quinta-feira, 29 de maio de 2014

Passagens aéreas custam até cinco vezes mais em dia de jogo


As passagens aéreas para assistir aos jogos da Copa custam até cinco vezes mais do que em outros dias próximos. É o que acontece, por exemplo, com os bilhetes de quem parte do aeroporto de Guarulhos (SP) para ver o jogo entre Brasil e Camarões, em Brasília, em 23 de junho.

Voltar a São Paulo no dia seguinte ao jogo sai cinco vezes mais na Gol e na Avianca, o triplo na Azul e uma vez e meia na TAM o valor que essas mesmas companhias cobram dois dias após o jogo.

O fenômeno da passagem mais cara perto dos jogos se repete em 34 de 59 trechos pesquisados (58%) nas quatro empresas, detentoras de 99% do mercado no país.

A Folha simulou viagens a partir do aeroporto de Guarulhos, o maior do país, para acompanhar as partidas de Brasil, Estados Unidos, Colômbia, Alemanha e Argentina, cinco dos países com mais turistas na Copa do Mundo.

Segundo a TAM, a Gol e a Azul, a situação é reflexo da grande procura por passagens aéreas horas antes e logo depois dos jogos em rotas que envolvam a Copa. A Avianca não respondeu.

A política de preços obedece à lógica da oferta e de demanda. Se mais gente procura os voos e a aeronave enche, o valor dos lugares restantes sobe; na outra mão, se o voo está vazio, os preços caem.

É o que também ocorre em feriados prolongados, diz Adalberto Febeliano, consultor da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas).

"A empresa aérea tem que aproveitar enquanto a demanda está mais forte para melhorar suas margens", diz.

A menos de 20 dias para o início da Copa, vários voos aparecem como esgotados nos sites das empresas, como para Cuiabá e Fortaleza.

Em Fortaleza, diz Febeliano, não haverá vagas em hotéis para todos os que assistirem aos jogos. Com base na capacidade da rede hoteleira e no estádio, ao menos 15 mil pessoas, estima, terão que fazer o "bate-e-volta" -ir antes do jogo e voltar horas depois.

A TAM acrescenta que 60% das passagens dentro do Brasil que vendeu para o período da Copa do Mundo -não necessariamente para as cidades-sede e em dias de jogos- foram abaixo de R$ 200.
mais barato

De outro lado, o passageiro que viajar bem na hora de uma partida da Copa pagará quase o preço de tarifa promocional. Há voos nas cidades-sede abaixo de R$ 150 nas quatro empresas aéreas. O mesmo se dá com voos internacionais no período.

Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a tarifa média para a Copa do Mundo recuou 33%, de R$ 489,12 em outubro para R$ 328,11 em março.

A ocupação média dos voos para as cidades-sede era de 26% na quarta-feira da semana passada (21), segundo dados apresentados à Câmara pelo presidente da Anac, Marcelo Guaranys. 

Fonte:  http://www.midianews.com.br

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Avião que irá transportar Seleção Brasileira faz 1º voo na Grande BH


O avião que vai transportar os jogadores da Seleção Brasileira de futebol durante a Copa do Mundo fez o voo inaugural nesta terça-feira (27), no Aeroporto Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A parte externa do avião é decorada com as cores do Brasil.

O trabalho de pintura com tinta spray durou uma semana e é obra dos gêmeos Otávio e Gustavo Pandolfo, grafiteiros paulistas conhecidos internacionalmente como “Osgêmeos”. Por dentro, a aeronave não sofreu alterações e segue com 160 lugares.

No voo inaugural, o avião deixou o Aeroporto de Confins  e foi para o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. De acordo com a empresa aérea responsável, durante a copa, o avião fará alguns voos comerciais. Depois do mundial, vai permanecer pintado por mais dois anos.

Fonte: G1/MG

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Seminário Internacional de Aviação – Manutenção de Aeronaves

SENAI Santa Catarina – São José/Palhoça tem a satisfação de organizar o Seminário Internacional de Aviação, com o tema “Manutenção de Aeronaves”. O evento será realizado no dia 29 de maio, com início às 14:00h, na Unidade do Senai Palhoça/SC.

O Seminário contará com a participação do Eng. Dennis Lee Henson, da Superior Air Parts (EUA); Sébastien Heintz, CEO da Zenith Aircraft Company (EUA); Sr. Michel Michaud, da ENA – École Nationele d’Aérotechnique (Canadá); e Amilton Barreira de Souza, da GOL (Brasil).
O evento é gratuito e terá confraternização com Coffe-break.

Vagas limitas. Inscrições até o dia 27 de maio.
Maiores informações no convite em anexo ou pelo telefone (48) 3381.9230 e (48) 3381.9258.
Endereço SENAI/SC: BR 101, Km 211 – Área Industrial – CEP 88.104-566 – São José/SC


Empresas aéreas terão 500 aviões para atender demanda da Copa


As companhias aéreas brasileiras (TAM, Gol e Avianca) terão 67 mil voos para atender a forte demanda para as cidades-sedes da Copa do Mundo. Serão 500 aviões no ar e 7,2 mil assentos disponibilizados durante todo o período da competição, informou nesta quinta-feira a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). A 20 dias do início da copa e com muitas obras ainda em andamento nos aeroportos, o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, disse esperar que a capacidade dos terminais seja suficiente para atender ao aumento de 31% no volume de operações em relação à malha aérea regular.

"As companhias vêm trabalhando em conjunto com autoridades e empresas do setor para que as mudanças nos terminais estejam concluídas dentro dos prazos determinados. Esperamos que na Copa a capacidade dos aeroportos seja plena para garantir o bom andamento do evento", afirmou Sanovicz, durante entrevista na sede da entidade.

