domingo, 30 de junho de 2013

Volatilidade do dólar preocupa companhias aéreas

Profissionais do setor de aviação civil participaram de seminário em São Paulo, nesta quinta-feira (27) (Foto: Fabíola Glenia/G1) A alta volatilidade do câmbio, que só neste mês variou entre R$ 2,1226 e R$ 2,2580, preocupa os executivos das principais companhias aéreas do país. Durante o evento “Aerobrasil 2013 – I Seminário Nacional de Aeroportos”, realizado nesta quinta-feira (27) em São Paulo, o assunto veio à tona mais de uma vez.

“O câmbio preocupa demais o setor. O setor não teve um ano muito favorável em 2012 e esta virada do câmbio tem preocupado bastante o setor”, disse Victor Celestino, diretor de Relações Institucionais da Azul Linhas Aéreas.
 
 Pouco depois, foi a vez de José Efromovich, presidente da Avianca, falar sobre o assunto. “Os desafios para a indústria da aviação são enormes. Estamos num mercado onde os números que nós apresentamos nos últimos dois anos não são os mais bonitos de se ver e, numa situação com a volatilidade do dólar como o que ocorreu agora nas últimas quatro semanas, que está tendendo a chegar aos 15%, afeta drasticamente o que seria o custo das nossas operações.”

Queixa recorrente no setor, Efromovich aproveitou para criticar os custos do querosene de aviação (QAV) no Brasil. “O custo do querosene representa na nossa indústria aproximadamente 43% dos nossos custos, sendo que, no exterior, a média não passa de 33%. Então, temos uma desvantagem competitiva muito importante”, disse.

Segundo ele, é importante trazer à tona a discussão de como o QAV é precificado. “Por que só no Brasil se paga tanto pelo QAV? Temos a precificação vinculada ao custo do petróleo, que é ligado ao dólar, sendo que aproximadamente 70% do querosene para aviação é produzido no país”, comentou.

Alberto Fajerman, vice-presidente de Relações Institucionais da Gol, disse que o QAV é o único combustível que tem reajuste mensal no Brasil. “Há muito tempo que o transporte aéreo já não é mais um transporte de elite. Grande parte dos nossos passageiros são da nova classe C. E por que temos um tratamento pior do que os outros combustíveis?”, disse.

Quem também aproveitou para fazer críticas à situação foi Basílio Dias, diretor de Assuntos Regulatórios da TAM. “Temos um estado aqui no Brasil onde nós pagamos ICMS para poder fazer um voo para o exterior, e uma empresa americana voando dentro do mesmo estado não paga. Ou seja, fica difícil a competitividade. A passagem, na sua totalidade, em média 40% a 42% fica com combustível e você ainda paga mais que a empresa americana, que vem aqui no Brasil voar para o mesmo lugar que a gente, pagando menos no combustível, fica difícil de a gente ter essa competitividade”, emendou.
 
Fonte: G1

terça-feira, 25 de junho de 2013

Anac abre audiência sobre avião Embraer EMB-550

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou a abertura de dois processos de audiência pública envolvendo o avião Embraer EMB-550. Os avisos sobre a realização desses debates foram publicados na edição desta sexta-feira do "Diário Oficial" da União (DOU).

A audiência pública 7/2013 debaterá "proposta de estabelecimento de condição especial a ser incorporada à base de certificação do projeto de tipo do avião Embraer EMB-550, aplicável à recuperação de manobra por um sistema automático de voo com uma instalação de um sistema protetor de alta velocidade incorporado nas leis de controle de voo, o qual atinge velocidades de mergulho menores". 

A audiência pública 8/2013 discutirá "proposta de estabelecimento de condição especial a ser incorporada à base de certificação do projeto de tipo do avião Embraer EMB-550, aplicável à película hidrofóbica a ser utilizada no lugar de limpadores de para-brisas". Nos processos de discussão, contribuições serão recebidas o dia 20. Detalhes sobre os temas em debate serão publicados no site da Anac (www.anac.gov.br).

Fonte:  MundoAviaçãoBrasil

Aeroporto de Manaus está preparado para receber turistas do Festival de Parintins

A Infraero já está preparada para receber os turistas que devem embarcar e desembarcar no Aeroporto Internacional de Manaus/Eduardo Gomes (AM) para o 48ª edição do Festival Folclórico de Parintins, que será realizado neste final de semana, nos dias 28, 29 e 30 de junho no município de Parintins, localizado a 369 km da capital manauara.

Durante o festival, a previsão é de que 18 mil passageiros embarquem e desembarquem no Aeroporto de Manaus com destino a Parintins. Nesse período, são esperados 500 voos ligando a capital a Parintins, incluindo voos regulares, táxi aéreos, fretamento, executivos, helicópteros e voos militares. Em períodos normais de baixa temporada, há apenas dois voos regulares para o município onde são celebrados os bois Garantido e Caprichoso.
Caprichoso

Para a Operação Parintins, a Infraero vai monitorar mais intensamente a movimentação do terminal de passageiros. Desde setembro de 2011 o aeroporto conta com o Centro de Gerenciamento Aeroportuário (CGA), que tem como objetivo coordenar e monitorar em tempo real as operações de aeronaves, movimentação de passageiros e bagagens no terminal, em sincronia com as empresas aéreas e órgãos públicos de fiscalização e controle que atuam no aeroporto, como Polícia Federal, Receita Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Vigilância Agropecuária (Vigiagro).
 
