava preso ao conector.


domingo, 25 de março de 2018

Comando de Policiamento Ambiental testa RPAS “Caçador” para combater crimes em São Paulo

 O Comando de Policiamento Ambiental da Polícia Militar realizou teste com o Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada (RPAS – Remotely Piloted Aircraft Systems), denominada “Caçador”, para monitorar crimes ambientais no Estado de São Paulo.

O “Caçador” é uma versão brasileira do UAV Heron-1, desenvolvido pela Israel Aerospace Industries (IAI). Desde a assinatura de um convênio de cooperação há 4 anos, a IAI e a Avionics Services trabalham em conjunto para estabelecer uma consistente base industrial brasileira no campo dos sistemas não tripulados. O sistema está instalado em Botucatu, interior de São Paulo, aeródromo SDBK, onde fica a sede da Avionics Service.

O RPAS opera em média altitude e longa duração e é capaz de voar por mais de 40 horas seguidas, a uma altitude de até 30.000 pés, possui um canal de comunicação por satélite “SATCOM” em banda larga, com transmissão de imagens e dados em tempo real, que permite que ela opere por mais de 1.000 km de raio da sua estação de comando e controle, ou seja, contemplando em recobrimento de 100% de todo o Estado de São Paulo.

Com as câmeras de longo alcance, de infravermelho e termográficas, o RPAS é capaz de localizar infrações ambientais, diferenciar tipos de vegetações, localizar veículos, estruturas e pessoas na prática de ilícitos em cenários diversos, com modelos tridimensionais georeferenciados de terreno e estruturas em solos, inclusive das Unidades de Conservação.

Esse RPAS ainda está em teste pelo policiamento ambiental, mas, segundo a PM, em breve estará a pleno serviço do Meio Ambiente em São Paulo.

Operação

Durante a madrugada dessa quinta-feira (8), realizaram uma operação na região de Botucatu com o “Caçador”. A ação só foi possível graças a tecnologia que utiliza câmera especial com infravermelho e consegue identificar pessoas, veículos e construções, tanto de dia como à noite.

De acordo com o Tenente Coronel Biagioni, foi identificado alguns pontos onde um trator estava operando em área de proteção durante a madrugada. “Isso nos chamou atenção e a partir daí mandamos viaturas pelo solo para checar essa ação e também a de alguns barcos que foram vistos. Essa fiscalização é importante para prevenir crimes. Agimos com a capacidade de monitoramento, antes que a infração ocorra”, complementou.




Fonte: Piloto Policial

sexta-feira, 23 de março de 2018

Esquadrilha da Fumaça realiza apresentações no Brasil e no exterior


A equipe da Esquadrilha da Fumaça dará início a um circuito de demonstrações aéreas pelo Sul do Brasil e pelo exterior, em três países da América do Sul, a partir de sábado (24). Pela sequência, serão duas cidades do Rio Grande do Sul, cinco demonstrações no Chile, integrando a programação da Feria Internacional del Aire y del Espacio (FIDAE), duas na Argentina, uma no Uruguai e mais duas em Santa Catarina.

De acordo com o Comandante da Esquadrilha da Fumaça, Tenente-Coronel Marcelo Oliveira da Silva, a realização desse circuito é muito importante. “Pretendemos iniciar 2018 com demonstrações que entrarão para a história da Fumaça, uma vez que estamos perto de alcançar a marca de 100 apresentações com as aeronaves A-29 Super Tucano. Além disso, vamos participar, mais uma vez, da maior feira aeroespacial das Américas e a terceira maior do mundo e de eventos em mais dois países da América Latina, confirmando nossa nobre atribuição de representar a Força Aérea Brasileira no exterior como instrumento diplomático e estimulando o sentimento de patriotismo”, ressalta.

A equipe participante da Esquadrilha da Fumaça será composta por dez pilotos, um oficial de manutenção de aeronaves, dois de Comunicação Social, um médico, além de três civis da área de produção de imagens. Para o transporte da equipe e de todo o material de apoio e manutenção, serão utilizados oito aviões A-29 Super Tucano, além de aeronaves de apoio de outros esquadrões da Força Aérea Brasileira (FAB).