Segundo o executivo da Abear, as empresas anteciparam a manutenção das aeronaves e remanejaram o cronograma de férias das tripulações e equipes de solo para garantir as escalas de trabalhos completas entre junho e julho. Além disso, realocaram funcionários para as regiões onde a demanda será maior e contrataram duas mil pessoas para atender o aumento da demanda na Copa.

Além das obras e do início de operações dos novos aeroportos, as aéreas também estão preocupadas com às questões climáticas comuns no inverno e que atingem pousos e decolagens dos terminais do Sul do país (Salgado Filho, em Porto Alegre, e Afonso Pena, em Curitiba, e Guarulhos e Congonhas, em São Paulo). Para isso, a Abear, junto com Anac e órgãos de controle do espaço aéreo e Infraero, estão reparando um plano de contingência para atuar em casos emergenciais.

"A meta é prever aeroportos alternados caso haja impossibilidade de pouso ou decolagem em terminais mais expostos a intempéries comuns no inverno", explicou Sanovicz, lembrando que a Abear distribuirá aos passageiros estrangeiros que estarão chegando para os jogos um guia com orientações e dicas para a compra de passagens mais baratas.

A Abear também informou que a demanda doméstica cresceu 8,2% em abril na comparação com o mesmo mês de 2013. A taxa de ocupação ficou em 80% nos primeiros quatro meses do ano, com 27,3 milhões de passageiros embarcados em voos nacionais e internacionais entre janeiro e abril. Somente no mês de abril, o número de passageiros embarcados somou 6,4 milhões, alta de 2,2% ante abril de 2013.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Aéreas tratam extravio de malas como fato ‘corriqueiro’


Você chega ao seu destino de viagem, mas a bagagem fica para trás, podendo ser encontrada alguns dias depois ou até mesmo nem ser localizada. As malas extraviadas são um problema cada vez mais comum. Foi o que aconteceu com Luba Nicolaevna Podshivaloff Bertú numa viagem ao Caribe. “Fiquei cinco dias sem minhas roupas. Tive que comprar, pois fiquei só com a roupa do corpo”, conta a comerciante.

O problema aconteceu quando ela e o marido chegaram a Curaçau. “Quando fomos para Aruba, meu marido sugeriu de irmos aos achados e perdidos do aeroporto. Lá, encontrei a mala. A empresa não nos deu qualquer tipo de posicionamento. Encontrei a mala por sorte”, reclama.

Hoje, quando viaja com o marido, Luba leva malas mistas. “Na mala dele, vão algumas peças minhas. Na minha, peças dele. Assim, se acontecer algo, não fico sem roupa”, diz ela.

A bancária Daniela Lopes Ladeira também teve uma mala extraviada. No caso dela, o objeto ainda não foi encontrado. “As empresas tratam o problema como algo corriqueiro. Uma mala extraviada, infelizmente, não é uma exceção. Teve um funcionário da TAM que disse que em Guarulhos tudo pode acontecer”, diz.

Ela conta que no dia 2 deste mês, no voo JJ 3344, de Guarulhos para Confins, ocorreu o problema. “Eu despachei quatro malas, e voltaram três, entre elas justamente a mala da minha filha de 5 anos com todos os presentes que comparamos para ela na Disney”, lamenta.

Daniela ressalta que fez a reclamação no mesmo dia no aeroporto e que ligou durante três dias, sem retorno da empresa. “Eles não atendem o telefone”, reclama.

Para a bancária, é necessário que haja um mecanismo de controle mais eficiente para as bagagens, além de multas para as empresas. A supervisora da Proteste Associação de Consumidores, Sônia Amaro, também aposta na punição para que o problema possa ser reduzido. “É preciso mexer no bolso, ter punição. Só assim para as empresas mudarem de postura com relação ao consumidor”, observa.

Procurada pela reportagem, a TAM informou em nota que “lamenta o ocorrido, mas esclarece que entrou em contato diretamente com a passageira para informar que sua bagagem foi encontrada”. E ressaltou que a mala foi entregue.

“Depois do episódio de ter ficado sem as malas, hoje, toda vez que viajo de avião, fico apreensiva com a chegada da bagagem” - Luba Bertú, comerciante
 
Anac
Decisão. Conforme a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a bagagem pode permanecer extraviada por, no máximo, 30 dias. Após esse prazo, a empresa tem que indenizar o passageiro.

 

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Cancelamento de voo por condições climáticas obriga companhia a fornecer hospedagem



O Código de Defesa do Consumidor foi aplicado no caso de passageiros que não receberam assistência necessária após terem o voo cancelado por más condições climáticas. Devido ao fato de a prestação de serviços caracterizar relação de consumo, a companhia aérea Azul foi condenada a pagar danos morais e materiais a um casal que tentou viajar com o filho de cinco anos. Eles levaram 10 horas para concluir o percurso, sendo que a empresa não disponobilizou hospedagem e alimentação aos passageiros.

Os três embarcaram no Aeroporto de São José dos Campos (SP) com destino à Foz do Iguaçu (PR). A aeronave faria conexão no Aeroporto de Curitiba, mas ao chegarem ao terminal eles receberam a informação de que o voo havia sido cancelado em decorrência de condições meteorológicas desfavoráveis. A ré propôs que os passageiros aguardassem no aeroporto por novo voo que sairia na noite do dia seguinte, ou, que naquele mesmo dia, seguissem de ônibus leito para o destino. Os autores optaram concluir a viagem no veículo cedido pela empresa, mas o ônibus disponibilizado foi parado no posto da Polícia Rodoviária Federal. Sem previsão de liberação, o casal decidiu pegar um táxi.