A Infraero também vai reforçar suas equipes – por meio de remanejamento de empregados – nos horários de maior movimento, tudo para manter o bom funcionamento das facilidades disponíveis – como pontes de embarque, esteiras de restituição de bagagem etc. Além disso, dois empregados da Infraero darão apoio operacional no Aeroporto Júlio Belém, em Parintins, administrado pela prefeitura do município.
 
“É uma operação importante pela sua grandeza, e constitui uma excelente oportunidade de aferir a capacidade de coordenação e integração do aeroporto com os demais órgãos e áreas envolvidos no processo”, ressaltou o superintendente do Aeroporto de Manaus, Aldecir Lima.

sábado, 22 de junho de 2013

Hacker prova que é possível controlar um avião usando apenas um app Android

Um hacker poderia controlar um avião remotamento usando um celular? Um palestrante no evento Hack In The Box, voltada para segurança e realizada em Amsterdã, na Holanda, provou que é possível controlar uma aeronave em pleno voo apenas usando um aplicativo para Android.
 
Chamado de PlaneSploit, este aplicativo foi apresentado por seu criador, Hugo Teso, que é consultor de segurança na Alemanha. Ele fez a demonstração durante a palestra e mostrou que com habilidades básicas de qualquer hacker é possível ter acesso ao avião e controlá-lo à distância.
 
Para isso, é preciso apenas de um rádio transmissor e um software de gerenciamento de voos. Segundo Teso, uma falha de segurança existente hoje nos protocolos usados pelas aeronaves para se comunicarem com o solo, possibilitou a criação do aplicativo.

Ele fez a demonstração na palestra mostrando comandos que poderiam derrubar a aeronave, mudar seu curso ou mesmo pisca várias luzes no painel apenas para confundir. Claro, as funcionalidades não foram mostradas na prática, mas sim, Teso mostrou que é possível invadir um sistema de voo.
 
Segundo ele, sua palestra serviu para alertar para as falhas de seguranças existentes hoje e que os protocolos precisam de mais atualização. É um tema sério, sobretudo quando envolve a vida de milhares de pessoas. O app não foi disponibilizado para download em sites, segundo Teso.

 
Fonte: MundoBit

Aeroviários

Aeroviário é todo funcionário(a) de companhia aérea, de manutenção de aeronaves, ou que presta serviços auxiliares às empresas de aviação, que atua em terra e não é funcionário da Infraero.

Foi o decreto número 1.232, de 22 de julho de 1962, assinado pelo então presidente João Goulart, que regulamentou o exercício da profissão dos aeroviários.

O Dia do Aeroviário é comemorado, no Brasil, em 22 de junho. 

DECRETO Nº 1.232, DE 22 DE JUNHO DE 1962
Regulamenta a profissão de Aeroviário

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Bell lança novo helicóptero

A Bell tem tradição no mercado de short light single. “Há 50 anos, desenvolvemos o Bell 206 JetRanger. Até o momento, já produzimos cerca de 7.400 unidades do Bell 206 e mais de 4.400 se mantém em serviço”, afirma John Garrison, presidente e CEO da Bell Helicopter. De acordo com Garrison, o mercado demandava outro modelo. “Precisávamos de uma nova e moderna aeronave com cinco lugares para atender aos requisitos de clientes privados, de treinamento e de forças de segurança pública".
 
O novo short light single monomotor da Bell terá entre seus diferenciais a grande visibilidade, o piso da cabine totalmente plano, cinco assentos voltados para frente, velocidade de 125 nós (232 km/h), uma faixa de 360 a 420 milhas náuticas (667 km) de alcance e carga útil de 1.500 libras (680 kg). "A classe SLS é ao mesmo tempo extremamente competitiva e sensível ao preço, então a Bell criou um helicóptero de alta performance com um preço muito competitivo”, destaca Garrison.
 
A nova aeronave será equipada com o motor Turbomeca Arrius 2R, referência de bom desempenho e segurança na classe 450-550 SHP, que juntamente com o sistema FADEC, aumenta a segurança e reduz a carga de trabalho para o piloto. Este motor também atende o nível 4 de ruído estabelecido pela IATA.
 
“O mercado brasileiro deve absorver muito bem esta aeronave, especialmente pela sua versatilidade dentro do segmento que se propõe. Como participante do comitê de representantes ao redor do mundo que se reuniram para, juntamente com a Bell, desenhar este conceito, a TAM Aviação Executiva se preocupou em garantir que as demandas conhecidas do mercado brasileiro estejam atendidas no novo produto”, ressalta o diretor comercial da TAM Aviação Executiva, Leonardo Fiuza.
 
Os aprimoramentos de segurança reduzirão em muito a carga de trabalho do piloto, melhorando sua percepção situacional e oferecendo capacidade de auto-rotação superior.