FIDAE

A FIDAE ocorrerá entre os dias 3 e 8 de abril na cidade de Santiago, no Chile. Desde 1984, a Esquadrilha da Fumaça participa da Feira, totalizando 15 vezes. Ao todo, a Esquadrilha já realizou 93 demonstrações na FIDAE. O evento, que chegou à 20ª edição neste ano, movimenta, além da aviação, negócios envolvendo Defesa, Segurança e Espaço.


Confira, abaixo, todos os locais de demonstração que fazem parte do primeiro circuito da Fumaça de 2018:

25 de março - Porto Alegre (RS)

30 de março - São Gabriel (RS)

4 a 8 de abril - Santiago (Chile)

11 de abril - Córdoba (Argentina)

14 de abril - Buenos Aires (Argentina)

15 de abril - Montevidéu (Uruguai)

20 de abril - São Miguel do Oeste (SC)

21 de abril - Florianópolis (SC)


Fonte: www.fab.mil.br
Fotos: Sargento Ribeiro/EDA

terça-feira, 20 de março de 2018

Como melhorar a Supervisão e garantir a Segurança Operacional


Qualquer ambiente de trabalho em que orientação e supervisão são necessárias para se completar tarefas, atender clientes e cumprir prazos exige um gestor eficaz. Um supervisor competente sabe como se comunicar de forma eficaz, solucionar problemas e motivar os colaboradores.

Para ser um bom líder e maximizar o desempenho da equipe, o profissional deverá conhecer os pontos fortes dos colaboradores, assim como as áreas que ainda precisam de mais desenvolvimento. Além disso, precisará de um conjunto claro de expectativas e objetivos.

Algumas características desejáveis no supervisor:

Planejamento das atividades diárias e futuras, estabelecendo prioridades;
Agir como exemplo;
Conhecer e divulgar as atividades críticas, às quais deverão ser supervisionadas incondicionalmente;
Orientar, motivar e influenciar;
Dar feedback, utilizando a cultura justa se aplicável;
Auxiliar na solução de problemas e dificuldades;
Os bons resultados são bônus da equipe, mas os maus resultados são ônus do supervisor.

Desenvolvimento da consciência e responsabilidade nos colaboradores

Desenvolver a consciência é algo que se adquire com o tempo. Para isso, utilizamos nossos cinco sentidos para alimentar essa consciência. Um exemplo disso é quando começamos a aprender a atravessar uma rua. Quando pequenos, costumamos estar de mão dadas com alguém durante a travessia. Gradualmente, utilizamos nossos sensores (olhando e ouvindo o movimento dos carros) para “calibrar” o procedimento correto e seguro para se atravessar uma rua.

Ou seja, não basta ver e ouvir, mas compreender os sistemas, as interações e a dinâmica entre as coisas e pessoas. Nesse sentido, o supervisor deve gerar um ambiente em que os seus subordinados aumentem suas capacidades sensoriais e capturem todas as interações “homem x meio x máquina”, de modo a identificar os riscos na operação, elevando assim sua consciência e alerta situacional. Consequentemente aumentando a segurança operacional.

Como fazer com que sua equipe aumente a capacidade sensorial

Promova um ambiente participativo e incentive os colaboradores a serem questionadores ao realizar as atividades, pois respostas auto geradas são mais abundantes do que as informações recebidas prontas. Para ilustrar, podemos utilizar um exemplo da aviação:

De que forma aumentar estas acuidades?

Para as duas situações ao lado, podemos realizar os seguintes questionamentos:

Qual é o modelo da aeronave?
Fui treinado no modelo?
Já realizei este serviço antes?
Conheço todas as ferramentas a serem utilizadas?
Conheço todos os riscos?


Com relação a adquirir responsabilidade, infelizmente a maioria das pessoas aprende o que é certo depois que algo deu errado. Aprendem na “DOR”. Fazem uma aposta sobre o risco que estão correndo. Nesse contexto, os supervisores devem ficar atentos ao não cumprimento de procedimentos, orientando e treinando sobre os desvios.

