sábado, 30 de junho de 2018

Anac: passagens aéreas tiveram aumento em todo o país



O preço médio das passagens aéreas durante o primeiro trimestre deste ano foi 7,9% superior aos valores médios cobrados no mesmo período de 2017, já descontada a inflação do período. Segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 29, pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a tarifa média paga entre janeiro e março foi de R$ 361,03, o maior registrado desde 2015 para o período.

A média aritmética, contudo, não revela a variação dos preços por regiões,o que pode ajudar a explicar o sentimento dos usuários que afirmam estar pagando bem mais pelos bilhetes que o índice médio apurado pela agência reguladora, conforme explicou o gerente de Acompanhamento de Mercado da Anac, Cristian Reis.  Segundo ele, os preços dos bilhetes aéreos subiram em todas as regiões do país, especialmente na Região Norte, onde foram observadas “altas relevantes”.

“Cada região do país tem características diferentes de custos e de demandas. São mercados distintos. Quando falamos de um aumento de 7,9%, estamos falando da média, do mercado como um todo”, declarou Reis ao ser perguntado sobre o peso que têm, nos cálculos da Anac, rotas como São Paulo-Rio de Janeiro, onde a demanda é muito grande e a oferta de passagens promocionais é comum. Em 2017, por exemplo, a ponte aérea entre os aeroportos Santos Dumont (RJ) e Congonhas (SP) respondeu, sozinha, por cerca de 4 milhões dos 40 milhões de passagens vendidas durante o ano.

“A ponte aérea, por exemplo, é das rotas mais movimentadas do país. Naturalmente, tem uma influência muito forte sobre as médias ponderadas, que levam em conta a quantidade total de passagens vendidas”, disse Reis.

Os dados regionais não foram anunciados durante a divulgação da média nacional, esta manhã, em Brasília. E ainda não foram disponibilizados na página da Anac, na internet. Os representantes da agência reguladora, no entanto, garantiram que a variação registrada em cada uma das 27 unidades da federação será publicada em breve. As informações sobre a evolução das tarifas aéreas domésticas são reunidas na página da Anac.

Aumento da demanda e dólar

A alta do preço nos últimos três meses foi provocada pelo aumento de 3,4% na demanda por passagens aéreas em comparação ao mesmo período do ano passado, além da valorização do dólar e da alta no preço do querosene de aviação, que ficou 18,5% mais caro desde janeiro último, passando a responder por 31,4% dos custos operacionais das companhias.

Os técnicos da Anac também afirmaram que ainda não é possível saber como a autorização para que as empresas aéreas passassem a cobrar pela bagagem despachada em voos nacionais vai, de fato, impactar o preço final das passagens. De acordo com Reis e com o superintendente de Acompanhamento de Serviços Aéreos da Anac, Ricardo Catanant, a avaliação do real efeito das mudanças nas regras na franquia de bagagem pode levar até cinco anos.

A autorização para que as empresas passassem a cobrar pelos itens despachados em voos domésticos foi aprovada pela Anac em dezembro de 2016 e passou a vigorar em junho de 2017, após questionamentos na Justiça. A suspeita de que os preços não caíram motivou o Tribunal de Contas da União (TCU) a instalar uma auditoria para verificar os reais efeitos da medida.

Fonte: Portal Infonet

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Autoridade Norte Americana anuncia novos requisitos de segurança em voos


A Autoridade Norte Americana de segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita (aviation security) – TSA (Transportation Security Administration) -, passará a exigir novos procedimentos de segurança para voos internacionais com destino aos Estados Unidos, a serem aplicados pelas empresas aéreas nos aeroportos de origem, inclusive aeroportos brasileiros. As novas medidas passam a ser praticadas a partir de 30 de junho e são válidas apenas para o transporte de bagagem de mão.

A partir desta data, nas operações aéreas regulares para os EUA, as empresas aéreas deverão:

Informar os passageiros sobre a proibição de embarque de substâncias em pó acima de 350 mL em bagagem de mão. Exceções feitas a leite em pó, medicamentos e produtos adquiridos em duty-free. Exemplos de produtos em pó: farinha, açúcar, café em pó, temperos, leite em pó e cosméticos. Ressalta-se que incluem materiais em pó em forma granulares ou compactados.

