O governo da Malásia e a empresa britânica de satélites Inmarsat publicaram nesta terça-feira a informação técnica sobre o avião da Malaysia Airlines
que desapareceu em 8 de março com 239 pessoas a bordo e jamais foi
encontrado, embora acredite-se que tenha caído no Oceano Índico.
O documento, com 47 páginas, reúne os dados recolhidos via satélite
sobre o voo MH370 da Malaysia Airlines. As primeiras informações foram
registradas após a decolagem em Kuala Lumpur, à 0h6m43s (13h6m43s em
Brasília). O último contato foi às 7h15m1s (20h15m1s em Brasília), já
fora da rota original que devia levar a aeronave a Pequim.
Os dados da Inmarsat foram fundamentais para que analistas de vários
países determinassem que o avião, um Boeing 777-200, caiu no sul do
Oceano Índico. O Departamento de Aviação Civil da Malásia assinalou em
comunicado que a divulgação cumpre a promessa de transparência feita
pelo Ministério de Transporte em 19 de maio.
Críticas – Familiares dos
passageiros e da tripulação desaparecida acusaram várias vezes as
autoridades malaias de ocultar informação e de terem iniciado as buscas
pelo avião tarde demais. O voo MH-370 desapareceu das telas de controle
de radar 40 minutos depois da decolagem e mudou de rumo em uma "ação
deliberada", segundo a Malásia, atravessando a Península de Malaca no
sentido contrário ao trajeto inicial até sumir sobre o Índico.
Desde então as operações de busca não encontraram nenhum destroço do avião nem as caixas-pretas. A procura foi encerrada na superfície marinha,
mas prosseguem as buscas feitas pelo submarino robô Bluefin-21,
que rastreia o solo marinho com um sonar e assim consegue criar um mapa
do que está debaixo da água a partir dos obstáculos encontrados pelas
ondas sonoras. Depois de apresentar problemas, semana passada o equipamento voltou a operar.
Fonte: www.veja.abril.com.br
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