O governo do estado de Minas Gerais anunciou para a segunda quinzena de agosto o início das operações do “Projeto de Integração Regional de Minas Gerais Modal Aéreo” (Pirma), que vai oferecer 60 voos semanais “de baixo custo” a partir do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, para 12 municípios no interior.
Segundo comunicado do governo de Minas, o estado vai assumir o custo operacional do projeto para viabilizar a medida. O Pirma será administrado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop).
Os voos serão realizados pela Two Táxi Aéreo Ltda, empresa de táxi-aéreo vencedora da licitação para o Pirma, com aeronaves Cessna 208B Grand Caravan. O avião monomotor turbo-hélice é homologado pela ANAC para operar voos comerciais com até nove passageiros.
As passagens serão vendidas pela internet, por meio do site www.voeminasgerais.com.br, ou por aplicativos para tablets e smartphones. Cada voo cobrirá uma distância média de 200 km, com duração de 40 minutos e custará cerca de R$ 300 por passageiro.
Os voos a partir de Belo Horizonte seguirão para Curvelo, Diamantina, Divinópolis, Juiz de Fora, Muriaé, Patos de Minas, Ponte Nova, São João del-Rei, Teófilo Otoni, Ubá, Varginha e Viçosa.
Respiro para a Pampulha
Os voos da Pirma terão um efeito “desfibrilador” no Aeroporto Carlos Drummond de Andrade/Pampulha, que vem sendo chamado nos últimos meses de “aeroporto fantasma”. Com o fim dos voos da Azul, em abril deste ano, e recentemente da Flyways, o aeroporto opera subutilizado.
Além de perder os voos para Confins, aeroporto com estrutura mais avançada, a Pampulha está sem certificação da ANAC para receber aeronaves com motor a jato. Atualmente, o maior avião com permissão no terminal é o ATR 72, com capacidade para até 72 passageiros.
Comparando com São Paulo ou o Rio de Janeiro, a Pampulha é como Congonhas ou o Santos Dumont, um aeroporto próximo do centro da cidade. O mesmo vale para Confins, que assim como Cumbica e o Galeão, exigem grandes deslocamentos e não contam com opções adequadas de transporte público.
Fonte: http://airway.uol.com.br/
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