Um avião russo com 224 pessoas a bordo caiu na madrugada deste sábado
(31) na península do Sinai após decolar de uma cidade no litoral do Egito.
O primeiro-ministro egípcio, Ismail Sharif, confirmou o acidente por
meio de comunicado. Ainda não há informações sobre o que causou a queda.
O avião da companhia KogalimAvia perdeu contato com os radares 23
minutos após a decolagem, quando sobrevoava a cidade de Larnaka,
informou um porta-voz de Rosaviatsia, a agência de aviação civil da Rússia.
Segundo a agência de notícias France Presse, as primeiras vítimas da
queda já foram retiradas em meio aos destroços. Já a agência Reuters
informou que oficiais na cena do acidente dizem ter ouvido vozes de
passageiros presos em uma parte do avião.
O avião caiu em uma área montanhosa no centro de Sinai e más condições
atmosféricas dificultaram o acesso das equipes de resgate ao local, de
acordo com o oficial da segurança egípcia que havia acabado de chegar ao
local contou à Reuters. Cerca de 50 ambulâncias foram enviadas para o
local. Os corpos dos passageiros a bordo serão levados de avião para o
Cairo, segundo a fonte.
O avião tinha como destino o aeroporto Pulkovo da cidade russa de São
Petersburgo. O jato é um Airbus A-321. O voo 9268 transportava muitos
turistas do resort egípcio de Sharm el-Sheikh. São 217 passageiros e 7
tripulantes. Segundo a BBC, oficiais egípcios disseram que todos eram
russos.
Parentes dos passageiros estão se reunindo no balcão de informações da
companhia aérea russa Kogalymavia no aeroporto de Pulkovo, em São
Petersburgo, com a esperança de encontrar mais informações sobre o voo
que caiu.
O porta-voz da Rosaviatsia acrescentou que a aeronave não contatou o
controle de tráfego aéreo do Chipre como estava agendado 23 minutos
depois da decolagem e desapareceu do radar. O chefe do centro de tráfego
aéreo do Egito, Ayman al-Muqaddam, confirmou que autoridades russas
perderam contato com a aeronave logo após a decolagem.
As autoridades da aviação civil perderam contato com a aeronave quando o
ela estava a 30.000 pés de altitude (9.144 m), segundo um funcionário
da autoridade de controle do espaço aéreo do Egito.
Equipes de resgate russas no Egito
O presidente russo, Vladimir Putin, expressou suas "profundas condolências" às famílias das vítimas e ordenou o envio de equipes de emergência russas para o local da queda, segundo a France Presse.
O presidente russo, Vladimir Putin, expressou suas "profundas condolências" às famílias das vítimas e ordenou o envio de equipes de emergência russas para o local da queda, segundo a France Presse.
O chefe de Estado "deu a ordem ao ministro das Situações de Emergência
(...) Vladimir Putchov de enviar imediatamente, em acordo com as
autoridades egípcias, aviões do ministério para trabalhar no local do
acidente", indicou o Kremlin em um comunicado.
Segundo agência de notícias russa, o ministro da Defesa da Rússia
convocou uma reunião de ermergência para discutir a queda do avião. No
total, cinco aviões com especialistas em várias áreas estão a caminho do
Egito.
Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da
Rússia, informou na sua página no Facebook que a Embaixada russa no
Egito deve acompanhar a situação do avião da companhia aérea russa.
Em seu perfil no Twitter, a Airbus, fabricante do A-321, informou que
já tem conhecimento da situação e que está avaliando a situação. Segundo
a empresa, mais informações serão fornecidas assim que estiverem
disponíveis.
Último acidente aéreo no Egito
O último acidente aéreo no Egito foi em janeiro de 2004 e fez 148 mortos, incluindo 134 turistas franceses. Um Boeing 737 da empresa egípcia Flash Airlines caiu no Mar Vermelho, poucos minutos depois de decolar do aeroporto de Sharm el-Sheikh.
O último acidente aéreo no Egito foi em janeiro de 2004 e fez 148 mortos, incluindo 134 turistas franceses. Um Boeing 737 da empresa egípcia Flash Airlines caiu no Mar Vermelho, poucos minutos depois de decolar do aeroporto de Sharm el-Sheikh.
Desde o início em 2011 da revolta que derrubou Hosni Mubarak do poder, o
turismo está fraco e as autoridades tentam relançar de todas as
maneiras esse setor vital da economia egípcia.
Apesar da instabilidade política do país e os atentados jihadistas
contra as forças de segurança no norte do Sinai, os resorts do Mar
Vermelho, no sul da península, continuam sendo um dos principais
destinos turísticos do país e muito frequentados por turistas russos e
do leste europeu, que chegam diariamente a bordo de vários voos
fretados.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.