As informações são"Portal Nacional de Seguros". O conteúdo é de Responsabilidade: Patricia McInnes

terça-feira, 18 de junho de 2013

Calculando distâncias e direções utilizando Coordenadas Geográficas

INTRODUÇÃO
Antes de iniciar este estudo, é preciso relembrar os conceitos de DLA (diferença de latitude) e DLO (diferença de longitude).
A primeira – DLA – é a diferença angular entre duas latitudes, podendo ser de no máximo 180 graus, pois é a diferença entre 90ºN e 90ºS.
A segunda – DLO – é a menor diferença angular entre duas longitudes, podendo ser, também, de no máximo 180 graus, pois é a diferença entre a longitude de um meridiano qualquer e seu anti-meridiano (oposto a ele em 180º).
Para se calcular a distância entre duas localidades apenas sabendo-se as coordenadas, precisaremos também lembrar como converter estes valores de DLA e DLO em distância.
Para se calcular a direção entre duas localidades será necessário relembrar conceitos de trigonometria, como veremos mais à frente.
TRANSFORMANDO UM VALOR DE DLA OU DLO EM DISTÂNCIA
Para transformar um valor angular em distância, basta relembrar suas equivalências.
Como se sabe, 1º = 60 NM, assim pode-se concluir que 60′ = 60 NM \ 1′ = 1 NM.
Ocorre que 1′ = 60″, assim pode-se concluir que 60″ = 1 NM, ou seja, 1″ = 1/60 NM.
Sabendo-se estas equivalências, fica fácil transformar qualquer valor de DLA ou DLO em distâncias. Observe o exemplo a seguir.
Vamos converter o valor 23º 30’ 36” em distância. Basta isolar cada valor e converter individualmente, somando os resultados.
23º  X 60 = 1.380
30’ X 1 = 30
36” ÷ 60 = 0,6
‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾
1.380 + 30 + 0,6  = 1.410,6 NM x 1,852 = 2.612,4 Km
Obviamente, este método vale para distâncias pequenas (menores do que 800 NM), pois o correto seria levar em conta a curvatura terrestre; no entanto, o método funciona muito bem, como veremos adiante.
CALCULANDO A DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS GEOGRÁFICOS
Pode ocorrer de, em determinado momento, o piloto ter as coordenadas entre dois pontos, mas não ter em mãos a carta ou algum equipamento para calcular a distância entre elas. Quando isto acontecer, basta utilizar o que já se conhece sobre coordenadas geográficas. Já foi visto que uma coordenada geográfica utiliza o sistema cartesiano para indicar localidades. Fazendo uma análise simples, qualquer coordenada pode ser representada em um sistema de eixos do tipo “x” e “y”.
Vamos pegar como exemplo as coordenadas geográficas das duas cabeceiras da pista de SBMT (Aeroporto Campo de Marte, São Paulo):
SBMT: PISTA 12 (23º 30’ 29,93” S/046º 38’ 32,90” W)
SBMT: PISTA 30 (23º 30’ 36,50” S/046º 37’ 53,01” W)
mapa com coordenadas sbmt

Transporte aeromédico: conhecendo a relevância do enfermeiro de bordo

O número de pacientes vítimas de trauma excede outros tipos de intercorrências clínicas. Em vítimas de trauma, os cuidados pré-hospitalares podem fazer a diferença entre a vida e a morte; entre uma sequela temporária, grave ou permanente; ou entre uma vida produtiva e uma destituída de bem-estar (PHTLS, 2007).
O transporte aeromédico pode ser descrito como um deslocamento de pacientes em estados críticos, cujos quais, em grande parte das vezes, constituem a única opção viável para que o atendimento especializado seja propiciado ao indivíduo (SCUIDDIATO et al., 2012).
Pode-se vincular a origem do transporte aeromédico, desde os períodos de guerras em que o transporte de feridos precisava ser rápido. Existem registros de que essa modalidade de transporte originou-se em 1870 em campo militar, durante a Guerra Franco-Prussiana, quando os combatentes feridos eram transportados por meio de balões de ar quente (SCUIDDIATO et al., 2012).
Foi na Primeira Guerra Mundial que a assistência a pacientes por meio desse tipo de transporte teve maior destaque. No entanto, verifica-se que a assistência de enfermagem no transporte aeromédico só veio a ocorrer na Segunda Guerra Mundial, período em que os feridos já eram removidos em aviões de carga (SCUIDDIATO et al., 2012).
No Brasil, o fator que contribuiu diretamente para a necessidade de se ter estabelecido no país um serviço de transporte aeromédico foi devido ao aspecto de expansão territorial e a distribuição populacional já que dentre outros fatores causais o Brasil tem grandes extensões de difícil acesso, onde em caso de agravos nessas regiões o transporte terrestre não favorece o paciente (GENTIL, 1997).

domingo, 16 de junho de 2013

Avião da Gol faz pouso não programado no Tom Jobim (RJ)

Um avião da Gol, que vinha de João Pessoa, na Paraíba, fez um pouso de emergência na manhã de sexta-feira (14) no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio.

Segundo a assessoria de imprensa do aeroporto, foi às 6h44m. Os 132 passageiros desembarcaram sem tumulto.

Em nota, a Gol informou que "a aeronave que realizava o voo G3 1181, entre João Pessoa (PB) e Guarulhos (SP), precisou alternar para o aeroporto internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, quando seguia para o seu destino final em decorrência do fechamento do aeroporto internacional de São Paulo. 

