sexta-feira, 29 de julho de 2016

Helicóptero da PRF faz pouso forçado no Palácio Guanabara, no Rio


Um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal, fez um pouso forçado no final da tarde desta sexta-feira (29) no heliponto do Palácio Guanabara, sede do Governo do Estado, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio. Nenhum dos três tripulantes ficou ferido.

Horas antes do incidente, o ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, havia utilizado o mesmo heliponto do Palácio. Ele visitou a cidade para realizar uma inspeção nos equipamentos de segurança do Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão. O helicóptero acidentado estava sendo usado também pela comitiva de Moraes.

Segundo a assessoria da PRF, a aeronave estava em procedimento de pouso no próprio palácio quando apresentou problemas e teve de fazer um pouso forçado. A PRF não divulgou detalhes sobre o que pode ter causado o acidente. A cauda do avião foi avariada.
As circunstâncias, segundo a PRF, serão apuradas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos - CENIPA.

A assessoria de imprensa do governo informou que o pouso já estava previsto e que não havia nenhuma autoridade ou servidor do estado na aeronave. O controle do heliponto do Palácio é feito pela Subsecretaria Militar da Casa Civil, mediante solicitação.


Fonte: G1

Governo estuda rever contratos de aeroportos já concedidos


O governo do presidente em exercício, Michel Temer, estuda fazer mudanças em contratos de concessão já firmados, entre os quais os dos aeroportos de Guarulhos, Brasília, Campinas, Galeão e Confins, informou o secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco, em entrevista ao G1.

“Isso [alteração em contratos] está sendo debatido tecnicamente, nas agências [reguladoras]”, afirmou Moreira Franco. Segundo ele, os contratos de concessão de rodovias também estão sendo avaliados.

De acordo com o secretário, o valor das outorgas (pagamento anual feito pelas concessionárias ao governo pelo direito de explorar um serviço ou bem público) é um dos itens contratuais que estão na mira de um grupo encarregado de avaliar as mudanças.

Recentemente, o governo atendeu a um pedido das concessionárias de aeroportos e adiou para dezembro o pagamento das parcelas das outorgas de 2016. Entretanto, serão cobrados juros e multas.

As empresas apontam queda de receita devido à redução na demanda por transporte aéreo, consequência da crise econômica. E dizem não ter dinheiro em caixa para honrar os compromissos. Só neste ano, as concessionárias devem pagar ao governo R$ 2,5 bilhões em outorgas.

Eventuais ajustes no valor das outorgas podem beneficiar também a Infraero. Sócia dos grupos privados nesses aeroportos, com 49% de participação, a estatal também tem que contribuir com os pagamentos. Porém, como não tem receita própria, quem arca com a conta é o Tesouro Nacional.

“A agência está estudando, está vendo, porque a situação econômica está muito delicada”, disse Moreira Franco. Delicada inclusive para o governo, que só neste ano deve registar déficit (gastos acima da arrecadação com impostos)de pelo menos R$ 170,5 bilhões.

O governo já decidiu alterar o modelo para o próximo leilão, que vai entregar à iniciativa privada o controle dos aeroportos de Florianópolis, Salvador, Fortaleza e Porto Alegre. Nestes, a Infraero não terá qualquer participação.

Gatilhos
Outra mudança contratual em estudo, segundo Moreira Franco, é nos chamados “gatilhos”, que exigem das concessionárias novos investimentos na ampliação da estrutura de um aeroporto ou rodovia, por exemplo, para garantir que acompanhem o crescimento da demanda por transporte ao longo dos anos.

No Galeão (RJ), o contrato prevê, entre as obras obrigatórias, a construção de um sistema de pistas independentes quando o aeroporto atingir o gatilho de 262.900 movimentos (pousos e decolagens) por ano.

Já em Confins (MG), o gatilho para a construção de uma segunda pista independente é o ano de 2020 ou quando o aeroporto atingir a marca de 198.000 movimentos por ano.

Para Moreira Franco, a ampliação da estrutura deve estar ligada à demanda e não a uma determinada data, por exemplo, a fim de evitar que as concessionárias façam investimentos desnecessários.

“Todas essas relações [assinatura de contratos de concessão] não se deram com pessoas, elas se deram com instituições: governo e empresas. [...] Para que você consiga dar credibilidade futura, ser sério, tem que resolver os problemas que você criou”, disse o ministro.

Agências
Durante a entrevista, o ministro também defendeu que as agências reguladoras deixem de concentrar esforços nas áreas de atendimento direto aos clientes e se preocupem mais com a regulação do setor e a fiscalização da execução de contratos.

“Quem cuida de punir e avaliar o serviço prestado não é a agência, é o Procon. [...] A agência tem que se concentrar em fazer um bom contrato e acompanhar a execução de um bom contrato”, afirmou.

O volume de reclamações registrado pelas agências, aponta Moreira Franco, não contribui para melhorar o serviço prestado pelas empresas reguladas.

“Hoje, do ponto de vista tecnológico, a informação [sobre reclamação] é facílima. O difícil é fazer contratos que sejam claros, transparentes e que sejam cumpridos. O que vai melhorar o serviço não é o volume de reclamação, é você gerar expectativa de que o mau serviço prestado, não previsto no contrato, tem punições”.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) contrata uma empresa terceirizada para atender aos consumidores, por telefone ou pela internet. Neste ano, a agência vai pagar R$ 29 milhões à empresa, que conta com 440 funcionários, para registrar as reclamações. O valor corresponde a 35,4% do orçamento da agência previsto para 2016 (R$ 82 milhões, sem contar gastos com pessoal).

Segundo a agência, essa ferramenta é uma forma de proteger e garantir o direito dos consumidores. Além desse serviço, a Anatel tem uma superintendência, com 47 dos 1,6 mil servidores do órgão, encarregada de zelar pelos diretores do consumidores.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que, do total de R$ 100 milhões gastos no ano passado, cerca de R$ 20 milhões (20%) foram com seu sistema de atendimento a consumidores. Cerca de 220 pessoas, entre terceirizados e servidores da própria Aneel, trabalham na Ouvidoria.

Já a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que prevê gastar R$ 10,6 milhões em 2016 com a sua estrutura de atendimento a queixas de passageiros, 7,2% do total de seu orçamento para o ano (R$ 146,4 milhões).