Os passageiros alegaram na 2ª Vara Judicial da Comarca de Caraguatatuba (SP) que a empresa não comprovou que o voo foi cancelado em razão de condições climáticas desfavoráveis. A Azul argumentou que a medida foi tomada para garantir a segurança dos passageiros e que o Aeroporto de Curitiba ficou fechado até a manhã seguinte. A empresa negou que os autores da ação concluíram o percurso fazendo uso de outro veículo, pois teriam desembarcado do ônibus apenas no destino final.

A companhia foi absolvida por falta de provas dos passageiros e com base no artigo 734 do Código Civil, que prevê a exclusão da responsabilidade do transportador em caso de força maior. “Apesar de evidente relação de consumo, não se vislumbra culpa imputável à ré, nem tampouco se pode afirmar quebra injustificável ou anormal do contrato”, entendeu o juiz João Mário Estevam da Silva.

Os autores entraram com recurso na 38ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP e a defesa dos passageiros voltou a alegar falta de provas sobre o motivo do cancelamento, pedindo indenização por danos materiais e morais.

A Turma entendeu que, embora a ré tenha comprovado que as operações aéreas foram canceladas em razão de fenômenos meteorológicos, não há desculpa para o fato de não ter disponibilizado aos passageiros hospedagem em Curitiba.

Na decisão, também levou-se em conta o artigo 14 do CDC, que estabelece a responsabilidade do fornecedor de serviços “independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação de serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre fruição e riscos.

A Azul foi condenada a pagar R$ 5 mil por danos morais e a devolução da quantia desembolsada com as passagens, de R$ 769,91, assim como da despesa com táxi R$ 70.

Fonte: Conjur

Justiça proíbe companhias aéreas de obrigar check-in em autoatendimento

Os funcionários das empresas aéreas Gol e TAM estão proibidos de impedir os clientes a realizarem o check-in diretamente nos balcões de atendimento nos aeroportos de todo o país. O Ministério Público Federal (MPF) de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, obteve liminar na Justiça para evitar essa atitude das empresas após receber diversas reclamações de consumidores que tiveram algum tipo de prejuízo ao serem obrigados, por funcionários das companhias, a efetuar o procedimento nas máquinas de autoatendimento. As empresas estão sujeitas ao pagamento de multa de R$ 10 mil caso descumpram a ordem judicial.

O MPF entende que esse impedimento infringe o livre direito de escolha por parte do cliente garantida no Código de Defesa do Consumidor. A liminar determina também que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) adote medidas administrativas e punitivas, em todo o território nacional, para impedir que as empresas áreas continuem a constranger os passageiros a efetuar o check-in nas máquinas contra vontade própria. Além disso, o documento impede que a TAM e a Gol adotem medidas que impeçam os passageiros de terem acesso direto aos balcões de atendimento e despacho de bagagens.

A decisão da Justiça proíbe ainda a presença de funcionários ao longo das filas, no início e na entrada para os balcões. A TAM disse, em nota, que “não exige que seus passageiros utilizem o serviço de autoatendimento para fazer o check-in e apenas recomenda que seus clientes utilizem esses canais para terem mais comodidade”. A empresa informou ainda que 58 % de seus passageiros utilizam o autoatendimento.

A Gol, por sua vez, afirma que os canais de autoatendimento (internet, mobile e totem) já são utilizados por 60 % de seus clientes. Afirmou ainda, em nota, que “a companhia possui profissionais disponíveis e treinados para aqueles que optarem pelo atendimento nos balcões”. A Anac informou, também em nota, que ainda “não foi notificada acerca do ofício citado. A agência só se pronunciará após o recebimento do processo”.

Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br

sexta-feira, 16 de maio de 2014

FAB descarta risco de colisão entre aeronaves


A Força Aérea Brasileira informou na tarde desta quinta-feira, 15, que o helicóptero que trafegava pela pista do Aeroporto Santa Maria não cruzaria a rota de decolagem que seria utilizada pela aeronave da Azul. Os esclarecimentos se referem à manobra feita pelo piloto do Voo 4101, que decidiu abortar o procedimento de decolagem ao perceber outra aeronave na pista e estimar a ocorrência de uma colisão em apenas 20 segundos.

A nota enviada pela FAB dá detalhes do percurso informando que os tráfegos conhecidos naquele momento eram a aeronave da Azul, que decolaria da pista 11, com curva prevista para a esquerda após a decolagem, e um helicóptero que se aproximava do aeródromo pela radial 123º (direita do aeródromo). [Veja infográfico abaixo].


Ainda de segundo a FAB, o trajeto previsto e efetuado pelo helicóptero em aproximação, que operava em condições visuais, é um procedimento normal e não cruzaria a rota de decolagem que seria utilizada pela aeronave da Azul. Em função dos trajetos totalmente distintos, a FAB destacou que não havia risco de colisão entre as duas aeronaves.

A FAB explicou ainda que o aeródromo de Santa Maria é atendido pelo serviço de Informação e Alerta (AFIS), no qual a separação entre os tráfegos é de responsabilidade dos comandantes das aeronaves, assim como a decisão de abortar a decolagem.

Ao fim, a FAB ressaltou que nos últimos três anos, nenhuma ocorrência deste tipo foi registrada no Aeroporto Santa Maria.
Fato
O voo 4101 que fazia a rota Aracaju/ Maceió estava prestes a decolar do Aeroporto Santa Maria na última quarta-feira, 14, quando o piloto avaliou que teria que tomar uma atitude para evitar uma colisão frontal com outra aeronave [que não foi identificada pelo piloto]. O caso ganhou repercussão na imprensa nacional após um dos passageiros ter publicado um vídeo no qual o piloto relata detalhes da manobra.