Antes de seguir para o Rio de Janeiro, a aeronave tentou realizar o pouso em Campinas (SP), mas precisou arremeter já que o aeroporto da cidade também fechou por condições meteorológicas adversas que atingiram a região durante a manhã de hoje." 

Ainda de acordo com o informe, "devido alto tráfego de voos no aeroporto do Galeão, como medida preventiva, o comandante solicitou prioridade para pouso. O desembarque dos 132 clientes ocorreu normalmente e todos já foram acomodados e dois outros voos que decolariam ainda no período da manhã."

Fonte: Extra

Entenda como funciona a malha aérea do Brasil

Uma viagem de avião depende de vários fatores combinados para que tudo ocorra conforme o planejado. Por mais que os passageiros sigam todas as recomendações, outras características interferem para o bom andamento do processo.

Os atrasos e cancelamentos de voos são campeões de reclamações entre usuários de transporte aéreo. E muitos fatores podem contribuir para que um avião não decole ou saia após o horário previsto: o fechamento de um aeroporto no Rio de Janeiro pode atrasar voos que saem de Pernambuco, por exemplo.

Isso acontece devido à forma como é organizada a malha aérea no país. Atualmente, o Brasil tem dois padrões de operação: o linear e o Hub and spoke (HUB). No sistema linear, as ligações são feitas ponto a ponto, como um voo que é feito entre cidades do interior e faz o mesmo percurso na ida e na volta.

Já o padrão HUB concentra as rotas em um aeroporto, e de lá os aviões saem para diversas localidades. Um exemplo de aeroporto que concentra uma grande quantidade de conexões é o de Guarulhos, em São Paulo. O HUB funciona como solução para trechos em que há pouca procura: as empresas aéreas oferecem voos com conexão no aeroporto central, operando em rotas mais procuradas, e assim evita ter prejuízo. Ao mesmo tempo, os passageiros conseguem ter mais opções de horários pra voar. No infográfico abaixo você pode ver um exemplo prático desse padrão, com uma viagem entre Manaus e Porto Alegre, que hoje não tem voos diretos em operação:

Cada empresa aérea escolhe quais trechos deseja operar, e após análise, a autorização é concedida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O padrão HUB colabora, também, para que mais empresas operem nos trechos e, com isso, a concorrência faça os preços caírem.
 
Como viajar pagando menos?
Os valores cobrados pelas empresas aéreas variam de acordo com diversos fatores, como a distância entre a cidade de partida e o destino, a época do ano (alto ou baixa temporada), dia da semana, horário do voo e até mesmo se haverá serviço de bordo no avião. Para conseguir voar com os preços mais em conta, é necessário estar atento a todas estas características.

De acordo com a Anac, as tarifas aéreas mais baratas geralmente são de bilhetes adquiridos com maior antecedência, voos em dias da semana e horários de menor movimento, viagem em baixa temporada e taxas mais elevadas para remarcação da passagem. Dados da agência reguladora mostram que nos últimos dez anos, as tarifas aéreas tiveram redução de aproximadamente 50%. Em 2012, 65% dos assentos das aeronaves foram comercializadas com tarifas inferiores a R$ 300.




Fonte: Portal EBC

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Tempo de ação é a principal arma do Cavex na Copa das Confederações

Onze minutos. Este é o tempo máximo que os militares do Comando de Aviação do Exército (Cavex) de Taubaté, no interior de São Paulo, vão levar para estar em qualquer ponto da cidade do Rio de Janeiro, se forem acionados para conter ataques terroristas ou tumultos durante os jogos da Copa das Confederações.

Neste trabalho da aviação, uma das peças fundamentais é o 'olho da águia', uma câmera super potente acoplada embaixo de um helicóptero modelo Esquilo. "Enquanto os pilotos sobrevoam ou mesmo acompanham um tumulto ou ataque em casos de emergências, tudo estará sendo captado pelo 'olho da águia', e simultaneamente estas imagens estão sendo acompanhadas em tempo real no CCDA", explicou o coronel Marcelo Dolabella, comandante do 1º Bavex, que integra o Cavex de Taubaté.

O CCDA é o Centro de Coordenação de Defesa de Área. Lá estarão reunidos - nos dias de jogos - cerca de 80 pessoas, entre militares das três forças, polícias Civil, militar e federal, Departamento de Trânsito, entre outros. Assim, com as imagens recebidas em tempo real, o direcionamento das ações por terra também fica fortalecido e direcionado.

Alerta 
Até a manhã de domingo (16) os militares estão de sobreaviso, traçando estratégias treinamentos e reconhecimentos. Quando todo o país estiver se preparando para reunir amigos e parentes em torno da TV para ver os jogos, os militares de Taubaté estarão em estado de alerta.

Eles ficarão de uniforme, com helicópteros prontos para a decolagem e atuação em tragédias. "O tempo estimado para a tripulação estar toda dentro do helicóptero e a aeronave estar fora do solo é de 15 minutos. Daí, em 11 minutos, no máximo, estamos em qualquer ponto", disse o capitão João Luiz Kutchma, piloto do Cavex.