Passageiros poderão ter seus pertences de mão submetidos à inspeção de segurança pelo operador aéreo, conforme critérios de escolha do passageiro definido pelo TSA. (Essa medida já é prevista pelo TSA, desde 2017, para realização de inspeção de segurança. Trata-se, portanto, de um reforço).

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) está avaliando as novas medidas e os impactos em voos que possam  ocorrer no Brasil, assim como participa de discussões técnicas internacionais, com participação de outros Estados, com o objetivo de atualizar a necessidade de alteração de alguma medida de segurança nos aeroportos do País.

A ANAC orienta que o passageiro consulte as empresas aéreas para mais informações.

Fonte: Assessoria de Comunicação da ANAC

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Gol voará direto de João Pessoa a Salvador


A Gol anunciou hoje o lançamento de uma nova rota na região Nordeste. A partir de 29 de junho, a companhia aérea ligará João Pessoa a salvador em voos inicialmente diários, mas que podem sofrer alteração de acordo com sua sazonalidade.

O voo será realizado com o Boeing 737-800, com capacidade para 186 passageiros. A bordo, os clientes serão servidos com snacks orgânicos e bebidas não alcoólicas gratuitas.

“Na Paraíba, a Gol se diferencia por possuir opções exclusivas para os clientes, como oferecer operações diárias, sem escalas, de Campina Grande para São Paulo e Rio de Janeiro, e também de João Pessoa ao aeroporto de Congonhas, e voos semanais para Buenos Aires, na Argentina. A Bahia, por sua vez, é um destino com grande demanda de passageiros, sendo Salvador uma das cidades mais procuradas no nordeste do País”, destacou o gerente de Planejamento Estratégico de Malha da aérea, Rafael Araujo.

Para receber os primeiros passageiros do voo inaugural, com saída de Salvador, a aérea promete lançar ações conjuntas no check-in com a administradora do terminal baiano.

A plataforma Gol Online dá acesso à internet e permite aos viajantes assistir a filmes, séries e ver TV ao vivo gratuitamente, com seis canais e conteúdo de notícias e entretenimento. A conexão pode ser feita em smartphones, tablets ou notebooks.

Os bilhetes já estão à venda no sistema do canal on-line, nas lojas e nas agências de viagens. Confira abaixo a programação dos voos:

Voo Origem Destino Frequência
G3 2035 João Pessoa 16h55 Salvador 18h15 Todos os dias
G3 2042 Salvador 15h05 João Pessoa 16h25 Todos os dias

Fonte: Panrotas

domingo, 24 de junho de 2018

Seminário apresenta tecnologia e normas na gestão de drones e terá transmissão ao vivo


Na próxima segunda-feira, 25/6, das 8h15 às 22h, ocorre o Seminário Direito e Gestão na Aviação com o emprego de RPA/DRONES e II Simpósio Nacional de emprego de RPA/Drones, que marcará o lançamento do curso de pós-graduação em Gestão e Operação de Drones, ofertado no ensino a distância da Unisul. O Seminário terá transmissão ao vivo.

A tecnologia dos drones é extremamente versátil e oferece uma atuação profissional bastante ampla, seja para às empresas quanto aos empreendedores. Nesse contexto, se torna necessário não só o debate, mas também, a orientação diante das diretrizes e normas.

A utilização dos drones em diversos ramos profissionais pode ser considerado algo novo, no entanto a sua eficácia mostra que o uso desta tecnologia só tende a aumentar, gerando mais oportunidades no mercado de trabalho.

O Seminário integra o 2º Simpósio Nacional de emprego de RPA/Drones, evento realizado em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina /SSP-SC.

As inscrições presenciais foram encerradas, mas ainda há vagas para a participação online, através do youtube/unisulvirtual. Faça sua inscrição QUI.

Local: Unisul – unidade Pedra Branca 
Avenida da Pedra Branca , 25, auditório bloco C , Pedra Branca
Palhoça, SC

Fonte: Piloto Policial

quarta-feira, 20 de junho de 2018

GRAER da PM da Bahia amplia a sua capacidade operacional com o uso de drone no policiamento


No dia (10), o Grupamento Aéreo (GRAER) da Polícia Militar (PMBA) concluiu mais uma missão com o uso de drone em apoio às atividades de policiamento e demais órgãos públicos que prestam serviços para a comunidade.