Além de uma central telefônica, que funciona 24 horas e oferece atendimento em português, inglês e espanhol, a Anac conta com 22 Núcleos Regionais de Aviação Civil (Nurac) nos principais aeroportos do país.

No total, a estrutura de atendimento a reclamações de passageiros conta com 207 pessoas, das quais 74 não são servidores da Anac (atuam na empresa que presta o serviço telefônico). A agência tem 2.162 funcionários.

Fonte: G1

Comandante Carlos Santoro: experiência de piloto de helicóptero com prótese no braço é pioneira e exemplo de força e determinação...


A história do comandante Carlos Santoro é única no Brasil: ele é o primeiro a pilotar helicóptero com uma prótese substituindo o braço direito. Talvez seja inédito também em outros países, porque não se tem notícias, pelo menos até agora, de outro caso similar.

Ele conseguiu a autorização para voar com a prótese, oficialmente, depois de fazer, em novembro de 2011, em Goiânia/GO, o chamado voo de recheque, um procedimento obrigatório anual para todos os pilotos, a cargo da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), realizado para reavaliar a capacidade de operação de uma aeronave.

Santoro nunca pensou em fazer outra coisa na vida, além de pilotar. Aos 24 anos já exercia a profissão, quando sofreu um grave acidente de carro em maio de 2010. Uma fratura exposta rompeu ligamentos importantes, impossibilitando uma cirurgia reparadora. Parte do braço direito precisou ser amputada, procedimento feito no Hospital de Urgências de Goiânia.

A decisão de voltar a voar, surpreendentemente, foi tomada logo após a cirurgia, na primeira conversa com a psicóloga do HUGO - Hospital Universitário de Goiânia: "Se ainda não existe, eu serei o primeiro piloto de helicóptero a voar com prótese", afirmou o piloto, ao pedir que ela avisasse aos seus familiares que ele estava bem, e que o braço amputado não o tiraria da aviação, sua grande paixão.

Foi com essa determinação que ele foi fazer fisioterapia e terapia ocupacional no Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER), também um Goiânia/GO, assim como o hospital (HUGO), também um organismo público de atendimento. "Conheci o pessoal da oficina ortopédica, que queriam fazer uma prótese de mão para que eu aprendesse a usá-la no dia a dia", conta Santoro. "Expliquei que era piloto de helicóptero e sugeri fazer uma prótese adaptada para pilotar a aeronave. E eles toparam o desafio", lembra Santoro.

A novidade foi feita em conjunto: "Eu falava da minha necessidade e eles faziam as adaptações com o que eu pedia, até chegarmos ao quarto modelo de prótese para eu poder voltar a voar". O teste do primeiro modelo aconteceu apenas quatro meses após o acidente. "Oito meses depois do acidente eu já estava voando com a prótese definitiva em total segurança", afirma o comandante.

"A prótese nada mais é do que uma extensão do meu braço. Ela é ligada ao comando de voo chamado Cíclico, que é responsavel pela estabilidade direcional da aeronave - para frente, para trás, para os lados e parado, tudo controlado pelo braço direito com a prótese", explica Santoro. "Atualmente voo em Marabá, no Pará. Graças a Deus, nunca tive problemas com ninguém por causa da prótese, mas vejo que, às vezes, algumas pessoas se assustam quando vão voar pela primeira vez comigo, mas depois costumam elogiar bastante", afirma.

"Sempre tive na Fé a certeza que iria voltar a voar. Só pensava que se para tudo tem um jeito, para isso teria também. E tive a ajuda da família, principalmente, que sempre acreditou em mim", garante o comandante. "As pessoas que estão à nossa volta fazem muita diferença na hora de tomar qualquer decisão. Muitas delas chegaram, depois do acidente, falando para eu ir fazer faculdade, ir mexer com outra coisa. Eu sempre tive na cabeça que queria voltar a voar e que iria fazer de tudo para isso", assegura.

Como mensagem final, ele deixa um recado para quem está ao lado dos que passam por algo assim: "Nunca desanime ou tire uma ideia da cabeça dessa pessoa por mais estranha, diferente e louca que pareça. Mesmo que você saiba que vai dar errado, mesmo assim, tente junto, até ela mesma ver seu limite e mudar de ideia", recomenda o piloto. Para as pessoas numa situação similar a dele, aconselha: "Encare a recuperação como um compromisso e não fique parado. Lembre que tem gente que nasce sem e nunca teve a oportunidade de usar um membro". Ele continua com seu sonho: "Pretendo continuar voando na aviação executiva," finaliza.

Fonte: www.revistareacao.com.br

quinta-feira, 28 de julho de 2016

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL: Pela regulamentação do uso profissional de Drones no Brasil



Face ao cenário econômico mundial relativo às movimentações com a comercialização de drones e serviços correlacionados, e ainda em virtude das atuais perspectivas sociais e econômicas projetadas para o mesmo, viemos por meio desta evidenciar a urgência e importância da aceleração dos desentraves burocráticos em relação à regulamentação do uso profissional dos drones em nosso país.

No dia 29 de junho deste ano foi realizado em São Paulo (SP), por iniciativa do Grupo MundoGEO, o primeiro Fórum Empresarial do setor de Drones, que reuniu fabricantes, importadores, desenvolvedores de tecnologias, prestadores de serviços e potenciais investidores, com objetivo central de organização para tomada de decisões estratégicas, bem como estimular e contribuir para a resolução de entraves, tendo como finalidade e interesse unânime a fomentação do setor.

É com esta visão que este grupo do I Fórum Empresarial de Drones convida toda a comunidade do setor a assinar esta petição, solicitando à ANAC a devida prioridade na regulamentação para uso comercial dos Drones, em face de sua importância como garantia de serviços feitos com mais segurança e como respaldo para aquecimento econômico deste setor no pais.

Pela regulamentação imediata do uso profissional de Drones no Brasil!



Fonte: avaaz.org

Licença ambiental do Aeroporto do Recife é renovada

O Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre recebeu, no último dia 15/7, a Licença de Operação (LO) nº 376/2016 da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, por meio da Secretaria Executiva de Controle Ambiental, com vigência de dois anos. A licença operacional foi renovada com 120 dias de antecedência, conforme estabelece a Lei Municipal nº 17.171/2005. O documento é uma confirmação de que o terminal recifense está ambientalmente adequado para as operações de pousos e decolagens.