Fonte: infonet

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Sancionada lei que protege sigilo das informações em acidentes aéreos


A lei 12.970, de 7 de maio de 2014, altera parte do Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) e regulamenta a investigação de acidentes aéreos no Brasil, tratando como informações sigilosas e protegidas processualmente as gravações das caixas-pretas de dados e de voz do avião, as notificações voluntárias de incidente e os demais registros da apuração, como depoimentos de testemunhas.
 
O texto autoriza, porém, a polícia e a Justiça a usarem como provas em inquéritos os dados das caixas-pretas, como as transcrições das conversas da cabine, mas não permite o uso processual de dados dos sistemas de notificação voluntária de ocorrências, como reportes de erros e problemas, e das análises e conclusões do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica, responsável por apurar tragédias aéreas no país.

Todas as informações dadas à Aeronáutica serão espontâneas e baseadas na garantia legal de seu uso exclusivo para prevenção, diz o texto. Segundo o artigo 88-J, “as fontes e informações que tiverem seu uso permitido em inquérito ou em processo judicial ou procedimento administrativo estarão protegidas pelo sigilo processual”.  O repasse dos dados só ocorrerá mediante solicitação judicial.

A lei 12.970 foi proposta pelos militares durante tratativas com a CPI da Crise Aérea, em 2006, após o acidentes da Gol, que deixou 154 mortos em 2006, e foi aperfeiçoada no Congresso após as tragédias da TAM, que culminou com 199 mortes em junho de 2007, e da Air France, quando um Airbus caiu no Oceano Atlântico deixando 228 mortos em 2009.

O objetivo é proteger denúncias, depoimentos e as análises ainda em andamento dos casos. Pela legislação em vigor, a apuração de tragédias aéreas no país cabe ao Sistema de Investigação Sistema de Investigação e Prevenção (Sipaer), cujo órgão central é o Cenipa.

“Esta lei vai ao encontro ao que a Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO) – do qual o Brasil é signatário – preconiza em relação à proteção das informações, em especial às que consideramos voluntárias e que são essenciais para investigação. O relatório final, com as conclusões do Cenipa, continua sendo público e ostensivo”, diz o brigadeiro Dilton José Schuck, atual chefe do órgão.

“Queríamos a proteção destas informações, porque nossa apuração é baseada em hipóteses e não segue o ritmo de um processo judicial ou de um inquérito, em que há direito ao contraditório. Na nossa análise, o direito a defesa nem sempre existe. Nossa investigação tem como objetivo a prevenção, busca fatos, informações, dados que podem ajudar a entender o que aconteceu”, explica o brigadeiro.

Dados sob sigilo
Conforme o texto, são tratados como fontes da investigação do Sipaer: “I – gravações das comunicações entre os órgãos de controle de tráfego aéreo e suas transcrições; II – gravações das conversas na cabine de pilotagem e suas transcrições; III – dados dos sistemas de notificação voluntária de ocorrências; gravações das comunicações entre os órgãos de controle de tráfego aéreo e suas transcrições; II – gravações das conversas na cabine de pilotagem e suas transcrições; III – dados dos sistemas de notificação voluntária de ocorrências; V – gravações das comunicações entre a aeronave e os órgãos de controle de tráfego aéreo e suas transcrições; V – gravações dos dados de voo e os gráficos e parâmetros deles extraídos ou transcritos ou extraídos e transcritos; VI – dados dos sistemas automáticos e manuais de coleta de dados; e VII – demais registros usados nas atividades Sipaer, incluindo os de investigação”.

Os dados de notificação voluntária, como denúncias e relatos de perigo, dentre outros, além de análises e as conclusões do Cenipa sobre as tragédias “não serão utilizadas para fins probatórios nos processos judiciais e procedimentos administrativos e somente serão fornecidas mediante requisição judicial”.

Familiares de vítimas do acidente da TAM, porém, viram a sanção como “um passo para trás” na transparência de investigações.

“Infelizmente, acho que estamos andando pra trás nesta questão de prevenção e este é mais um elemento que só dificulta a transparência de um processo que já é tão penoso para os familiares”, diz o professor Dario Scott, que perdeu a única filha, de 14 anos, no acidente da TAM JJ3054, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, em 2007. “Isso não deveria ocorrer sob sigilo, é um direito nosso acompanhar de perto”.

Já o ex-chefe do Cenipa, o brigadeiro Jorge Kersul Filho, que investigou os acidentes da Gol, da TAM e da Air France, que deixou 228 mortos ao cair no Oceano Atlântico em 2009, vê a aprovação como uma evolução. “É um passo importante para o país ter esta legislação. É muito difícil investigar algo se as pessoas não se voluntariarem a dizer para o Cenipa e queríamos proteger estas informações”, diz ele.

Fonte: www.pilotopolicial.com.br

Alckmin vende helicóptero do governo para Assembleia de Deus por R$ 1,9 mi

Quase um ano depois de anunciar que venderia seu helicóptero para manter o preço da passagem do metrô, em resposta às manifestações de junho de 2013, o governo de São Paulo conseguiu se desfazer da aeronave.

Uma denominação da Assembleia de Deus venceu nesta terça-feira (6) a licitação para comprar o helicóptero que prestava serviços para a gestão Geraldo Alckmin (PSDB).

O valor mínimo do certame era de US$ 850 mil, ou cerca de R$ 1,9 milhão. Esta foi a quarta tentativa do governo de vender a aeronave. Inicialmente, o preço pedido era R$ 400 mil mais alto.

O pregão foi vencido pela igreja São Caetano do Ministério Madureira da Assembleia de Deus, representada por seu presidente, o pastor Marcos Roberto Dias. Ela foi a única a apresentar propostas.