O supervisor também deve gerar um ambiente contrário à complacência, onde todos se vigiam, cuidando uns dos outros, de forma a manter um local livre de acidentes. O supervisor deve também deixar claro as responsabilidades de cada um no exercício de suas atividades e as possíveis consequências quando algo der errado.

A presença dos supervisores na área de trabalho

É extremamente recomendável que os supervisores destinem parte do seu tempo não só para acompanhar, mas também participar das rotinas de trabalho da equipe. Tal atitude tem se mostrado muito eficaz na prevenção de acidentes de trabalho e também na otimização da produção.

É muito importante saber quem são os colaboradores, o que os motiva ou desmotiva. Saber como eles estão, como estão seus filhos ou como está a saúde de cada um. Se a equipe perceber que o supervisor se preocupa mais com eles que com a carga horária, eles farão o que for necessário para desenvolver um bom trabalho.

Um bom líder deve estar sempre procurando novas formas de desafiar a equipe e a si mesmo. Mas isso não significa sobrecarregar a equipe ou assumir responsabilidades demais, mas, sim, sair da zona de conforto.

A Importância da comunicação no processo de gestão

Comunicar-se de forma eficaz é fundamental para uma boa liderança. O gestor deve comunicar suas expectativas com clareza, seja para explicar um projeto ou para falar sobre as políticas da empresa.

A boa comunicação envolve saber ouvir além de falar. Portanto, deve-se estar aberto a ouvir qualquer sugestão da equipe. Quando o supervisor dá atenção aos funcionários, eles se sentem respeitados e tornam-se mais dispostos a seguir suas orientações. Ordens estritas e a falta de escuta podem acabar com a motivação e o compromisso da equipe.

É extremamente válida a realização de reuniões regulares com os colaboradores para que se possa abordar projetos em andamento, ouvir queixas e realizações, discutir os sucessos da equipe e pensar em solução para novos problemas.

A figura abaixo (Richard Witheley), apresenta, em percentuais, o quanto cada nível dentro de uma organização conhece dos problemas.


O GERENTE MINUTO: Como tomar decisões rápidas

Para ser um gerente – minuto devem-se levar em conta três aspectos:

1°: Objetivo minuto | 2°: Elogio minuto| 3°: Repreensão minuto.

No primeiro caso, o gerente deve orientar seus gerenciados a escreverem, em uma folha de papel, os objetivos comuns a serem alcançados.

Por sua vez, o elogio minuto é de extrema importância, pois, para que uma empresa prospere, é necessário que os colaboradores recebam o devido reconhecimento pelo desempenho.

O terceiro fator consiste na atitude do gerente em relação aos colaboradores quando ocorre algo de errado. O colaborador deve ser informado que será avisado quando tiver desempenhando mal suas tarefas e, em seguida, o gerente já deve dar a repreensão minuto falando com clareza à pessoa, sem desvalorizá-la, mas sim a incentivando a melhorar em suas atividades.

Também é importante que o gerente fique em silêncio durante um pequeno período de tempo para que o colaborador perceba a importância de que o mesmo erro não volte a ocorrer.

Fonte: www.pilotopolicial.com.br

segunda-feira, 19 de março de 2018

GRU e SSA terão conexões por trem e metrô neste mês


Os passageiros que passarem pelos aeroportos de Guarulhos (SP) e Salvador nas próximas semanas poderão usufruir de um novo meio de locomoção. Isso porque essas duas portas de entrada e saída de turistas do Brasil ganharão ligações via metrô e trem, o que deverá facilitar o transporte dos viajantes.

Em São Paulo, há previsão para inaugurar uma estação da CPTM, ligada à Linha Jade, até o fim do mês, caso a obra não atrase mais. A ideia inicial, porém, era entregar essa estação antes da Copa do Mundo, em 2014. Já na capital baiana, a promessa é de que o aeroporto SSA seja interligado à Linha 2 do metrô ainda nesta semana.

