O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), a Associação Brasileira de
Pilotos de Aviação Civil (Abrapac), a Associação dos Aeronautas da Gol
(Asagol) e a Associação dos Tripulantes da TAM (ATT) repudiam, em
informe publicitário publicado em jornais, a recomendação de abertura de
100% do capital das empresas aéreas brasileiras a estrangeiros, sem que
haja um estudo de impacto e análise de risco.
"Essa mudança poderia acarretar, em médio prazo, a extinção das empresas aéreas nacionais, uma diminuição considerável dos postos de empregos para brasileiros e a submissão do país aos interesses de companhias estrangeiras", alertaram as companhias, no informe.
"Essa mudança poderia acarretar, em médio prazo, a extinção das empresas aéreas nacionais, uma diminuição considerável dos postos de empregos para brasileiros e a submissão do país aos interesses de companhias estrangeiras", alertaram as companhias, no informe.
Em nota, as entidades declaram que mais do que defender as empresas
aéreas, a questão está em preservar um mercado estratégico para o
Brasil, que pode alavancar a economia interna. "Esse mercado ficaria à
mercê da concorrência predatória criada pela força do capital
estrangeiro - cedo ou tarde, as empresas brasileiras quebrariam ou
seriam adquiridas pelas estrangeiras, fomentando a monopolização do
setor."
As entidades usam dados de mercados mundiais para embasar seu posicionamento. Segundo o informe publicitário, o limite para o investimento internacional é de 25% nos Estados Unidos e México e de 49% na Europa.
Outro exemplo dado pelas entidades é da Aerolíneas Argentina, que teve 85% do seu capital adquirido pela Ibéria e "quase faliu e sofreu diminuição de rotas e sucateamento das aeronaves - acabou sendo reestatizada ao custo de milhões de dólares aos cofres públicos."
As entidades usam dados de mercados mundiais para embasar seu posicionamento. Segundo o informe publicitário, o limite para o investimento internacional é de 25% nos Estados Unidos e México e de 49% na Europa.
Outro exemplo dado pelas entidades é da Aerolíneas Argentina, que teve 85% do seu capital adquirido pela Ibéria e "quase faliu e sofreu diminuição de rotas e sucateamento das aeronaves - acabou sendo reestatizada ao custo de milhões de dólares aos cofres públicos."
A Comissão da Reforma do Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA)
recomendou na segunda-feira, passada, dia a abertura de 100% do capital
das empresas aéreas do país ao capital estrangeiro - hoje, a
participação está limitada em 20%.
Fonte: www.em.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.