Avião com alagoanos freia emergencialmente para evitar colisão

 
O sistema anticolisão e a habilidade do piloto evitaram uma tragédia no Aeroporto de Aracaju, no estado de Sergipe, no início da tarde desta quarta-feira (14). O voo AD 4101 da companhia Azul, que fazia o trajeto Aracaju/Campinas com escala em Maceió, teve que fazer uma frenagem de emergência no procedimento de decolagem. Isso porque uma outra aeronave cruzava na mesma rota. 

Segundo o vice-presidente da Federação Internacional de Desportos Universitários, o alagoano Luciano Cabral, que estava a bordo, hoje "o dia é de orações e agradecimentos". Em seu perfil, numa rede social, o dirigente publicou o alívio de todos por tudo terminar bem, e o vídeo com a explicação do piloto sobre o fato. 

De acordo com o piloto, a companhia aérea vai solicitar a fita do procedimento para investigação. "Nós abortamos a decolagem ao meio-dia e vinte nove. Portanto, temos que aguardar até uma e vinte e nove para o pessoal de engenharia dar uma olhada em nossas rodas e sistema de freios, e nos liberararem", disse o comandante. 

Fato corriqueiro
Ainda de acordo com o piloto, ao ser informado pelo pessoal da manutenção, o fato vem ocorrendo no aeroporto de Aracaju várias vezes. 

A Redação do TNH1 entrou em contato com a Assessoria da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) que não sabia do fato, e nos encaminhou para a Assessoria da Aeronáutica. 

A Assessoria da Aeronáutica pediu que nossa redação enviasse um e-mail para que os questionamentos fossem levantados e respondidos. Até o fechamento da matéria não houve retorno. 

Já a companhia Azul nos informou dois números de telefone da assessoria, mas não completavam as ligações até a publicação da matéria.

Veja o vídeo AQUI

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Aeronáutica abre novo concurso para formação de sargentos

Aulas do curso serão realizadas em Guaratinguetá (SP); haverá 614 vagas em diversas especialidades, e inscrições vão até 26/05


O Ministério da Defesa e o Comando da Aeronáutica abriram 614 vagas para o Curso de Formação de Sargentos da Aeronáutica, correspondentes às turmas 1 e 2 do ano de 2015. O candidato deve ter ensino médio completo, mais que 17 anos e não completar 25 anos até o dia 31 de dezembro de 2015.

O curso terá duração aproximada de dois anos e será realizado na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP). As especialidades oferecidas são de Mecânica de Aeronaves (150), Material Bélico (22), Comunicações (26), Foto-Inteligência (6), Guarda e Segurança (44), Eletricidade e Instrumentos (30), Equipamento de Voo (8), Meteorologia (16), Suprimento (28), Informações Aeronáuticas (20), Desenho (6), Estrutura e Pintura (12), Eletromecânica (18), Metalurgia (8), Bombeiro (28) e Controle de Tráfego Aéreo (192).

Os candidatos deverão passar por cinco etapas até a aprovação, sendo elas: Prova Escrita, Inspeção de Saúde Inicial (INSPSAU), Exame de Aptidão Psicológica, Teste de Avaliação do Condicionamento Físico e Validação Documental.

As inscrições vão até o dia 26/05 e podem ser feitas neste link. A taxa é de R$ 60,00.

Aracaju: aeroporto terá fiscalização presencial da Anac

Para tentar evitar um dos principais problemas enfrentados pelos passageiros nos aeroportos– o atraso dos voos - a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) irá realizar uma fiscalização presencial no Aeroporto Santa Maria, em Aracaju, no período de 6 de junho a 20 de julho. O monitoramento ocorrerá em todo o território brasileiro e a intenção é evitar o problema durante o periódo da Copa do Mundo.
A assessoria de imprensa da Anac informou que a fiscalização Operação Copa do Mundo contará com fiscais da agência nos aeroportos. Conforme o assessor, Jeferson Bispo, o trabalho será coordenada em 88 aeroportos brasileiros. “Em Aracaju, a operação será do dia 6 de junho a 20 de julho, período da Copa”, revela.
“O objetivo é fiscalizar as empresas para que os atrasos não sejam constantes. Em 42 aeroportos serão realizadas fiscalizações presenciais, de forma integral e nos outros 46, a fiscalização será realizada momentaneamente”, disse.
Ainda de acordo com a assessoria, multas serão impostas às companhias aéreas e donos de aviões que não cumprirem horários no período da Copa. Além disso, as empresas poderão perder os horários de pouso e decolagem, caso os voos não tenham regularidade e pontualidade de 80% em um período que será determinado pelos aeroportos.

Relatos
A turista pernambucana, Valquíria Seal, estava no aeroporto de Aracaju  e afirmou que o atraso nos voos é um problema recorrente em suas viagens. “De Salvador para Aracaju foi terrível, esperei muito no aeroporto. Em outras ocasiões, cheguei a esperar mais de seis horas por um vôo”, fala.
Para a turista é  necessária a presença de órgão fiscalizador no aeroporto de Aracaju. “Aqui não tem balcão da Anac, local onde os passageiros podem reclamar sobre os serviços prestados pelas empresas. Estou esperando três horas e nenhum funcionário da empresa chegou para me dar uma informação”, desabafa.

Fonte: www.infonet.com.br

terça-feira, 13 de maio de 2014

Anac vai multar empresas aéreas que desrespeitam horário em aeroporto


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou nesta segunda-feira (12) um novo regulamento para uso dos slots (horários de pouso e decolagem nos aeroportos) que prevê a aplicação de multa de até R$ 90 mil para empresas infratoras.

De acordo com o diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys, as penalidades começarão a ser aplicadas durante a Copa, em junho, mas seguem valendo depois da competição, de maneira permanente. As regras valem tanto para aeronaves comerciais quanto para os jatinhos.