As ações do final de semana começaram na sexta-feira (08), com o emprego da aeronave não tripulada no Arraiá do Galinho 2018, um evento junino bastante concorrido que tradicionalmente marca o início dos festejos na cidade.

No Arraiá, o drone se firmou como uma poderosa ferramenta para orientar a distribuição do efetivo, interna e externamente, no extenso local de realização do evento, o Parque de Exposições Agropecuárias.

Denominado operacionalmente como “GUARDIÃO REMOTO 01”, o drone operado pelo GRAER já voou mais de 70 (setenta) horas e cumpriu dezenas de missões, desde o dia 29 de janeiro deste ano de 2018, quando passou a integrar a frota de aeronaves do Grupamento Aéreo.

A aeronave remotamente pilotada (RPA) simboliza muito bem os novos tempos em que as polícias buscam se manter modernizadas se unindo a essa ferramenta de última geração para aumentar a efetividade dos serviços públicos prestados à comunidade.


A PMBA, por meio do seu Sistema de Operações Aéreas (SIOPAER), reúne toda a operação aérea institucional de forma tecnicamente estruturada e, hoje, dispõe de 11 (onze) drones na sua frota que têm sido empregados pelas Unidades Operacionais em todo o Estado e nas mais diversas missões.

Com isso, os resultados operacionais tendem a aumentar ainda mais, pois faz parte do planejamento deste ano a aquisição institucional de drones para expandir o número de Unidades da PMBA que passarão a operar aeronaves remotamente pilotadas, por meio do SIOPAER.

terça-feira, 12 de junho de 2018

Campanha #DroneConsciente: voe seguro e respeite as regras


O objetivo da regulamentação para uso do espaço aéreo por aeronaves remotamente pilotadas (RPAS) no Brasil, escrita pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), tem como principal objetivo de  não deixar dúvidas para os operadores de drones.

O Tenente-Coronel Jorge Humberto Vargas Rainho apresentou a regulamentação do DECEA, no dia 15 de maio, no Seminário sobre Regulamentação e Novos Mercados de Drones e recomendou que todos lessem na íntegra toda a documentação sobre a legislação publicada no portal Drone/RPAS. "Quando uma pessoa adquire uma RPA precisa ter conhecimento da legislação, senão acaba tomando atitudes que, por falta de conhecimento, pode ocorrer num crime, praticando uma contravenção penal" - alertou o oficial. 

O DECEA atua como órgão regulador do acesso ao espaço aéreo por RPAS e tem divulgado essas normas no portal e também em eventos como o DroneShow e, como foi na semana passada, no Fórum Asas.

A aquisição de drones cresceu muito no Brasil, gerando novas empresas e mais empregos. Para isso, o DECEA conta com participações externas, de pessoas que representam entidades que efetivamente nos ajudam na disseminação de boas práticas e regras.

No painel Campanha #DroneConsciente, que aconteceu no DroneShow 2018, foram apresentados os desafios na criação no Brasil da cultura do voo seguro dentro das normas.

Coordenado pelo Tenente-Coronel Vargas, o painel contou com esses colaboradores, que divulgaram seus projetos e sua participação na campanha.

Um desses parceiros é o Major Hérlon Conceição Santos Lima, da Polícia Militar da Bahia (PMBA), investigador de acidentes aeronáuticos formado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) e mestre em segurança de voo pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Atua como gerente do Programa RPAS da PMBA e, desde 2015, desenvolve um programa com atividades de conscientização do uso de RPAS. "Vimos a necessidade de harmonizar o mais urgente possível o seguimento das regras para ter uma convivência pacífica, segura e produtiva dos voos de RPAS. Quanto mais houver disseminação das regras, maior será a aceleração à integração da nossa meta de segurança". 

Marino Azevedo é outro importante colaborador. Ele comanda o projeto Educa Drone, que divulga uma campanha voltada para a percepção de novos e velhos operadores de RPAS, na educação e no respeito em usar o espaço aéreo brasileiro. O Educa Drone tira dúvidas sobre normas e regulamentações no segmento dos RPAS. "A gente precisa fortalecer essa união, apoiar uns aos outros e trocar informações para continuar divulgando a campanha #DroneConsciente", disse Marino.

