A 300 metros da famosa praia de Boa Viagem, Recife tem uma atração
turística ideal para quem gosta de aviação e de história. O museu do
Segundo Comando Aéreo Regional passou por reforma e foi reaberto ao
público no último dia 3 de julho. Os visitantes agora poderão ver de
perto novas atrações, como os caças históricos AT-26 e TF-33, além de
uma diorama que mostra como era a Base Aérea do Recife na época da
Segunda Guerra Mundial.
Com entrada gratuita, o museu está localizado na avenida Armindo
Moura, 500, no bairro Boa Viagem. A visitação está aberta de segunda a
quinta das 8h às 12h e das 13h30 às 17h. As sextas, o horário é das 8h
às 12h. Visitas guiadas podem ser agendadas.
Além das aeronaves reais, o museu encanta quem gosta de
plastimodelismo, as maquetes de aeronaves. Somente no diorama histórico
da Base Aérea do Recife há 16 delas, entre o PV-1 Ventura, o P-40 e o
B-18 Bolo, aviões que voavam sobre Recife em 1945. Também há veículos
militares e figuras na escala 1:72. Outro diorama recorda um campo de
pouso da Força Aérea Brasileira na Itália durante a Segunda Guerra
Mundial. Estão lá, em detalhes, as barracas e os aviões P-47.
O acervo inclui a Bandeira do Brasil levada por Marcos Pontes ao
espaço. Estão lá ainda móveis originais, que mostram o ambiente de
trabalho do Marechal Eduardo Gomes no Recife em 1942, época em que ele
autorizou o ataque contra qualquer submarino que ameaçasse navios
brasileiros. São relíquias que contam capítulos relevantes da história
da Aeronáutica e do Brasil.
O próprio museu fica em um prédio histórico, construído em 1943,
durante a Segunda Guerra Mundial, para servir como quartel-general das
forças norte-americanas, responsáveis pelo Atlântico Sul, com uma área
de atuação que ia de Belém, no Pará, até Caravelas, na Bahia. Desde 1995
o espaço é dedicado a preservar a memória da aviação civil e militar no
Brasil.
Há sete exposições permanentes: História da Aviação, Marechal do Ar
Eduardo Gomes, Segunda Guerra Mundial, Primeiro do Sexto Grupo de
Aviação, Uniformes da Força Aérea Brasileira, Material Bélico e
Instrumentos Aeronáuticos. Os visitantes podem conhecer, por exemplo,
câmeras utilizadas pelos aviões de reconhecimento, bússolas, manches,
bombas, mísseis já lançados no Brasil, espoletas, condecorações,
distintivos, equipamentos e instrumentos de voo, macacões utilizados por
pilotos e até um painel completo de um avião de combate AT-26 Xavante.
Há ainda uma sala específica para mostrar equipamentos já operados no
Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo
(CINDACTA III), também sediado no Recife.
Como chegar:
Fonte: www.aereo.jor.br
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