Tanto para GRU quanto para o SSA, as ligações via trilhos não serão diretas, uma vez que há empecilhos que impedem os metrôs e trens a entrar nas dependências aeroportuárias. Sendo assim, ambos contarão com um serviço de ônibus para levar os passageiros da estação ao terminal de passageiros, e vice-versa.

Fonte: panrotas.com.br

quarta-feira, 14 de março de 2018

FAB inicia as inscrições para seleção de controladores de tráfego aéreo


A Força Aérea Brasileira (FAB) iniciou, na segunda-feira (05/03), as inscrições para seleção de profissionais de nível médio, na área de controle de tráfego aéreo. Ao total, são 21 vagas para os Destacamentos de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA) de Manaus (AM), Belém (PA), São Luís (MA) e Confins (MG).

As inscrições devem ser feitas até o dia 23 de março de 2018, com a entrega do Requerimento de Inscrição, dos documentos obrigatórios e dos documentos necessários à Avaliação Curricular, nas organizações militares responsáveis, cujos endereços estão discriminados no Aviso de Convocação.

Podem se candidatar brasileiros, de ambos os sexos, e não ter completado 45 anos de idade até 31 de dezembro de 2018.

As vagas são destinadas aos candidatos com formação técnica em informática, computação gráfica, informática para internet ou rede de computadores. Deverão apresentar certificados ou diplomas em um desses cursos, expedidos por instituição credenciada pelo Conselho Nacional de Educação, com carga horária mínima de 1.000 (mil) horas e certificado de inglês intermediário ou avançado. Os requisitos específicos e demais informações podem ser consultados no  Aviso de Convocação.

A seleção será constituída das seguintes etapas: inscrição, avaliação curricular, avaliação da produção oral em língua inglesa, concentração inicial, inspeção de saúde, concentração final e habilitação à incorporação.

Capacitação

Os convocados serão voluntários à prestação do Serviço Militar Temporário (até 8 anos), no Quadro de Sargentos da Reserva de 2ª Classe Convocados (QSCon), com previsão inicial para incorporação em 14 de maio de 2018.

A capacitação inclui a adaptação à atividade militar e o curso para habilitação à função de controle de tráfego aéreo de torre de controle em aeródromo, no Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), para adaptação à atividade funcional.

Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Texto: Denise Fontes – Jornalista
Fotos: Luiz Eduardo Perez

sexta-feira, 9 de março de 2018

ANAC aprova anteprojeto dos aeroportos de Fortaleza, Porto Alegre e Florianópolis


A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) aprovou no último dia 28/02, os anteprojetos de investimentos da Fase I-B dos aeroportos de Fortaleza, Porto Alegre e Florianópolis. Essa fase contempla as atividades de ampliação dos aeroportos para adequação da infraestrutura e melhoria do nível da qualidade de serviço, implicando em ganho de capacidade para a operação e maior conforto ao usuário. Em relação ao anteprojeto do aeroporto de Salvador,  a Agência aguarda o envio de informações complementares para que se proceda a avaliação final.

Conforme previsto no contrato de concessão desses aeroportos, os principais investimentos consistem em:  expansão do terminal de passageiros, de estacionamentos para veículos, novos pátios de estacionamento de aeronaves em posições remotas e em posições com pontes de embarque, adequações em pistas de pouso e decolagem e de taxiamento de aeronaves, entre outras melhorias.

A Fase I-B deverá ser concluída em até 26 meses da data de eficácia de cada contrato. Após essa data, a Agência verificará o adimplemento das obrigações contratuais. Para os aeroportos de Salvador e Fortaleza, há ainda investimentos iniciais previstos na Fase I-C (com duração máxima de 24 meses após o fim da Fase I-B).

Os aeroportos de Fortaleza, Porto Alegre, Florianópolis e Salvador foram concedidos à iniciativa privada em leilão realizada em 16 de março de 2017. Os contratos desses terminais foram assinados em julho do mesmo ano.

Veja aqui mais informações sobre os aeroportos concedidos à iniciativa privada.