O representante do grupo Sergipe Drones, Francisco Faria Feitoza Junior afirmou que, como todo "droneiro", sente que precisa abraçar a legislação. "Sentimos dificuldades, pois encontramos muita resistência. Começamos um trabalho no grupo e alcançamos 82% de índice de legalizados. Não existe, dentro do grupo, um trabalho de caça às bruxas, mas temos que trazer os resistentes para o nosso lado. É para isso que o #DroneConsciente está trabalhando, para trazer essa turma à legalidade. Tenho fé que a gente vai conseguir trazer todos para a campanha. Drone é bom dentro das regras", alertou Francisco. 

Helena Bocaiuva,  representando a Associação Brasileira de Multirrotores (ABM), disse que vem apoiando a campanha #DroneConsciente em sua rede social "A Mulher do Drone", tanto é que veiculou o passo a passo do SARPAS em seu canal no youtube.  "Vi o resultado de uma pesquisa aplicada com o público do DroneShow este ano, em que o SARPAS teve 78% de aprovação junto aos usuários. Observei que aumentou muito o número de inscritos no sistema e quero pedir o apoio de todos para disseminar a campanha #DroneConsciente" - sugeriu Helena.

Outro parceiro atuante na campanha é Alessandro Manaro, sócio-fundador e diretor da Drone Nordeste. Publicitário com especialização em Inteligência Competitiva, ele atualmente ministra cursos e palestras na área de segurança e monitoramento com drones.  Alessandro pontuou:"Espaço aéreo é coisa muito séria.  E é isso que eu digo nas minhas palestras. As pessoas reclamam de ter que esperar 18 dias para ter seu voo autorizado pelo DECEA, mas elas nem sabem o que vão pedir, nem pedem da forma correta", alertando sobre a importância de ler as instruções antes de preencher a solicitação. "Eu não vejo dificuldade em seguir as leis, trabalhar de forma legal é seguro e ideal para quem faz uso de drone" - sugeriu Alessandro.

Então, voe seguro, respeite as regras e dissemine as boas práticas! Agindo assim, você já está participando ativamente da campanha #DroneConsciente. 



Por: Daisy Meireles
Fotos de Fábio Maciel

segunda-feira, 11 de junho de 2018

INFRAERO INOVA AO TRAZER O AUTODESPACHO DE BAGAGENS PARA OS AEROPORTOS BRASILEIROS


A Infraero será a primeira operadora de aeroportos do Brasil a implementar a solução de autodespacho de bagagem (Self Bag Drop) em sete terminais sob sua administração. O objetivo é aprimorar o atendimento aos passageiros e otimizar a infraestrutura dos aeroportos. O primeiro a receber a nova facilidade será o do Recife (PE), que contará com pontos de autodespacho estrategicamente espalhados pelo aeroporto no começo do segundo semestre. Os outros seis aeroportos – Congonhas (SP), Santos Dumont (RJ), Curitiba (PR), Belém (PA), Goiânia (GO) e Maceió (AL) - receberão os sistemas até o final deste ano e no começo do primeiro trimestre de 2019.

O autodespacho de bagagem é uma solução já adotada em diversos aeroportos do mundo. Nos terminais da Infraero, ela permitirá a realização do check-in nos terminais de autoatendimento e despacho de malas de maneira rápida e fácil, além de melhorar a capacidade de atendimento do aeroporto e das empresas aéreas. Com menos tempo de espera, otimização de espaço e estrutura e a possibilidade de redução de custos das companhias, a ferramenta será integrada com as facilidades do terminal e vai aproveitar as instalações já existentes. As condições de autodespacho observarão as políticas de cada companhia aérea.

“O passageiro terá a opção de ser atendido rápido e facilmente numa estrutura intuitiva e de fácil uso, permitindo o check-in e despacho da bagagem pelo próprio usuário, que poderá ser auxiliado por empregados das companhias aéreas em caso de dúvidas. Com isso, todo o sistema aeroportuário ganha e a Infraero se consolida como a maior operadora aeroportuária do Brasil”, afirma o presidente da empresa, Antônio Claret de Oliveira.