Para um acionamento no Maracanã ou Engenhão, por exemplo, o tempo de deslocamento máximo dos pilotos será de 4 a 5 minutos. Desde a manhã do domingo até o final da partida entre México e Itália, os olhos destes militares em alerta estarão divididos. "Estaremos com uma salinha de apoio montada ao lado do local de pouso das aeronaves, dentro do Campo dos Afonsos da FAB. De lá, teremos uma TV ligada nos jogos e vamos tentar também assistir, mas a prioridade é a nossa missão", contou o piloto Kutchman.

Essa rotina vai se repetir em todos os dias de jogos, no caso do Rio neste domingo, no dia 20 e durante a final no dia 30 de junho.

Pontos de ocupação
Na manhã desta quinta-feira (13) a equipe da TV Vanguarda visitou alguns pontos sensíveis que estão ocupados por militares por terra, e com sobrevoos do Cavex. Um deles é a usina de Furnas, responsável por todo o abastecimento de energia elétrica da zona oeste do Rio, o que corresponde a cerca de 30% da cidade carioca. Além deste ponto, outros 13 estão tomados pelo Exército, entre eles sistemas de transmissão de telefonia e comunicações em geral.

Fonte: G1

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Anac entrega estudo sobre ajuda a companhias aéreas para SAC

O estudo para uma eventual ajuda do governo para as companhias aéreas brasileiras já foi entregue pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) à Secretaria de Aviação Civil (SAC), afirmou nesta terça-feira o diretor-presidente da agência, Marcelo Guaranys.

Segundo ele, o relatório foi demandado pela própria SAC para analisar como o governo poderia auxiliar as companhias aéreas brasileiras, que atravessam momento de câmbio desfavorável para custos em dólares, desaceleração na demanda e preços elevados de combustível.

"O ministro pediu para nós um relatório econômico e financeiro sobre a vida das empresas... A partir de agora, o Ministério pode ter informações para poder pensar em um plano para ajudar as empresas", disse Guaranys a jornalistas durante vistoria no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.

Em abril, o ministro à frente da pasta, Moreira Franco, havia dito à Reuters que a SAC pediu ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e à Anac estudos para auxiliar as companhias aéreas.

A Gol e a TAM, duas maiores empresas do setor no Brasil, fecharam 2012 com resultados desanimadores. A Gol teve um prejuízo de R$ 1,5 bilhão e a Latam (resultado da união da chilena LAN e da brasileira TAM) teve lucro de apenas US$ 11 milhões, 97% inferior ao de 2011.

Congonhas
O presidente da Anac também afirmou que a agência pretende finalizar ainda neste mês um relatório sobre audiência pública promovida para definir novas regras para distribuição de horários de pouso e decolagem (slots) nos aeroportos.

"Recebemos cerca de 300 manifestações e estamos apurando o resultado final da audiência pública. Estamos recebendo item por item e dizendo porque incorporamos ou não essas regras. Nossa previsão é fechar esse relatório até o fim do semestre e levar a votação à diretoria da Anac", disse.

A agência está revendo uma resolução sobre regras para a distribuição dos slots, principalmente em Congonhas, para permitir que novas empresas aéreas passem a operar em um aeroporto cujos slots estão em sua maioria com a TAM e a Gol.

Questionado sobre a situação no aeroporto, Guaranys afirmou que a Anac "está estudando a real capacidade do aeroporto para oferecer à população um serviço que mantenha condições de segurança e qualidade".

Nesta terça-feira, o presidenta da Infraero, estatal que administra aeroportos brasileiros, afirmou à Reuters que vê espaço para mais 4 slots para aviação regular em Congonhas. Atualmente, Congonhas opera com 34 pousos e decolagens por hora, sendo 30 da aviação comercial e quatro de aviação regional. O aeroporto também tem slots de oportunidade para horários de pico. As companhias aéreas querem que os quatro slots de aviação regional sejam transferidos para a aviação comercial, elevando para 34 os slots para voos comerciais.

Fonte: Reuters News

terça-feira, 11 de junho de 2013

Anac conclui Operação Ágata 7 com 27 aeronaves retidas em solo

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou nesta segunda-feira o balanço das atividades desempenhadas por seus fiscais durante a Operação Ágata 7, que reuniu militares das Forças Armadas, policiais e servidores de agências reguladoras em ações de combate a crimes praticados na região de fronteira do Brasil.

Entre 18 de maio e 5 de junho, os 30 inspetores da Anac inspecionaram 31 aeródromos das regiões Centro-Oeste, Norte e Sul, nos quais 80 aeronaves foram fiscalizadas, resultando em 27 ordens de impedimento de voo por irregularidades relativas à manutenção e documentação dos aviões. Além disso, 62 pilotos foram fiscalizados.

As inspeções da Anac foram executadas com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), que levava as equipes de inspetores para localidades isoladas e fazia a escolta. A bordo de aeronaves da FAB, as equipes conseguiram ter acesso a pequenos aeródromos, longe das grandes cidades, onde é mais difícil realizar inspeções regulares.
 
A fiscalização envolveu a regularidade da documentação dos tripulantes e as condições das aeronaves. A agência abriu processo administrativo para apuração dos fatos e irregularidades encontradas e poderá autuar o proprietário da aeronave ou o piloto. As sanções podem chegar a multas e cassação de licenças e certificados.
 
