Um grupo de empresas concorrentes vai trabalhar em conjunto para atender
as companhias aéreas durante a Copa. As empresas responsáveis por
serviços como transporte de bagagem e oferta de escadas para desembarque
ou embarque nas aeronaves formarão um "pool" para operar em 22
aeroportos durante o período de 1º de junho a 31 de julho. Um dos
motivos para a união das empresas é o temor de que paralisações de seus
funcionários prejudiquem a operação no Mundial.
Esse formato só foi usado uma vez no País, em uma operação especial no aeroporto do Galeão durante a conferência Rio + 20, segundo o diretor-presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo (Abesata), Ricardo Miguel. A Abesata organizou o "pool", que terá a adesão das suas oito associadas, como Swissport, Orbital e Vit Solo, um grupo de empresas que responde por 80% dos negócios no segmento. Por meio deste pool, as empresas concorrentes vão se dividir para atender em conjunto às diferentes operações.
Na cidade de Natal, por exemplo, os voos de companhias aéreas já foram deslocados para o novo Aeroporto de São Gonçalo de Amarante, mas os voos que trarão os jogadores que vão disputar as partidas na cidade vão chegar no aeroporto antigo. Por esse modelo, as empresas que fazem o trabalho de "bastidor" nos aeroportos precisam manter máquinas e equipe nos dois aeroportos que atendem Natal. O trabalho conjunto foi a forma que o setor encontrou para prestar esse atendimento com maior eficiência.
Greves
Um dos temores das empresas é de que os trabalhadores façam paralisações durante a Copa. "Há uma série de manifestações trabalhistas neste momento e nosso setor não está imune. A paralisação é um risco e o pool vai amenizar as consequências", disse Miguel. Só no aeroporto de Guarulhos os trabalhadores do setor interromperam as atividades pelo menos duas vezes neste ano.
Segundo Miguel, o setor vive uma tensão com os trabalhadores há um ano. As prestadoras de serviço nos aeroportos ficaram de fora da desoneração da folha de pagamento para companhias aéreas que entrou no vigor em 2013. "Os trabalhadores pressionam para ter os mesmos benefícios dos aeroviários (equipe de solo das aéreas). Mas o setor perdeu competitividade e isso não é possível."
O presidente do sindicato do setor (Sinteata-SP), Sandro Mizael, diz que não há greves previstas, mas não descarta que alguns trabalhadores façam paralisações sem o aval do sindicato, como já ocorreu neste ano.
Esse formato só foi usado uma vez no País, em uma operação especial no aeroporto do Galeão durante a conferência Rio + 20, segundo o diretor-presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo (Abesata), Ricardo Miguel. A Abesata organizou o "pool", que terá a adesão das suas oito associadas, como Swissport, Orbital e Vit Solo, um grupo de empresas que responde por 80% dos negócios no segmento. Por meio deste pool, as empresas concorrentes vão se dividir para atender em conjunto às diferentes operações.
Na cidade de Natal, por exemplo, os voos de companhias aéreas já foram deslocados para o novo Aeroporto de São Gonçalo de Amarante, mas os voos que trarão os jogadores que vão disputar as partidas na cidade vão chegar no aeroporto antigo. Por esse modelo, as empresas que fazem o trabalho de "bastidor" nos aeroportos precisam manter máquinas e equipe nos dois aeroportos que atendem Natal. O trabalho conjunto foi a forma que o setor encontrou para prestar esse atendimento com maior eficiência.
Greves
Um dos temores das empresas é de que os trabalhadores façam paralisações durante a Copa. "Há uma série de manifestações trabalhistas neste momento e nosso setor não está imune. A paralisação é um risco e o pool vai amenizar as consequências", disse Miguel. Só no aeroporto de Guarulhos os trabalhadores do setor interromperam as atividades pelo menos duas vezes neste ano.
Segundo Miguel, o setor vive uma tensão com os trabalhadores há um ano. As prestadoras de serviço nos aeroportos ficaram de fora da desoneração da folha de pagamento para companhias aéreas que entrou no vigor em 2013. "Os trabalhadores pressionam para ter os mesmos benefícios dos aeroviários (equipe de solo das aéreas). Mas o setor perdeu competitividade e isso não é possível."
O presidente do sindicato do setor (Sinteata-SP), Sandro Mizael, diz que não há greves previstas, mas não descarta que alguns trabalhadores façam paralisações sem o aval do sindicato, como já ocorreu neste ano.
Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br
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