Durante a noite, o comandante do Bavop (Batalhão de Aviação
Operacional) da PMDF (Polícia Militar do Distrito Federal),
tenente-coronel Mário Ramos, sobrevoa o DF em busca de luzes verdes
apontadas para o céu.
Os pontos encontrados, muitas vezes vários, vêm de canetas de raio laser utilizadas como brincadeira para apontar aeronaves.
A atividade, que pode parecer inofensiva, é crime previsto no Código
Penal. Quando as luzes atingem as cabines, podem causar perda de visão
temporária do piloto e graves acidentes.
O Distrito Federal não é um caso isolado. Em 2012, até a última
sexta-feira (23), o CENIPA (Centro de Investigação e Prevenção de
Acidentes Aeronáuticos) registrou 1.624 casos em todo o País, o que
representa pouco mais de seis vezes o número registrado no ano passado
(250).
Os campeões de notificação são o Aeroporto Internacional de
Brasília — Presidente Juscelino Kubitschek, Aeroporto Internacional de
Viracopos/Campinas (SP) e Aeroporto de Belo Horizonte — Pampulha/Carlos
Drummond de Andrade (MG) — todos com o mesmo número de casos relatados,
107.
Os relatos partem de todos os estados brasileiros. Até agora, Sergipe é o que registra menos ocorrências (1). O próprio comandante do Bavop foi vítima de uma dessas luzes.
— Estava em um helicóptero. Essa é a vantagem, podemos girar 360 graus. Desviamos da luz e conseguimos aterrissar e fazer o flagrante.
O comandante conta que, este ano, foram dois flagrantes, ambos com menores de idade.
Os relatos partem de todos os estados brasileiros. Até agora, Sergipe é o que registra menos ocorrências (1). O próprio comandante do Bavop foi vítima de uma dessas luzes.
— Estava em um helicóptero. Essa é a vantagem, podemos girar 360 graus. Desviamos da luz e conseguimos aterrissar e fazer o flagrante.
O comandante conta que, este ano, foram dois flagrantes, ambos com menores de idade.