Fonte: Assessoria de Comunicação da ANAC
Foto: Internet

quarta-feira, 7 de março de 2018

IAI lança recurso operacional e tecnológico que permite decolagem e aterrissagem de VANT através de comunicação via satélite


A Israel Aerospace Industries (IAI) apresentou, no Singapore Air Show em Singapura, um recurso operacional e tecnológico inédito para a linha Heron RPA de sistemas aéreos remotamente pilotados.

Com o novo recurso, o Heron pode aterrissar automaticamente em pistas remotas situadas a centenas de quilômetros, com o suporte de uma pequena equipe local e infraestrutura básica de reabastecimento, antes de decolar para uma missão adicional, tudo isso com comunicação via satélite.

Baseado na comunicação via satélite combinada com decolagem e aterrissagem precisas, esse recurso inovador constitui um grande marco no conceito de operações remotas, oferecendo grande flexibilidade operacional.

A nova solução também proporciona economia nas estações de comando e nos recursos de equipes de voo, já que elimina a necessidade de retorno ao ponto original de decolagem para reabastecimento, reduzindo assim o tempo de voo e consumo de combustível, aumentando a disponibilidade operacional na área da missão e oferecendo várias opções para pousos de rotina e emergência. Com esse novo recurso, o VANT Heron poderá ser utilizado em missões ainda mais complexas.

A linha Heron tem um bem-sucedido histórico construído ao longo de anos a serviço de Israel, Alemanha e outras forças aéreas ao redor do mundo. A linha Heron engloba o Heron TP, Super Heron e Heron I, usados para missões estratégicas e táticas prolongadas e capazes de voar em condições climáticas adversas, carregar vários sensores simultaneamente e transmitir dados em tempo real às forças de campo e tomadores de decisão.

Shaul Shahar, vice-presidente executivo de Aeronaves Militares da IAI’s, declarou: “A atualização da capacidade operacional da linha Heron atende à necessidade de nossos clientes de uma alta flexibilidade operacional e deve aumentar o número de mercados que almejamos. Este é um salto quântico em termos de tecnologia e operacionalidade que assumimos com entusiasmo”.

Fonte: www.pilotopolicial.com.br

terça-feira, 6 de março de 2018

Gol lança tarifa até 30% mais barata, mas com novas taxas


A Gol acaba de lançar sua tarifa Promo, que garante ser até 30% mais baixa em relação à menor categoria tarifária praticada até então, a Light, mas retira a possibilidade de desfrutar de alguns benefícios antes gratuitos (veja na tabela abaixo).

A tarifa Promo estará disponível para voos nacionais e internacionais e, assim como a Light, é destinada a passageiros que não têm necessidade de despachar bagagens (caso necessitem, têm de pagar conforme política da companhia). A companhia agora passa a cobrar por reservas de assentos antes do período de check-in, que é de sete dias a 45 minutos. Nesse caso, os passageiros Promo desembolsam R$ 20 e, os passageiros Light, R$ 10. Dentro do período, isto é, de sete dias a 45 minutos antes do embarque, a reserva de assento é gratuita.

Outra mudança é que clientes Promo não poderão antecipar voos, enquanto clientes Light têm de desembolsar R$ 50 para tal benefício, desde que seja dentro de seis horas antes do embarque. As outras categorias estão isentas dessa cobrança, podendo antecipar gratuitamente dentro das seis horas.

A Light hoje responde por 65% do total de bilhetes vendidos pela Gol. O público corporativo e os jovens, segundo a companhia, são os mais fiéis a esse tipo de tarifa.

A companhia aponta que a nova categoria tarifária só é possível por conta de sua frota padronizada, "o que permite a criação de uma malha aérea que maximiza o tempo de voo das aeronaves, alcançando o menor custo por assento do setor em toda a América Latina".

Também a partir de hoje, a empresa passa a oferecer seu novo serviço de bordo em todos os voos, com bebidas não alcoólicas como refrigerante, suco, café e água, sem qualquer custo adicional.