O regulamento foi aprovado na sexta-feira (9). Ele fixa penalidades para três tipos de infração. No primeiro caso, a empresa aérea deixa de usar um horário de pouso e decolagem que tinha solicitado e que estava autorizado. A multa varia de R$ 12 mil a R$ 30 mil. No caso de um jatinho executivo, o dono pode ser penalizado com multa de R$ 7 mil a R$ 21 mil.

Na segunda situação, a aeronave pousa ou decola em um horário diferente daquele em que estava autorizada. A multa para empresa vai de R$ 24 mil a R$ 60 mil. Para dono de jatinho, de R$ 21 mil a R$ 42 mil. Segundo Guaranys, o descumprimento dessa norma começa a ser considerado a partir de 15 minutos de diferença em relação ao horário previsto.

O último caso é quando a aeronave pousa ou decola sem qualquer slot autorizado para um determinado aeroporto. A multa será de R$ 36 mil a R$ 90 mil para empresas e de R$ 21 mil a R$ 63 mil para os jatinhos.

Entre os problemas que podem surgir com o descumprimento dessas regras, disse Guaranys, está a ocorrência de superlotação de aeroportos – quando há mais voos, aeronaves para estacionar ou passageiros que a capacidade.

Avião estrangeiro pode deixar o país
De acordo com Guaranys, no caso de um avião estrangeiro, o descumprimento das regras pode levar ao cancelamento da autorização para operar no país. Assim, se uma determinada aeronave que tem permissão para aterrissar em 3 cidades brasileiras comete uma irregularidade na primeira delas, ela pode ser obrigada a deixar o Brasil na próxima decolagem, sem fazer os voos restantes.

“Essas medidas são para reforçar o cumprimento do planejamento para a Copa”, disse Guaranys, referindo-se ao plano do governo, que engloba 88 aeroportos do país, para permitir o deslocamento de torcedores e profissionais envolvidos com a organização do evento. Ele apontou que, no caso de descumprimento de horário de pouso ou decolagem, as empresas não serão punidas se não tiverem culpa – como nas situações em que um aeroporto é fechado devido à chuva ou à neblina.

O diretor-presidente da Anac afirmou que, atualmente, são raros os casos de aeronaves comerciais que pousam ou decolam de um aeroporto sem horário autorizado, mas que isso acontece com aviões executivos. Durante a Copa, diferente do que ocorre hoje e como volta a ser após o mundial, esses jatinhos só poderão pousar ou decolar nos aeroportos que fazem parte do planejamento do governo se tiverem horário previamente autorizado.

Já o desrespeito ao horário do slot, e a não utilização dele, ocorre com mais frequência na aviação comercial, segundo Guaranys. “Isso já ocorre hoje e a multa é para inibir que continue a acontecer”, disse ele.

Fonte: G1 Economia

American Airlines firma pedido de 71 aviões da Airbus

Encomenda contempla 64 A321 na versão CEO, além de sete da versão A319ceo, de fuselagem mais curta
 
A companhia aérea American Airlines firmou no mês de abril um pedido que contempla 71 aeronaves Airbus de corredor único, sendo 64 A321 na versão CEO, além de sete da versão A319ceo, de fuselagem mais curta.

A encomenda inclui também um A320 para um cliente privado e seis A330, que serão configurados como Avião-Tanque para Transporte Multifuncional.

Os pedidos líquidos da Airbus registrados em 2014 totalizaram 142 aeronaves até o final de abril. A carteira de pedidos da Airbus alcançou 5.508 aeronaves no final de abril de 2014, contra 4.973 no mesmo período em 2013.

Fonte: www.transportabrasil.com.br

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Projeto prevê ligação marítima do Galeão com o Centro do Rio

 
O Rio poderá ter uma ligação marítima ligando o Aeroporto Tom Jobim ao Centro antes das Olimpíadas de 2016. O projeto foi levado, nesta quarta-feira, pelo secretário estadual de Turismo, Cláudio Magnavita, ao ministro-chefe da Secretaria da Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, em Brasília. Magnavita também pediu ajuda do ministro para a inclusão da promoção dos aeroportos regionais no Plano Estadual de Turismo.

- Esta ligação será fundamental para as Olimpíadas, e o apoio da SAC, Infraero e Anac será fundamental para que o projeto saia do papel e vire realidade. Por outro lado, a implantação dos novos aeroportos regionais, como o de Angra dos Reis, Paraty, Volta Redonda, Resende, Itaperuna, Campos dos Goytacazes, Macaé e Cabo Frio devem ser acompanhados de um plano de promoção e captação de voos e estimulo de tráfego de turistas — defendeu Magnavita.

Segundo o secretário, o Rio será o primeiro a desenvolver um plano estadual de turismo, priorizando o desenvolvimento das ligações aéreas regionais.

- A chegada dos novos aeroportos mudará completamente o crescimento do fluxo turístico em todo o estado. Angra dos Reis, Paraty e Cabo Frio passarão a ter muito mais competitividade no cenário nacional e temos que estar preparados para este momento — acrescentou Magnavita.

Moreira Franco considerou importante a integração da promoção turística com estes terminais regionais.

— Investir na aviação regional é um compromisso do governo. Encurta distâncias, facilitando a vida das pessoas — afirmou o ministro, acrescentando que a proposta da ligação marítima entre o aeroporto do Galeão e o Centro do Rio deve ser uma iniciativa do estado e do município e que o projeto deve final deve ser apresentado à Secretaria de Aviação Civil.