Já o check-in compartilhado será uma ferramenta que reunirá as plataformas das empresas aéreas num mesmo totem de autoatendimento, permitindo que o passageiro faça seu registro de embarque sem precisar enfrentar filas das companhias, o que otimizará os espaços e dará mais opção a quem embarca nos aeroportos da Infraero atendidos pela solução. 

“O check-in compartilhado já é uma realidade outros aeroportos brasileiros e é bastante utilizado pelas empresas aéreas. Com ele, a Infraero passa a oferecer a mesma experiência aos viajantes, além de ser uma das práticas que desenvolvemos a partir da troca de experiência com concessionárias das quais a estatal é sócia”, avalia o diretor de Negócios Comerciais da Infraero, Marx Martins Rodrigues.

Além disso, a melhoria resultará no aperfeiçoamento da capacidade e de fluxos operacionais e comerciais, principalmente em hora pico; na melhoria da qualidade dos serviços com o uso de indicadores de desempenho dos níveis de serviços das companhias aéreas; e no aumento da confiabilidade de cobrança das empresas aéreas, inclusive para passageiros nacionais, internacionais e em conexão. “É uma ferramenta de gestão que permitirá otimizar a capacidade operacional e a infraestrutura disponível de seus aeroportos, resultando na melhoria da satisfação de todos os nossos clientes”, avalia o superintendente de gestão operacional, Marçal Goulart.

Monitoramento
Além da melhora no atendimento ao passageiro, o autodespacho de bagagem e o check-in compartilhado darão informações mais detalhadas e precisas à Infraero sobre o embarque dos passageiros. O sistema poderá gerar relatórios sobre o número de viajantes por voo, horário do último embarque, ocupação dos portões de embarque e quantidade de pessoas embarcadas. Esses dados integrarão as informações entre as áreas operacional, financeira e comercial. “Com essa junção, será possível definir estratégias sobre o fluxo, tempo de processamento e permanência dos passageiros nos aeroportos, gerando ganhos operacionais e de receitas”, exemplifica o superintendente de Negócios em Serviços Aeroportuários, Claiton Resende.

Prazos
As soluções do autodespacho de bagagem e do check-in compartilhado fazem parte de um contrato de concessão comercial de 15 anos, firmando entre a Infraero e a Sita, empresa que oferece soluções para aeroportos e companhias aéreas em todo o mundo. O modelo do autodespacho de bagagem a ser utilizado pela Infraero pode ser conferido neste link.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Infraero

sexta-feira, 8 de junho de 2018

O perigo é real: balões levam riscos à aviação


Sexta-feira, 17 de junho de 2011, próximo ao meio-dia. Após decolar do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro (RJ), um Airbus A319, de aviação comercial, tem seu percurso normal interrompido. De acordo com o relato do piloto, a aeronave se chocou contra um banner preso a um balão. Vários instrumentos de voo foram degradados e desconectados, pois o plástico do banner se fundiu e avariou os tubos de pitot. A rota do voo precisou ser desviada para o Aeroporto de Confins (MG), onde tripulação e passageiros desembarcaram após o susto. Esta não foi a única ocasião em que rotas de aviões e balões de ar quente se cruzaram - os avistamentos são frequentes e trazem perigo aos profissionais e usuários da aviação. 

Até hoje, já foram 25 colisões, a maioria delas envolvendo aviões comerciais. Fora os encontros diretos, já foram reportados ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) mais de 2,5 mil casos de avistamento de balões próximos a aeródromos e rotas de aeronaves no Brasil. “Só temos registrado esse incidente de 2011 considerado grave, o que não espelha a realidade que os pilotos encontram nos céus, principalmente dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, que têm o maior número de reportes”, conta o Coronel Aviador Antonio Heleno da Silva Filho, do CENIPA. “Se contabilizarmos a quantidade de avistamentos, manobras que são feitas para desviar de colisões, haver apenas um caso grave não ilustra o cenário real”, acrescenta.