¹A marcação de assento sempre será permitida e gratuita dentro do período de check-in (de 7 dias a 45 minutos antes do voo).
²Sujeito a disponibilidade.
³No caso de alteração, se houver diferença de preço entre o voo original e o novo voo, o valor será cobrado.

Fonte: www.panrotas.com.br

sexta-feira, 2 de março de 2018

Maior avião militar desenvolvido no Brasil, KC-390 se prepara para chegar aos hangares da FAB


O ano de 2018 promete trazer bons voos para a área operacional da FAB com a entrega prevista do primeiro KC-390. A nova aeronave multimissão de transporte da Força Aérea Brasileira já está 97% desenvolvida e, neste primeiro semestre, encerra a fase de testes em voo e certificação. As duas primeiras unidades estão confirmadas para serem entregues à Ala 2, em Anápolis (GO). Ao todo, 28 aeronaves adquiridas pelo governo brasileiro irão compor a frota da aviação de transporte da FAB.

Robusto, moderno e de alta capacidade operacional, o KC-390 se materializou a partir do conceito e ideias de pilotos e engenheiros da FAB que ansiavam por demandas acima das cumpridas pelo C-130 Hércules. A maior aeronave militar desenvolvida e fabricada no Brasil não tem deixado a desejar e tem cumprido com êxito uma intensa campanha de testes que validam toda a sua capacidade em diversos cenários.

Fabricado pela Embraer Defesa & Segurança, dois protótipos do KC-390 já somam aproximadamente 1.500 horas de voo e mais de 40.000 horas de testes em laboratório dos diversos sistemas da aeronave, garantindo uma alta disponibilidade nos testes de certificação, etapa essencial para dar continuidade à linha de montagem. Para se apresentar ao público como uma das mais modernas propostas da categoria, uma dessas aeronaves já fez escala, inclusive, na maior feira de aviação, em Le Bourget (França).

Para fechar 2017, no mês de dezembro, foi atingida a capacidade inicial de operação (Initial Operational Capability – IOC), fase fundamental para dar início à operacionalidade do tão esperado avião militar e que está em conformidade com o escopo da FAB. A fabricante também obteve um certificado de tipo provisório do KC-390 junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), atestando a adequação do projeto aos exigentes requisitos de certificação de aeronaves da categoria Transporte.

Dos protótipos à operacionalidade

Do calor ao frio, os protótipos do KC-390 têm de passar por cenários variados e enfrentar diversas temperaturas para garantir a adaptação e o desempenho em qualquer região do mundo. Já foram realizados testes no gelo artificial, nos Estados Unidos. Em um segundo estágio, ainda nos primeiros meses de 2018, serão realizadas operações em ambiente com gelo e neve. O avião ainda precisa atender aos requisitos da FAB de operar na Antártida, que reúne condições climáticas adversas e submete a aeronave a situações extremas de operação. No calor, o jato também foi aprovado: o avião esteve nos Emirados Árabes e na Arábia Saudita, quando operou em temperaturas ambiente de 45 graus e 49 graus Celsius respectivamente.

A conclusão do processo de certificação será realizado em duas etapas; uma delas estabelece a homologação do KC-390 no âmbito da aviação civil, que já foi conquistado na IOC. A certificação final da ANAC e o atingimento da IOC contemplam itens básicos da missão militar como características fundamentais para o voo, atestando segurança, qualidade de voo, possibilidade de reabastecimento em voo, transporte de cargas e lançamento. A outra etapa prevê a integração de todos os sistemas da missão militar, que se inicia a partir da entrega do KC-390 para a Força Aérea este ano.

Segundo o Coronel Samir Mustafá, gerente do Programa na Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), os terceiro e quarto protótipos já fazem parte da linha de montagem do KC-390 e serão entregues à Força Aérea em junho deste ano. Participar das duas etapas (ensaios e linha de montagem) garante também que a linha de produção seja certificada. “As duas unidades vão ser entregues com capacidade inicial, com condições de cumprir variadas missões, como transporte aerologístico, lançamento de fardos e paraquedistas – tanto pela rampa quanto pela porta, entre outras”, acrescenta.