Ainda em Brasília, o secretário de Estado de Turismo do Rio de Janeiro foi recebido pelo presidente em exercício da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Claudio Passos, que analisou a proposta da ligação marítima do Galeão de forma experimental, já para a Copa, e repassou a proposta para o grupo técnico que está cuidando da operação logística do megaevento esportivo.

Na ocasião, também foi definido uma ação integrada de assistência ao turista, com distribuição de material de orientação ao passageiro nos postos de informação turística da Setur-RJ durante a Copa.

— Uma das nossas missões durante a Copa do Mundo é dar assistência aos visitantes e é natural que a Anac utilize os nossos canais para orientar o passageiro — concluiu Magnavita. 

Fonte: www.nauticatotal.com.br

quinta-feira, 8 de maio de 2014

BNDES, Desenvolve SP, FINEP e Embraer inauguram fundo de investimento inédito para o setor aeroespacial


Foi lançado nesta quarta-feira (7/5), na sede do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), no Rio de Janeiro, o FIP (Fundo de Investimento em Participações) Aeroespacial, primeiro na América Latina voltado para o segmento. 

O projeto é resultado de uma iniciativa do BNDES com a FINEP, a Desenvolve SP (Agência de Desenvolvimento Paulista) e a fabricante de aviões Embraer. 

A ideia é fortalecer a cadeia produtiva aeroespacial, aeronáutica, de defesa e segurança e promover a integração de sistemas relacionados a esses setores por meio de apoio às pequenas e médias empresas. 

O patrimônio inicial do fundo será de R$ 131,3 milhões, e será distribuído da seguinte maneira: BNDESPAR, Embraer e FINEP, cada um com R$ 40 milhões; Desenvolve SP, com R$ 10 milhões e R$ 1,3 milhão aportados pela Portbank, gestora oficial do fundo que foi selecionada a partir de um edital de chamada pública conjunta realizada em setembro do ano passado. 

O FIP cria um canal permanente que permite o contato mais próximo entre a empresa estratégica do setor – neste caso a Embraer – e as iniciativas empreendedoras mais inovadoras destes setores e promove o investimento em setores estratégicos para o Brasil. 

“É com muita satisfação que vemos esta iniciativa tornar-se realidade. O apoio à micro e pequenas empresas de base tecnológica, com o suporte de grandes companhias de setores correlatos, tem grande sintonia com o papel do BNDES. Esperamos e estamos trabalhando para que outras empresas sigam o caminho trilhado pela Embraer”, disse o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. 

O fundo de capital empreendedor será destinado a empresas inovadoras de pequeno e médio porte (com faturamento bruto de até R$ 200 milhões/ano) em todo o território nacional.

Fonte: transportabrasil.com.br

terça-feira, 6 de maio de 2014

Helibras entrega dois novos helicópteros para a FAB


A Helibras entregou no mês de abril, para as Forças Armadas, dois helicópteros EC725. Com isso, foram cumpridos os prazos e critérios de nacionalização do contrato assinado entre a empresa e o Ministério da Defesa, em 2008, que estabelece o fornecimento de 50 aeronaves desse modelo para a FAB. 

A décima unidade é a primeira aeronave na versão Básica entregue para este contrato e possui novos componentes que foram integrados por programas desenvolvidos no Centro de Engenharia da Helibras. Um dos exemplos dos diferenciais é o botão SAR do piloto automático e um comando traseiro para o operador de equipamentos. Já a décima primeira unidade se juntou à frota de três EC725 do Exército. 

As outras nove unidades entregues anteriormente pela Helibras às Forças Armadas já completaram mais de 4.370 horas de operação.

Fonte: www.transportabrasil.com.br

Quase 60% das passagens aéreas custaram menos de R$ 300 no 2º semestre de 2013


A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) divulgou a 29ª Edição do Relatório de Tarifas Aéreas Domésticas, que contempla o resultado do segundo semestre de 2013. Nos últimos seis meses do ano passado, a tarifa média praticada foi de R$ 341,56, crescimento de 4,7% em relação ao mesmo período de 2012, em termos reais. 

A maioria dos assentos comercializados, quase 59%, foram vendidos por valores inferiores a R$ 300, e apenas 0,5% custaram mais de R$ 1.500. 

O segundo semestre de 2013 foi o terceiro semestre consecutivo em que o indicador de tarifa média registra variação positiva. O Yield Tarifa Aérea Média Doméstica Real – valor médio que o passageiro paga por quilômetro voado em território brasileiro –, no segundo semestre de 2013, foi apurado em R$ 0,41. Este valor representou alta de 0,2%, em relação ao mesmo período de 2012. 

Quando comparado o Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real do segundo semestre de 2013 com aquele apurado no mesmo período de 2002, verifica-se redução de 61,1%, ou seja, atualmente, o indicador representa menos da metade do valor registrado no mesmo período de 2002. 

A maioria dos assentos comercializados no segundo semestre de 2013 (53,6%) correspondeu a valores de Yield Tarifa Aérea Doméstico inferiores a R$ 0,30 por quilômetro voado. 

O Relatório de Tarifas Aéreas Domésticas foi elaborado com base em dados de mais de 26 milhões de assentos vendidos no segundo semestre de 2013 e de mais de 52 milhões em 2013, que correspondem à totalidade das vendas efetivamente realizadas pelas companhias aéreas junto ao público adulto em geral, para mais de 7.500 linhas aéreas domésticas nos períodos analisados. 

Com informações da ANAC

segunda-feira, 5 de maio de 2014

“Águias da Cidade” estreia a segunda temporada no Discovery


As manifestações que ocorreram em São Paulo em meados de 2013, a visita do Papa Francisco à Basílica de Aparecida, acidentes de trânsito, resgates médicos e perseguições policiais. Estas são algumas das situações enfrentadas pela equipe do Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar de São Paulo na segunda temporada da série ‘Águias da Cidade’, que estreiou dia 30/4 no Discovery.

