As maiores companhias aéreas brasileiras 
dizem que apenas um em cada cinco atrasos de voos no país em 2014 se deu
 por culpa delas.
 O grande contingente dos atrasos é de 
responsabilidade do "sistema aeronáutico" -setores como o controle de 
tráfego aéreo (a cargo da Aeronáutica), infraestrutura dos aeroportos 
(Infraero e de concessionárias) ou, ainda, problemas meteorológicos.
O grande contingente dos atrasos é de 
responsabilidade do "sistema aeronáutico" -setores como o controle de 
tráfego aéreo (a cargo da Aeronáutica), infraestrutura dos aeroportos 
(Infraero e de concessionárias) ou, ainda, problemas meteorológicos.
A Aeronáutica não quis comentar o resultado. A Infraero ainda não se manifestou.
As conclusões estão em estudo lançado na 
última sexta-feira (24) pela Abear, entidade que representa TAM, Gol, 
Azul e Avianca, ou 99% do mercado doméstico.
Segundo o documento, 19% dos atrasos se devem
 às companhias aéreas e 72% ao "sistema aeronáutico" -classificação 
também usada pelo DOT, o departamento de transportes dos Estados Unidos.
 Outros 2% se referem a questões de segurança e 7% não tiveram as razões
 especificadas.
Problemas na conexão e defeitos no avião são 
os dois maiores culpados pelos atrasos quando estes são motivados pelas 
empresas aéreas.
Quando a culpa é do "sistema aeronáutico", 
aeroportos fechados por restrições operacionais e a meteorologia são os 
maiores responsáveis (incluem, por exemplo, voos obrigados a retornar à 
origem porque o aeroporto de destino não está funcionando).
Segundo o estudo, 85% dos voos partiram no 
horário no ano passado. Como parâmetro, nos EUA, esse índice é de 78%-em
 que pese o mercado norte-americano ser o maior do mundo e com mais 
companhias que o Brasil.
Em nota, a Anac disse desconhecer a 
metodologia adotada pela Abear e a responsabilização dada pelo motivo 
dos atrasos. A agência informou ainda que analisará o estudo da 
associação "com o objetivo de esclarecer a população sobre o assunto". A
 Abear diz que as informações foram tabuladas a partir de uma base de 
dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), alimentada pelas 
próprias empresas com a razão de atraso de cada voo.
"Nossos critérios foram os mesmos do DOT 
[departamento de transportes dos EUA]. Qualquer cidadão pode acessá-los 
fazendo a mesma análise que fizemos", diz Maurício Emboaba, consultor 
técnico da Abear.
É a terceira edição do documento, mas a 
primeira em que a discriminação dos atrasos acontece. "Acho muito útil 
esse debate porque na hora em que classificamos [os responsáveis], 
podemos atuar para resolver", disse o consultor da Abear.
Fonte: www.otempo.com.br           
 
 
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