Hoje, a Embraer emprega mais de 19 mil pessoas de 20 nacionalidades diferentes e está presente em mais de 60 países e já produziu mais de 5 mil aeronaves em sua história
Desde menino, em Bauru/SP, no centro-oeste paulista, Ozires Silva tinha um sonho: voar. Tornou-se piloto de avião. Mas ele queria mais. Queria construir suas próprias asas. Foi assim, então, que surgiu um dos maiores orgulhos do Brasil: a Embraer, uma das fabricantes de jatos mais respeitadas do mundo e exemplo de como visão e compromisso podem fazer a diferença e promover grandes transformações mesmo no setor público, geralmente mais engessado.
Falar sobre a história da aviação no Brasil e não remeter a Ozires Silva é impossível. Engenheiro aeronáutico por formação, ele foi o grande responsável por criar e desenvolver a indústria de aviação brasileira. Sua capacidade empreendedora e seu olhar para o futuro ajudaram a consolidar a antiga estatal, hoje uma empresa privada, como uma das maiores companhias do setor no mundo.
Com uma bagagem invejável, pontuada por uma formação sólida e experiências que lhe credenciavam a estar à frente de qualquer iniciativa relacionada à aviação no Brasil, foi escolhido para coordenar a equipe que trabalharia na construção do primeiro avião genuinamente brasileiro. O projeto deu tão certo que o governo resolveu bancar a criação de uma empresa dedicada especificamente à produção de jatos.
O sonho de Ozires tomou forma e se concretizou com o nome de Embraer, que hoje é uma das maiores empresas aeroespaciais do mundo. Mas as coisas não foram fáceis até a companhia sair do papel. Numa época em que o Brasil não conseguia fabricar nem mesmo bicicletas, seu plano de construir um avião com a marca nacional parecia audacioso demais. Mesmo assim, ele convenceu dos colegas de universidade e ao presidente da República de que era mais do que possível, mas necessário.
Hoje a Embraer emprega mais de 19 mil pessoas de 20 nacionalidades diferentes e está presente em mais de 60 países e já produziu mais de 5 mil aeronaves em sua história.
A Embraer, no entanto, é só parte do legado construído por Ozires nas últimas décadas. Ele deixou sua marca também na Petrobras, que presidiu de 1986 a 1989.
Fonte: Administradores.com
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