Durante o trâmite do processo de renovação, foi realizada uma vistoria técnica pelos analistas ambientais do órgão e analisado o atendimento de condicionantes. “É a primeira vez que conseguimos uma licença de dois anos, pois as anteriores eram concedidas apenas pelo período anual. Esse resultado é fruto de uma forte e positiva interação da Infraero com o órgão ambiental, derivando no aumento do prazo do licenciamento”, explicou a engenheira ambiental Andressa Muniz.

De acordo com o superintendente em exercício, Carlos Antônio da Silva, a concessão da licença significa a responsabilidade da Infraero com a gestão ambiental do empreendimento aeroportuário. “Ela confirma que a administração está em consonância com as normas, leis e regulamentos de proteção ao meio ambiente, com o objetivo de minimizar os impactos ambientais, provenientes das atividades da operação aeroportuária”, concluiu.


Fonte: www.infraero.gov.br

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Aeroporto de Aracaju está preparado para receber as delegações estrangeiras que vão disputar as Olimpíadas


Seleções estrangeiras participantes das Olimpíadas 2016 já começaram a desembarcar no Aeroporto de Aracaju/Santa Maria (SE). São atletas das equipes de natação da Polônia, Islândia, República Tcheca, Ucrânia, de Belarus (Bielorússia) e do Cazaquistão; de ginástica rítmica, artística (masculina e feminina) e de futebol do Japão que escolheram a capital sergipana para a fase de aclimatação e treinamento preparatório para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Nesta semana, está prevista a chegada da equipe de natação da Áustria. A equipe brasileira de ginástica rítmica também está na cidade, que abriga sua base de treinamento.

Algumas delegações, como a equipe de futebol do Japão e de natação do Cazaquistão, tiveram uma recepção diferenciada. A administração do aeroporto, em parceria com a Secretaria de Turismo do Estado,  distribuíram água de coco para os atletas. Os japoneses ainda foram recepcionados por um grupo de crianças vestidas com trajes típicos de festas juninas.

O terminal sergipano, localizado na zona sul da capital e distante 12 km do centro, é o único aeródromo público que recebe voos regulares no estado. Os integrantes das seleções, ao desembarcarem no terminal, contam com uma série de serviços. Para quaisquer informações turísticas, há um balcão de atendimento no saguão de desembarque, resultado de uma parceria com o governo estadual.

O aeroporto, que funciona 24 horas, tem sete estabelecimentos de alimentação distribuídos entre praça de alimentação, saguão, salas de embarque e na área externa do terminal de passageiros. Além dessas opções para refeições e lanches, o passageiro encontra serviços como uma revistaria, quatro lojas de souveniers, seis caixas eletrônicos, um posto dos Correios, cinco locadoras de carro, uma lan house, além de outras facilidades. Há uma cooperativa de táxi cadastrada, além de três linhas de ônibus (Aeroporto/Zona Sul; 17 de março/D.I.A e Porto Sul/Bairro Industrial) que ligam o terminal a toda capital.  Nas duas salas de embarque, há 24 tomadas em totens. Já em área pública, no saguão do terminal de passageiros, quem quiser, por exemplo, recarregar o celular, encontra dois totens, que somam 16 tomadas.

LIGAÇÃO
O Aeroporto de Aracaju conta com 15 voos diários autorizados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Além disso, o terminal de passageiros pode receber 2,6 milhões de embarques e desembarques por ano. Em 2015, a movimentação registrada foi de 1,2 milhão de passageiros.

Atualmente, quatro companhias aéreas operam voos em Aracaju – Latam, Gol, Avianca e Azul -, que ligam o terminal a sete destinos nacionais: Rio de Janeiro (RJ); Brasília (DF); São Paulo (SP); Campinas (SP); Recife (PE); Salvador (BA) e Maceió (AL).

ACESSIBILIDADE
O aeroporto sergipano tem executado ações para aperfeiçoar o atendimento aos passageiros, especialmente aqueles com deficiência ou mobilidade reduzida. Cerca de 60 empregados do terminal foram treinados no Curso de Atendimento à Pessoa com Necessidade de Assistência Especial (PNAE).  A capacitação tem por objetivo assegurar que todos os profissionais que lidam com o público estejam certificados em como entender suas necessidades, dando um atendimento adequado às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida no âmbito do aeroporto. Com aulas teóricas e práticas, o curso abordou assuntos como acessibilidade, direitos humanos, técnicas de atendimento e facilidades do aeroporto.

Assessoria de Imprensa – Infraero

terça-feira, 26 de julho de 2016

GOVERNO DE MINAS ANUNCIA COMPANHIA AÉREA “SOCIAL”


O governo do estado de Minas Gerais anunciou para a segunda quinzena de agosto o início das operações do “Projeto de Integração Regional de Minas Gerais Modal Aéreo” (Pirma), que vai oferecer 60 voos semanais “de baixo custo” a partir do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, para 12 municípios no interior.

Segundo comunicado do governo de Minas, o estado vai assumir o custo operacional do projeto para viabilizar a medida. O Pirma será administrado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop).

Os voos serão realizados pela Two Táxi Aéreo Ltda, empresa de táxi-aéreo vencedora da licitação para o Pirma, com aeronaves Cessna 208B Grand Caravan. O avião monomotor turbo-hélice é homologado pela ANAC para operar voos comerciais com até nove passageiros.

As passagens serão vendidas pela internet, por meio do site www.voeminasgerais.com.br, ou por aplicativos para tablets e smartphones. Cada voo cobrirá uma distância média de 200 km, com duração de 40 minutos e custará cerca de R$ 300 por passageiro.

Os voos a partir de Belo Horizonte seguirão para Curvelo, Diamantina, Divinópolis, Juiz de Fora, Muriaé, Patos de Minas, Ponte Nova, São João del-Rei, Teófilo Otoni, Ubá, Varginha e Viçosa.