Aviões da FAB deram suporte a fiscalizações da Anac
em aeródromos distantes
 
Foto: FAB / Divulgação
fonte: site Terra via CECOMSAER 11 jun 2013

Robô antibomba e imageador térmico reforçam segurança da Copa no RS

A um ano do início da Copa do Mundo no Brasil, o Rio Grande do Sul já recebeu grande parte dos equipamentos que serão usados pelas forças de segurança durante o evento da Fifa em Porto Alegre. O aparato para garantir a realização do evento sem surpresas inclui câmera térmica aérea de ultima geração, robôs antibombas, aviões não tripulados e até tanques de guerra. Desta segunda-feira (10) até sexta (14), o G1 faz um raio X da preparação da capital gaúcha para o Mundial.

O material foi entregue a forças nas três esferas do governo, municipal, estadual e federal. Alguns deles, como as aeronaves e blindados das Forças Armadas, podem nem ser usados na capital gaúcha, a sede dos jogos no estado. Mas todos fazem parte de um complexo planejamento de segurança, defesa e inteligência desenvolvido ao longo dos últimos anos.

De acordo com o secretário de Segurança Pública do RS, Airton Michels, o orçamento de 2013 prevê R$ 190 milhões para investimentos na área, que serão somados a outros R$ 79 milhões disponibilizados pelo Ministério da Justiça. Ele destaca o legado que as ações deixarão depois dos jogos.

“É um montante significativo, que vai ajudar a reaparelhar a segurança pública não só de Porto Alegre, mas de todo o estado. Mas o maior legado que a Copa nos deixará será a qualificação técnica e funcional das forças e a integração entre todas elas, que será obrigatória na Copa”, afirma o secretário ao G1.

Os equipamentos que ainda não chegaram devem ser entregues até setembro, conforme o cronograma apresentado em Porto Alegre na última quinta-feira (6) pela Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge). O órgão vinculado ao Ministério da Justiça coordenará as estratégias de segurança pública durante a Copa e também depois dela, nos grandes eventos que o país receberá até 2016.

Ainda neste mês, o estado deve receber máscaras contra gases. Depois, em agosto, virão o Centro de Comando Móvel e as plataformas móveis de observação. O Centro de Comando Integrado e Controle (CCIC), que está sendo montado no prédio da Secretaria de Segurança Pública (SSP), deve ficar pronto para operar em janeiro de 2014, prevê Michels.

Conheça abaixo alguns dos principais equipamentos que serão utilizados pelas forças de segurança do estado durante a Copa do Mundo e a Copa das Confederações. Saiba também como estão se preparando e que funções terão algumas unidades das polícias militar e federal e das Forças Armadas sediadas no estado durante esses eventos.

Passaredo inicia voos para Valença

Aeroporto passa a ser operado pela empresa Passaredo Linhas Aéreas, com voos aos sábados saindo de Salvador às 16h43min, com previsão de chegada em Valença às 17h15min e retornando às 17h40min, com previsão de chegada ao Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães às 18h10min.

Certificado pela Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, o Aeroporto Regional de Valença, o primeiro operado por bombeiros não militares, passa a operar comercialmente a partir do dia 29 de junho com um voo semanal, aos sábados, ligando a cidade, porta de entrada da Costa do Dendê a Salvador.

O aeroporto é administrado pelo Grupo MPE, através de concessão, sendo completamente reformado, passando a contar com uma Seção Contra Incêndio- SCI e um Terminal para Embarque de Passageiros – TPS.

A empresa Passaredo Linhas Aéreas, que vai operar a linha, já disponibilizou a opção de compra para as passagens aéreas entre Valença e Salvador em seu site. A tarifa promocional é de R$ 49,00, valor que não inclui a taxa aeroportuária (de R$14,04 em Valença e R$21,57 em Salvador).

Os voos estão disponíveis saindo de Salvador às 16h43min com previsão de chegada em Valença às 17h15min e retornando 17h40min com previsão de chegada no Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães às 18:10. De inicio às operações só serão realizadas uma vez por semana, aos sábados.

Além da tarifa promocional estão disponíveis ao público as seguintes opções de tarifas: Básica por R$ 54,00, Clássica por R$ 89,00 e TOP por R$ 169,00.

Fonte: Tribuna da Bahia

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Troque gadgets antigos por descontos em passagens aéreas


Editora GloboQuantos celulares aposentados você tem na sua casa? E o que faz com o notebook velho quando troca de computador? Muita gente não sabe como se desfazer de eletrônicos antigos ou quebrados - afinal, eles não podem ser descartados no lixo comum, por conterem metais pesados que agridem o ambiente. Ao mesmo tempo, locais que aceitam os componentes para dar a eles um destino correto nem sempre são de fácil acesso. 

O Sesc de Minas Gerais, pensando nisso, criou uma iniciativa interessante para promover o descarte correto. O consumidor deve levar até eles os seus aparelhos e, no ato, ganha um voucher de 50 reais de desconto em passagens aéreas da Azul. Valem, para a troca, celulares, aparelhos de fax, notebooks, computadores, estabilizadores, monitores (tubo, led e cristal líquido), gabinetes (CPUs), impressoras e scanners - cada um pode ser trocado por um voucher. Além destes eletrônicos, cabos, mouses, disquetes e teclados também podem ser deixados nas instituições para reciclagem, mas não podem ser trocados pelo desconto. 