Tal presença de balões, por vezes, obriga a realização de manobras que podem ser feitas em etapas delicadas do voo, como no pouso e na decolagem. A arremetida é um processo seguro, mas se uma manobra evasiva tiver de ser feita em uma altura muito baixa, pode se tornar perigosa. Além dos demais prejuízos que isso acarreta: atraso de voo, gasto de combustível desnecessário, complicações no tráfego aéreo, entre outros. “Na melhor das hipóteses, o voo vai atrasar, o tráfego vai ter de ser reorganizado e vai ter prejuízo para os passageiros e profissionais envolvidos”, diz o Coronel Heleno.

Campanha nas mídias

A prática ilegal está ligada às festividades juninas na cultura de diversas regiões do Brasil. Contudo, o perigo não se restringe mais ao período próximo das datas comemorativas. Numericamente, os estados que mais apresentam casos de balões próximos a rotas aeroviárias são São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. Para reduzir os riscos na aviação militar e civil, a FAB realiza campanhas de conscientização no período de maior número de avistamentos. Em 2017, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER) desenvolveu produtos nas diversas plataformas midiáticas. O vídeo da campanha, inspirado na literatura de cordel nordestina, foi veiculado em várias emissoras no horário nobre televisivo, inclusive pautando matérias no Jornal Nacional, da TV Globo. Em 2018, a unidade alertará novamente a população sobre o risco. 

Diversão responsável 

Existem regras para a soltura com segurança do balão livre não tripulado - nome formal do balão junino. O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) segue as normas da Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO). Basicamente, são três regras principais a serem seguidas: a soltura deve ser informada e coordenada com o DECEA; o artefato precisa de um mecanismo de interrupção de voo, caso saia do espaço aéreo reservado; e é necessário carregar consigo um mecanismo de rastreamento. Além disso, qualquer presença de fogo no balão é totalmente proibida, de acordo com a lei ambiental. Já existem eventos criados para a preservação da tradição de maneira responsável, como os da associação Somos Arte Papel e Cola (SAPEC), realizados no Paraná.


Fonte: www.fab.mil.br

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Gol: plano de contingência evitou mais cancelamentos


Depois da crise instalada pela greve dos caminhoneiros, o abastecimento de combustível para os aviões já está normalizado em grande parte dos aeroportos do Brasil. As aéreas, porém, começam a contabilizar o prejuízo. A Gol, por sua vez, revelou ter cancelado apenas 12 voos durante os dez dias de manifestação e exaltou o plano de contingência.

De acordo com a aérea, o plano de contingência operacional foi fundamental para minimizar o impacto nos negócios da empresa. Gerenciamento de combustível e rotas, reposicionamento de tripulações substitutas, abastecimento e pousos técnicos evitaram um número maior de cancelamentos.

"Nossa prioridade foi garantir que os clientes com passagens emitidas chegasse a seus destinos com segurança e com o menor transtorno possível", disse o vice-presidente de operações da Gol, Sergio Quito. Segundo ele, os passageiros afetados foram contatados pela empresa, que remarcou, sem cobrança de taxas, as passagens.

Operações envolvendo Brasília, Teresina, Recife, Fortaleza, Recife, Natal e Fernando de Noronha (PE) foram canceladas entre 21 e 31 de maio. Guarulhos (SP), Rio Branco, Cuiabá e Cruzeiro do Sul (AC) também tiveram voos cancelados.

Fonte: Panrotas

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Drones – Difundindo ideias e boas práticas


Quando foi iniciado o programa RPAS da Polícia Militar da Bahia, não sabíamos, exatamente, qual o tamanho do ciclo de desenvolvimento, nem o alcance da proposta para abordagem do tema drones no setor de aviação de Estado. Inicialmente, queríamos resolver uma ameaça, mas também tínhamos ciência de que estávamos diante de uma oportunidade para alavancar a prestação de serviços públicos para a população.

Assim, como toda ideia que envolva saltos de inovação e à semelhança das startups que começam em pequenos ambientes, a sala da Coordenação de Segurança Operacional Aeronáutica do Grupamento Aéreo (GRAER) foi o espaço físico e conceitual escolhido para operacionalizar as ações idealizadas pelo Ten Cel PM Renato, Cmt do GRAER, e por mim, o Safety da Unidade Aérea.