Respiro para a Pampulha

Os voos da Pirma terão um efeito “desfibrilador” no Aeroporto Carlos Drummond de Andrade/Pampulha, que vem sendo chamado nos últimos meses de “aeroporto fantasma”. Com o fim dos voos da Azul, em abril deste ano, e recentemente da Flyways, o aeroporto opera subutilizado.

Além de perder os voos para Confins, aeroporto com estrutura mais avançada, a Pampulha está sem certificação da ANAC para receber aeronaves com motor a jato. Atualmente, o maior avião com permissão no terminal é o ATR 72, com capacidade para até 72 passageiros.

Comparando com São Paulo ou o Rio de Janeiro, a Pampulha é como Congonhas ou o Santos Dumont, um aeroporto próximo do centro da cidade. O mesmo vale para Confins, que assim como Cumbica e o Galeão, exigem grandes deslocamentos e não contam com opções adequadas de transporte público.

Fonte: http://airway.uol.com.br/

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Latam inicia vendas do novo voo entre Recife e Miami


A Latam começou a vender desde o dia 22 de julho as passagens para seu novo voo direto ligando Recife a Miami. A nova ligação entra em operação no dia 24 de setembro e será operada uma vez por semana com aeronave Boeing 767, configurada com 191 assentos em Classe Econômica e 30 em Premium Business.

De acordo com Daniel Cattani, gerente regional de vendas, "mesmo em um cenário econômico adverso, a empresa está sempre atenta às necessidades dos clientes, que são os maiores beneficiados com a agilidade e a conveniência proporcionadas por lançamentos como este".

O voo Recife-Miami da Latam será operado com o código JJ8198 sempre aos sábados. O sentido inverso (Miami-Recife) será operado pelo voo JJ8199, também aos sábados.


Fonte: Panrotas

quinta-feira, 21 de julho de 2016

FATOR HUMANO NOS ACIDENTES AERONÁUTICOS


Com o acidente do Roger Agnelli ocorrido recentemente em SBMT, surgiram várias indagações...algumas afirmações...outras divagações...
Não temos uma estatística formal sobre acidentes com nossa aviação esportiva nem uma análise científica ( Investigação do acidente pelo CENIPA)  que levante os fatores contribuintes ao acidente, mas podemos afirmar que, mesmo quando há alguma falha material, ela decorre do erro humano... na manutenção.


A maioria dos acidentes tem a “falha operacional” como o fator mais importante no elenco de        “fatores contribuintes” e isto nos preocupa...

A falha humana em decorrência de uma formação inadequada do piloto, é inaceitável...temos como evitar isto através de um voo de cheque minucioso...é certo que não temos muita “ingerência” no curso que uma escola “CERTIFICADA pela ANAC” dá a seus alunos mas, através de nossos Checadores Credenciados podemos evitar que pilotos mal formados sejam aprovados e recebam sua habilitação.

Nossa missão é, por vezes, dificultada pela própria ANAC que credencia como Checador uma pessoa ligada operacional ou comercialmente à escola, atitude frontalmente oposta à adotada pela ABUL. Procuramos sempre credenciar pessoas sem ligação com a escola e com o grupo de alunos...o ideal seria termos recursos para pagar uma passagem e enviar o Checador de uma região para checar alunos de escolas de outra região...

No interior de S. Paulo fui compulsado a “furar” esta regra pois o dono da escola de ultraleves tinha outra escola certificada pela ANAC para outro tipo de aeronave e, apesar de ser o dono da escola, a ANAC o credenciou como Checador. Fui obrigado a credenciá-lo como Checador de Ultraleves.


Além disto, mesmo que digam que sou velho, não aceito um piloto jamais ter feito um parafuso ou, no mínimo, uma entrada e saída de parafuso...
E já aconteceu...o piloto falou no rádio antes de bater..: -acho que estou em parafuso...e entrou em parafuso porque o motor parou...parafusou porque??? Ai é uma soma de manutenção errada ( parada do motor) com instrução inadequada (entrou em parafuso porque não baixou o nariz quando o motor parou... e “achava” que estava em parafuso...(não reconheceu o parafuso)... e não comandou sua saída)


Lembro que um dia meu filho, que me ajudava como Checador no Clube CEU, me pediu para deixar a função...porque? não queres mais me ajudar?...não, Pai...é porque eu fico constrangido de reprovar uma pessoa que eu chamava de “Tio” anos atrás...e não quero aprovar alguém que não esteja voando seguro...

Agora pergunto: -como o instrutor de uma escola, que vive do salario pago pela escola...e este salário é pago com o dinheiro dos alunos,  poderá reprovar este aluno que pagou pelo curso e foi apresentado pela escola como “pronto para cheque”?

Bom, mas mesmo que consigamos formar pilotos tecnicamente competentes, ainda restam os acidentes causados porque o piloto excedeu os limites...limites dele próprio ou da aeronave...não adianta nada um piloto de acrobacia a bordo de uma aeronave não acrobática, como também não adianta nada um piloto sem a qualificação “acrobacia” dentro de uma aeronave própria para realizar manobras acrobáticas...o resultado será o mesmo, se ambos tentarem fazer acrobacia...um possível acidente. A DOUTRINA DE VOO deve ser ensinada nas escolas mas, principalmente, deve ser praticada durante toda a vida do piloto.


Falo aqui da “experiência “ do piloto...a acrobacia é um extremo...
Você alguma vez deixou de fazer um voo porque julgou não ter a experiência necessária para fazê-lo? Poderia ser uma navegação mais complicada...espaços aéreos congestionados...tráfego aéreo com várias restrições, ou uma meteorologia marginal...

Ninguém nasce sabendo...os pilotos que estão vivos normalmente não foram abusados...antes de fazer estes voos como PIC-Pilot In Comand, voaram com pilotos mais experientes para aprender como se faz...


Você alguma vez pensou em fazer um curso de Recuperação de Atitudes Anormais? Garanto que aprenderias muita coisa em um ou dois voos...coisas que, com o tempo até poderias  vivenciar...mas não com a segurança de ter alguém mais experiente ao teu lado...

Meu neto, antes de aprender a decolar e pousar um avião, aprendeu comigo a fazer parafuso...entrava e saia dele com duas voltas...fazia looping e tunô...recuperava de qualquer atitude que eu colocava o RV7...depois foi aprender o resto, no Aeroclube. A teoria de voo foi a matéria que ele aprendeu antes de tudo.