A iniciativa impede que substâncias nocivas vão parar na natureza ao mesmo tempo que diminui a necessidade de extração de novos materiais. O descarte incorreto também causaria uma maior emissão de carbono na atmosfera. Essas emissões poupadas podem ser melhor aproveitadas, segundo o Instituto Brasileiro de Turismólogos, parceiro do Sesc na ação, em viagens aéreas.

Até o momento, a troca pode ser feita apenas nos Sesc de Minas Gerais, mas há planos de expandir o projeto para outros estados brasileiros.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Um avião caiu. O mundo inteiro já sabe. Como gerir uma crise nas redes sociais?

Quando um avião pousou no rio Hudson, Estados Unidos, em janeiro de 2009, demorou apenas alguns segundos até as redes sociais serem invadidas por comentários, imagens e relatos do desastre a que rapidamente todos chamavam "Milagre do Hudson". O que podia ser uma tragédia, tornou-se rapidamente num momento memorável, que correu mundo pelos melhores motivos. E graças às mensagens de ânimo, esperança e entusiasmo que invadiram o Twitter e o Facebook numa questão de minutos, modificando a perspetiva com que normalmente olhamos para acontecimentos semelhantes.
Não há forma de combatê-las: as redes sociais estão aqui, todos as usamos e têm o potencial para destruir o bom nome de uma empresa. Mas também podem fazer maravilhas pela sua imagem. A chave é como os CEO lidam com o Twitter, o Facebook e afins. Quatro responsáveis por empresas da aviação contam as suas experiências e sensibilidades.
“As redes sociais criaram um problema, as notícias espalham-se em segundos e pedem a nossa reação imediata. Nem sequer temos tempo para preparar uma resposta ou mesmo perceber o que aconteceu. É terrível”, afirmou Sebastian Mikosz, presidente da polaca LOT, no painel sobre gestão de crise nas redes sociais, organizado pela IATA à margem da assembleia geral, ontem, na Cidade do Cabo, África do Sul. “Quando um avião – que nem era nosso – caiu com o presidente polaco a bordo, fui bombardeado com perguntas no Twitter, no Facebook, estava em todos os canais. A pressão de resposta é imediata e nem nos dá tempo para pensar”, garante.
“Já nem é uma questão do que fazemos na primeira hora, mas nos primeiros segundos”, reconhece também Dave Barger, presidente da americana Blue. “A informação é instantânea, surge em tempo real e temos de estar preparados para isso, mas ainda mais importante é a forma como reagimos a quente.” E o mais importante numa crise, defende, é pedir desculpa e dar a cara. “O CEO tem de aparecer, responsabilizar-se e informar. As primeiras palavras a sair da sua boca têm de ser 'Peço desculpa', mesmo que não tenha qualquer responsabilidade. E tem de mostrar solidariedade para com as vítimas e as suas famílias. A melhor forma de proteger a empresa não é recorrer a truques para resguardar a imagem da companhia, mas antes pôr-se ao lado das famílias. É crucial mostrar empatia, mostrar que entendemos o que estão a sofrer”, diz. 
Mas devem os CEO ser a cara da crise desde o primeiro momento? As opiniões dividem-se. Se o presidente da Jet Blue e Robert Jensen (CEO da Kenyon International) consideram que é preciso assumir imediatamente protagonismo e chamar a si a gestão da crise, espalhando informação e feedback – mesmo que seja apenas para comunicar que não têm ainda notícias mas estão a fazer todos os esforços para resolver o problema –, Rod Cartwright (sócio da Global Corporate Practice, Ketchum) e o CEO da LOT têm dúvidas. “Tem de haver algum grau de importância e o papel do departamento de media é muito relevante aqui, como filtro; se o presidente da companhia está o dia inteiro a twittar quando é que gere a empresa?”, questiona Micosz. “Há que aprender a distinguir o que é ruído. Muita gente nem está a ser afetada pelo problema mas imediatamente comenta tudo”, concorda Rod Cartwright, ainda que reconheça a importância de comunicar e receber informação através das redes sociais. “É preciso analisar a informação que recebemos, pesar quanto do hate mail merece resposta e ação”, defende.
Mas nem todos pensam assim. Para David e Robert, as redes sociais são uma realidade fundamental e incontornável – que não é apenas fonte de desgraças. E mesmo nessa vertente, defendem, esta nova forma de comunicação dá pistas importantes sobre o que corre mal ou simplesmente pode ser melhorado no negócio.
Basta recordar um vídeo que se tornou viral e se revelou um golpe brutal para a companhia aérea americana United (ver aqui). O caso era banal: quando o músico country canadiano Dave Carroll - bastante desconhecido do mundo - viajou naquela companhia, em 2008, partiram-lhe a guitarra. Ele seguiu todos os processos normais: pediu, reclamou, preencheu formulários, e ninguém fez caso ou sequer se deu ao trabalho de lhe responder até a canção que ele compôs a contar a indiferença com que tinha sido tratado ser carregada no YouTube e conseguir 150 mil views em menos de 24 horas – e a United, irremediavelmente nas bocas do mundo pelos piores motivos, tentar emendar a mão.