Ainda de acordo com o Coronel, é preciso deixar claro que, baseada na configuração inicial que o KC-390 chega à FAB, a segunda etapa de certificação vai validar a operacionalidade da aeronave em missões militares e deve decorrer pelos próximos dois anos. Estão previstas certificações complementares de reabastecimento em voo (REVO), operação de sistemas de guerra eletrônica e lançamento de cargas pesadas. Com essas etapas finalizadas, o KC-390 vai atingir a Capacidade Final de Operação (Final Operational Capability – FOC), estando disponível para atender às demandas dos mais variados operadores civis e militares.

O diferencial

O KC-390 tem como proposta ser um novo padrão de aeronave dentro dos requisitos da categoria. A diversidade de missões realizadas pela aeronave brasileira, como transporte de cargas, tropa, paraquedistas, reabastecimento aéreo, apoio a missões humanitárias, combate a incêndios, busca e salvamento e evacuação aeromédica, chama a atenção pela amplitude de atuação.

Com capacidade de transportar até 26 toneladas, numa velocidade máxima de 870 km/h, o jato redefine o modelo de operação de uma aeronave de transporte em ambientes diversos, pistas não preparadas e com uma autonomia invejável.

E por falar em autonomia, o REVO é uma das características de destaque desta aeronave multimissão. Com os equipamentos instalados, o KC-390 consegue realizar até duas operações de reabastecimento em voo, simultaneamente, garantindo uma maior operacionalidade em aeronaves dentro de um pacote de missões.

Prevista para 2018, a fase final de testes de REVO deve acontecer no Rio de Janeiro (RJ). O KC-390, que em 2016 realizou apenas o contato seco com o caça F-5, agora vai finalizar o protocolo de testes e abastecer o A-1 durante os voos de ensaios. Um dos futuros clientes para ser reabastecido em voo é o novo caça F-39 Gripen, adquirido também pelo governo brasileiro e previsto para chegar em 2021. O H-36 Caracal é o helicóptero da aviação de asas rotativas da FAB que também será reabastecido pelo jato.

O fato inédito fica por conta da nova aeronave de transporte ser reabastecida por outras aeronaves de transporte. Com a possibilidade de transportar até 23,2 toneladas de combustível, o KC-390 está pronto para receber combustível de aeronaves abastecedoras, como o KC-130 Hércules ou até mesmo de outro KC-390.

A autonomia do KC-390 é um fator atraente. Saindo de Manaus (AM), com 26 toneladas de carga a bordo, o KC-390 consegue chegar até Brasília (DF) ou Lima (Peru), uma distância de aproximadamente 2.100 km. Se a carga for de 14 toneladas, por exemplo, a aeronave consegue decolar da capital amazonense e ir até Washington, D.C., capital federal dos Estados Unidos. Sem precisar abastecer, o alcance sobe para cerca de 5 mil km. Saindo da mesma origem, sem transportar nenhum tipo de carga (Ferry Flight) e utilizando os tanques auxiliares, o cargueiro tem autonomia de 8.500 km, com capacidade de combustível para cruzar o Atlântico e chegar à capital da França, Paris, ou Dublin, na Irlanda.

A vantagem da autonomia também colabora, e muito, nas missões de busca e salvamento, uma das capacidades em que a na aeronave poderá ser empregada. Tudo isso porque a FAB possui uma responsabilidade de controlar e realizar missões como essa numa área equivalente a 22 milhões de km2, que abrange desde a região costeira do Atlântico, quase atingindo o continente africano. Somado a um radar de última geração, o KC-390 poderá localizar embarcações naufragadas com possibilidade de acompanhar alvos e fazer o rastreio de mais de 200 pontos simultaneamente.

Outro diferencial do jato foram as parcerias estratégicas firmadas. Acordos bilaterais garantiram o desenvolvimento do KC-390 com a colaboração de países como Portugal, República Tcheca e Argentina, que avançaram nas negociações desde o início e contribuíram no intercâmbio de tecnologias.

