Recuperar voos perdidos, aumentar a
oferta e diminuir o valor médio dos valores das passagens aéreas foram
assuntos tratados durante reuniões realizadas nesta terça-feira, 12, e
quarta-feira, 13, nas sedes das empresas TAM, GOL e Avianca, todas na
cidade de São Paulo, entre o secretário do Turismo e do Esporte, Adilson
de Carvalho Júnior e diretores das três aéreas.
Na sede da Avianca (OceanAir), em São
Paulo, foi anunciado pelo vice-presidente da companhia aérea, Tarcísio
Gargioni, que Aracaju terá novo voo direto para São Paulo, a partir de
setembro deste ano. As aeronaves utilizadas serão Airbus A 318 e A320.
Também atendendo solicitação do
secretário Adilson Júnior e da bancada de Sergipe no Congresso Nacional,
Tarcísio Gargioni garantiu que a partir de junho próximo as aeronaves
Fokker 100 e Airbus 318, que fazem atualmente a rota
Aracaju/Brasília/Aracaju, serão substituídas por Airbus A320, com
capacidade para até 180 passageiros, sem aumento no valor das tarifas.
A série de boas notícias foi completada
com o anúncio que a Avianca pretende definir em até 30 dias a criação de
dois novos voos diretos, de Aracaju/Rio de Janeiro e Aracaju/Salvador,
com equipamentos A320.
Taxas menores
Na TAM, o secretário Adilson Júnior,
acompanhado do diretor de turismo da Setesp, Luciano Leal e do
coordenador da Câmara de Turismo da Fecomércio/SE, Ailton Júnior, foi
recebido por Basílio Dias e Tatiane Novaes, respectivamente, diretor e
gerente de assuntos regulatórios da TAM. Na pauta do encontro também foi
discutida a realização de campanhas de amplo espectro de divulgação e
promoção em parceria com a TAM Viagens.
O diretor da TAM, Basílio Dias,
mostrou-se receptivo ao pleito de Sergipe e disse que no prazo de 30
dias haverá soluções para os problemas apresentados, com destaque à
adequação tarifária, de modo a contribuir para a competitividade do
destino.
Na sede da Gol, em Congonhas, a reunião
foi com Fábio Mader, diretor comercial, e Cláudio Neves, diretor de
planejamento da aérea, que garantiram ao secretário Adilson Júnior a
manutenção da frequência entre Aracaju/Salvador/Aracaju, que estava sob
ameaça de cancelamento.
Nas reuniões realizadas, tanto na TAM
quanto na Gol, outro assunto em destaque foi a questão de redução da
alíquota incidente sobre o QVA (querosene de aviação), que já vem sendo
aplicada em outros estados da região, como Pernambuco, Rio Grande do
Norte, Paraíba e Maranhão, com variações entre 12% e 9%. No caso de
Sergipe, os representantes das aéreas consideraram a redução como
fundamental, de modo a trazer competitividade ao estado e consequente
aumento de voos, o que depende das contrapartidas a serem oferecidas.
Para o secretário Adilson Júnior, esse
comportamento salutar das empresas aéreas demonstra o acerto de adoção
de políticas que contribuam para a consolidação do destino turístico e,
também, de negócios. “Recuperar voos, aumentar a oferta e diminuir o
valor médios dos tíquetes são ações necessárias e imediatas para
Sergipe. O que me deixou otimista foi ver o interesse real das aéreas em
participar e contribuir efetivamente para esse processo de retomada e
adequação da malha aérea”, disse ele.
O coordenador da Câmara de Turismo da
Fecomércio/SE, Ailton Júnior, também mostrou otimismo com a melhoria da
malha aérea e disse que o equacionamento das tarifas, a partir de
Aracaju, quando comparadas com trecho Salvador/São Paulo, de três a
quatro vezes menores, por exemplo, é primordial. “É preciso tornar as
tarifas competitivas e trazer mais voos para Aracaju”, afirmou.
A presidente da Associação Brasileira da
Indústria de Hotéis de Sergipe, Daniela Mesquita, comemora os
resultados dos encontros e diz que é um marco para o turismo de Sergipe,
principalmente no tocante a malha aérea e aos preços das passagens para
Aracaju. “A hotelaria é a primeira a sentir os efeitos desses custos de
passagens aéreas. É preciso reverter e tornar o destino atrativo com
preços e opções de voos tanto para o turista de lazer quanto para quem
vem a negócios”. Acrescentou, ainda, que a ação da Secretaria de Estado
do Turismo e do Esporte “é um pleito antigo da hotelaria e que as
negociações podem mudar a situação e fazer o destino mais competitivo”.
Fonte: ASN
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