“É preciso que haja compreensão para com os clientes, mas nem sempre conseguimos que os funcionários entendam isso. Casos desses são importantes para aprendermos todos que temos um dever para com eles”, reconhece Robert Jensen. “O que estava em causa ali era o valor sentimental da guitarra – não que fosse cara. Se a United tivesse mostrado entender essa perda tinha evitado um caso. Se há um atraso, não podemos devolver o tempo aos clientes, e se perdemos ou partimos alguma coisa da sua bagagem, não há como repor o valor sentimental, a chatice que vai ter a tratar do assunto. O mínimo que se exige é que mostremos entender o que aquela perda significa, que sejamos solidários.”
E essa compreensão é comum mesmo a quem, como o CEO da LOT, se recusa a dar demasiada importância a estes meios de comunicação. Prova é o balcão que a companhia polaca abriu e que funciona 24 horas, todos os dias, para acompanhar os clientes em qualquer tipo de situação – de um simples atraso no voo até uma perda de bagagem ou algo pior. “Decidimos eliminar os intermediários – handling, balcões de atendimento, etc. – e assumirmos nós essa responsabilidade, porque queremos evitar má publicidade. Às vezes, o fumo num avião pode ser apenas a máquina do café, mas se cinco pessoas começam a twittar que há fumo a bordo, temos um problema em mãos”, exemplifica Sebastian Micosz.
De resto, as redes sociais também podem ser aliados verdadeiramente importantes para valorizar uma companhia – desde que se saiba tirar partido da informação positiva e negativa que nos chega através delas. E também desde que se comunique da forma correta e se construa uma relação com o consumidor. “Não é em 120 caracteres que vai revelar tudo sobre a sua pessoa ou dar informação vital sobre a empresa, mas esse tweet diário pode revelar-se fundamental para criar uma relação de proximidade com os clientes”, garante Robert Jensen. E se eles se sentiram da casa, serão muito mais condescendentes em relação a pequenas falhas. 
Fonte: Dinheiro Vivo

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Azul e TRIP completam um ano da fusão


Azul e TRIP completam um ano da fusãoAs companhias aéreas Azul e TRIP anunciaram há exatamente um ano uma importante decisão: um acordo para formar a terceira potência da aviação brasileira.

A companhia resultante detém hoje, uma frota de 118 aeronaves, serve 103 destinos brasileiros e opera 799 voos diários, representando 29.3% de todas as decolagens do país, emprega mais de 9.000 funcionários, possui 16,7% de participação no mercado doméstico.

Para simbolizar essa união, uma aeronave foi pintada especialmente com elementos da marca TRIP e da nova companhia. Batizado de “Espírito de União”, o jato Embraer 195, de matrícula PR-AXV, foi entregue durante cerimônia realizada na fabricante, em São José dos Campos/SP.

Fonte: Revista Flap Internacional

Anac investiga avião americano que realizou pouso em Guajará-Mirim, RO

Fiscais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estiveram no aeroporto de Guajará-Mirim (RO) nesta terça-feira (4) para avaliar a situação de uma aeronave americana, apreendida pela Polícia Federal, após pousar, sem autorização, no local que está interditado desde outubro do ano passado. O piloto da aeronave foi interrogado e liberado.

De acordo com a Polícia Federal, o avião monomotor cessna de fabricação americana, veio dos Estados Unidos e deveria pousar em Guayarámerim, na Bolívia, no dia 29 de maio. As causas do pouso não foram divulgadas pela PF.

Para decolar, o piloto precisa ter um plano de voo especial, por conta da interdição do aeroporto. Desde que foi interditado, apenas aeronaves militares têm autorização para pousar e decolar no aeroporto. A Receita Federal também investiga o caso. A identidade do piloto não foi divulgada.

As condições do aeroporto, tanto da pista como da área de embarque e desembarque, também foram avaliadas pela  Anac. Representantes da Receita Federal e da Anac não quiseram comentar o caso.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Aeromédico: “SAMU Aéreo” é lançado no Piauí

Foi lançado na manhã desta terça-feira (28) o “SAMU Aéreo”.  O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência Aéreo iniciará os trabalhos no próximo mês se tornando uma referência nacional nesse tipo de assistência em saúde, já que o Piauí é o primeiro estado do país a utilizar aviões como meio de transporte de pacientes, enquanto em outros estados, a exemplo de Pernambuco, o serviço é feito com helicópteros.

 Também foi completada a última etapa de capacitação dos profissionais que farão parte do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência Aéreo. Médicos, enfermeiros e pilotos, totalizando 32 profissionais, passaram por treinamento prático neste domingo (26), no aeroporto de Teresina. As aulas, que tiveram início na sexta-feira (24) , foram ministradas pelo Grupo de Resgate e Emergência (GRE), de Brasília-DF.

O novo serviço irá atender casos de alta complexidade que ocorrem nas cidades do Piauí, especialmente as mais distantes, proporcionando rapidez no atendimento. Um médico e um enfermeiro acompanham o paciente durante o voo para Teresina, que terá como retaguarda os hospitais Getúlio Vargas e da Polícia Militar.

 Fonte: OSocorrista