O piloto Chris Manno, que já
integrou a Força Aérea dos Estados Unidos, é comandante de avião
comercial desde 1991 e pilota atualmente um Boeing 737-800, escreveu a
respeito em artigo publicado pelo site Mashable.
Ele
lembra que piloto e copiloto dividem as responsabilidades no cockpit,
de forma que sempre haja um olhar extra sobre os procedimentos. Desta
forma, se um dos pilotos passar mal, o outro está habilitado para
realizar a aterrissagem.
Além
disso, em voos de longa duração há outros pilotos a bordo do avião.
Também em voos curtos, é comum a presença de pilotos a caminho de outro
voo no qual estarão em serviço ou que estão simplesmente viajando.
Manno
explica ainda que a tripulação dos aviões é submetida a testes de saúde
regularmente e os casos em que comandantes se tornam incapacitados para
exercer sua função durante o voo não são comuns. E, quando um piloto
passa mal, há um kit médico no avião que qualquer profissional da área
médica pode usar para socorro imediato, além de um desfibrilador que os
comissários são treinados para usar.
Também
é possível entrar em contato com um médico em solo pelo rádio. “Se um
dos pilotos ficar incapacitado, o outro vai primeiro cuidar da
navegação, para então coordenar a assistência com o médico por meio da
ligação”, diz o piloto, acrescentando que, a partir da altitude de
cruzeiro, um pouso seguro costuma ser realizado em cerca de 30 minutos.
A
partir do momento em que um problema médico é comunicado ao controle de
tráfego aéreo, o avião ganha prioridade e liberação antecipada para
pouso no aeroporto mais próximo e preparado para o procedimento.
Fonte: UOL - Blog Todos a Bordo
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