As Regras do Ar devem ser obedecidas...os mínimos meteorológicos existem para “proteção” dos pilotos ...tanto para evitar CFIT-Controlled Flight Into Terrain quanto para evitar colisões com outras aeronaves no ar...respeite-as...mesmo que na tua vida profissional sejas o “Chefe”, o Presidente da tua empresa...o “todo poderoso”, isto não te salvará se cometeres erros na aviação...evite tentar “transferir” o teu sucesso como empresário para a tua atividade de laser...

Existem certos “dogmas” em aviação...acredite neles ...foi a experiência de anos e anos na aviação que deu origem aos mesmos...Pane na decolagem ...pouse em frente...Um bom pouso é consequência de uma boa aproximação...Treine aproximações sem o uso do motor...serão úteis quando tiveres um motor parado em voo...Aproveite cada voo para conhecer mais tua aeronave e para aperfeiçoar tuas aproximações.

Nossas aeronaves são experimentais...não somos obrigados pela Autoridade de Aviação Civil, a fazer manutenção em Oficinas Homologadas nem nos cobram as revisões equivalentes a das aeronaves homologadas...cobram apenas o RIAM...equivalente a IAM que todas as aeronaves homologadas devem realizar, em oficinas homologadas e , anualmente apresentar o comprovante de sua realização à ANAC.

Hoje muitos motores e hélices em uso na aviação experimental são homologados...mesmo os ultraleves utilizam os motores ROTAX que , embora não homologados, são confiáveis...confiáveis desde que sejam submetidos às inspeções recomendadas pelo fabricante...da mesma forma as hélices...se mantidas conforme recomenda o fabricante, são confiáveis.

Infelizmente não vejo esta “consciência” entre TODOS os pilotos de nossa comunidade...


Algumas vezes é devido  a falta de uma oficina qualificada na localidade...ter que levar a aeronave para uma oficina autorizada...realmente é um saco...mas se fosse uma aeronave homologada você não teria que levar? Então leve...não espere que a ANAC passe a obrigar...disciplina consciente...pense...é a tua aeronave e a tua vida, por vezes, que estão em jogo.

Até os motores Cuyunna funcionavam bem quando recebiam a manutenção adequada...

Nem que tenhas que voar mais longe, entregue a manutenção da tua aeronave nas mãos de quem saiba fazer manutenção...


Vamos resgatar a confiança do “público” na Aviaçã Experimental...vamos evitar mais acidentes!!!!

Fonte: www.abul.com.br

terça-feira, 19 de julho de 2016

Após mudanças na fiscalização, aeroportos registram longas filas


Na manhã de ontem, segunda-feira (18), aeroportos brasileiros registraram longas filas após a entrada em vigor dos novos procedimentos mais rigorosos de fiscalização de passageiros e bagagens. A mudança, que vale para voos nacionais e internacionais em todos os aeroportos brasileiros, foi tomada para aumentar a segurança dos viajantes e não tem prazo para acabar.

Em São Paulo, mesmo seguindo a recomendação das empresas, alguns passageiros perderam o voo no aeroporto de Congonhas, na Zona Sul.

Da 0h às 17h desta segunda-feira, balanço da Infraero mostrava que, do total de 1113 voos domésticos programados no país, 40 sofreram atrasos (3,6%) e 20 foram cancelados (1,8%). Dos 10 voos internacionais, 1 atrasou.

No Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, dos 182 voos programados, 14 atrasaram (7,7%) e 1 foi cancelado.
Anac pede que passageiro chegue ao embarque 2h antes.

Em comunicado divulgado nesta segunda-feira, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) lamentou "o incômodo observado em alguns terminais" e pediu a compreensão dos passageiros "tendo em vista que a adoção desses procedimentos tem como único objetivo zelar pela segurança".

A agência também recomenda que os passageiros cheguem ao embarque com duas horas de antecedência. Até então, as companhias aéreas pediam que os passageiros se apresentassem para o check-in com uma antecedência de pelo menos 1h30 antes do horário de partida do voo.

Antes das novas regras começarem a valer, a Anac havia informado que seriam tomadas medidas para evitar possíveis filas, mas, na ocasião, não detalhou os procedimentos previstos.

Para agilizar a revista, a Anac sugere que os passageiros com notebooks retirarem antecipadamente esses equipamentos da bagagem de mão, assim como cintos, relógios e objetos metálicos antes da passagem pelo raio X.

Sergipe
Segundo o superintendente da Infraero em Sergipe, Luiz Alberto Bittencourt, as novas regras não causaram impacto no movimento do aeroporto Santa Maria, em Aracaju. Os procedimentos de segurança estão sendo realizados normalmente.

Confira os procedimentos que devem ser intensificados, segundo a Anac:

- Revista física
Todos os passageiros estão sujeitos a passar por uma revista física, feita por um agente do mesmo sexo. Isso pode ser feito de forma aleatória, ou seja, mesmo que não tenha sido disparado o alarme do equipamento de raios X. De acordo com a Anac, a revista poderá ocorrer em local público ou reservado, a critério do passageiro e dos agentes, e com presença de testemunha.

Crianças também podem ser submetidas à revista física, segundo a Anac. A idade mínima, no entanto, não foi informada por "questões de segurança", segundo o órgão.

Se o passageiro se negar a passar por revista física, caso seja solicitado, ele não poderá acessar a área de embarque do aeroporto.

- Notebook
Os passageiros terão que tirar computadores portáteis e outros dispositivos eletrônicos de dentro das malas e mochilas. Antes, segundo a Anac, a medida só era obrigatória para os voos internacionais.
De acordo com a agência reguladora, a presença do notebook dificulta a visualização dos demais itens no interior da bagagem durante a inspeção pelo equipamento de raios X.

- Abertura de bagagem
Os passageiros também podem ter de abrir as bagagens de mão para que os agentes façam a inspeção dos objetos. Isso pode ser solicitado no momento da passagem pelo equipamento de raios X.
Se o passageiro se recusar a abrir a bagagem de mão, ele ficará proibido de entrar na área de embarque do aeroporto.