Mercado

É um mercado em potencial que foi estudado e explorado pela indústria aeronáutica brasileira e que pode trazer muitos benefícios ao País. A cota de mercado (market share) estimada é de aproximadamente 300 aeronaves exportadas nos próximos 20 anos, o que pode representar uma injeção de até U$ 20 bilhões de dólares na economia.

Como se trata de propriedade intelectual desenvolvida no Brasil, a cada jato vendido pela Embraer, o Governo Brasileiro vai ter um retorno financeiro que pode ser novamente enxertado na economia. A expectativa é de que R$ 2,34 bilhões de royalties sejam gerados e R$2,40 bilhões em impostos acumulados.

“Esperamos que essa aeronave tenha sucesso comercial digno do esforço que foi feito para desenvolvê-la. Em termos de produto, ela é uma aeronave que supera a expectativa de qualquer cliente. Isso foi constatado nas nossas viagens de demonstração da aeronave tanto em 2016 quanto em 2017, quando todos os potenciais clientes da aeronave se encantaram com suas capacidades e se surpreenderam positivamente”, acrescenta o Coronel Samir.

A janela de oportunidades inclui também a geração de empregos diretos e indiretos. Durante o desenvolvimento do KC-390, que começou em 2009, a aeronave gerou mais de 8.500 empregos na cadeia produtiva que envolveu a engenharia de produção e a área ferramental da aeronave. Destes, são 1.430 empregados diretos com a Embraer. Nesta segunda fase de produção industrial, totalizam 6.360 empregos diretos e indiretos, envolvidos na fabricação de peças primárias e células, até a montagem final.

Doutrina

Mas, afinal, o KC-390 vai para qual Esquadrão da FAB? Eis a questão que tem inquietado pilotos e interessados da área. O novo jato vai para o Grupo Kilo, uma formação de pilotos especialistas na área de atuação do jato responsável por fazer a implantação operacional. Criado em 2016, o grupo está envolvido com a documentação operacional e com a estruturação do primeiro esquadrão que vai receber a aeronave.

Assim que ela for entregue, o grupo ficará imerso no universo da nova aeronave imbuído em criar a nova doutrina do equipamento. Enquanto aguardam a chegada do jato, o grupo também se organiza em Anápolis (GO), onde vai estar sediado o time a partir do mês de março deste ano, quando a formação será composta por 12 aviadores e 30 graduados. Toda a idealização e organização desse modelo adotado para receber o KC-390 é do Comando de Preparo (COMPREP), unidade da FAB que concentrou as atividades de treinamento, avaliação e doutrina.

Segundo o Chefe do Estado-Maior do COMPREP, Major-Brigadeiro do Ar Mário Luís da Silva Jordão, a grande novidade do Grupo Kilo é que ele não vai reunir apenas pilotos da Aviação de Transporte. “Devido às características amplas da aeronave e das várias missões que ele pode fazer, o Grupo Kilo vai abranger todas as aviações da Força Aérea”, disse.

O oficial-general explica que a capacidade multidisciplinar do KC-390 permite a integração de Asas Rotativas, Reconhecimento, Caça, Transporte e Patrulha. Um dos exemplos de equipamentos que serão incorporados ao KC-390 é o POD Litening, um radar de reconhecimento já empregado nos caças A-1 da FAB. “O POD Litening, que é um equipamento infravermelho, hoje é operado pelos esquadrões de A-1 de Santa Maria. Então, vamos trazer gente de Santa Maria para incluir nesse grupo”, acrescenta.

De acordo com o cronograma, até 2019, esses militares vão ter dedicação exclusiva ao Grupo Kilo e, depois de validar o jato nas missões operacionais militares, entregam o KC-390 na configuração final de operacionalidade. Devido à expertise adquirida, os envolvidos possivelmente devem assumir o comando da aeronave nas primeiras missões reais. “Esse time vai ser a base do futuro esquadrão,” declara o Major-Brigadeiro Jordão.

Fonte: www.fab.mil.br
Fotos: Claudio Capucho/Embraer