Com oito episódios de uma hora de duração, o programa registra a rotina de socorristas, enfermeiros pilotos e tripulantes do helicóptero do Grupamento, que sobrevoa a cidade de São Paulo em busca de ocorrências. “Foram mais de mil horas de gravação, com 18 câmeras, nas quais captamos a força dos personagens. Em momentos de coragem absoluta, de heroísmo ou de decepção, vemos ali seres humanos lutando pela vida de desconhecidos”, diz o diretor geral Rodrigo Astiz, da Mixer, coprodutora com o Discovery.


Fonte: O Dia

GTA/SE realiza mais de 1.500 horas de voo desde a sua criação


O Grupamento Tático Aéreo (GTA) da Secretaria de Estado da Segurança Pública do Estado de Sergipe completou no segundo semestre de 2013 mais de 1.500 horas de voo. As missões mais comuns são patrulhamento aéreo, operações policiais, prevenção em eventos, combate à incêndios florestais, treinamento e salvamento. O GTA implantou em Sergipe um novo sistema de prevenção e repressão à criminalidade com foco na agilidade, prevenção e confiabilidade de suas ações. A unidade foi criada, através da Portaria 67/2009, assinada pelo secretário de Segurança Pública, João Eloy de Meneses.

De acordo com o diretor do GTA, o agente de polícia civil Virgílio José Silveira Dantas, atualmente a unidade dispõe de duas aeronaves em sua frota: o Falcão 01 (helicóptero Esquilo) e o Falcão 02 (um avião Sênica 3). Virgílio explica que o helicóptero Falcão 01 pertence a uma empresa particular de Sergipe que alugou 40 horas mínimas mensais de voo a Secretaria de Segurança Pública. “No início o contrato era de 30 horas, mas o secretário João Eloy contratou mais 10 horas de voo devido ao aumento da demanda em todo o Estado”, explicou Virgílio. 


Ainda segundo Virgílio, um avião Sênica 3 foi incorporado à frota do GTA. “Este avião foi doado ao Estado pelo Conselho Nacional de Justiça após ser apreendido em uma operação policial com traficantes de drogas na fronteira do País”, destacou Virgílio. O coordenador ressalta que o Falcão 01, modelo Esquilo, é mais indicado para deslocamentos curtos, geralmente dentro de Sergipe, especialmente nos serviços de apoio às viaturas operacionais no policiamento ostensivo, Defesa Civil, resgate e salvamento no mar, combate a incêndios florestais e urbanos, resgate e transporte aeromédicos,  transporte de órgãos vitais para transplantes e apoio à fiscalização ambiental.

No primeiro semestre de 2013, 58,9% das missões do Falcão 01 foram para executar o patrulhamento aéreo, 35,9% das ações foram para realizar operações policiais e 13,5% dos voos para prevenção de eventos. O Grupamento Tático Aéreo está sediado no Aeroclube de Sergipe, no bairro Santos Dumont, dispõe de efetivo de 28 policiais, sendo 19 policiais militares, 7 bombeiros militares e dois policiais civis. 
 
“O GTA conta com um efetivo especializado composto por policiais e bombeiros militares, que atuam em todos os níveis, desde comandantes de aeronaves até serviço administrativo, com a finalidade única de garantir operações de voo seguras e capazes de suprir a demanda existente”, pontuou Virgílio.

Homenagem
No dia 8 de junho de 2009, o governador Marcelo Déda, inaugurou o hangar “Major PM Álvaro Jorge de Carvalho”. O oficial morreu num acidente aéreo em 2007 e recebeu a homenagem por ser um dos entusiastas para a criação do grupamento. Na época da inauguração do hangar e entrega da aeronave, o governador Marcelo Déda destacou que o GTA representava um novo rumo para a segurança pública de Sergipe. 

Virgílio finalizou explicando a vantagem de se ter aeronaves locadas. As vantagens de ter uma aeronave alugada obedecem a lógica da relação custo/benefício, tendo em vista que o contrato prevê que a empresa ceda a aeronave e também assuma os custos com a manutenção e o combustível. O helicóptero Esquilo tem autonomia para voar durante 2,5 horas e é uma das aeronaves mais empregadas em todo o mundo para o trabalho policial devido às características de mobilidade e robustez, finalizou o coordenador.

Fonte: Piloto Policial



sábado, 3 de maio de 2014

Novos pilotos da Esquadrilha da Fumaça praticam simulador de voo do A-29 Super Tucano


Após realizar o curso teórico Ground School sobre a aeronave A-29 Super Tucano, dois novos integrantes da Fumaça foram até a Base Aérea de Campo Grande (BACG), no Mato Grosso do Sul, para treinar no simulador de voo.
 
Com eles, mais dois integrantes da Esquadrilha, instrutores do avião, também foram a essa Base para acompanhar as atividades com o objetivo de transmitir conhecimentos aos alunos.

Um dos instrutores, o Tenente Aviador Thiago Romeiro Capuchinho, explica que a missão consistiu em “simular a ambientação da nacele (cabine) e o voo básico, além de conhecer os procedimentos de emergência da aeronave”. Ele acrescenta que o simulador foi essencial para que os alunos sigam, com segurança, para a próxima fase do treinamento que é a parte prática com voos a serem realizados na sede do EDA, em Pirassununga (SP).

Um dos alunos, o Capitão Aviador José de Almeida Pimentel Neto, ressalta que “a missão foi uma consolidação de todos os procedimentos normais e de emergência apreendidos no curso teórico. Após o simulador, estaremos prontos para pilotar a aeronave, primeiramente junto com o instrutor para, depois, partir para o voo solo”.