Fonte: G1

Latam adota solução da Sabre para otimizar voos

A Sabre Corporation anunciou hoje expansão de sua parceria com o Latam Airlines Group, que passará a utilizar o Sabre Flight Plan Manager, software que reúne informações em tempo real para ajudar as aéreas a usar as melhores rotas disponíveis e otimizar suas operações. O acordo estende aos voos a parceria que as duas companhias já possuem com o sistema de reservas de passagens, e segue o processo de migração de toda plataforma tecnológica da Latam para o fornecedor (hoje a plataforma da brasileira Tam é Amadeus).

Com a nova solução, o Grupo Latam vai unificar as operações de todas suas aéreas domésticas em Brasil, Chile, Peru, Argentina, Colômbia, Equador e Paraguai, além da sua malha internacional. "No Sabre, estamos dedicados a atender continuamente a Latam Airlines para agilizar as operações em toda a sua malha de voos, promovendo eficiência operacional e uso racional de combustível", prometeu o vice-presidente do portfolio Aircentre do Sabre, Kamal Qatato.

Segundo o fornecedor, o Sabre Flight Manager reúne informações sobre condições meteorológicas, restrições de espaço aéreo, performance das aeronaves e programação de voos, todas em tempo real, para “analisar e recomendar a rota mais ideal para cada voo”. Além de organizar as operações, a Latam busca também economizar em combustível e reduzir suas emissões de carbono com o software.

O Flight Manager será integrado a outras soluções do Sabre que a Latam já possui, como oMovement Manager, usado pelos controladores de voo, e Flight Explorer, que monitora as aeronaves em tempo real.

Fonte: www.panrotas.com.br

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Tarifa de embarque: saiba seu direito em caso de desistência do voo

Atenção passageiro: você que comprou bilhete aéreo e, por alguma eventualidade, não realizou o embarque, saiba que você tem o direito de receber de volta o valor pago na tarifa de embarque, caso o reembolso ainda não tenha sido efetuado. O direito é válido para os passageiros que compraram bilhetes para voos domésticos e internacionais, com origem no Brasil.

É importante lembrar que a empresa aérea não tem a obrigação de fazer o reembolso caso o passageiro tenha interrompido a viagem no aeroporto de conexão, nos casos em que o voo não é direto.

No caso do reembolso devido, a empresa terá que fazê-lo de acordo com a forma de pagamento utilizada na compra do bilhete. Ou seja, se você realizou a compra da passagem em dinheiro, esse é o meio pelo qual o reembolso deverá ser efetuado. Se a passagem aérea foi financiada no cartão de crédito e tem parcelas a vencer, o reembolso obedecerá às regras da administradora do cartão.

A partir do momento em que o passageiro solicita à companhia o reembolso da taxa, mediante a comprovação de que pagou a tarifa e não a teve restituída, a empresa deverá providenciar a restituição em até 30 dias. Se for do interesse do passageiro, a empresa poderá oferecer, em vez do reembolso, créditos em programas de milhagem, ou outras vantagens em próximas compras, desde que ambos estejam de acordo.

A tarifa de embarque não pode compor eventuais valores cobrados em caráter de multa no momento do cancelamento do voo pelo passageiro. A tarifa de embarque é a única paga pelo passageiro e tem a finalidade de remunerar a prestação dos serviços, instalações e facilidades disponibilizadas pelo operador aeroportuário aos passageiros.

Recursos e indenizações

Se, ao procurar a companhia aérea, o passageiro tiver problemas para reaver o valor pago na tarifa de embarque, ele poderá encaminhar a demanda à ANAC, aos órgãos de defesa do consumidor e ao Poder Judiciário. A Agência possui canais de comunicação destinados a receber manifestações pela internet (Fale com a ANAC), pelo telefone 163 (que funciona 24 horas, sete dias por semana, com atendimento em português, inglês e espanhol) ou nos Núcleos Regionais de Aviação Civil (NURAC) localizados nos principais aeroportos do país. Cabe à ANAC analisar cada caso e autuar a companhia, se comprovadas as irregularidades.

Importante saber: A abertura de procedimento administrativo junto à ANAC não prejudica nem impede o passageiro de buscar eventuais indenizações por danos morais e/ou materiais decorrentes do descumprimento do contrato de transporte aéreo perante os órgãos de defesa do consumidor e ao Poder Judiciário, uma vez que a ANAC, como agência reguladora, só pode atuar administrativamente – ou seja, na aplicação de multas às empresas aéreas. 

Fonte: anac.gov.br

sábado, 16 de julho de 2016

Comissão Especial do Código Brasileiro de Aeronáutica é instalada no Senado


A Comissão Especial do Código Brasileiro de Aeronáutica (Ceaero) foi instalada na tarde desta terça-feira (12). Por indicação do presidente do Senado, Renan Calheiros, o senador Vicentinho Alves (PR-TO) será o presidente da comissão. O vice-presidente do colegiado será o senador Pedro Chaves (PSC-MS), enquanto a relatoria ficará sob a responsabilidade do senador José Maranhão (PMDB-PB).

A comissão vai analisar o anteprojeto do Novo Código Brasileiro de Aeronáutica (PLS 258/2016). Com 374 artigos, o anteprojeto foi elaborado por uma comissão de especialistas no tema, instituída pela Presidência do Senado, e encaminhado para exame do Congresso Nacional. A proposta foi transformada em projeto, que será analisado pela comissão especial de senadores, devendo seguir para avaliação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, depois, para o Plenário.

A comissão de especialistas – criada por uma sugestão do senador Vicentinho, piloto profissional – foi instalada em junho de 2015 e funcionou durante um ano. Presidida pelo advogado Georges Ferreira, a comissão entregou o anteprojeto do código para o presidente Renan Calheiros no último dia 21 de junho. Vicentinho destacou o trabalho da comissão de especialistas e elogiou a liderança de Georges Ferreira.

– São sugestões importantes para o nosso trabalho. Esta comissão vai trabalhar no texto que representa o marco regulatório da aviação nacional – declarou.

A Aviação de Segurança Pública do Brasil, formada pela aviação das Polícias Militares, Policias Civis, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Corpos de Bombeiros Militares, Departamentos de Trânsito, Receita Federal, etc não foi representada nessa comissão de especialistas para elaboração do anteprojeto. Espera-se que essa comissão instalada no Senado ouça a Aviação de Segurança Pública e seus especialistas.