A partir do dia 15 de janeiro de 2015, o Programa RPAS foi sendo construído com base na campanha Know Before you Fly, da FAA. Desde então, ficou muito claro para os idealizadores que as vantagens relacionadas à oportunidade que surgia superavam, exponencialmente, as desvantagens da ameaça existente, porém seriam várias escolhas de Sofia durante esse processo.


Para quem leu o livro A Estratégia do Oceano Azul, publicado pela Harvard Business Review Press, vai entender exatamente o conceito por trás da curva de valor que foi estabelecida em apoio à decisão.

Dessa forma, como mais um canal de divulgação das ideias e das práticas adotadas pelo Programa RPAS, durante os dias 14 e 17 de maio de 2018, integrantes da PMBA, da PCBA e da comunidade de operadores baianos de drones, tanto sob o ponto de vista profissional quanto recreativo, se dirigiram ao Estado de São Paulo para participar do 5º Fórum de Empresários de Drones e da Feira Drone Show Latin America.

Dentre os pressupostos defendidos, a ideia central e estruturante residiu em tornar as unidades aéreas de Estado em centros difusores da cultura aeronáutica e do seguimento das normas estabelecidas pelas autoridades do setor, bem como aproximar as comunidades, de uso recreativo e profissional de drones, desses centros, a fim de elevar o nível de segurança das operações e da população em geral.

A participação dos integrantes do Estado da Bahia foi considerada produtiva, pois foram realizadas palestras, foi permitida a ampliação da integração com a comunidade, principalmente de influenciadores do setor e por meio da participação em um painel sobre a campanha Drone Consciente, do DECEA.

Na oportunidade, o Grupamento Aéreo da PMBA recebeu um prêmio de boas práticas no setor Geo e de Drones, em virtude das ações difundidas, a partir do Estado da Bahia, e que refletiram positivamente para a organização do setor em todo o país.

Esse é o segundo prêmio que o GRAER recebe, na categoria boas práticas, pela vanguarda com o desenvolvimento do programa RPAS. O primeiro ocorreu em 2017, no âmbito da Secretaria de Administração do Governo do Estado (SAEB), que o classificou como de interesse para o programa de valorização do servidor público. Nessa vereda, o GRAER segue rumo aos serviços públicos prestados pela aviação de Estado.

Fonte: Piloto Policial

sexta-feira, 1 de junho de 2018

NOTA SOBRE A SITUAÇÃO DO ABASTECIMENTO DE AERONAVES NOS AEROPORTOS DA INFRAERO


A Infraero está acompanhando o abastecimento nos seus 54 aeroportos e tem atuado junto aos órgãos públicos relacionados ao setor aéreo para garantir a chegada dos caminhões com combustível de aviação aos terminais administrados pela empresa, inclusive no período do feriado de Corpus Christi, de 30/5 a 4/6. Por essa razão, e pelas possíveis mudanças nas programações das empresas aéreas, não há uma estimativa de movimentação para este feriado nos 45 aeroportos da empresa com voos comerciais regulares.

Abaixo segue a atualização de 7h desta sexta-feira (1º/6) sobre os aeroportos administrados pela Infraero e que estão com falta de combustível no momento:

Palmas/TO
Imperatriz/MA
Cuiabá/MT
Ilhéus/BA
Protásio de Oliveira (não é o Aeroporto Internacional de Belém/PA)

Os aeroportos estão abertos e têm condições de receber pousos e decolagens. Nos terminais em que o abastecimento está indisponível no momento, as aeronaves que chegarem só poderão decolar se tiverem combustível suficiente para a próxima etapa do voo.

Aos passageiros, a Infraero recomenda que procurem suas companhias para consultar a situação de seus voos. Aos operadores de aeronaves, a empresa orienta que planejem seus voos de acordo com a disponibilidade de combustível na rota pretendida.

Clique aqui para verificar a quantidade de atrasos e cancelamentos na seção Situação dos Voos. É importante destacar que o motivo dos atrasos e cancelamentos deve ser verificado junto às empresas aéreas.

A Infraero compreende o direito de manifestação, mas entende que os protestos devem ocorrer sem afetar o direito de ir e vir das pessoas, bem como a segurança das operações aeroportuárias.


Fonte: Assessoria de Imprensa – Infraero