As companhias aéreas que usam o Aeroporto Internacional Tancredo Neves,
em Confins, negociam com a Empresa Brasileira de Infraestrutura
Aeroportuária (Infraero) que as intervenções na pista sejam feitas nas
janelas (ou buracos, como são chamados os intervalos entre pousos e
decolagens) entre voos internacionais. Em uma reunião em Brasília, na
terça-feira, as empresas apresentaram uma contraproposta em relação ao
plano inicial, já descartado, que estabelecia a redução do tamanho da
pista em tempo integral por aproximadamente quatro meses. A ação,
necessária para que seja feita a obra de ampliação da pista poderia
acarretar na suspensão dos voos diretos para Miami (EUA), Lisboa
(Portugal), Cidade do Panamá (Panamá) e Buenos Aires (Argentina).
O encontro, no entanto, ainda não selou um acordo entre as partes. A
proposta em discussão é que as obras sejam feitas entre as 23h e as 6h
ou as 6h30, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).
É o horário em que o fluxo do terminal é menor e as condições de voos para as aeronaves mais pesadas são mais adequadas, devido às condições
climáticas. Em pauta também está a possibilidade de ser feita alteração
na ordem das intervenções. Com isso, a redução da pista não seria feita
no período de maior fluxo do ano – Natal e ano-novo. Nova reunião deve
ser feita até a semana que vem para que o martelo seja batido.
Iniciadas em fevereiro, as obras da pista serão concluídas em agosto do
ano que vem. Serão acrescidos 600 metros aos 3 mil existentes. O pátio
de aeronaves também será ampliado, dos atuais 113 mil metros quadrados
para 369 mil metros quadrados (com previsão de terminar em abril do ano
que vem). Mas, para isso, a Infraero diz ser necessário interditar uma
parte da pista. Até julho, 11,57% das intervenções tinham sido
realizadas.
Enquanto isso, as obras de melhoria no terminal de passageiros mantêm
ritmo lento. O início da reforma completa dois anos este mês e até agora
somente 27,73% do orçamento foi executado, o que dificulta a conclusão
dentro do prazo (abril do ano que vem). A Infraero já instalou três
novas pontes de embarque e dois elevadores e entregou as obras de acesso
viário e de estacionamento. Em contrapartida, as obras nas vias de
acesso ao aeroporto se encontram em ritmo acelerado.
Novo sistema vai reduzir o tempo de voo
A partir de 2015, os aeroportos Carlos Drummond de Andrade (Pampulha) e Internacional Tancredo Neves (Confins) irão adotar novo modelo de navegação. O sistema, que será adotado a partir de dezembro nas unidades de Rio de Janeiro e São Paulo e funciona em Brasília e Recife desde 2010, permite aos pilotos usar satélites na etapa de aproximação dos terminais, em vez de equipamentos via rádio. A metodologia, entre outros, reduz o tempo de voo, o que garante menor consumo de combustível e redução da emissão de gases poluentes.
As alterações nos aeroportos cariocas e paulistas já serão suficientes para encurtar os trajetos até os aeroportos da Grande BH. Assim, os voos que saem dos terminais do Galeão e Santos Dumont (no Rio) e Congonhas, Viracopos e Guarulhos (em São Paulo) gastarão menos tempo até os maiores aeroportos do Sudeste. A redução de tempo será possível com a adoção de rotas mais diretas. No caso do trajeto de Congonhas até Brasília, por exemplo, serão 11 minutos e 30 segundos a menos em relação ao tempo atual. A ponte aérea Rio-São Paulo será feita em 36 minutos, contra os 44 minutos gastos atualmente. O Departamento de Controle de Espaço Aéreo (Decea), órgão ligado à Aeronáutica, ainda não fez as simulações para Confins e Pampulha. Números da Gol apontam redução de custo de R$ 178 milhões em cinco anos.
Segundo o coronel aviador Gustavo Adolfo Camargo de Oliveira, do Subdepartamento de Operações do Decea, pelo planejamento, a implantação em Belo Horizonte e Vitória (ES) pode ficar para 2015 por causa da Copa do Mundo. Os controladores de voo estão em treinamento e o esforço é para que os terminais mais movimentados possam estar aptos a sustentar as mudanças com o aumento de demanda no período de jogos.
A partir de 2015, os aeroportos Carlos Drummond de Andrade (Pampulha) e Internacional Tancredo Neves (Confins) irão adotar novo modelo de navegação. O sistema, que será adotado a partir de dezembro nas unidades de Rio de Janeiro e São Paulo e funciona em Brasília e Recife desde 2010, permite aos pilotos usar satélites na etapa de aproximação dos terminais, em vez de equipamentos via rádio. A metodologia, entre outros, reduz o tempo de voo, o que garante menor consumo de combustível e redução da emissão de gases poluentes.
As alterações nos aeroportos cariocas e paulistas já serão suficientes para encurtar os trajetos até os aeroportos da Grande BH. Assim, os voos que saem dos terminais do Galeão e Santos Dumont (no Rio) e Congonhas, Viracopos e Guarulhos (em São Paulo) gastarão menos tempo até os maiores aeroportos do Sudeste. A redução de tempo será possível com a adoção de rotas mais diretas. No caso do trajeto de Congonhas até Brasília, por exemplo, serão 11 minutos e 30 segundos a menos em relação ao tempo atual. A ponte aérea Rio-São Paulo será feita em 36 minutos, contra os 44 minutos gastos atualmente. O Departamento de Controle de Espaço Aéreo (Decea), órgão ligado à Aeronáutica, ainda não fez as simulações para Confins e Pampulha. Números da Gol apontam redução de custo de R$ 178 milhões em cinco anos.
Segundo o coronel aviador Gustavo Adolfo Camargo de Oliveira, do Subdepartamento de Operações do Decea, pelo planejamento, a implantação em Belo Horizonte e Vitória (ES) pode ficar para 2015 por causa da Copa do Mundo. Os controladores de voo estão em treinamento e o esforço é para que os terminais mais movimentados possam estar aptos a sustentar as mudanças com o aumento de demanda no período de jogos.
Fonte: em.com.br
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