Conforme informou Vicentinho, todos os senadores, inclusive os que não são membros da comissão, poderão apresentar emendas ao projeto até o dia 25 de agosto. O senador acrescentou que outros projetos relacionados ao código serão assumidos pela comissão e convocou uma nova reunião para o dia 2 de agosto.

Plano de trabalho
A comissão especial também aprovou o plano de trabalho apresentado pelo relator, senador José Maranhão. Serão realizadas seis audiências públicas, para ouvir “todos os segmentos do setor aéreo brasileiro”. Ele disse que para o código ser realmente efetivo precisa da colaboração de todos os setores envolvidos. Temas como serviços, tarifas, capital estrangeiro e aviação experimental serão abordados nas audiências – que devem ser realizadas ao longo do mês de agosto.

A apresentação do relatório será feita no dia 8 de setembro e a votação final deve ocorrer no dia 13 do mesmo mês. Maranhão lembrou que quando estava em seu primeiro mandato como deputado federal, na década de 1980, foi relator do texto que se transformou na atual legislação do setor aéreo (Lei 7.565/1986). Ele fez questão de ressaltar a importância do trabalho da comissão de juristas e ressaltou a necessidade de atualização do código aeronáutico.

– O novo código está chegando com certo atraso, pois nesse tempo a aviação evoluiu muito – afirmou Maranhão.

Na visão do vice-presidente, senador Pedro Chaves, a comissão tem um importante trabalho pela frente. Ele disse que a participação de vários setores da sociedade nas audiências públicas será essencial para a elaboração do código, em referência a representantes da Aeronáutica, da Infraero, dos aeronautas, de juristas e de entidades do setor aéreo que acompanharam a instalação da comissão.

Fonte: Piloto Policial

quinta-feira, 14 de julho de 2016


O aeroporto de Curitiba, no Paraná, foi eleito o melhor do país, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (14) pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil. O mais mal avaliado foi o aeroporto de Cuiabá, no Mato Grosso.

A pesquisa ouviu 13.452 passageiros dos 15 maiores aeroportos do país. Ela se refere ao segundo trimestre de 2016 – o governo faz o levantamento a cada três meses.

Os passageiros deram notas para 38 itens e serviços do aeroporto, como tempo de espera em fila de check-in e na restituição de bagagem, limpeza dos banheiros e preço da comida vendida dentro do terminal.

Cada um recebeu uma nota de 1 a 5. Com base nelas foi atribuída uma nota média para os aeroportos – veja na tabela ao lado o ranking completo com as respectivas notas gerais de satisfação do passageiro (de 1 a 5) em cada aeroporto.

Avaliação
O aeroporto de Curitiba obteve a maior nota média: 4,64. Já Cuiabá, que ficou na última posição, teve nota média 3,36.

Apesar de ter recebido a melhor nota geral, Curitiba aparece na pesquisa com a pior nota em relação à qualidade da internet disponibilizada. Por outro lado, recebeu a maior avaliação em itens como a disponibilidade de sanitários, disponibilidade de assentos na sala de embarque, limpeza do aeroporto, sensação de segurança e velocidade de restituição de bagagens.

O aeroporto da capital do Mato Grosso ficou com as piores notas sobre limpeza e conforto térmico, além da qualidade da sinalização, da disponibilidade e qualidade das informações nos painéis de voo, da disponibilidade de sanitários e de assentos na sala de embarque, entre outros itens.

Tanto o aeroporto de Curitiba quanto o de Cuiabá são administrados pela Infraero. O G1 entrou em contato com a empresa e aguardava resposta até a última atualização desta reportagem.

Na pesquisa anterior, referente ao primeiro trimestre de 2016, o aeroporto de Campinas, em São Paulo, havia sido o mais bem avaliado. Agora, ele ficou na 5ª posição. Cuiabá já tinha sido o mais mal avaliado no trimestre passado.

Satisfatório
De acordo com a pesquisa, o índice geral de satisfação dos passageiros com os 15 maiores aeroportos brasileiros ficou em 86%, o mesmo registrado no primeiro trimestre.

O resultado indica, segundo o ministério, que a maioria dos passageiros deu nota 4 (bom) ou 5 (muito bom) aos aeroportos, na escala que vai de 1 a 5.

Para o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, o resultado da pesquisa foi "extremamente satisfatório".

Questionado sobre o leilão do aeroporto de Cuiabá, Quintella disse que há uma proposta de que a concessão pudesse também "integrar aeroportos regionais", mas não deu detalhes. Segundo o ministro, o governo está estudando o assunto.

Aeroporto de Cuiabá
Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa da Infraero informou que haverá "melhoria na experiência do passageiro" a partir deste domingo (17) no aeroporto de Cuiabá, o último do ranking, devido ao início da entrega das obras de reforma e ampliação do terminal de passageiros.

Leia a íntegra da nota:

Em relação ao desempenho do Aeroporto de Cuiabá-Várzea Grande na Pesquisa de Satisfação do Passageiro, divulgada pela Secretaria de Aviação Civil (SAC), a Infraero ressalta que haverá melhoria na experiência do passageiro a partir deste domingo (17/7), com o início da entrega das obras de reforma e ampliação do terminal de passageiros. Entrarão em operação assistida parte da nova sala de embarque doméstico, com operação em ponte de embarque, e a nova sala de embarque remoto.

A entrega de parte dessas obras ampliará a área do terminal, proporcionando melhorias ao fluxo operacional, evitando longas filas na área de inspeção de passageiros (raio-x) e contribuindo para uma melhor distribuição das companhias aéreas no setor de check-in.

A obra está orçada em aproximadamente R$ 84 milhões e tem término total previsto para dezembro de 2016. Com a finalização dos trabalhos, a área do terminal de passageiros do Aeroporto de Cuiabá passará de 8,4 mil para 14,5 mil m², ampliando a capacidade do aeroporto de 2,5 milhões para 5,7 milhões de passageiros/ano.

Em 2016, até junho, o aeroporto movimentou cerca de 1,4 milhão de passageiros. Em 2015, foram contabilizados 3,3 milhões de passageiros.

As obras de reforma e ampliação do terminal de passageiros do Aeroporto de Cuiabá são resultado de um Termo de Convênio firmado entre Infraero e Governo do Estado do Mato Grosso em setembro de 2012. De acordo com o convênio, cabe à Infraero realizar o repasse de recursos para os trabalhos, cumprir ações de controle ambiental e a fiscalização da execução das obras em conjunto com o governo estadual. Já Estado do Mato Grosso fica responsável por licitar, contratar, exercer a gestão do contrato e da obra, e fazer as adequações das vias externas de acesso ao aeroporto.

As obras tiveram início em dezembro de 2012 e, até maio de 2014, foram entregues a nova sala de desembarque doméstico, com três novas esteiras de restituição de bagagem e novos banheiros. Também foi concluída a instalação de esteiras coletoras dos check-ins e carrosséis de bagagens, 4 elevadores e 2 escadas rolantes.

Os trabalhos no estacionamento também foram encerrados, com ampliação da área de 9,4 mil para os atuais 13,7 mil m². Com isso, o espaço aumentou a capacidade de 306 para 427 vagas. Também foram realizadas melhorias na via de acesso, duplicação da via em frente ao terminal, melhorias na via de serviço de áreas restritas e na sinalização do pátio de aeronaves.

Fonte: G1

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Avianca Brasil firma acordo de compartilhamento de voos com a Etihad Airways


Pelo acordo, a Etihad Airways vai colocar seu código “EY” em voos domésticos operados pela Avianca Brasil para Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Maceió, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro (Galeão-Tom Jobim) e Salvador. Já a empresa brasileira adicionará seu código, “O6”, em voos da parceira entre São Paulo e Abu Dhabi, na Península Arábica. O compartilhamento dos voos facilitará as conexões dos clientes das duas companhias.

“Por meio de seu principal hub, em Abu Dhabi, a Etihad vai oferecer aos clientes da Avianca Brasil excelentes opções de conexão, sobretudo para destinos na África, Ásia e Oceania, que não atendemos com voos próprios. Essa parceria é importante, portanto, porque adiciona ainda mais valor aos serviços que ofereceremos aos nossos passageiros”, disse Frederico Pedreira, presidente da Avianca Brasil.

Martin Drew, vice-presidente sênior para as Américas da Etihad Airways, acrescentou: “A Avianca é um importante parceiro estratégico para a Etihad Airways na América do Sul. Além do acordo de code-share assinado recentemente com a Avianca Colômbia, estamos reforçando ainda mais a nossa presença no Brasil, oferecendo aos nossos passageiros mais comodidade e conexões com um único bilhete combinado”.

Acordos de code-share oferecem vantagens aos passageiros de avião, como a possibilidade de realizar o check-in apenas uma vez e despachar as bagagens diretamente até o destino final, além de receber assistência extra durante as conexões. Ainda este ano, clientes cadastrados nos programas de fidelidade Amigo, da Avianca Brasil, e Etihad Guest, da Etihad, poderão acumular pontos e milhas, respectivamente, e resgatar bilhetes nos voos compartilhados.

A Etihad Airways opera voos entre Abu Dhabi e São Paulo, seu primeiro destino na América do Sul, desde junho de 2013. Até o final de 2015, a companhia árabe transportou 340 mil passageiros na rota. Já a Avianca Brasil serve 22 cidades do país com mais de 200 voos diários. Em 2015, transportou 8,5 milhões de pessoas.

As passagens para Abu Dhabi já podem ser encontradas no site da Avianca Brasil (www.avianca.com.br), pelos telefones 4004-4040 (São Paulo e principais capitais) ou 0300-789-8160 (demais localidades) e via agências de viagens. Já as reservas pela Etihad Airways podem ser feitas pelo site www.etihad.com, pelo telefone (11) 4700–2000 e por meio de agências de viagens.

Fonte: Transporta Brasil

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Anac reajusta tarifa de embarque de voos em Guarulhos em 9,4%


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reajustou em 9,4369% as tarifas de embarque nacional e internacional do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira (11).

Com o reajuste, a tarifa de embarque nacional sobe para R$ 21,07. Para os voos internacionais, o valor chega a R$ 37,29.

A tarifa de conexão passa para R$ 9,70 por passageiro, tanto para partidas nacionais como internacionais. As tarifas começam a valer em 30 dias após a publicação dos novos valores em cartazes afixados para os passageiros.

As taxas de embarque do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, também sofreram reajuste. A tarifa de embarque nacional sobe para R$ 20,36. Para os voos internacionais, o valor chega a R$ 36,02.

Fonte: G1

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Operação Aérea de combate à violência fica três dias no Sertão

Preparados e vigilantes, seja por terra ou no ar, os integrantes do Grupamento Aéreo cumprem seu papel e se engajam na operacionalidade. Durante três dias, a partir da manha deste sábado (2), equipes percorrem cidades do Sertão de Alagoas para patrulhamento e combate à violência. A iniciativa visa para fortalecer as ações da Segurança Pública , detectar ilícitos e localizar seus responsáveis.

Formado por policiais militares, civis e bombeiros, o Grupamento Aéreo montou equipe operacional para atuar com as aeronaves. Elas são incumbidas das abordagens e, além do planejamento de ação, podem ser acionadas de acordo com o que for visualizado pela tripulação no ar. Para o Sertão foram enviadas duas equipes.

“A atuação do nosso grupamento, ao contrário do que parece, não ocorre somente no ar. Temos policiais capacitados para desenvolver qualquer tipo de operação também em.solo. A iniciativa é justamente para somar e contribuir com a Segurança Pública e a sociedade. É nossa obrigação. Então, unimos as equipes e combatemos o mal das duas formas”, declara o coronel CB André Madeiro, chefe do Grupamento Aéreo.

Pela manhã, o helicóptero Falcão 3 e as duas equipes de solo, sob o comando do capitão PM Maikel Anderson, estiveram nas cidades de Ouro Branco e Piranhas. As operações foram retomadas agora à tarde, em Piranhas, e irão abranger toda a região do Sertão.

Em suas incursões, o Grupamento Aéreo conta com o apoio da Companhia de Operações Policiais Especiais do Sertão (Copes), da Policia Militar. A unidade, além das funções normais, foi capacitada para enfrentamentos em áreas de caatinga.

Fonte: Piloto Policial